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As regras dos saltos ornamentais sofreram poucas mudanças ao longo da história. Desde a estréia da modalidade em Jogos Olímpicos, em Saint-Louis, em 1904, os critérios avaliados são praticamente os mesmos.
Das três modalidades existentes no esporte apenas duas fazem parte dos Jogos: o trampolim de 3 m e a plataforma de 10 m. No feminino são realizados cinco saltos por atleta e no masculino seis.
Logo após cada salto, os juízes imediatamente divulgam suas notas, de modo independente, sem comunicação entre eles. As notas variam de zero a dez, sendo que a maior e a menor são descartadas. O restante é somado e multiplicado pelo nível de dificuldade do salto.
Os juízes avaliam os atletas em quatro momentos: partida, início, vôo e entrada na água.
Os atletas devem apresentar uma lista com os saltos que irão executar na competição com uma antecedência de até 24 horas do início da prova. Se ele não realizar os saltos pré-selecionados a nota será zero. O saltador tem uma lista de pelo menos 82 tipos de saltos com diferentes níveis de dificuldade.
Desde a Olimpíada de 2000, em Sidney, acontecem as competições de saltos sincronizados.
Dois atletas pulam ao mesmo tempo e são avaliados por nove juízes – quatro deles avaliam os atletas individualmente e os outros cinco fazem a avaliação do conjunto.
Principais regras
São realizadas oito disputas de medalhas nos saltos ornamentais em Jogos Olímpicos.
As provas são:
Trampolim de 3m masculino
Trampolim de 3m feminino
Plataforma de 10m masculino
Plataforma de 10m feminino
Plataforma de 10m sincronizada masculino
Plataforma de 10m sincronizada feminino
Trampolim de 3m sincronizado masculino
Trampolim de 3m sincronizado feminino
A plataforma tem 6m de comprimento e 2,6m de largura. Já o trampolim, tem 4,8m de comprimento e 0,5m de largura. A piscina deve ter pelo menos 4,5m de profundidade. Na pontuação, descarta-se a nota mais alta e a mais baixa.
As notas dos árbitros são somadas e multiplicadas pelo grau de dificuldade do salto:
Salto excelente 10 pontos
Salto muito bom 8,5 a 10 pontos
Salto bom 6,5 a 8 pontos
Salto satisfatório 5 a 6 pontos
Salto deficiente 2,5 a 4,5 pontos
Salto insatisfatório 0,5 a 2 pontos
Salto falho 0
Dada a dificuldade e a subjetividade para julgar os saltos, o número de árbitros chega a sete para provas individuais e a nove para provas sincronizadas. Todas as etapas do salto são avaliadas pelos juízes.
Aproximação: Deve ser forte e suave ao mesmo tempo, o que demonstra bom controle e uma boa forma.
Partida: O atleta deve ter controle e, sobretudo, equilíbrio, para executar uma boa partida no ângulo certo do tipo de salto escolhido.
Elevação: É muito importante o atleta executar o salto com bom impulso e boa altura. Quanto maior o salto, maior tempo de movimento, o que pode interferir na nota.
Execução: É o momento mais importante do salto. A execução é simplesmente a acrobacia e os juízes avaliam a parte técnica, a mecânica, a forma e a graça do atleta.
Entrada: O momento de entrada na água é o encerramento do salto e o atleta deve ter cuidado para não perder pontos. Há dois critérios avaliados: o ângulo de entrada (deve ser próximo ao vertical) e a quantidade de água espalhada. Quanto menos água for espalhada, melhor.
Tipos de saltos
A chamada posição inicial do atleta normalmente determina o tipo de salto que ele irá executar:
Saltos de frente: Quando o saltador se encontra na posição inicial de frente para a piscina (tanto na plataforma quanto no trampolim) e o salto se projeta para a frente.
Saltos de costas: O saltador fica de costas para a piscina e o salto se projeta para trás.
Saltos em pontapé: Quando o atleta está de frente para a piscina e o salto se projeta para frente e para trás.
Saltos em revirado: O atleta fica de costas para a piscina e o salto se projeta para dentro.
Saltos em parafuso: Quando o saltador executa o giro, que é denominado de parafuso, independentemente se estiver de frente ou de costas para a piscina no momento da partida.
Normas e Regras dos Saltos Ornamentais
Nas provas de saltos ornamentais, o objetivo fundamental dos atletas é saltar de uma plataforma ou de um trampolim em direção à água, fazendo acrobacias diversas com o corpo, até mergulhar na piscina. O vencedor é sempre aquele que conseguir obter o maior número de pontos em sua apresentação.
