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O que é Fanatismo?
Presente nas adesões às religiões, partidos, times de futebol, suas respectivas doutrinas, e em tudo o que possa despertar paixão. O fanatismo, seja em qual for a sua vertente, ele se caracteriza como uma paixão cega que conduz o adepto de algo a não ver com clareza o objeto de sua devoção e a ser intolerante ante a diversidade e tudo o que seja adverso ao objeto de sua devoção. É nesse sentido que Denis Diderot teria afirmado: “do fanatismo à barbárie não há mais do que um passo”.
O fanático apega-se às suas crenças e ideias de modo a reduzir o mundo ao objeto de sua devoção. Desse modo, é bastante comum, socialmente, vermos relatos de pessoas com discursos ultrarradicais que, com suas diversas variações nos termos, poderiam se encaixar nos seguintes moldes: “a minha religião é a única que salva, as demais são projetos do demônio”; “meu time de futebol é o melhor, todos os demais apenas fazem pose”, “o partido político tal é o único capaz de solucionar todos os problemas do país, os demais são todos corruptos” etc.
O fanático apega-se à sua verdade que para ele é a única viável e capaz de preencher o seu vazio interior. É bastante comum que o fanático seja também intolerante, incapaz de aceitar a diversidade, o múltiplo, o diferente, pois tudo isso retira-lhe o solo firme no qual pisava e o projeta para fora da sua zona de conforto na qual já estava a muito acostumado.
Se tivéssemos que representar o fanático visualmente, sem dúvida, a sua melhor caracterização seria a de indivíduos de olhos vendados, ouvidos tampados e sensações neutralizadas para não ver, ouvir ou sentir o adverso às suas crenças e ideias tornadas absolutas e unitárias no seu circunscrito universo particular.
Pensamentos sobre o Fanatismo
– “O fanatismo é a única força de vontade acessível aos fracos e inseguros” – GC Nietzsche.
– “Nem todos os loucos ou burros são fanáticos, mas todos os fanáticos são loucos ou burros” – Schopenhauer.
– “Quando o fanatismo está gangrenado no cérebro, a enfermidade é quase incurável” – Voltaire.
Características comuns aos fanáticos
– São cegos, surdos e insensíveis às verdades adversas às suas crenças e ideias;
– São consumidos pelo ódio quando confrontados;
– São intolerantes com a diversidade;
– Possuem postura dogmática em relação ao objeto de sua devoção;
– Tendem a ter baixíssimo senso crítico;
– Incapazes de enxergar as fragilidades de seu objeto de devoção;
– São incapazes de dialogar, optam sempre pela via mais “fácil” a violência seja ela física ou simbólica;
– Abdicam do pensamento em defesa de suas crenças e ideias.
Fábio Guimarães de Castro
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