PUBLICIDADE
A fome e miséria no mundo sempre foram problemas existentes nas diversas nações, independentemente do grau de desenvolvimento do país. Em épocas de guerra, agravadas, e em alguns locais é tida como um problema crônico.
Após a Segunda Guerra Mundial, por meio dos mecanismos criados pela Organização das Nações Unidas (ONU) para a resolução e proposição de soluções e metas para problemas humanitários, se iniciou um forte debate acerca de ações de combate à fome, tendo a ONU como Objetivo de Desenvolvimento Sustentável número 1: “Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares”.
A ONU atua através da Organização para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e pelo Programa Mundial de Alimentos (PMA) para proporcionar medidas no combate à fome – estima-se que hoje no mundo, 37 países sofrem com a fome, dos quais 28 estão no continente africano. Dados da ONU afirmam que em 2016 havia 108 milhões de pessoas em situação de “insegurança alimentar grave” no mundo – um aumento de 35% em relação ao estimado em 2015 (80 milhões de pessoas).
Além de países africanos, zonas em conflitos e de refugiados também enfrentam sérios problemas em relação à fome, agravados por crescentes problemas e mudanças ambientais presentes em todo o globo terrestre.
O Brasil, principalmente desde a validação da constituição de 1988, possui um caráter social em seus programas governamentais, que exerceram essencial papel na diminuição da miséria e da fome em território nacional – são exemplos desses programas o Fome Zero e o Bolsa Família. Porém, muito importante também é a participação do governo federal brasileiro em programas como o CGFome (Coordenação Geral de Ações Internacionais de Combate à Fome), que preza pela implementação da segurança alimentar e nutricional, proporcionando o direito à alimentação; desenvolvimento agrário, incluindo os temas da Reforma Agrária e agricultura familiar, indispensáveis à oferta plena de alimentos;pesca artesanal, aplicação concreta dos conceitos de desenvolvimento sustentável – através do auxílio da assistência humanitária internacional.
Lucas Moreira Furlan
Redes Sociais