Período Colonial

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Período Colonial – O que foi

Pedro Álvares Cabral, o navegador português que descobriu o Brasil em 1500, logo foi seguido por outros exploradores portugueses que elogiaram a terra e sua vegetação abundante.

De especial interesse foi o pau-brasil (pau brasil), usado pela população indígena para produzir tinturas vermelhas e roxas – cores muito apreciadas na Europa. Em pouco tempo, a exploração do pau-brasil iniciou o primeiro ciclo econômico da história da nova colônia.

O segundo ciclo econômico, de maior duração, teve início com a introdução da cana-de-açúcar. As plantas vieram originalmente da ilha portuguesa da Madeira, mas se adaptaram bem ao solo fértil e clima quente da costa nordeste do Brasil. Por mais de um século, o Brasil foi o maior exportador de açúcar do mundo.

Desenvolveu-se um florescente “comércio triangular”: mão de obra escrava importada da África Ocidental trabalhava nas plantações de açúcar no Brasil; açúcar e produtos de açúcar foram exportados do Brasil para a Europa; e os lucros do açúcar foram usados para produtos manufaturados europeus com os quais comprar mais escravos nos mercados de escravos da costa africana.

Com a morte do rei Sebastião (1554-1578) de Portugal, Filipe II (1527-1598) da Espanha uniu os dois reinos em 1580. De 1580 a 1640, toda a América do Sul fez parte do mundo espanhol – por sessenta anos, as antigas fronteiras entre os enclaves espanhol e português não existiam.

Enquanto isso, portugueses e brasileiros penetravam no vasto interior da América do Sul. Essa expansão começou já em meados de 1600, quando expedições conhecidas como bandeiras (literalmente, bandeiras) partiram de sua base em São Paulo em busca de minerais. As expedições cortaram florestas, atravessaram rios poderosos e abriram o planalto interior. As circunstâncias às vezes forçavam uma bandeira a acampar por meses, e alguns dos homens muitas vezes optavam por permanecer naquele local. Dessa forma, muitas cidades foram fundadas no interior do Brasil.

As explorações da bandeira estenderam, sem um plano ou desígnio consciente, a fronteira ocidental do Brasil.

Em 1640, Dom João IV (1604-1656) tornou-se rei de Portugal, pondo fim à dominação espanhola sobre a Península Ibérica. Como consequência, a definição de limites territoriais voltou a ter foco. No entanto, os exploradores luso-brasileiros recusaram-se a abandonar as terras que haviam ocupado e colonizado a oeste da Linha de Tordesilhas original. Além disso, com o enfraquecimento gradual da economia açucareira, houve um afastamento das regiões açucareiras à medida que cada vez mais luso-brasileiros se aventuravam nos territórios inexplorados em busca de novas fontes de riqueza.

A consequência mais importante desse movimento foi a descoberta de ouro em Minas Gerais em 1695, desdobramento que afetou o curso dos acontecimentos não só na colônia, mas também na Europa.

A mineração do ouro era controlada pelos portugueses, que enviavam o ouro para Lisboa. Sob o Tratado de Methuen de 1703, a Inglaterra forneceu a Portugal produtos têxteis que foram pagos com ouro das minas brasileiras.

O ouro brasileiro que foi parar em Londres teve um papel importante no financiamento da Revolução Industrial na Europa.

Mais tarde, no século XIX, a prosperidade baseada no ouro, como a do pau-brasil e do açúcar antes dele, foi seguida por outro boom, desta vez do café. A planta do café foi introduzida no Brasil já em 1727, mas somente no século XIX tornou-se economicamente significativa. As plantações de café se desenvolveram no Rio de Janeiro e depois se espalharam para São Paulo, que se tornou a maior região de exportação, e outras províncias vizinhas. Foi a principal exportação do país até 1930.

Período Colonial – História do Brasil

Período Colonial

A história brasileira pode ser dividida em três partes: quando foi colônia, depois, como império, e anos depois, como república.

Denomina-se Brasil Colônia período da história entre a chegada dos primeiros portugueses em 1500, e a independência, em 1822, quando o Brasil estava sob domínio socioeconômico e político de Portugal.

Eventualmente França e Holanda conquistaram o domínio de regiões estratégicas como, por exemplo, a ilha de São Luís do Maranhão (França Equinocial), a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro (França Antártica) a cidade de Recife e parte dos atuais estados de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte (Nova Holanda).

A despeito destas ocupações, manteve-se, no período colonial, a unidade linguística e cultural do Brasil.

O período colonial pode ser subdividido nas seguintes categorias:

1. Período pré-povoamento (do descobrimento até 1530)
2. Ciclo da cana de açúcar
3. Ciclo do ouro.

A economia do período é caracterizada pelo tripé monocultura, latifúndio e mão de obra escrava.

