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O esporte do pedal é dos mais belos e emocionantes.
Não simplesmente pela associação entre homem e máquina; mas também pelo preparo físico, inteligência, arrojo e raça necessários aos atletas do pedal. A história da invenção da bicicleta é cercada de mistérios e mitos, pois na época de sua criação veio para preencher uma necessidade na vida do homem e até hoje é algo totalmente integrado com o ser humano.
A invenção e o inventor são cercados de discussões, pois em um museu da Alemanha há um modelo chamado de bicicleta de Kassler, que data de 1761, mas os franceses afirmam que ela foi exportada da França.
Os registros começam a ficar mais precisos a partir de 1790 (Alves, sd), onde após uma série de estudos, o Conde francês Sivrac inventou o “Celerífero”, ou cavalo de duas rodas, como foi chamada pelos parisienses essa estranha máquina. 1761,mas os franceses afirmam que ela exportada da França (Oliveira, 2001).
Os registros começam ficar mais precisos a partir 1790 (Alves, sd), onde após uma série estudos, Conde francês Sivrac inventou o Celerífero”, ou cavalo de duas rodas, como foi chamada pelos parisienses essa estranha máquina.
O esporte pedal dos belos emocionantes. Não simplesmente pela associação entre máquina; também pelo preparo físico, inteligência, arrojo raça necessários aos atletas pedal.
A cercada mistérios mitos, sua criação veio para preencher necessidade na vida homem até hoje é algo totalmente integrado com ser humano.Embora tal informação não seja absolutamente concreta, nesse mesmo ano surgiu viatura leva crer parece ter começado nessa época história do ciclismo SD).
A invenção e inventor são cercados discussões, pois em museu Alemanha há um modelo chamado bicicletaKassler, data Embora tal informação não seja absolutamente concreta, foi nesse mesmo ano que surgiu a viatura de duas rodas, o que leva a crer que parece ter começado nessa época a história do ciclismo (Alves, SD).
A forma e a propulsão do invento do Conde Sivrac se davam com a sola dos pés, exercendo repetidas pressões contra o solo. Um detalhe importante era que não existia uma direção móvel, certamente o veículo só andava em linha reta.
Em 5 de abril de 1817, o Barão Karl Von Drais, na Alemanha, apresenta um modelo similar ao celerífero de Conde Sivrac e ainda com o mesmo tipo de propulsão, porém com um jogo de direção. O modelo foi batizado de “Draisina” e foi muito bem aceito.
Em 1840, a bicicleta toma outra forma, quando um ferreiro escocês cria uma máquina diferente, com a roda dianteira bem mais alta, e bem aceita, pois foi introduzido um pé de vela, onde o homem sentado fazia a máquina se locomover. Nasceu então o velocípede “Rebaptisé”, nome dado à patente de uma máquina desenvolvida para que se alcançasse maior velocidade, mas era muito desgastante fazer a máquina se locomover, pois a roda dianteira era enorme, com cerca de 80 a 85cm de diâmetro e todo peso do usuário recaía justamente sobre essa roda, que somado ao peso da bicicleta, que era de cerca de 50kg, tornava o transporte desconfortável e perigoso, pois era algo do tipo “acrobacia”.
O velocípede foi sofrendo transformações e aperfeiçoamentos, como a inclusão de freios e dos pneus, que a princípio, eram tiras de borracha presas aos aros.
Isto começou com Robert Thompson e depois foi aperfeiçoado pelo inglês John Bloid Dunlop, que criou um rolo feito de pano engomado cheio de ar, mas ainda tinha o inconveniente da manutenção, que foi mais tarde resolvida por vários estudos através dos irmãos Michelin, que por fim criaram um pneu com válvula para encher de ar e que era também capaz de ser removido e substituído facilmente em caso de dano.
Em maio de 1861, os franceses Pierre e Ernest Michaux trazem uma evolução decisiva que põe o velocípede finalmente dentro da cidade com a descoberta e aperfeiçoamento do pedal, o que trouxe um avanço comercial nas bicicletas. Toda a Europa multiplica esforços para aperfeiçoar este velocípede e novidades seguem uma após a outra, depressa. Esses veículos começaram a ser usados com todo o tipo de equipamento de acampamento nas excursões longas pelas estradas e caminhos da Europa, que passou a levar o nome de cicloturismo. Starley e seu sobrinho, em 1880/1881, desenvolveram uma bicicleta que assumiu as características das bicicletas que conhecemos. Foram introduzidos os pedais no centro a bicicleta e a tração passou para a roda traseira, através de uma corrente de transmissão.
Com a introdução dos pneus clássicos inventados e produzidos pelos irmãos Edouard e André Michelin, foram resolvidos os problemas das rodas que ainda nas primeiras bicicletas eram de madeira e ferro (Oliveira, 2001). As conseqüências dessa inovação e a popularidade que atingiu a já chamada bicicleta foram enormes.
