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O que é Boko Haram?
Indiscutivelmente, falar de terrorismo e cultural oriental islâmica é extremamente complexa entre os diversos especialistas da política, da cultural e da sociedade, ou seja, das ciências humanas, uma vez que envolve diversas variáveis que são ainda de fato desconhecidas da ciência e da filosofia acerca desses povos que os aderem.
Dito isto, o Boko Haram é mais uma análise do mundo oriental islâmico, pois trata-se de uma organização islâmica fundamentalista e de métodos terroristas que tentam impor e impõe a Xaria, um conjunto de leis islâmicas baseadas no Alcorão que ditam as regras comportamentais dos muçulmanos no Norte da Nigéria, no continente africano.
A população de Nigéria é de maioria muçulmana, e por esse motivo, oficialmente o Boko Haram alega que é de legitima defesa o combate a corrupção e a estrutura dentro dos governos, os vícios e pecados humanos, como a prostituição e a falta de pudor das mulheres, entre outras coisas. Pois acreditam que estas questões começaram a surgir com os cristãos ocidentais, as suas manifestações culturais, como ensinamento de mulheres, contrárias à vontade de seu Deus.
No Sul da Nigéria a estrutura política e social é outra, uma vez que a população é majoritariamente cristã, que aos poucos perdem seus espaços para o Boko Haram, que objetivam alastrar seu poderio para todo o país, destruindo a política democrática.
Para isso, utilizam do medo e da violência expressas pelo terrorismo e a educação islâmica. Implantando escolas exclusivamente islâmicas e realizando uma série de ataques por diversas regiões da Nigéria, sobretudo as que ficam entre o Sul do país. Um clássico exemplo deste feito desumano aconteceu no dia 25 de dezembro de 2011, onde cinco ataques foram registrados entre diversas cidades, incluindo proximidades da capital Abuja deixando 40 civis mortos e um policial. Os alvos especificamente foram Igrejas Católicas, pois celebravam a Missa do Galo.
Outro exemplo foi em uma universidade no estado de Yobe no norte da Nigéria, deixando mais de 50 mortos. Vários ataques ainda são realizados em escolas destinadas a meninas, pois seus membros são contrários ao ensinamento de mulheres.
A cada ano novos atentados são realizados e mais territórios são anexados ao seu poderio e a democracia perdendo cada vez mais seus espaços. Organizações políticas e sociais do mundo inteiro, como a UNICEF, posicionam-se contra esse radicalismo desumano.
Gean Alef Cardoso
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