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Nome: Francisco de Paula Rodrigues Alves
Nascimento: em 7 de julho de 1848.
Local: Guaratinguetá, estado de São Paulo.
Profissão: Advogado
Falecimento: 16 de janeiro de 1919, no Rio de Janeiro.
Formação: Formado pela Faculdade de Direito de São Paulo (1870).
Governo Rodrigues Alves – Vida
Rodrigues Alves
Rodrigues Alves servira à monarquia como Presidente de sua província natal e fora ministro da Fazendo no governo de Floriano Peixoto.
Durante seu governo modificou-se o aspecto acanhado e provinciano do Rio de Janeiro, construiu-se a grande Avenida Central (hoje Av. Rio Branco) paralelamente ao início das obras do porto. Alargaram-se praças, destruíram-se pardieiros, modernizou-se a capital da República.
É de se assinalar, todavia, que tais obras acarretaram a expulsão, com enorme violência, da população carente para a periferia da cidade ou para os morros. A modernização era benéfica apenas para a elite econômica que controlava o governo.
Durante o governo de Rodrigues Alves libertou-se o Rio da febre amarela, que todos os verões ceifava vidas. O grande plano de erradicação do terrível mal foi executado pelo médico e cientista brasileiro Osvaldo Cruz. Aperfeiçoando os processos usados pelos americanos em Cuba e nas Filipinas, Osvaldo Cruz conseguiu em1906, praticamente, livrar a cidade da doença, muito embora mais uma vez fossem utilizados métodos opressivos contra a população.
Revolta da Vacina (1904)
Houve também, durante o Governo de Rodrigues Alves, uma campanha pela obrigatoriedade da vacina de varíola. A população, manipulada pela oposição, revoltou-se contra a lei da vacinação obrigatória proposta por Osvaldo Cruz.
Na verdade, a revolta deveu-se muito mais à desinformação da população e ao medo que esta tinha do governo, uma vez que estava acostumada a ser sempre agredida. Pensou-se que, em vez de vacina, o governo estaria injetando um vírus ou uma bactéria com o fito de matar os miseráveis. O governo, contudo, ao invés de esclarecer tais fatos, preferiu atacar violentamente os líderes do movimento.
A política exterior
A maior figura do ministério escolhido pelo presidente Rodrigues Alves foi, sem dúvida, José Maria Silva Paranhos Jr., o célebre Barão de Rio Branco. Filho do visconde de Rio Branco, já exercia a diplomacia quando sobreveio a República, a quem serviu, não obstante sua indisfarçada preferência pela monarquia.
A atuação de Rio Branco na Pasta das Relações Exteriores foi marcada, principalmente pela solução de uma grave pendência relativa à fronteira Brasil-Bolívia, compreendendo a vasta região do Acre. A região, pertencente à Bolívia foi ocupada por trabalhadores brasileiros durante o “Ciclo da Borracha”. Nesse período atingiu o apogeu a exportação de borracha.
O território acreano praticamente só continha brasileiros, vez que a região havia permanecido desabitada pelos bolivianos. Pelo Tratado de Petrópolis, assinado a 17 de novembro de 1903, foi incorporada definitivamente ao nosso país a região acreana. O Brasil pagou uma indenização à Bolívia mas que poderia recuperar em alguns anos, com a cobrança de impostos regulares na região.
Em seu governo, foi também solucionada a Questão Pirara, lide surgida contra a Inglaterra. O arbitramento foi feito pela Itália, e o embaixador brasileiro responsável foi mais uma vez o Barão de Rio Branco.
Disparidades Regionais
Embora algumas obras fossem iniciadas em Belém, Recife e Salvador, estas cidades não conseguiram acompanhar o surto do progresso sulino. O eixo econômico e político deslocara-se completamente para o sul. Em 1872 ainda se equilibravam as populações das duas grandes zonas geográficas.
Em 1900 haviam triplicado as populações de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, contando a população meridional com uma diferença de 3 milhões de habitantes sobre a população setentrional.
Francisco de Paula Rodrigues Alves – Rodrigues Alves
Rodrigues Alves
Francisco de Paula Rodrigues Alves ( Rodrigues Alves )
Nasceu em Guaratinguetá, São Paulo, a 07 de junho de 1841.
Estudou no Colégio Pedro Segundo, bacharelou-se em Letras e diplomou-se na Faculdade de Direito de São Paulo.
Pertencia ao Partido Conservador pelo qual foi eleito deputado provincial e geral.
Foi presidente da Província de São Paulo em 1887, recebendo o título de Conselheiro.
Aderindo a República, foi deputado à Constituinte em 1890.
Em 1891 foi nomeado a Ministro da Fazenda sob o Governo de Marechal Floriano.
Em 1893 foi eleito senador por seu Estado, renunciando em 1894, para ocupar a pasta da Fazenda no Governo Prudente de Morais.
Foi o negociador da consolidação dos empréstimos externos ( funding-loan ) com os banqueiros ingleses Rothschild.