Em 1890, somente na França existiam cinco mil ciclistas. Em 1900, esse número aumentou para dez milhões. Muito usada como meio de transporte, bastante econômica, a bicicleta requer espaço reduzido e a sua manutenção não requer gasto exagerado, o que a orna ainda mais atraente (Alves, s/d). A bicicleta moderna é um instrumento cômodo e ligeiro, que pela sua estrutura esquemática descende desses remotos antepassados, mas tanto na linha geral como nos pormenores mecânicos, deles difere absolutamente, pois é já o somatório dos esforços técnicos de cento e cinqüenta anos de progresso. Com as novas modificações nos acessórios que sempre vão surgindo, principalmente nas utilizadas em corrida, a bicicleta proporciona hoje aos gigantes das estradas e das pistas velocidades recordes, que seriam verdadeiras utopias 100 anos atrás.
Atualmente a introdução cada vez mais específica de novas tecnologias na fabricação das bicicletas está incorporando mudanças em relação a características referentes ao aspecto aerodinâmico e ergonômico das mesmas.
O marco inicial pode ser considerado o ano de 1984, onde foi estabelecido por Francesco Moser um recorde que durou por 10 anos: ele percorreu 51,15 km em uma hora no velódromo da Cidade do México. A diferença da sua bicicleta estava centrada no tamanho desigual das rodas, Moser usava uma bicicleta com a roda dianteira menor que a traseira e o quadro desenhado para que o tronco ficasse inclinado, numa posição mais aerodinâmica.
Uma outra inovação na geometria da bicicleta rendeu ao ciclista inglês Graeme Obree, em 1993, a quebra do recorde de hora, numa tradicional prova do ciclismo internacional. Seu posicionamento inovador, batizado com seu nome, “Obree Position” agia de modo a reduzir o coeficiente de atrito dinâmico em até 15%, fazendo com que ele ganha-se teoricamente a velocidade de 2 a 50km/h.
Sua invenção foi considerada a maior inovação desde o surgimento do guidão aero. Ainda assim a UCI – Union Ciclism International – proibiu sua utilização, e ela foi adaptada e rebatizada então como “Superman position”.
Fonte: www.ufsm.br
História da Bicicleta
Leonardo da Vinci
A própria arte retrata a bicicleta como algo tão sublime que passou pela mente de Leonardo da Vinci numa dás páginas do Código do Atlântico. Mas, segundos os estudiosos, o desenho achado era uma espécie de cópia feita com um lápis de carbono e não tinha os traços característicos de Leonardo, então se duvidou da legitimidade do documento, ficou no ar a questão de que um de seus alunos copiou, mas o original perdeu-se, então a idéia sem dúvida é de Leonardo e a data mais provável é de 1493.
Entretanto, a bicicleta teve seu nome inserido na história por volta do início de 1790, quando o conde Sivrac da França idealiza o celerífer, posteriormente denominado de celerífero, que era um veículo primitivo de duas rodas ligadas por uma ponte de madeira em forma de cavalo e acionado por impulso alternado dos pés sobre o chão, ou seja, na forma de solavancos. Curiosamente, apesar do incomodo e bastante desconfortável esse tipo de transporte era útil na época, para pequenas distâncias.
Por volta de 1816 o barão alemão Karl Friedrich Christian Ludwig Drais de Sauerbronn adaptou uma direção ao celerífero que passou a ser denominada de guidão. Junto com o primeiro guidão apareceu a draisiana, umas das primeiras bicicletas. Apesar desse novo equipamento, ainda sim, era bastante incômodo e desconfortável manusear a draisiana.
Em abril de 1818, o próprio Barão Drais apresenta seu invento no parque de Luxemburgo, em Paris, e meses mais tarde faz o trajeto Beaune – Dijon, na França.
Esse invento é mais parecido com a atual bicicleta, porém de forma dinâmica bem diferente e de material mais pesado, pois era feita com uma liga de antimônio, metal bem pesado.
Em 1840, o escocês Kirkpatrick Macmillan adapta ao eixo traseiro duas bielas ligadas por uma barra de ferro. Isto provocou o avanço da roda traseira, dando-lhe maior estabilidade e possibilidade de manuseio e manejo rápido. Com esse mecanismo a bicicleta ficou mais segura e estável, pois nas curvas evitava o antigo jogo do corpo para o lado oposto ao movimento a fim de manter estável o equilíbrio, já que o equipamento em si era bastante pesado. No ano de 1855 o francês Ernest Michaux inventa o pedal, que foi instalado num veículo de duas rodas traseiras e uma dianteira. Os pedais eram ligados à roda dianteira, e o invento ficou conhecido como velocípede, palavra oriunda do latim velocidade + pé ou velocidade movida a pé. Alguns consideram-no a primeira bicicleta moderna, e na verdade ficou sendo chamado de triciclo posteriormente. A prefeitura de Paris criou, em 1862, caminhos especiais nos parques para os velocípedes para não se misturarem com as charretes e carroças, dando assim origem às primeiras ciclovias, pois era comum alguns acidentes, rotineiramente os animais das charretes e carroças assustavam-se, causando sustos e ferimentos aos condutores. No mesmo ano, Pierre Lallement viu alguém andando com uma draisiana e teve a ideia de construir seu próprio veículo, mas com a adaptação de uma transmissão englobando um mecanismo de pedivela giratório e pedais fixados no cubo da roda dianteira. Ele então acabou criando a primeira bicicleta propriamente dita depois que mudou-se para Paris em 1863.
A invenção e o inventor são cercados de discussões, pois em um museu da Alemanha há um modelo chamado de Bicicleta de Kassler que data de 1761, mas os franceses afirmam que ela foi exportada da França.