Antes da Descoberta (1492)

Quando o Novo Mundo foi descoberto pelo navegador italiano Cristóvão Colombo em 1492, os dois países poderosos da época eram Portugal e Espanha. Assim que foi confirmada a existência do Novo Mundo, os dois países decidiram dividir entre si cada pedaço de terra que pudesse pertencer à América – mesmo não tendo ideia do tamanho do continente.

Em 1494, portugueses e espanhóis fecharam o Tratado de Tordesilhas, documento que estabelecia uma linha imaginária que separaria as terras do Novo Mundo que pertenceriam a Portugal (a leste) e à Espanha (a oeste). Foi isso que praticamente determinou que a terra depois chamada Brasil se tornasse uma colônia portuguesa, enquanto o resto do continente falaria espanhol.

Descoberta (1500)

Embora esta versão seja posta em dúvida pelas circunstâncias que indicam que um navegador chamado Vicente Pinzón pisou no Brasil em janeiro de 1500, a terra foi descoberta oficialmente em abril de 1500 pelo navegador e fidalgo português Pedro Álvares Cabral. Quando desembarcou no Brasil, os únicos habitantes da terra sem nome eram, segundo estimativas imprecisas, entre 1 e 10 milhões de indígenas.

A maioria deles foi exterminada pela interação direta ou indireta dos portugueses, como novas doenças trazidas do Velho Mundo, os portugueses matando os indígenas, ou indígenas que venderam outros indígenas aos portugueses em troca de especiarias e outros produtos.

Estabelecendo-se no Brasil (1530)

Portugal era diferente da Espanha, pois não tinha um plano para desenvolver as terras do novo continente. Durante anos, os portugueses tiveram problemas para colonizar o Brasil porque ninguém queria sair da Europa e começar uma nova vida em um lugar que não tinha nada a oferecer (exceto as riquezas que já haviam sido tiradas – como o pau-brasil, uma árvore brasileira – ou os que seriam descobertos em 200 anos, como o ouro).

Foi somente quando outras nações começaram a ameaçar a supremacia de Portugal no lado leste da América que o governo começou a enviar pessoas para morar no Brasil.

Em 1530 foi organizada a primeira expedição colonizadora ao Brasil, e em 1534 a terra foi dividida em 15 capitanias hereditárias para povoar o país e desenvolver o cultivo da cana-de-açúcar, que era um dos produtos mais importantes no mercado internacional da época. As capitanias foram doadas aos portugueses, os donatários, que iriam ao Brasil e investiriam seu próprio dinheiro na terra.

O sistema falhou por uma série de razões, uma das quais foi o fato de quatro dos donatários nunca terem ido ao Brasil para explorar suas partes de terra, e alguns dos que foram tiveram problemas com ataques dos nativos das terras. Além disso, o governo nunca forneceu ajuda financeira aos donatários, que, por sua vez, ainda tinham que pagar impostos à Coroa portuguesa, relativos à sua produção.

Apenas duas das 15 capitanias prosperaram: São Vicente e Pernambuco. Ambos por causa da plantação de cana-de-açúcar.

O Ciclo da Cana-de-Açúcar (1532 – 1700)

A Espanha havia encontrado prata e ouro nas áreas que estavam colonizando na América, e Portugal tentou encontrá-los também nas terras que possuíam. Como nem prata nem ouro foram encontrados, a economia da colônia baseava-se em produtos agrícolas, que eram exportados para a Europa. Em 1532, quando a cana-de-açúcar foi introduzida no Brasil, já existiam plantações em Cabo Verde, Açores e Madeira, todas possessões de Portugal.

A cana-de-açúcar se adaptou bem às terras do Novo Mundo, logo se tornou o produto mais importante do Brasil e fez prosperar as duas únicas capitanias bem-sucedidas da época.

O Brasil tornou-se o principal produtor de açúcar a partir da década de 1580 e, por quase um século, foi o maior produtor e protagonista nos mercados europeus com seu açúcar, até que os holandeses deixaram o país, levando os canaviais para suas colônias na América Central. Com a concorrência do mercado, o açúcar brasileiro começou a perder terreno em 1660, e em 1700 já não era um grande player nas vendas de cana-de-açúcar.

Governadoria Geral do Brasil (1548)

Como o sistema de capitanias havia falhado, em 1548, os reis de Portugal estabeleceram o primeiro governo centralizado no Brasil para gerenciá-los. Conhecido como Governo-Geral ou Governorate General, durou até 1808, quando a Família Real chegou ao Brasil. O primeiro governador geral estabeleceu Salvador como capital da colônia. Em 1720, os governadores gerais passaram a ser chamados de vice-reis.

Também nessa época, Portugal criou uma série de leis, definidas por um Pacto Colonial, que estabelecia a dependência brasileira de Portugal.

Fazia o Brasil comprar e vender produtos apenas de e para a metrópole e para alguns de seus parceiros econômicos se Portugal permitisse.

