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O Rio Amazonas é o maior rio do mundo.
A Amazônia tem 6.276 quilômetros de extensão (superada apenas pelo Nilo).
Nasce no Peru, desce pelas encostas orientais dos Andes e depois flui para o leste através do Brasil até o Oceano Atlântico.
Sua profundidade varia de 20 a 202 metros dentro do Brasil, e sua largura varia até 11 quilômetros (perto de onde se junta ao Rio Xingu).
Ao longo de grande parte de sua planície, o Amazonas é na verdade um labirinto de águas, alimentado e interligado por cerca de 11.000 grandes e pequenos afluentes. Um afluente do noroeste, o Rio Negro, é unido à bacia do Orinoco pelo pantanoso Canal Casiquiaré.
A bacia de várzea é delimitada ao norte pelo Planalto das Guianas e ao sul pelo Planalto Brasileiro. Assim, o rio e seus afluentes são forçados a seguir um curso estreito por suas últimas centenas de milhas antes de chegar ao mar. Isso cria um furo de maré diário (a pororoca) de até 4,80 metros de altura, o que torna a navegação perigosa.
Devido ao enorme tamanho da Amazônia, os primeiros europeus da região a chamaram de Rio Mar. Hoje, os brasileiros o chamam de Amazonas apenas até sua junção com o Rio Negro; lá em cima é conhecido como Solimões. Os hispano-americanos referem-se à seção a oeste de Iquitos como Marañón. As terras baixas constituem a maior floresta tropical do mundo, conhecida por sua diversidade biológica incrivelmente rica.
Como a drenagem está nos hemisférios Norte e Sul, a Amazônia passa por duas estações chuvosas, em fevereiro e julho. As águas da enchente sobem até 15 metros acima dos níveis da estação seca.
O curso principal do rio, alimentado por afluentes andinos, carrega grandes quantidades de lodo e matéria orgânica. Por isso, os nativos a chamavam de água branca. O Negro, no entanto, drena terras baixas, é relativamente livre de lodo e adquire um caráter escuro e ácido das raízes dos manguezais ao longo de seu curso. Suas águas eram chamadas de negras pelas pessoas que originalmente viviam ao longo de suas margens. Quando eles se encontram perto de Manaus, as águas brancas e pretas rodopiam e se misturam por quase 48 quilômetros antes de se misturarem.
Em 1500 e 1501, os exploradores Vicente Yáñez Pinzón e Américo Vespúcio navegaram pela foz do Amazonas, que atravessa tanto o equador quanto a Linha de Tordesilhas. Naquela época, cerca de 2,4 milhões de nativos viviam na bacia.
O governo espanhol reivindicou o rio, com base no Tratado de Tordesilhas. Esta afirmação foi reforçada pela primeira exploração, realizada por um espanhol. Em 1541-1542, Francisco de Orellana assumiu o comando de uma expedição organizada por Gonzalo Pizarro e navegou pelo Amazonas, reivindicando-o para a Espanha. Como o Atlântico Sul estava dentro da esfera de Portugal, no entanto, os portugueses gradualmente ganharam jurisdição. A Espanha anexou Portugal em 1580, então o assunto parecia discutível.
Em 1637-1639, o capitão português Pedro Teixeira, com ordens secretas para garantir a área para seu governo, liderou uma expedição pelo Amazonas. Quando Portugal declarou sua independência da Espanha em 1640, a Amazônia permaneceu sob seu controle.
Em 1750, Espanha e Portugal assinaram o Tratado de Madrid, que reconhecia a efetiva ocupação portuguesa do sul da bacia amazônica. Ele designou os rios Paraguai, Guaporé, Mamoré e Madeira como uma fronteira internacional. Ao longo do próximo século e meio, Portugal (e mais tarde o Brasil) conseguiu anexar mais territórios no norte e oeste da bacia amazônica.
Rio Amazonas: Imensidade e Exuberância
Rio Amazonas
Considerada entre os especialistas a maior bacia hidrográfica do mundo, a Bacia Amazônica possui uma área de aproximadamente 5. 846.100 km² que banha diversos territórios nacionais, como os estados de Roraima, Amazonas, Rondônia, Amapá e Pará e internacionais, como, Peru, Colômbia, Venezuela, Equador, Guiana, Bolívia, ultrapassando, portanto, os limites os diversos limites cartográficos e administrativos, uma vez que possui grande extensão.
Sua cabeceira localiza-se na cordilheira dos Andes, no Peru, onde recebe o nome de rio Apurímac, mas durante o seu percurso, várias denominações a essa bacia são dadas, como, rio Carhuasanta, rio Lloqueta, rio Ene, rio Tambo, rio Ucayali e rio Amazonas, todos possuindo grande volume de água. Além disso, sua foz – classificada como mista, ou seja, em delta e em estuário–encontra-se no oceano Atlântico, portanto, percorre um caminho de leste para oeste.
A título de curiosidade, no Brasil, essa bacia primeiramente recebe o nome de Solimões, mas quando este conflui com o rio Negro, passa a ser chamado de rio Amazonas.
Rio Amazonas
Essa bacia nasce em uma estrutura cristalina, mais acidentada e com maiores altitudes e percorre em grande parte a planície sedimentar amazônica que possui altitudes menores e é mais plana, o que facilita na obtenção de energia por meio das hidrelétricas e na navegação hídrica e pesca dos povos que se encontram em suas proximidades.
Em suas margens, encontra-se um dos maiores biomas do mundo, a floresta amazônica, com matas exuberantes e definida como equatorial, que abriga uma imensa biodiversidade de ecossistemas, além de populações ribeirinhas e tribos indígenas de diversas matrizes. Muitos ainda desconhecidos entre os pesquisadores, o que faz dessa região um dos lugares mais exuberantes e exóticos do mundo.
A bacia em si possui rios caudalosos, superando em até sessenta vezes mais que o rio Nilo na África, suas são águas profundas (com aproximadamente 100 m em algumas áreas), lamacentas e frias.
Rio Amazonas e seus afluentes
Seus principais afluentes são: Rio Napo (e), Rio Javariou Yavari (d) Rio Jandiatuba (d), Rio Içá (e), Rio Jutaí (d), Rio Juruá (d), Rio Japurá (e), Rio Tefé (d), Rio Coari (d), Rio Piorini (e), Rio Purus (d), Rio Negro (e), Rio Solimões, Rio Madeira (d), Rio Manacapuru (e), Rio Uatumã (e), Rio Nhamundá (e), Rio Trombetas (e), Rio Tapajós (d), Rio Curuá (e), Rio Maicuru (e), Rio Uruará (d), Rio Paru (e), Rio Xingu (d), Rio Jari (e), Rio Tocantins (d).
Sendo D referindo a margem direita e o E a margem esquerda.
Fonte: Gean Alef Cardoso/www.encyclopedia.com(Michael L. Conniff)/media.istockphoto.com
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