O registros começaram a ficar mais precisos a partir de 1791 com um protótipo criado por Monsieur Sivrac, era uma máquina estranha composta por uma viga e duas rodas. A forma e propulsão eram com a sola dos pés, exercendo repetidas pressões no chão. Um detalhe era que não existia uma direção móvel, certamente o veículo só andava em linhas retas. O veículo foi reconhecido como o protótipo da bicicleta que hoje conhecemos e recebeu o nome de Celerífero .
Em 5 de abril de 1817, o Barão Karl Von Drais, na Alemanha constrói um modelo similar, ainda com o mesmo tipo de propulsão, porém com um jogo de direção. O modelo foi batizado de DRAISINA e foi muito bem aceito.
Em 1819, foi realizada a primeira corrida de Draisina que venceu os 10 Km em 31minutos e 30 segundos pelo alemão Semmler.
Velocípede de Rebaptisé
A paternidade da bicicleta é palco de discussões entre franceses e alemães.
Em 1840, a bicicleta toma outra forma, quando um ferreiro escocês cria uma máquina diferente, com a roda dianteira mais alta e é bem aceita, pois foi introduzido um pedivela, onde o homem sentado fazia a máquina se locomover.
Este foi o nome dado a patente de uma máquina desenvolvida para que se alcançasse maior velocidade, mas era muito desgastante fazer a máquina se locomover, pois a roda dianteira era enorme, cerca de 80 a 85 centímetros de diâmetro e todo o peso do usuário caía justo em cima desta roda e somado ao peso da bicicleta que era cerca de até 50 quilos, o que tornava o transporte desconfortável e perigoso, era algo visto como um tipo de acrobacia.
O velocípede foi sofrendo transformações e aperfeiçoamento como a inclusão dos freios, dos pneus que a princípio eram tiras de borracha colada nos aros.
Isto começou com Robert Thompson e depois foi aperfeiçoado pelo Inglês John Bloid Dunlop que criou um rolo feito de pano engomado cheio de ar, mas ainda tinha o inconveniente da manutenção, que foi mais tarde resolvida por vários estudos através dos irmãos Michelin, que criaram um pneu com válvula para encher de ar e era também capaz de ser removido e substituído em caso de dano.
Em maio de 1861, os franceses Pierre e Ernest Michaux trazem uma evolução decisiva que põe o velocípede finalmente dentro da cidade com a descoberta e aperfeiçoamento do pedal, o que trouxe um avanço comercial nas bicicletas.
Logo em seguida um velho empregado de Michaux leva a idéia para a América.
Toda a Europa multiplica esforços para aperfeiçoar este velocípede e novidades seguem uma após outra depressa. Esses veículos começaram a ser usados com todo o tipo de equipamento de acampamento nas excursões longas pelas estradas e caminhos da Europa, que passou a levar o nome de CICLOTURISMO.
Bicicleta contemporânea
Starley e seu sobrinho, em 1880/1881, desenvolveram uma bicicleta que assumiu as características das bicicletas que conhecemos.
Foram introduzidos os pedais no centro da bicicleta e a tração passou para a roda traseira através de uma corrente de transmissão.
Com a introdução dos pneus clássicos inventados e produzidos pelos irmãos Edouards e André Michelin, foi resolvido o problema das rodas que ainda nas primeiras bicicletas eram de madeira e ferro.
Fonte: geocities.yahoo.com.br
História da Bicicleta
Estudo realizados por Leonardo da Vinci registrado em um código guardado pelo museu de Madri, pesquisado pelo professor Piccus da Universidade de Massashussets nos EUA, demonstra o surgimento da Transmissão por corrente.
Nos séculos XV e XVI foram desenvolvidos diversos veiculos de duas e quatro rodas acionados por mecanismo composto de corrente, alavanca e outros dispositivos.
Todavia a historia da bicicleta tem inicio em 1790, quando o conde Sivrac da França idealiza o CELERÍFER, veiculo primitivo de duas rodas ligadas por uma ponte de madeira em forma de cavalo e acionado por impulso alternado dos pés sobre o chão.
Cronologia
1816 – O barão alemão Karl Friedrick Cheistian Ludwing Van Sauerbroun Drais, adpatou uma direção ao celerífero, junto com o primeiro guidão apareceu a DRAISIANA.
1818 – Em Abril o barão Drais apresenta seu invento no parque de Luxemburgo em Paris, e meses mais tarde faz o trajeto Beaum – Dijon.
1820 – O escocês Kikpatrick Mcmillan adpta ao eixo trazeiro duas bielas, ligada por uma barra de ferro, isto provocou o avanço da roda trazeira.
1855 – O françês Ernest Michaux inveta o pedal que foi instalado num veiculo de duas rodas trazeira e uma dianteira os pedais eram ligados a roda dianteira e o invento ficou conhecido como VELOCIPEDE.
1862 – Em Paris foram criados caminhos especiais nos parques para os velocipedes para não se misturarem as charetes e carroças. surgem assim às primeiras ciclovias. Neste mesmo ano Erenest Michaux consegue fabricar 142 unidades em doze meses.
1868 – São realizadas ãs primeiras provas de biciclos nas categorais masculina e feminina.