O exclusivismo econômico garantiu que a maior parte da riqueza brasileira acabasse com o governo português.

Os Jesuítas

Os jesuítas também fazem parte da história colonial do Brasil. Chegando ao país em 1549, os clérigos foram para a terra, dedicando-se a pregar a fé cristã aos nativos e educá-los segundo os padrões europeus, consequentemente impondo a cultura europeia aos indígenas. A criação da educação formal no Brasil é atribuída aos jesuítas, pois muitas escolas foram abertas no território.

Os jesuítas não aprovavam a escravização dos indígenas, pois estes eram considerados pessoas que precisavam de orientação, mas não interferiam na escravização dos africanos, considerados sem alma.

A mão de obra indígena – não só de escravos, mas também de assalariados – foi utilizada principalmente no século XVI e início do século XVII, quando o tráfico de escravos vindos da África se intensificou e se tornou a principal força de trabalho.

Em 1720 pelo 1º Marquês de Pombal, que queria fazer reforma mercantil e libertar os indígenas dos ensinamentos religiosos, permitindo-lhes casar com portugueses e ter filhos, ajudando a consolidar a dominação portuguesa no Brasil. Os jesuítas, contrários à medida, acabaram tendo todos os seus colégios fechados e expulsos do Império Português em 1759.

Eles foram autorizados a voltar em 1800, expulsos novamente durante o Império Brasileiro e novamente autorizados em 1858. Desde então, abriram faculdades no Brasil e hoje existe uma instituição jesuíta centralizada no país.

A União Ibérica (1580 – 1640)

Em 1578, o então Rei de Portugal Dom Sebastião desapareceu na guerra de Alcácer-Quibir, um conflito entre Portugal e os mouros em Marrocos. O rei havia entrado na guerra sem o apoio de seu tio, o rei da Espanha Filipe II, e os recursos necessários para lutar adequadamente. Com o seu desaparecimento, e não tendo herdeiros diretos, o rei Filipe assumiu o controle das terras portuguesas, e assim permaneceu até 1640, na chamada União Ibérica. Sebastião nunca foi encontrado, nem seu corpo, o que fez os portugueses acreditarem que um dia ele voltaria e tiraria Filipe do governo. Ele nunca o fez e, enquanto isso, o Brasil sofreu as consequências.

A Espanha tinha, além de seu próprio território e também de Portugal, muitas colônias para manter – as suas e as de Portugal, de modo que a grande costa brasileira permaneceu desprotegida e tornou-se alvo dos inimigos espanhóis. Além disso, o novo governo proibiu a Holanda de se engajar no comércio com a colônia, e os holandeses não apreciaram essa medida.

De 1624 em diante: as invasões holandesas

Antes da formação da União Ibérica, Portugal mantinha relações comerciais com os holandeses, que seriam os responsáveis pelo financiamento da produção de cana-de-açúcar no Nordeste do Brasil. A Espanha, no entanto, proibiu qualquer tipo de comércio entre a Holanda e o Brasil para enfraquecer a nação europeia, que estava em guerra com os espanhóis.

Como resultado, o Nordeste brasileiro foi invadido pelos holandeses. Houve uma tentativa em 1624 em Salvador, mas os holandeses foram expulsos do território um ano depois. A invasão bem-sucedida aconteceu em 1630, quando Recife foi tomada e controlada pelos Países Baixos até 1654, após dez anos de guerra entre brasileiros e portugueses e holandeses, na chamada Insurreição Pernambucana.

O preço da liberdade nordestina, porém, foi que os holandeses já sabiam tudo sobre o processo de plantio da cana-de-açúcar e decidiram aplicar esse conhecimento no arquipélago das Antilhas, levando algumas usinas brasileiras para as Antilhas e tornando a cana brasileira menos competitiva no mercado.

Oficialmente, os holandeses só reconheceram a perda dos territórios litorâneos brasileiros em 1661, quando um tratado de paz em Haia foi assinado pelos dois países, e depois em 1669, quando a Holanda recebeu de Portugal uma grande indenização pelas terras perdidas – 8 milhões de florins, que equivale a 63 toneladas de ouro.

Entretanto, Portugal ficou livre da dominação espanhola num golpe de Estado em 1640, quando ambos os países iniciaram a Guerra da Restauração. Terminou em 1668 e determinou o fim da dominação espanhola sobre os portugueses.

Escravidão no Brasil

A mão de obra escrava sempre foi a primeira (e geralmente a única) opção quando se tratava do Brasil Colonial. Começou com os indígenas e depois aconteceu também com os africanos.

Os africanos começaram a ser escravizados anos antes da entrada dos europeus no continente e, no Novo Mundo, os africanos eram a principal força de trabalho utilizada pelos colonizadores, no que foi chamado de tráfico atlântico de escravos. A escravidão africana no Brasil começou em algum momento por volta de 1538 e durou mais de três séculos, terminando oficialmente em 1888.