Foi eleito presidente de São Paulo em 1900 e presidente da República em 1902. Governou o País de 15 de novembro de 1902 a 15 de novembro de 1906.
Durante o seu mandato realizou-se a reforma urbana do rio de Janeiro sob os planos do Engenheiro Pereira Passos e o saneamento da cidade, extinguiu-se a febre amarela pela ação do higienista Osvaldo Cruz.
Sua administração financeira foi das mais bem-sucedidas.
Deixou a Presidência com grande prestígio, sendo chamado “O Grande Presidente”.
Em 1912, foi novamente eleito Presidente de São Paulo.
Em 1916, voltou a ocupar uma cadeira no Senado Federal, representando seu Estado.
Em 1919, único exemplo da nossa história, foi eleito Presidente da República, não se empossando por motivo de doença.
Faleceu no Rio de Janeiro em 16 de janeiro de 1919, estando no exercício do cargo o vice-presidente Delfim Moreira.
Governo Rodrigues Alves – Biografia
Rodrigues Alves
Advogado, nascido na cidade de Guaratinguetá, estado de São Paulo, em 7 de julho de 1848.
Cumpriu dois mandatos como deputado provincial pelo Partido Conservador (1872 – 1875 e 1878 – 1879).
Nessa mesma legenda foi eleito deputado geral (1885 – 1887) e presidente da província de São Paulo (1887 – 1888).
Foi conselheiro do Império em 1888.
Tornou-se deputado geral pelo Partido Conservador (1888 – 1889) e deputado à Assembléia Nacional Constituinte (1890 – 1891).
Foi ministro da Fazenda nos governos dos presidentes Floriano Peixoto (1891 – 1892) e Prudente de Morais (1895 – 1896).
Tornou-se senador pelo Partido Republicano Paulista (1893-1894, 1897-1900 e 1916-1918). Por meio de eleição direta, assumiu a presidência da República em 15 de novembro de 1902.
Após o período presidencial, governou o estado de São Paulo (1912 – 1916).
Eleito, pela segunda vez, presidente da República em 1918, não tomou posse por motivo de saúde.
Faleceu no Rio de janeiro, em 16 de janeiro de 1919.
Período presidencial
Rodrigues Alves centrou suas atenções no programa de remodelação urbana e de saneamento da capital da República.
O engenheiro Pereira Passos foi nomeado prefeito da cidade do Rio de Janeiro, com plenos poderes para a implementação das reformas de modernização. O porto foi ampliado, os antigos quarteirões com seus cortiços foram demolidos e os moradores transferidos para a periferia, abrindo espaço para o alargamento de ruas e a construção de novas avenidas, entre elas a avenida Central, atual avenida Rio Branco.
A modernização da cidade também compreendeu a regulamentação de novas posturas públicas, como a proibição do comércio ambulante, da venda de bilhetes de loterias pelas ruas e no interior dos bondes, dos fogos de artifício, dos balões e das fogueiras.
O cientista e médico Osvaldo Cruz, que até então dirigira o Instituto Manguinhos, foi nomeado diretor-geral de Saúde Pública, implementando o combate às epidemias, como a peste bulbônica e a febre amarela. Em 1904, a obrigatoriedade de vacinação contra a varíola levou a população carioca ao protesto nas ruas, no dia 10 de fevereiro, movimento que ficou conhecido como a Revolta da Vacina.
Rodrigues Alves enfrentou a primeira greve geral na capital da República em 15 de agosto de 1903, iniciada pelos operários da indústria têxtil que reivindicavam aumento de salários e jornada diária de oito horas para todas as categorias de trabalhadores.
No seu governo foi assinado o Tratado de Petrópolis, cujas negociações foram dirigidas pelo barão do Rio Branco, definindo os limites entre o Brasil e a Bolívia, cabendo ao Brasil a posse do Acre. A Bolívia recebeu uma compensação no valor de dois milhões de libras esterlinas, além da construção da estrada de ferro Madeira-Mamoré.
No último ano de governo, apesar da oposição de Rodrigues Alves, foi concluído o Convênio de Taubaté, com apoio do Congresso Nacional. Assinado pelos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, o convênio instituiu a estabilização cambial e a proteção aos cafeicultores, cabendo ao governo central comprar as safras com recursos financeiros externos e estocá-las para vendê-las no momento oportuno.
Resumo
Quarto Período de Governo Republicano – 15.11.1902 a 15.11.1906
Nascimento: Guaratinguetá – SP, em 07.07.1848
Falecimento: Rio de Janeiro – RJ, em 15.01.1919
Profissão: Advogado
Período de Governo: 15.11.1902 a 15.11.1906 (04a)
Idade ao assumir: 54 anos
Tipo de eleição: direta
Votos recebidos: 592.039 (quinhentos e noventa e dois mil e trinta e nove)
Posse: em 15.11.1902, em sessão solene do Congresso Nacional, presidida pelo Senhor José Gomes Pinheiro Machado
Observação: No dia 15.11.1918, não podendo o Presidente Rodrigues Alves empossar-se no cargo, em virtude da precariedade do seu estado de saúde, vindo a falecer em 16.01.1919, assumiu a Presidência da República, interinamente, o Vice-Presidente Delfim Moreira.