1875 – Surge a primeira fabrica de bicicleta do mundo a Companhia Michaux.
1877 – Rouseau apresenta um despositivo que por meio de duas correntes que multiplicava o giro da roda dianteira.
1880 – Vicent, constroi a primeira bicicleta com transmissão aplicada ao cubo da roda trazeira.
1880 – Na Inglaterra Thomas Humbert inventa o quadro de quatro tubos, na Italia o plano esportivo vai se desenvolvendo e o Veloce Club de Firenze organiza a primeira corrida de bicicleta e o vencedor e Heste Rynner.
1885 – Guisepe Pasta vence a primeira volta de Bastiones realizada em Milão.
1887 – Na Irlanda Jannes Boyd Dunlop inventa o pneu.
1891 – O francês Michelin lança o pneu desmontavel.
1895 – Chega a Milão Raffaelle Gatti que tinha competido no Tour do circulo Polar Artico.
1898 – A Bicicleta chega ao Brasil.
A partir desta data temos visto sucessivas modificações técnica na bicicleta, até aos nossos dias, a bicicleta vem sofrendo os mais variados aperfeiçoamento em relação aos materias empregados e aos vários tipos relacionado com a modalidade
Fonte: www.geocities.com
História da Bicicleta
No início, o nome era Celerífero.
No dia em que o homem montou pela primeira vez a sua bicicleta, sentiu a agradável sensação de deixar-se levar por um novo e emocionante meio de locomoção já que, antes desde tempos memoráveis, se utilizava das próprias pernas.
O Carro que se movia Em 1680, Stephan Farffler Em 1690 o Dr. Elie Richard por si mesmo do Dr. construiu um carro de circulava pela França em Giovanni di Fontana. tração muscular com três um carro de pedais dese- 1420. rodas, movido por uma nhado por ele mesmo. manivela Muitas tentativas engenhosas foram testadas nos séculos XV e XVI, quando desenvolvidos pesados e complicados veículos de duas rodas e quatro rodas, acionados por mecanismos compostos de correntes alavancas e outros dispositivos.
Pesquisa realizada pelo prof. Piccus, da Universidade de Massachussets, nos EUA, demonstraram que as transmissões por corrente surgiram através de estudos feitos por Leonardo Da Vinci, que estão registrados em um código de cerca de 700 páginas, guardado pelo Museu de Madri.
A história da bicicleta, porém, tem início no ano de 1790 época em que o conde Sivrac, da França, idealizou o “Celerífero”, veículo primitivo de duas rodas, ligadas por uma ponte de madeira, em forma de cavalo, e acionado por impulsos alternados dos pés sobre o chão.
O primeiro passo no processo de evolução da bicicleta ocorreu em 1816. Nesse ano, o barão alemão Karl Friederich Von Drais adaptou uma direção ao Celerífero. Junto com o primeiro guidão, apareceu a “Draisiana”, bicicleta que von Drais usou para percorrer o trajeto entre Beaun de Dijon, na França, á velocidade média de 15 km/h, primeiro “recorde ciclístico”.
Os modelos de Drais se caracterizavam por uma série de acessórios. Na foto o mais completo de todos os exemplares ainda existentes. Atualmente esta Draisiana se encontra no Museu de Munique na Alemanha.
Mas foi em 1820 que foi dado o grande passo da história ciclística: o escocês Kikpatricl McMillan adapta ao eixo traseiro duas bielas, ligadas por barras de ferro. Estas duas barras tinham a função de um pistão, eram acionadas pelos pés, o que provoca o avanço da roda traseira. O primeiro pedal, no entanto, surgiu em 1855, inventado pelo francês Ernest Michaux, que o instalou num veículo de duas rodas traseiras e uma dianteira, os pedais eram ligados á roda dianteira e o invento ficou conhecido como “Velocípede”.
Com o crescimento do número de entusiastas, as autoridades, de Paris, principalmente, por volta de 1862, são obrigadas a criar caminhos especiais para os velocípedes nos parques, para que se não se misturassem com charretes e carroças. Surgiram, assim, as primeiras ciclovias, no mesmo ano em que é divulgada a primeira estatística. Ernest Michaus consegue fabricar 142 unidades em 12 meses.
Estas são as principais datas da História da Bicicleta
1761
Muitas tentativas engenhosas foram testadas nos séculos XV e XVI, tendo sido desenvolvidos pesados e complicados veículos de duas e quatro rodas, accionados por mecanismos compostos de correntes, alavancas e outros dispositivos.
Num museu alemão existe um modelo chamado bicicleta de Kassler que data de 1761, no entanto a sua verdadeira origem é ainda desconhecida, dado que os franceses afirmam que este modelo foi exportado de França.
1790
Em 1790, o conde francês Sivrac inventou uma máquina a que deu o nome de Celerífero (“Célerifère”) e que alguns historiadores consideram o antepassado mais antigo da bicicleta moderna. Muito simples, consistia num corpo de madeira apoiado sobre duas rodas, também de madeira. Não tinha movimento de direção, já que a roda dianteira era fixa, nem pedais, o que obrigava o utilizador a empurrrá-la com os pés, ou seja, “caminhava” sentado sobre ela.