No Brasil Colonial, os escravos africanos que conseguiram fugir de seus donos passaram a constituir comunidades escondidas nas matas, conhecidas como quilombos. Havia muitos quilombos nos séculos XVII e XVIII, mas o principal deles era o quilombo Palmares, ou Quilombo dos Palmares. Contando com mais de 50.000 escravos em 1670, o Quilombo dos Palmares foi suprimido em 1695 pelos bandeirantes e seu último líder, Zumbi, foi morto.

Os escravos indígenas foram utilizados desde o início da colonização, principalmente na extração e transporte de madeira para os navios que se dirigiam a Portugal. Os escravos africanos eram usados principalmente na produção de açúcar, mineração, e algumas mulheres trabalhavam também com serviços domésticos.

Bandeirantes

Os bandeirantes eram pessoas que faziam expedições (chamadas bandeiras, que em inglês significa “bandeiras”), primeiro para capturar e escravizar nativos, e segundo, para encontrar minas de ouro e prata no interior do Brasil, explorando as terras mais distantes. Os bandeirantes foram considerados heróis por muito tempo, principalmente em São Paulo, pois foram os pioneiros exploradores do Brasil e geralmente iniciavam suas viagens a partir da cidade de São Paulo. Depois de algum tempo, porém, passaram a ser considerados “vilões”, pois suas expedições serviam também para escravizar indígenas, buscar escravos africanos e destruir quilombos, além de saquear aldeias, matar pessoas e estuprar mulheres. bandidos, eles são uma parte importante da história brasileira.

Mudanças na Divisão do Território

Em 1621, quando o Brasil ainda estava sob o poder da Espanha, a colônia foi dividida em dois pedaços de terra na tentativa de aumentar a dominação: o Estado do Brasil, no centro-sul, e o Estado do Maranhão. ou Estado do Maranhão, ao norte, abrangendo partes da floresta amazônica.

O Estado do Maranhão foi extinto em 1652 e em 1654 reconstituído como Estado do Maranhão e Grão-Pará, ou Estado do Maranhão e Grão-Pará. Em 1751, o Estado do Maranhão e Grão-Pará teve seu nome alterado para Estado do Grão-Pará e Maranhão, e sua capital foi transferida de São Luís para Belém.

Em 1680 foi fundada a colônia de Sacramento, que foi disputada por portugueses e espanhóis por muitos anos e hoje é uma cidade uruguaia chamada Colônia do Sacramento. Em 1763, a capital da colônia foi mudada de Salvador para o Rio de Janeiro, que ficava mais próxima das minas de ouro de Minas Gerais do que a capital anterior.

Em 1772, foram criados dois governos autônomos, o Grão-Pará e Rio Negro e o Maranhão e Piauí. Em 1789, o Brasil foi dividido em mais territórios, passando a se assemelhar à atual configuração do território.

O Ciclo do Ouro (1700)

Quando a cana-de-açúcar não era exportada do Brasil como antigamente, os principais produtos da colônia eram prata e ouro. Eles foram finalmente encontrados na região central de Minas Gerais em 1697 pelos bandeirantes.

Mais de 2 milhões de km2 do Brasil foram povoados devido à descoberta de ouro e prata. Portugal manteve grande parte da riqueza brasileira, cobrando altos tributos e contribuições sobre os valores descobertos, como o quinto e a derrama. O Brasil foi o maior produtor de ouro, com 40% do volume total produzido entre 1701 e 1800. Com o passar dos anos, porém, as contribuições só diminuíram, pois o ouro e a prata das minas estavam acabando. O ciclo do ouro terminou no final dos anos 1700.

Há registros de que regiões mais ao sul, como São Paulo, Curitiba e até Rio Grande do Sul, possuíam quantidades de ouro e prata antes mesmo dos minerais serem descobertos em Minas Gerais.

Diamantes: No início do século XVIII, diamantes também eram encontrados em algumas regiões do estado de Minas Gerais. O ano oficial da descoberta é 1729, mas há registros que mostram que a pedra já havia sido encontrada em 1714.

Agricultura: Os caminhos que levavam às jazidas minerais logo começaram a ser explorados agropecuariamente, e alguns produtos passaram a ser cultivados. Algodão, fumo e cacau tornaram-se importantes itens de exportação até que o café recolocou o Brasil no mercado internacional.

Conflitos coloniais

O Brasil Colonial teve outros conflitos além das invasões holandesas. Os ingleses ocuparam as cidades de São Vicente e Santos em 1591, sob o comando de um corsário.

Os franceses também invadiram o nordeste do Brasil: entre 1554 e 1555 ocuparam uma ilha no Rio de Janeiro, e entre 1612 e 1615 foi estabelecida uma colônia francesa na capitania do Maranhão, denominada França Equinocial.

