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Ana Jansen – História
Mulher que judiava de escravos.
Agora, aparece nas ruas de São Luís, Maranhão, em carruagem tomada pelo fogo e puxada por cavalos sem cabeça.
Dona Ana Joaquina Jânsen Pereira
No século 19 viveu em São Luís do Maranhão a Senhora Dona Ana Joaquina Jânsen Pereira, comerciante que, tendo acumulado grande fortuna, exerceu forte influência na vida social, administrativa e política da cidade.
Ela cometia as mais bárbaras atrocidades contra seus numerosas escravos, os quais, submetia a toda sorte de suplícios e torturas em sessões que, não raro, terminavam com a morte.
Alguns anos após o falecimento de Dona Ana, passou a ser contada na cidade a fantástica estória, segundo a qual, nas noites escuras das sextas-feiras, boêmios e noctívagos costumam se deparar com uma assombrosa e apavorante carruagem, em desenfreada correria pelas ruas de São Luís, puxada por muitas parelhas de cavalos brancos sem cabeças, guiados por uma caveira de escravo, também decapitada, conduzindo o fantasma da falecida senhora, penando, sem perdão, pelos pecados e atrocidades, em vida, cometidos.
Quem tiver a infelicidade e a desventura de encontrar a diligência de Dona Ana Jânsen e deixar de fazer uma oração pela salvação da alma da maligna senhora, ao deitar-se para dormir, receberá das mãos de seu fantasma uma vela de cera. Esta, porém, quando o dia amanhecer, estará transformada em descarnado osso humano.
Hoje em dia, sua antiga mansão fica no centro da cidade de São Luís e era a pouco tempo o prédio dos cursos de Enfermagem e Odontologia da Universidade Federal do Maranhão, e há muito tempo, logo depois de sua morte, foram encontradas centenas de ossadas humanas entranhadas nas paredes e chãos de onde seriam os porões ou mesmo calabouços da mansão.
Eu mesma moro em São Luís, e posso dizer que esta lenda que ronda a história de Ana Jânsen é uma das que mais assustam tanto os moradores quanto os turistas da cidade.
Carruagem de Ana Jansen
Carruagem de Ana Jansen
Na calada das noites de quinta a sexta-feira, uma carruagem fantasmagórica e assustadora pode ser vista pelas ruas vazias de São Luís – capital do Maranhão – puxada por cavalos sem cabeça (às vezes chamados de mulas sem cabeça) guiados por um igualmente escravo cocheiro sem cabeça.
É a carruagem de Ana Jansen, uma mulher influente e rica do Maranhão que começou a vagar sem rumo pela cidade após sua morte.
Carruagem de Ana Jansen
Ela era uma aristocrata malvada e escrava que era conhecida por torturar brutalmente seus muitos escravos por motivos fúteis, e por esses crimes, foi punida por vagar por São Luís em uma carruagem seguida pelos sons de engrenagens velhas e gastas e dos escravos, lamenta. A própria Ana raramente sai da carruagem, mas quando ela passa por uma pessoa, ela lhe dá uma vela, que na manhã seguinte se revela como um osso humano.
Curiosamente, Ana Jansen existiu na vida real durante o século XIX, mas não foi tão cruel como diz a lenda urbana, sendo na verdade hoje vista como à frente de seu tempo devido à quebra de paradigmas patriarcais.
Também chamada de Donana, foi expulsa de casa pelo pai quando engravidou, pois o pai não era conhecido, mas depois teve um caso com o coronel Isidoro Pereira, o homem mais rico da província na época.
Quando ele acabou falecendo, ela assumiu sua produção de algodão e cana-de-açúcar e se tornou a empresária de maior sucesso da região, sendo chamada de “Rainha do Maranhão”.
Embora ela possuísse mais escravos do que qualquer outra pessoa na época, não há evidências sugerindo que ela fosse particularmente mais severa do que outros proprietários de escravos, e os rumores sobre sua suposta maldade começaram com o fanatismo das pessoas que não aceitavam que uma mulher e uma mãe solteira pudessem têm tal poder político e econômico sozinhos.
Fonte: ifolclore.vilabol.uol.com.br/www.assombrado.com.br/mega.ibxk.com.br
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