1816
O próximo passo no processo de evolução da bicicleta ocorreu em 1816, pela mão do barão alemão Karl Friederich Von Drais que adaptou uma direção ao Celerífero. Junto com o primeiro guiador, apareceu a “Draisiana”, bicicleta que Von Drais usou para percorrer o trajeto entre Beaun e Dijon, na França, à velocidade média de 15 km/h, primeiro “recorde ciclístico”. Drais (1785 – 1851), inspetor florestal e inventor nas horas vagas, foi o primeiro a construir um biciclo dirigível, que ficou conhecido como draisiana.
1818
A 5 de abril, o barão Drais apresenta seu invento no Parque de Luxemburgo, em Paris, e meses mais tarde faz o trajeto Beaum-Dijon na velocidade média de 15 km/h, primeiro “recorde ciclístico”.
1820
Em 1820 foi dado o grande passo da história ciclística: o escocês Kikpatrick McMillan (1810-1878) adapta ao eixo traseiro duas bielas, ligadas por barras de ferro. Estas duas barras tinham a função de um pistão, eram accionadas pelos pés, o que provoca a avanço da roda traseira.
1839
Em 1839, o mesmo escocês Kirkpatrick Mac Millan, um humilde ferreiro do interior, fez o que Drais tinha tentado sem sucesso: criou pedais que, ligados por barras de ferro ao eixo da roda traseira, movimentavam o velocípede. Foram quatro anos de árduas experiências. Mac Millan percorria com ele o caminho de 22km entre seu povoado, Courthill, e a capital do condado, Dumfries. Sem vocação para negócios, Mac Millan não sabia ao certo o que fazer com o veículo, que logo foi esquecido.
1840
O escocês Kirkpatrick McMillan adapta duas bielas ao eixo da roda traseira, que serviam como pedais. No entanto, havia desconforto na pedalada e dificuldade de equilíbrio.
O primeiro pedal, no entanto, surgiu em 1855, inventado pelo francês Ernest Michaux, que o instalou num veículo de duas rodas traseiras e uma dianteira; os pedais eram ligados à roda dianteira e o invento ficou conhecido como “Velocípede”.
Em 1861, o francês Pierre Michaux (1813 – 83) construiu outra bicicleta com pedais, mas agora adaptados diretamente à roda da frente.
Pierre e seu filho Ernest fundaram, com sucesso a primeira fábrica de bicicletas do mundo. A sua máquina, apesar da estrutura de ferro e madeira lhe ter valido a alcunha de “Chucalha-ossos”, rapidamente conquistou grandes entusiastas. Num ano, Pierre e Ernest Michaux produziram 142 máquinas.
Por volta de 1865, fabricavam já cerca de quatrocentas por ano.
Ernest Michaux inventou o primeiro pedal com a ajuda do seu filho, Pierre Michaux, de apenas 14 anos de idade. Esse pedal foi aplicado primeiro num velocípede de duas rodas traseiras e uma dianteira, cujo inconveniente era o seu excessivo peso de 45 quilos. Só seis anos mais tarde os mesmos pedais foram aplicados a um velocípede com apenas duas rodas, como o da figura.
Nasce a primeira fábrica de bicicletas do mundo, a Companhia Michaux, com 200 operários, que fabricavam cerca de 140 bicicletas por ano.
Cada uma era vendida, na época por um preço exorbitante: 450 francos.
Nesta altura um velho empregado de Michaux leva a bicicleta para a América.
Toda a Europa multiplica esforços para aperfeiçoar a bicicleta e os aperfeiçoamentos sucedem-se um após o outro rapidamente. Os novos veículos começam a ser usados com todo o equipamento de campismo e a ser levados para excursões longas nas estradas da Europa, surgindo assim o cicloturismo.
O crescente número de entusiastas, destes veículos obrigou as autoridades de Paris, a criar, por volta de 1862, caminhos especiais para os velocípedes nos parques. O objetivo era evitar que se misturassem com charretes e carroças.
Surgiram, assim, as primeiras ciclovias, no mesmo ano em que é divulgada a primeira estatística: Ernest Michaux consegue fabricar 142 unidades em 12 meses.
1868
1ª Prova masculina com bíciclos, vencida pelo inglês James Moore, Parque Saint’ Cloud Paris.
1ª Prova Feminina, ocorrida no parque Bordelais, em Paris, no dia 1º de novembro.
1877
Rouseau apresenta um dispositivo que por meio de duas correntes multiplicava o giro da roda dianteira. Além deste muitas alterações foram feitas, nomeadamente pela colocação de travões e de tiras de borracha coladas aos aros das rodas, inventado por Robert Thompson.
Em 1880/1881 Starley e o seu sobrinho, inventaram a bicicleta que assumiu as características daquelas que hoje conhecemos. Foram introduzidos os pedais no centro a tração passou para a roda traseira, através de uma corrente de transmissão. Posteriormente, a partir de 1891, com a invenção dos pneus com válvula de ar dos irmãos Michelin, ficou resolvido o problema das rodas que, nas primeiras bicicletas eram de madeira e ferro.
1887
Ainda no mesmo ano, na Irlanda, James Boyd Dunlop, inventa o pneu que vem trazer aos novos veículos um maior conforto e resistência. Este mecanismo consistia na colocação de um rolo de pano engomado cheio de ar. No entanto esta invenção tinha o inconveniente da manutenção.