Os outros principais conflitos neste período são os seguintes:

Revolta dos Beckman/Revolta Beckman (1684) – um conflito iniciado pelos irmãos Beckman (um dos quais era proprietário de terras), exigindo que as relações comerciais entre Maranhão e Portugal fossem aprimoradas.
Guerra dos Emboabas/Guerra dos Emboabas (1707 – 1709) – conflito entre portugueses e paulistas, pelo controle da região do ouro em Minas Gerais.
Guerra dos Mascates/Guerra dos Marcates (1710 – 1711) – no estado de Pernambuco, Recife fazia parte da cidade de Olinda, que passava por uma crise econômica. Uma vez que o governo fez de Recife uma vila independente, os proprietários de terras de Olinda ficaram insatisfeitos e começou o conflito entre eles e os comerciantes do Recife. Portugal teve que interferir na guerra, e enquanto Recife foi escolhida como capital de Pernambuco.
Revolta de Vila Rica/Rebelião de Vila Rica (1720) – foi o primeiro movimento contra os impostos, punições e a fiscalização de Portugal sobre o ouro encontrado em Minas Gerais, mais especificamente em Vila Rica, que hoje é a cidade de Ouro Preto.
Inconfidência Mineira (1789) – um dos mais importantes movimentos separatistas, que aconteceu no estado de Minas Gerais e é considerado uma tentativa de libertar o Brasil da dominação de Portugal. Tem como símbolo e mártir um homem chamado Tiradentes, que foi o líder do movimento.
Conjuração Baiana ou Revolta dos Alfaiates/Revolta dos Alfaiates (1798) – outro importante movimento separatista ocorrido na Bahia. Também defendeu mudanças sociais e políticas na sociedade.

A Família Real Chega e os Portos São Abertos (1808)

No início do século XIX, Portugal encontrava-se num beco sem saída quando a França determinou que qualquer país europeu que comercializasse com a Inglaterra sofreria uma invasão napoleónica – numa tentativa de pôr em perigo os britânicos. Inglaterra e Portugal eram aliados desde as cruzadas do século XII, mas Napoleão não estava brincando quando disse que ia invadir países (Itália, Espanha e Suíça, só para citar alguns, estavam lá para provar isso). Enquanto todos os outros países europeus deixaram de ter relações comerciais com os britânicos, Portugal continuou negociando com eles, e a França invadiu a capital Lisboa para tomar o poder.

À época da invasão no final de 1807, Dom João, príncipe regente de Portugal, seguido por outros membros da realeza, já estava no navio fugindo de Portugal para o Brasil. Uma vez que a Família Real chegou às terras brasileiras, foi estabelecido o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, um reino unido de Portugal e Brasil que foi comandado diretamente da colônia.

Os historiadores dizem que esse foi o primeiro passo para a independência do Brasil em 1822. Considerando que os governadores estavam no Brasil, acabou o bloqueio econômico aos produtos de Portugal, num episódio conhecido como abertura dos portos às nações amigas – que praticamente acabou com o período colonial pacto e fez da colônia uma nação independente até 1821, quando Dom João retornou a Portugal.

Mudanças na colônia

A chegada da Coroa portuguesa ao Brasil aumentou o desenvolvimento da colônia, pois ali foram sendo feitas melhorias. O Banco do Brasil, o banco do Brasil, foi fundado em 1808, ano em que foi criada a imprensa brasileira e permitida a publicação de jornais. Universidades foram introduzidas no país, incluindo cursos de Medicina; indústrias de ferro foram abertas, bem como uma fábrica de pólvora. A primeira biblioteca e museu foram estabelecidos na colônia, com a Biblioteca Real em 1810 e o Museu Real em 1818. Além disso, as capitanias tornaram-se províncias.

Portugal e Espanha lutaram contra a invasão da França de 1807 a 1814 na Guerra Peninsular, e Napoleão foi finalmente derrotado na Batalha de Waterloo em 1815. Um ano depois, o príncipe regente João tornou-se rei Dom João VI depois de sua mãe D. Maria I, conhecida como Maria a Louca, morreu – mas, na prática, ele já era o rei desde que ela foi considerada mentalmente insana em 1792.

Dom João só voltou a Portugal porque o país enfrentava uma crise econômica que resultou na Revolução Liberal do Porto, o Partido Liberal Revolução de 1820. Em 1821, foi para Portugal e deixou seu filho, Pedro, para ser o príncipe regente do Brasil.

A independência do Brasil era inegável. A colônia ganhou muita autonomia desde que a família real se estabeleceu no Rio de Janeiro e não continuaria se submetendo a Portugal por muito tempo. No entanto, Dom João VI ainda sonhava em ter Pedro como seu sucessor, para que Brasil e Portugal permanecessem no mesmo reino. Pedro, no entanto, não concordou com as medidas tomadas pelos políticos portugueses e, no final, foi ele quem declarou a independência do Brasil de Portugal.