As provas podem ser realizadas em dois aparelhos: em trampolim de 3 metros (foto acima) ou em plataforma (foto abaixo) com estrutura de concreto recoberta com material antiderrapante, podendo ter três alturas diferentes: 5m, 7,5m e 10m.
Em eventos como Copas do Mundo, Jogos Olímpicos de Verão, Pan-americanos, Campeonatos Mundiais dos Esportes Aquáticos e Grand Prix, os atletas masculinos realizam seis altos em cada fase (preliminar semifinal e final), tanto para provas para os saltos sincronizados de trampolim e plataforma.
No feminino, são apenas cinco saltos em cada tipo de prova. O grau de dificuldade dos saltos é estabelecido pela FINA (Federação Internacional de Natação) e definido por um valor numérico.
Alguns fatores que servem de parâmetros para definir este grau de dificuldade de um salto são:
Número e tipos de mortais dados;
Altura do aparelho de competição;
Posição que o corpo do atleta assume quando está em vôo;
Número de parafusos executados.
Grupos de Saltos
Os atletas podem escolher entre os seguintes grupos de saltos, definidos a partir da posição inicial no trampolim ou na plataforma:
Saltos de frente: O saltador se encontra na posição inicial de frente para a piscina. Os saltos se projetam para frente.
Saltos de costas: O saltador se encontra na posição inicial de costas para a piscina. Os saltos se projetam para trás.
Saltos em pontapé à lua: O saltador se encontra na posição inicial de frente para a piscina. Os saltos se projetam para frente e para trás, como se fossem chutar a lua.
Saltos em revirado: O saltador se encontra na posição inicial de costas para a piscina. Os saltos se projetam para dentro, para o aparelho.
Saltos em parafuso: O saltador se encontra na posição inicial de frente ou de costas para a piscina (livre escolha do atleta). O objetivo principal é que haja o parafuso (giro).
Salto em equilíbrio (apenas para plataforma): O saltador se encontra na posição inicial de frente ou de costas para a piscina. O atleta assume uma posição (cabeça para baixo) de parada de mãos na beira da plataforma antes de executar o salto. A saída para o salto deve ser sempre suave, porém com bastante força e impulsão além de controle e balanço, alcançando a maior altura possível (altura propicia exatidão e maior suavidade nos movimentos).
Posições de saltos
Uma vez no ar, a posição do corpo do saltador pode ser:
Esticada ou estendida: O corpo do atleta não pode estar flexionado na cintura, joelhos ou braços.
Carpada: O corpo do atleta deve estar flexionado na cintura, com pernas e pés bem estendidos.
Grupada: O corpo do atleta permanece flexionado, com as mãos colocadas na parte medial das pernas (canelas), com joelhos e ponta dos pés juntos, próximos ao tronco. O atleta fica como uma bola.
Ao atingir a água, tanto de cabeça, com braços estendidos, alinhados, colados às orelhas quanto de pé, com braços também estendidos junto ao tronco, o atleta precisa priorizar dois fatores fundamentais: o ângulo de entrada, que deve ser o mais vertical possível, e a quantidade de água espirrada nas laterais, que, ao contrário, precisa ser a menor possível.
Arbitragem, julgamento e pontuação
Em competições de saltos realizados nos Jogos Olímpicos de Verão e Pan-americanos a equipe de arbitragem conta com um árbitro geral, secretários, cronometristas e anotadores, além de uma banca de sete juízes em provas individuais, e nove, para disputas de saltos sincronizados.
Há ainda o locutor que anuncia os nomes dos atletas, seus respectivos países e tipos de saltos que serão executados.
Os critérios avaliados são: Postura inicial, corrida, altura alcançada na saída, execução do salto e entrada na água. A reunião desses critérios resulta numa espécie de conjunto da obra.
Imediatamente após o salto, os árbitros atribuem uma nota que vai de zero a dez, conforme seguinte escala:
Salto muito bom: 8,5 a 10 pontos;
Salto bom: 6,5 a 8 pontos;
Salto satisfatório: 5 a 6 pontos;
Salto deficiente: 2,5 a 4,5 pontos;
Salto insatisfatório: 1,5 a 2 pontos;
Salto falho: zero ponto.
Depois de atribuídas, as notas são somadas e multiplicadas pelo grau de dificuldade do salto (o atleta deve mandar uma lista com os saltos que vai tentar na competição com 24 horas de antecedência. Se o salto for diferente do anunciado, a nota é zero).
Fonte: www.esporteessencial.com.br/www.travinha.com.br/books.google.com.br
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