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Na versão paulista, é uma porca que vive com seus sete leitõezinhos, andando pra lá e pra cá.
Era uma rainha que possuía sete filhos e que foram com ela transformados no que são agora, por vingança de um feiticeiro.
Transformada em porca, muito alva, solta fogo pelos olhos, nariz e boca.
Vive perto dos cruzeiros de estrada.
Versão 2
Misteriosa porca que passeia pelas matas, sempre acompanhada de seus sete leitõezinhos.
Segundo a lenda, uma Baronesa que praticava muitas maldades com seus escravos, foi transformada em porca por um feiticeiro negro, revoltado com suas injustiças e seus sete filhos, também encantados, viraram leitões.
A sina deles é andar fossando o chão em procura de um anel enterrado, quando encontrarem esse anel, quebrarão o feitiço e voltarão a ser o que eram
Porca dos Sete Leitões – Brasil
A Porca dos Sete Leitões ocorre principalmente nas regiões centrais e meridionais do Brasil.
Aparece durante à madrugada, em locais escuros e ermos: ruas desertas, becos, encruzilhadas, adros de igreja.
Ronca surdamente, sempre acompanhadas de seus sete filhotinhos berrando ao seu redor.
Porca-dos-sete-leitões, ilustração de Marcos Jardim
Não faz mal a ninguém. Em algumas versões, tem preferência em assombrar homens casados que voltam para casa fora de hora. Se a vítima se volta para encará-la, a mãe e os filhotes desaparecem. Segundos depois, torna a aparecer e a sumir novamente.
É mito originário de Portugal, onde acreditam ser o próprio diabo ou sua manifestação. Ainda no imaginário português, algumas vezes, a porca pode tomas a forma de outros animais.
Em várias culturas da Europa, “a Porca e os Sete Leitões” é um nome popular para o conjunto formado pela estrela Aldebarã e as Híades.
No Brasil, segundo a versão recolhida em Cuiabá, por Karl von den Steinen, é o castigo da mulher que interrompeu voluntariamente a gravidez. Tantos quantos forem os abortos, serão os leitões.
Em algumas versões paulistas, é uma rainha que teve sete filhos e foram amaldiçoados por vingança de um feiticeiro.
Luís da Câmara Cascudo, em Dicionário do folclore brasileiro, sugere uma explicação: “A porca, símbolo clássico dos baixos apetites carnais, sexualidade, gula, imundície, surge inopinadamente diante dos frequentadores dos bailes noturnos e locais de prazer”.
Fonte: ifolclore.vilabol.uol.com.br/pt.fantasia.wikia.com
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