Lutas no período colonial

Durante o período colonial (1500-1822), os movimentos sociais mais significativos foram os dos indígenas e os dos africanos escravizados. Além disso, ocorreram vários movimentos políticos, dois deles pela independência do Brasil.

Os povos indígenas lutaram do século XVI ao século XVIII para não ser escravizados e para manter suas terras e seu modo de vida. Veja abaixo, no mapa à esquerda, alguns dos principais movimentos.

Os escravos africanos também não ficaram passivos diante das condições em que viviam. A principal forma de resistência eram as revoltas localizadas e a formação de quilombos, que existiram do século XVII até o fim da escravidão.

Os quilombos se estruturaram em várias partes do Brasil. O maior e mais significativo foi o dos Palmares, que se localizava no atual estado de Alagoas. Ele começou a se formar por volta de 1630 e foi mantido até 1694, e teve de 20 a 30 mil habitantes. Mas outros grandes quilombos se formaram em diferentes épocas e lugares da colônia.

Além dos movimentos dos indígenas e dos escravos, ocorreram no Brasil colonial dois movimentos pela independência em relação a Portugal: a Inconfidência Mineira (1789-1792) e a Conjuração Baiana (1796-1799). Ambos tinham por base as ideias disseminadas pela Revolução Francesa, mas havia diferenças em seus objetivos. Os inconfidentes mineiros propunham a in­dependência e um governo republicano, mas não o fim da escravidão. Já os conjurados baianos defendiam a independência e o fim da escravidão, um governo republicano, democrático, com liberdades plenas, o livre comércio e a abertura dos portos.

Esses movimentos foram reprimidos de modo violento e seus líderes, presos, degredados ou enforcados.

Período Colonial – Tipo de Colonização

período colonial começa com a expedição de Martim Afonso de Souza, em 1530, e vai até a proclamação da independência por dom Pedro I em 7 de setembro de 1822.

Período colonial aqui no brasil foi quando os portugueses na época tiravam as riquezas da nossa terra (ouro, matéria prima etc) para levar p/ Portugal e com isso gerar mais riquezas para eles.

O tipo de colonização foi a exploração do nosso Brasil.

Quando a organização do espaço geográfico era determino a uma pessoa ligada a corte para cuidar de determinada região e assim foi dividindo as terras no Brasil (mas parece que essa decisão não deu certo, pois mas tarde o estado começou a tomar conta das terra).

Expedição de Martim Afonso

Martim Afonso de Souza, militar e primeiro administrador colonial, parte de Lisboa em 3 de dezembro de 1530 com cinco navios e 400 homens.

Sua missão: combater os piratas franceses, fazer um reconhecimento da costa brasileira e indicar os melhores locais para iniciar o povoamento. Seus poderes são definidos em cartas régias. Pode doar terras, nomear capitães-mores e oficiais de justiça e, onde for possível, organizar núcleos de povoados.

Exploração do rio da Prata

Em 30 de abril de 1531, depois de deixar soldados no litoral de Pernambuco, Martim Afonso chega à região da Guanabara. Depois navega até o rio da Prata, que, pelo Tratado de Tordesilhas, está em território espanhol. Mesmo assim, manda uma de suas naus navegar rio acima para explorar o interior e toma posse da região em nome de dom João III, rei de Portugal.

Fundação de São Vicente

Ao retornar do Prata, Martim Afonso aporta na região de São Vicente, que já é um centro de comércio de índios escravizados. Com a ajuda de João Ramalho, funda a vila de São Vicente, a primeira oficialmente criada na colônia, em 22 de janeiro de 1532. Do litoral, sobe em direção ao planalto e organiza o povoamento de Santo André da Borda do Campo. Regressa a Portugal no ano seguinte.

Martim Afonso de Souza (1500-1571)

Filho de nobres portugueses, vive na corte desde muito jovem. Estuda matemática, cosmografia e navegação. É nomeado pajem do duque de Bragança e, mais tarde, do infante dom João, o príncipe herdeiro.

Ao subir ao trono, dom João III garante a Martim Afonso posições de prestígio. Recebe o comando da primeira expedição colonizadora ao Brasil e, quando a colônia é dividida em capitanias, é nomeado donatário de São Vicente e do Rio de Janeiro. Não fica no Brasil para administrar suas possessões.

Em 1533 é nomeado capitão-mor do mar das Índias, onde as feitorias portuguesas vêm sofrendo vários ataques. Defende a feitoria de Diu contra os mouros e hindus, derrota o rajá de Calicute, ataca e ocupa a ilha de Repelina, destrói a fortaleza de Damão e combate os corsários que saqueiam as embarcações portuguesas. Vitorioso, é nomeado vice-rei das Índias por dom João III em 1542.

