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Na mídia, seja ela impressa ou digital, ouve-se falar de diversas cidades que possuem uma estrutura de controle, governo e organização que ultrapassam muitas realidades e ponha-nos a pensar se elas realmente são assim e mais, como elas se tornaram desse jeito. Seria por uma condição histórica, uma questão social e cultural ou simplesmente porque possuem bastante dinheiro?
Nessa perspectiva, tem-se as cidades-estado, um termo cunhado para definir e classificar as cidades que conseguem se autogovernar de forma social, política, financeira e administrativamente sem que se necessite da criação ou manifestação de um centro de controle, sobretudo, político, como as capitais de cada país, mas que mesmo assim ainda se prevalecem os interesses das classes que dominam os meios de produção e midiáticos.
No entanto, cidades-estado não é uma configuração da modernidade ou pós modernidade, ela surge no período clássico da história, na conhecida e emblemática Grécia Antiga, onde eram chamadas de pólis,palavra que traduzido do grego significa cidade ou um modelo de organização territorial e citadina.
A pólis era composta por uma zona urbana, onde ficava a Ágora (uma praça onde aconteciam reuniões públicas e debates filosóficos e políticos), o templo para a adoração dos deuses, geralmente nas partes mais elevadas, também conhecidas como Acrópole e o mercado para a realização dos comércios por meio da troca. E por fim a zona rural, campos ao redor e próximos a essas cidades, cultivados por camponeses e escravos de guerra ou de dívidas.
Assim como é atualmente, essas cidades-estado eram comandadas por uma classe dominante que fazia prevalecer o seu interesse, como em Esparta, que prevalecia o interesse militar, em Atenas, o político e na Corinto, o comercial e o de entretenimento. Essas três pólis se destacaram historicamente.
Atualmente essas cidades-estado ainda existem em diversos pontos do planeta, mas com um tipo de organização bem diferente das pólis da Grécia Antiga, como Mônaco no sul da França. O Vaticano, governado pela Igreja Católica representada pelo bispo de Roma, o Papa. E a moderna cidade-estado da Ásia, conhecida como Singapura, ocupando a quinta posição do Produto Interno Bruto (PIB) per capita mundial, que embora devido ao pequeno território não possuem aparatos para a produção agrícola, investindo então no setor tecnológico e industrial.
Cidades – Estado – Resumo
Uma cidade-estado é um país independente que existe completamente dentro das fronteiras de uma única cidade. Originado na Inglaterra do final do século 19, o termo também foi aplicado às cidades das superpotências do início do mundo, como a Roma antiga , Cartago , Atenas e Esparta . Hoje, Mônaco , Cingapura e Cidade do Vaticano são consideradas as únicas verdadeiras cidades-estado.
Vantagens: cidade-estado
Uma cidade-estado é um país independente e autônomo contido totalmente dentro das fronteiras de uma única cidade.
Os antigos impérios de Roma, Cartago, Atenas e Esparta são considerados os primeiros exemplos de cidades-estado.
Antes numerosas, hoje existem poucas cidades-estado verdadeiras. Eles são pequenos em tamanho e dependem do comércio e do turismo.
As únicas três cidades-estado acordadas hoje são Mônaco, Cingapura e Cidade do Vaticano.
Gean Alef Cardoso
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