1891
Os franceses Edouard e André Michelin lançam o pneu desmontável. Em resposta aos avanços de Dunlop, os irmãos Michelin inventaram um pneu de mais fácil manutenção, que enchia através de uma válvula e ainda permitia a sua remoção e substituição em caso de dano.
1895
No dia 9 de outubro toda a cidade de Milão aplaude a chegada de Raffaelle Gatti, que retorna do “Tour do Círculo Polar Ártico”.
Depois deste acontecimento sucessivas modificações técnicas foram introduzidas na bicicleta, tais como as mudanças e a roda livre.
A roda livre foi criada para oferecer maior conforto ao ciclista. Este dispositivo permitia interromper a pedalada especialmente em descidas, em trajetos com vento a favor e em alguns momentos de calma na corrida.
As mudanças permitem o aproveitamento de várias engrenagens e com isso imprimir maiores velocidades. É a última invenção que aperfeiçoou tecnicamente a bicicleta.
Desta forma, até os nossos dias, a bicicleta tem vindo a ser aperfeiçoada, em relação aos materiais utilizados, aos vários tipos relacionados com as modalidades, etc.
Nasceu assim, o que imediatamente foi chamado: Ciclismo
Foi Inglaterra, o primeiro país que promoveu uma regulamentação ciclística, criando o “Bicicle Union”. Na Itália, a legislação sobre o ciclismo surgiu 5 anos mais tarde, com a criação da União Velocipédica Italiana.
Em 1892 na Europa foi constituída a Internacional Cyclist Association que teve sua sede em Londres, agrupando as Federações Nacionais dos Estados Unidos, Bélgica, França, Canadá, Alemanha, Holanda, Inglaterra e Itália. Um dos primeiros atos da ICA, foi a criação dos primeiros campeonatos do Mundo, substituindo as provas até então promovidas por entidades particulares.
Porém, somente em 1886, graças a alguns ingleses, foram organizados os primeiros campeonatos mundiais, com boa consistência e organização mais séria, na cidade de Leicester. Em 1893 devido a uma polémica com os órgãos italianos, nasce a atual UCI, União Ciclística Internacional.
Nos nossos dias, os novos aperfeiçoamentos nas bicicletas ocorrem no sentido de melhorar cada tipo de bicicleta, tornando-as cada vez mais eficazes para os desportos de competição ou mais confortáveis para o lazer. Hoje existem bicicletas de específicas para cada desporto ciclístico, e dentro de cada desporto, especificas para as necessidades de cada utilizador, tamanha foi a evolução ao longo dos anos.
Assim temos bicicletas de Ciclismo de Estrada com estruturas muito leves, com quadros e acessórios muito aerodinâmicos de diversos tipos de materiais, rodas grandes e pneus finos. Em competição podem trocar-se determinados acessórios, como o tipo de roda, para favorecer uma boa aerodinâmica.
Fonte: www.cowboytavares.pro.br
História da Bicicleta
Pode parecer piada mas, terminada a II Guerra Mundial, em 1945, a situação financeira do Brasil era muito boa, havia um até mesmo o que se convém dizer caixa”saudável”.
Em termos de Brasil, esse período significou uma grande abertura no âmbito político, assinalando o fim do “Estado Novo” que durou de 1937 até 1945 e trouxe a reboque eleições diretas e grandes facilidades econômicas.
A verdade é que as grandes potências industriais e econômicas viviam momentos difíceis, uma vez que participaram ativamente do conflito. Para elas, o “pós-guerra” significou uma reconstrução geral abrangendo desde a economia até à reconstrução de seu espaço físico.
Foi nesse contexto que a bicicleta chegou, principalmente as Européias. Nos já tínhamos alguns importadores em São Paulo (B. Herzog, Casa Luiz Caloi, Mappin Stores e Cassio Muniz), porém, a partir daí, numa escala muito maior, tornaram-se populares entre nós.
As mais conhecidas eram: Bianchi, Lanhagno, Peugeot, Dupkopp, Philips, Hercule, Raleigh, Prosdócimo, Singer e Monark, entre outras.
As bicicletas assumiram um papel importantíssimo no cotidiano paulista na medida em que deslocavam a “massa trabalhadora”, empenhada na produção.
Outro benefício da abertura econômica, foi o nosso processo de industrialização, iniciado no final da década de 40, cujo apogeu veio na virada dos anos 60.
E é bom lembrar que o ano de 1948, foi e é extremamente importante para a História do Ciclismo no Brasil por dois motivos: 1º em 01/04/48, a Monark iniciou as suas atividades no país, montando bicicletas importadas da Suécia, vindo a produzi-las a partir dos anos 50. 2º na data de 10/04/48, a Caloi Indústria e Comércio, procedeu o requerimento de seu registro para abertura de firma na Junta Comercial de São Paulo. Como resultado, o nosso parque industrial ganhara duas fábricas de bicicletas.
Quanto à Caloi, a família estava no ramo das “magrelas” a muitíssimo tempo. Para que se tenha uma idéia, durante a década de 30, mais precisamente na Rua Itapetininga n.º 152, existiu a “Casa Caloi” importadora da marca Bianchi, bem como de suas peças e acessórios.