O fim de sua carreira é controverso. Alguns historiadores dizem que Martim Afonso volta a Portugal em 1545 e assume um lugar no Conselho de Estado, onde fica até morrer.

Outros afirmam que ele é chamado de volta a Portugal sob acusação de desvio de dinheiro da Coroa e enriquecimento ilícito, mantendo-se afastado da vida pública até morrer.

Cultura colonial

Até o século XVII, a escassa vida cultural da colônia gira em torno dos colégios jesuítas. A literatura e o teatro, influenciados pelo universo religioso, trazem um discurso retórico e moralizante.

Os primeiros sinais de uma produção cultural de caráter nativista aparecem no livro de poemas Música no Parnaso, de Manoel Botelho de Oliveira (1636-1711).

Significativa é também a obra satírica de Gregório de Matos e Guerra, que traça amplo painel da vida na Bahia.

Grêmios literários

Em meados do século XVIII começam a proliferar no Rio de Janeiro e na Bahia os grêmios literários e artísticos. Integrados por médicos, funcionários públicos, militares, magistrados e clérigos, impulsionam pesquisas e obras com temas nacionais.

Arte e literatura mineiras

O desenvolvimento urbano e a concentração de riquezas na região das minas permite o florescimento de um excepcional movimento arquitetônico e plástico: o barroco mineiro. Na literatura, a região vê nascer o arcadismo, primeira escola literária da colônia.

Barroco mineiro

O maior expoente do barroco mineiro é Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. Escultor, entalhador e arquiteto, Aleijadinho trabalha principalmente em Vila Rica, atual Ouro Preto, e Congonhas do Campo.

Tem obras espalhadas em São João del Rey, Sabará e Mariana.

Arcadismo

Por volta de 1757, surge um movimento literário específico da região das minas, o arcadismo. Privilegia o bucólico e a simplicidade, utiliza imagens da mitologia e modelos literários greco-romanos.

Destacam-se a obra lírica de Tomás Antônio Gonzaga e os poemas épicos de Cláudio Manuel da Costa. Os árcades mineiros criticam a opressão colonial e participam da Inconfidência Mineira.

Crise do sistema colonial

A efervescência cultural e as grandes transformações políticas em curso no mundo ocidental na passagem do século XVIII para o XIX têm repercussão no Brasil.

Na França, é a época do iluminismo, quando o pensamento liberal se rebela contra as instituições do antigo regime. Na Inglaterra, a revolução industrial transforma rapidamente as tradicionais estruturas econômicas.

A independência dos Estados Unidos, em 4 de julho de 1776, primeira grande ruptura do sistema colonial europeu, torna-se um modelo para as elites nativas das demais colônias do continente. No Brasil, os pesados impostos, as restrições ao livre comércio e as proibições às atividades industriais vão acirrando os conflitos entre as elites locais e o poder metropolitano.

Eclodem as primeiras rebeliões claramente emancipatórias: a Inconfidência Mineira (1788/1789) e a Conjuração Baiana, ou dos Alfaiates (1798).

Absolutismo português

Centralização do poder na figura do governante atinge seu apogeu durante o reinado de dom José I, reconhecido como “déspota esclarecido”, e de seu ministro, o marquês de Pombal. Para fortalecer o poder real, eles reformam o Exército e a burocracia estatal, subjugam a nobreza e reduzem o poder do clero. Sua política gera crises internas e nas colônias. O ministro é obrigado a demitir-se em 4 de março de 1777.

No mesmo ano morre o rei dom José e o trono português é ocupado por sua filha, dona Maria.

Restrições ao comércio e à indústria

A política econômica de Pombal resulta em maior controle da metrópole sobre a colônia. O ministro tenta limitar as brechas no monopólio comercial português, abertas pelos tratados com a Inglaterra.

As elites brasileiras percebem que têm mais a lucrar com o livre comércio e encontram no liberalismo a base teórica para defender seus interesses.

O governo português também tenta evitar a diversificação da economia na colônia.

Em 1785 manda fechar as oficinas de metalurgia, ourivesaria e as manufaturas têxteis no território brasileiro. O afastamento de Pombal não diminui os conflitos da elite brasileira com a metrópole.

Inconfidência mineira

Os inconfidentes querem a independência do Brasil e instaurar a República. Pretendem incentivar as manufaturas, proibidas desde 1785, e fundar uma universidade em Vila Rica, atual Ouro Preto.

Integrado por membros da elite intelectual e econômica da região  fazendeiros e grandes comerciantes , o movimento reflete as contradições desses segmentos: sua bandeira traz o lema Libertas quae sera tamem (Liberdade ainda que tardia), mas não se propõe a abolir a escravidão.