Governo Rodrigues Alves – Deputado
Rodrigues Alves
Rodrigues Alves foi Deputado provincial e geral pelo Partido Conservador e presidente da Província de São Paulo (1887).
Ministro da Fazenda nos governos de Floriano Peixoto e de Prudente de Morais, esboçou o projeto do funding-loan que viria a ser executado por Campos Sales, a quem sucedeu na Presidência da República.
Faleceu em 1919, vítima da gripe espanhola, sem tomar posse do governo da República, para o qual fora eleito pela segunda vez.
Na presidência
O governo Rodrigues Alves (15/11/1902 – 15/11/1906) adquiriu grande projeção em virtude dos êxitos obtidos pela política externa brasileira, liderada pelo Barão do Rio Branco, e pelas iniciativas de remodelação e saneamento da Capital Federal, tendo à frente Oswaldo Cruz, Pereira Passos, Francisco Bicalho e Paulo de Frontin.
No último ano do governo, e contra a vontade do Presidente, foi concluído o Convênio de Taubaté, que instituía a política de valorização do café.
Ações
Se mantém durante dois mandatos como deputado provincial pelo Partido Conservador (1872 – 1875 e 1878 – 1879).
Na mesma legenda é eleito deputado geral (1885 – 1887) e presidente da província de São Paulo (1887 – 1888). Em 1888 é conselheiro do Império.
Torna-se deputado geral pelo Partido Conservador (1888 – 1889) e deputado à Assembléia Nacional Constituinte (1890 – 1891).
É ministro da Fazenda nos governos dos presidentes Floriano Peixoto (1891 – 1892) e Prudente de Morais (1895 – 1896).
Torna-se senador pelo Partido Republicano Paulista (1893-1894, 1897-1900 e 1916-1918).
Pela eleição direta, chaga à presidência da República em 15 de novembro de 1902.
Após o período presidencial, governa o estado de São Paulo (1912 – 1916).
Eleito, pela segunda vez, presidente da República em 1918, não toma posse por motivo de saúde.
Governo Rodrigues Alves – Presidente da República
Rodrigues Alves
Rodrigues Alves, foi empossado na Presidência da República em 15 de novembro de 1902. Fazendeiro de café em Guaratinguetá (SP), ocupou a chefia do executivo paulista entre 1900 e 1902, período em que patrocinou o plano de combate à febre amarela no estado, aplicado por Emílio Ribas e Adolpho Lutz, com base na teoria culicidiana de Finlay.
Quando assumiu a chefia do governo federal, o país vivia uma conjuntura econômica favorável, face à recuperação dos preços do café no mercado internacional e à austera política de saneamento financeiro executada por seu antecessor, Campos Sales, seguindo a linha ditada pelos Rothschild, principais credores da dívida externa brasileira.
A facilidade para obter novos créditos no exterior, permitiu que Rodrigues Alves tornasse a contrair dívidas junto a estes mesmos banqueiros para financiar a remodelação urbanística e o saneamento da capital federal, pontos básicos de seu programa de governo.
As condições sanitárias da cidade, que desde meados do século anterior convivia com sucessivos surtos de doenças infecciosas, vinham ameaçando a política de estímulo a imigração, indispensável para o suprimento de mão-de-obra aos setores mais dinâmicos da economia brasileira após o declínio do trabalho escravo.
Ao final do seu mandato, concluído em novembro de 1906, o Rio de Janeiro já apresentava muitos dos aspectos de uma cidade remodelada, além de estar livre da febre amarela sob a forma epidêmica. Pode-se dizer também que a peste bubônica estava sob controle, através do combate aos ratos e da soro-vacinação.
A Revolta da Vacina impediu que a vacinação anti-variólica fosse obrigatória e um novo surto da doença surgiria em 1908.
Foi durante sua gestão que o Brasil anexou o território do Acre (hoje Estado do Acre), após um acordo com a Bolívia, negociado pelo Barão do Rio Branco, e que determinava que o Brasil pagaria àquele país dois milhões de libras esterlinas e construiria a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, por onde seria escoada a produção de borracha.
O Governo Rodrigues Alves enfrentou ainda uma grave crise do café, ocasionada pela superprodução e queda dos preços do produto no mercado. Para enfrentar essa crise, foi assinado, em março de 1906, o Convênio de Taubaté, onde os governos estaduais se comprometiam a comprar o excedente da produção para garantir os preços. Este acordo contribuiria para o reendividamento do Brasil, uma vez que para cumpri-lo, os estados recorreram a empréstimos externos.
Rodrigues Alves voltaria a ocupar a presidência da República no quadriênio de 1918 – 1922 se não tivesse contraído a gripe espanhola e morrido antes de poder assumir o cargo.
Em seu lugar, tomou posse o vice, Delfim Moreira.
Fonte: elogica.br.inter.net/www.geocities.com/www.arquivonacional.gov.br/www.planalto.gov.br/www.eleger.com.br
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