Assim, é inegável: em termos de maior antiguidade no ramo, esse mérito cabe à Caloi
Também haviam pequenos produtores (NB, Herpe, Role, Patavium, IRCA etc.) sendo que a última foi o resultado de uma cisão da dupla José e Henrique com Guido Caloi. A IRCA (Irmãos Caloi), produziu bicicletas durante alguns anos e desapareceu do mercado como tantas outras, sem deixar qualquer vestígio.
Esses pequenos produtores, beneficiando-se das facilidades da importação, montavam suas bicicletas, aliás muito boas, com material nacional (quadros, paralamas, selins) e de fora (eixos, cubos, catracas e correntes).
Porém a euforia da importação teria que acabar, uma vez que a nossa balança comercial tendia a desequilibrar-se.
Ademais, a embrionária indústria nacional não conseguia competir com as bicicletas importadas em termos de preço e qualidade.
Assim, para dar uma enxugada no mercado e beneficiar a indústria nacional, o governo baixo em 09/10/53, uma Instrução Normativa de n.º 70, originária na Superintendência da Moeda e Crédito, que encareceria (taxava) os bens de produção.
Obviamente a bicicleta não escapou da taxação e passou a entrar no país em menor quantidade. Porém algumas delas fizeram história em nosso país devido ao seu bom acabamento, qualidade do material empregado na fabricação e sua durabilidade.
Sem dúvida alguma, das milhares de bicicletas importadas nesse período (1946/1958), as inglesas foram as que mais entraram: Philips, Hercule, Raleigh e Rudge.
Tenham bastante claro que o Brasil não deixou de importar bicicletas nas décadas anteriores.
Apenas aconteceu em números bem menores.
Assim, para dar uma enxugada no mercado e beneficiar a indústria nacional, o governo baixo em 09/10/53, uma Instrução Normativa de n.º 70, originária na Superintendência da Moeda e Crédito, que encareceria (taxava) os bens de produção. Obviamente a bicicleta não escapou da taxação e passou a entrar no país em menor quantidade.
Porém algumas delas fizeram história em nosso país devido ao seu bom acabamento, qualidade do material empregado na fabricação e sua durabilidade.
Sem dúvida alguma, das milhares de bicicletas importadas nesse período (1946/1958), as inglesas foram as que mais entraram: Philips, Hercule, Raleigh e Rudge.
Tenham bastante claro que o Brasil não deixou de importar bicicletas nas décadas anteriores. Apenas aconteceu em números bem menores.
Foi na década de 50 que os nossos usos e costumes mudaram muito, devido à introdução em nosso cotidiano do hábito do consumo: a mídia chegando, a televisão chegando, eletrodomésticos,… o carro. É isso! O Carro era possível e a gasolina barata.
A bicicleta foi para um canto qualquer… para o forro… no fundo do quintal.
Um dia encontrada com os seus pneus ressecados, a pintura gasta e as partes cromadas tomadas pela corrosão; foi jogada fora. Quando muito, doada para alguém.Foi exatamente dessa maneira que a maioria dessas bicicletas, verdadeiras preciosidades, desapareceram. Pior ainda, peças, folhetos e catálogos valiosíssimos que sucumbiram à negligência daqueles que não tinham o menor respeito por esse veículo que é uma das mais belas criações da mente humana.
Como sempre, o que temos hoje é graças à poucas pessoas que motivadas por um senso de preservação ou afinidade com as “Magrelas”, souberam manter. Infelizmente, as bicicletas nunca tiveram em nossa sociedade o espaço que têm em qualquer pais civilizado.
Bibliografia
B. Herzog, in “catálogo de Bicicletas e Acessórios”SP 1953
Mazonim Thomás in, “Ciclismo para Todos” Gazeta Esportiva SP 1939
Max J. B. Rauck, Gerd Volke e Felix R. Paturi in , História de La Bicicleta, Editora Blume
Fonte: www.arcadovelho.com.br
História da Bicicleta
A invenção da bicicleta como meio de locomoção é algo muito difícil de precisar no tempo.
Vários autores defendem que a bicicleta surgiu pela mão do conde francês Mede de Sivrac, outros consideram que a sua criação é posterior àquela data.
No entanto existem registros de que os antigos egípcios já conheciam aquele meio de locomoção, ou pelo menos já idealizavam nos seus hieróglifos a figura de um veículo de duas rodas com uma barra sobreposta, a evolução da bicicleta desde que surgiu, foi feita de madeira até os dias de hoje.
Há registros de desenhos e escritos de Leonardo da Vinci em um museu de Madri, pesquisado pelo professor Piccus da Universidade de Massashussets nos EUA, que demonstra o surgimento da transmissão por corrente.
Em 1966, monges italianos, no restauro de manuscritos de Leonardo da Vinci, descobriram também desenhos datados de 1490, em que se podia distinguir uma máquina muito semelhante às modernas bicicletas, dotada inclusivamente de pedais e tração por corrente.
Embora Leonardo da Vinci já tivesse desenhado uma bicicleta avançada, com correntes e pedais, as primeiras bicicletas que surgiram no século XIX eram impulsionadas pelos pés do ciclista, sem pedais. Apenas com o surgimento do velocípede em 1855 que as teorias de Leonardo da Vinci começaram a ser utilizadas.