Conspiradores: Entre os conspiradores estão Inácio José de Alvarenga Peixoto, ex-ouvidor de São João del Rey; Cláudio Manoel da Costa, poeta e jurista; tenente-coronel Francisco Freire de Andrada; Tomás Antônio Gonzaga, português, poeta, jurista e ouvidor de Vila Rica; José Álvares Maciel, estudante de Química em Coimbra que, junto com Joaquim José Maia, procura o apoio do presidente americano Thomas Jefferson; Francisco Antônio de Oliveira, José Lopes de Oliveira, Domingos Vidal Barbosa, Salvador Amaral Gurgel, o cônego Luís Vieira da Silva; os padres Manoel Rodrigues da Costa, José de Oliveira Rolim e Carlos Toledo; e o alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes.

Derrama

O momento escolhido para a eclosão da revolta é o da cobrança da derrama, imposto adotado por Portugal no período de declínio da mineração do ouro.

A Coroa fixa um teto mínimo de 100 arrobas para o valor do quinto. Se ele não é atingido, os mineradores ficam em dívida com o fisco. Na época, essa dívida coletiva chega a 500 arrobas de ouro, ou 7.500 quilos.

Na derrama, a população das minas é obrigada a entregar seus bens para integralizar o valor da dívida.

A devassa

O movimento é denunciado pelos portugueses Joaquim Silvério dos Reis, Brito Malheiros e Correia Pamplona, em 5 de março de 1789. Devedores de grandes somas ao tesouro real, eles entregam os parceiros em troca do perdão de suas dívidas. Em 10 de maio de 1789 Tiradentes é preso. Instaura-se a devassa  processo para estabelecer a culpa dos conspiradores , que dura três anos.

Em 18 de abril de 1792 são lavradas as sentenças: 11 são condenados à forca, os demais à prisão perpétua em degredo na África e ao açoite em praça pública.

As sentenças dos sacerdotes envolvidos na conspiração permanecem secretas. Cláudio Manoel da Costa morre em sua cela.

Tiradentes tem execução pública: enforcado no Rio de Janeiro em 21 de abril de 1792, seu corpo é levado para Vila Rica, onde é esquartejado e os pedaços expostos em vias públicas.

Os demais conspiradores são degredados.

Joaquim José da Silva Xavier (1746-1792)

Tiradentes, entra para a história como principal líder do movimento. Filho de um proprietário rural sem fortuna, aprende as primeiras letras com um de seus irmãos. Mais tarde, trabalha com um cirurgião, seu padrinho, e aprende noções práticas de medicina e odontologia.

Antes de se tornar soldado, exerce vários ofícios: tropeiro, minerador e dentista, origem do apelido Tiradentes. Oficial do Regimento dos Dragões das Minas Gerais, sem raízes na aristocracia local, é sistematicamente preterido nas promoções. Para alguns historiadores, Tiradentes é apenas um idealista ingênuo, manipulado pela elite que articula e dirige a Inconfidência. Entre todos os condenados à morte, é o único executado.

Imagens de Tiradentes

Pesquisas nos Autos da Devassa iniciadas em 1958 e divulgadas em 1992, ano do bicentenário da morte de Tiradentes, indicam que todas as suas imagens conhecidas são fictícias. Ele nunca teria usado barba, proibida para os integrantes do corpo militar onde servia. Consta nos autos que ele tinha em casa duas navalhas de barbear e um espelho, e que mantém esses objetos em sua cela durante os três anos de prisão.

Além disso, os presos são proibidos de usar barba e cabelos longos.

Conjuração baiana

De caráter social e popular, a Conjuração Baiana, ou Revolta dos Alfaiates, como também é conhecida, explode em Salvador em 1798. Inspira-se nas ideias da Revolução Francesa e da Inconfidência Mineira, divulgadas na cidade pelos integrantes da loja maçônica Cavaleiros da Luz, todos membros da elite local  Bento de Aragão, professor, Cipriano Barata, médico e jornalista, o padre Agostinho Gomes e o tenente Aguilar Pantoja.

O movimento é radical e dirigido por pessoas do povo, como os alfaiates João de Deus e Manoel dos Santos Lira, os soldados Lucas Dantas e Luís Gonzaga das Virgens. Propõe a independência, a igualdade racial, o fim da escravidão e o livre comércio entre os povos.

República baiense

A conjuração baiana tem a participação de escravos, negros libertos e pequenos artesãos da capital baiana.

Seu manifesto, afixado nas ruas em 12 de agosto de 1798, conclama o povo a um levante em defesa da República Baiense: “Está para chegar o tempo feliz da nossa liberdade; o tempo em que seremos irmãos; o tempo em que seremos iguais”.

O movimento é delatado e reprimido: 49 pessoas são presas, inclusive três mulheres. Seis integrantes da facção mais popular são condenados à morte e outros ao exílio. Os Cavaleiros da Luz são absolvidos.

Fonte: www.conhecimentosgerais.com.br/memory.loc.gov/thebrazilbusiness.com

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