Em 1642, na região de Stoke Poges, em Buckinghamshire, Inglaterra, aparece no vitral de uma pequena igreja construída em 1642 a figura de um anjo sentado sobre uma viga em foram de cavalo marinho apoiado sobre duas rodas.
O PROTÓTIPO
A bicicleta saiu do papel somente no século XVII. Junto ao Deutsches Museum de Mônaco é conservado um modelo chamado “bicicleta de Kassler”, que remonta de 1761.
A paternidade da invenção é contudo objeto de discussão, tanto que muitos pensam que este modelo trata-se na verdade de um modelo francês exportado para a Alemanha.
CELERÍFERO
O primeiro modelo de bicicleta, feito de madeira, foi idealizado em 1790 pelo conde francês Méde de Sivrac.
A forma e propulsão eram com a sola dos pés, exercendo repetidas pressões no chão.
Um detalhe era que não existia uma direção móvel, certamente o veículo só andava em linhas retas, nem pedais, o que obrigava o utilizador a empurrrá-la com os pés, ou seja, “caminhava” sentado sobre ela.
O veículo foi reconhecido como o protótipo da bicicleta que hoje conhecemos e recebeu o nome de Celerífero (“Célerifère”).
DRAISIANA
O próximo passo no processo de evolução da bicicleta ocorreu em 1813, pela mão do barão alemão Karl Friederich Von Drais que adaptou uma direção ao Celerífero.
Junto com o primeiro guiador, apareceu a “Draisiana”, bicicleta que Von Drais usou para percorrer o trajeto entre Beaun e Dijon, na França, à velocidade média de 15 km/h, primeiro “recorde ciclístico”. Drais (1785 – 1851), inspetor florestal e inventor nas horas vagas, foi o primeiro a construir um biciclo dirigível, que ficou conhecido como draisiana.
A partir desse invento, ainda todo em madeira, von Drais autorizou a fabricação de sua draisiana em outros países, mediante a cessão de patente.
VELOCÍPEDE
O desenvolvimento principal seguinte no projeto da bicicleta era o velocípede. Inicialmente foi desenvolvido na França e conseguiu sua popularidade maior nos anos de 1860.
O artefato na exibição foi produzido em torno de 1869 por Michaux na França.
O velocípede marca o começo de uma linha contínua de desenvolvimento que conduz à bicicleta moderna. Sua melhoria mais significativa sobre o hobby-horse era a adição das manivelas e dos pedais à roda dianteira. Isto permitia ao ciclista impulsionar mais facilmente a máquina e fornecer mais potência à roda, o que significou que velocidades consideravelmente maiores poderiam ser alcançadas.
O moderno velocípede ganha um certo impulso graças aos franceses Pierre e Ernest Michaux, que realizaram em 1861 os primeiro modelos comerciáveis, que tinham como característica a roda dianteira bem maior que a traseira. Todos os sucessivos modelos sucessivos se desenvolveram a partir destes.
A sua máquina, apesar da estrutura de ferro e madeira lhe ter valido a alcunha de “Chucalha-ossos”, rapidamente conquistou grandes entusiastas. Num ano, Pierre e Ernest Michaux produziram 142 máquinas. Por volta de 1865, fabricavam já cerca de quatrocentas por ano.
BICICLETA MODERNA
Por volta de 1880 Starley idealizou um outro modelo, este muito similar à bicicleta moderna porque também utilizava uma corrente para transmitir o movimento à roda traseira.
Com a morte de Starley, seu neto aperfeiçoou o modelo, chamado “Rover” (foto), redimensionando as rodas ao tamanho usado atualmente, fazendo o chassi (quadro) de tubos de aço em forma de trapézio, o guidão direto à roda dianteira, tração traseira por corrente, frio a tambor junto a roda dianteira. Mas as biclicletas ainda apresentavam um problema, suas rodas eram de madeira ou ferro.
Foi somente em 1888 que o veterinário Irlandês John Boyd Dunlop patenteou o primeiro pneu, que se resumia a uma trama de borracha cheia de ar, para construir um triciclo para seu filho.
Somente em 1891 que os franceses Edouard e André Michelin inventaram o clássico tudo de borracha fina munido com uma válvula para controlar o ar interno envolto em um outro tubo de borracha mais resistente.
A partir de então as bicicletas passaram a se difundir sempre mais, mais ágeis e manuseáveis, com transmissão para as subidas e roda livre para as descidas.
A bicicleta que conhecemos hoje se definiu já no século XVIII, a partir de então o seu desenvolvimento se deu sobretudo nos materiais, sempre mais leves e resistentes e suas adaptações quanto a sua utilização, maiores e pesadas para as chamadas “City Bikes”, finas e leves paras as “Speed”, resistentes para as “Montain Bikes” e pequenas para as infantis.
Nos nossos dias, os novos aperfeiçoamentos nas bicicletas ocorrem no sentido de melhorar cada tipo de bicicleta, tornando-as cada vez mais eficazes para os desportos de competição ou mais confortáveis para o lazer.
Hoje existem bicicletas de específicas para cada desporto ciclístico, e dentro de cada desporto, especificas para as necessidades de cada utilizador, tamanha foi a evolução ao longo dos anos.
Fonte: www.augumilbike.com.br
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