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A palmilha é a parte interna do sapato e suporta a parte inferior do pé. Elas geralmente são facilmente removidas. As pessoas muitas vezes substituem as palmilhas originais por um par de palmilhas especiais que adquiriram separadamente para um ajuste mais confortável e de suporte. Estes são chamados de palmilhas de reposição.
A palmilha prende-se à parte superior do sapato e é geralmente feita de cartão de celulose ou de uma placa de palmilha sintética.
Palmilhas especiais podem ser adicionadas para deixar o calçado mais confortável, controlar o odor e a umidade e absorver o choque. Por razões de saúde, palmilhas ortopédicas podem melhor posicionar e apoiar o pé.
Um dos pontos mais importantes para se ter uma vida saudável é cuidar da saúde e do bem estar dos seus pés. Usar tênis confortáveis e que se preocupam com sua comodidade é essencial, mas não adianta usar um tênis bom se a palmilha não ajudar.
Para quem não sabe, a tecnologia espacial é aplicada muitas vezes no cotidiano de cada um de nós. Um exemplo disso são as palmilhas para tênis, que utilizam a tecnologia das botas espaciais, que absorvem o impacto das passadas foi implantada nas palmilhas de tênis mais modernas, o que absorve a energia do pé ao atingir o solo e impede com que cause danos às pernas a aos pés.
Essa tecnologia foi patenteada pelo tecido de espuma de poliuretano tridimensional. Há outras tecnologias em prol da saúde dos seus pés.
Uma delas é a câmara de compressão que fornece absorção de choque e total amortecimento nos tênis por períodos mais longos. Lembrando que não há tecnologia que sobreviva a certos cuidados.
Certifique-se que o formato do seu pé seja ideal para o tênis de sua escolha. Se o arco do seu pé é muito baixo ou você tenha pé chato, precisa encontrar um tênis de corrida com a área da planilha em molde reto.
Caso o arco do seu pé for de altura média, você precisará de um tênis de corrida com a curvatura de 50%, pois a maioria dos pés é assim. Se você gostou das dicas e está atento à saúde dos seus pés compre agora a palmilha ideal para o seu caminhar.
Acesse lojas especializadas em calçados e escolha a palmilha perfeita para o seu dia a dia e para seus exercícios. Lembre-se também de escolher seus sapatos, tênis e chuteiras preferidos e completar seus pés com a máxima eficiência e proteção. Não seja negligente com quem está com você o dia inteiro!
A Importância das Palmilhas na Correção Postural
Uma das disciplinas mais interessantes que temos no nosso curso de Podologia é, sem dúvida, a Podoposturologia.
É uma área que permitirá aos Podólogos enriquecerem seu patrimônio intelectual e técnico-profissional e se diferenciarem dentro do mercado. No entanto, esta área tem causado muita divergência ideológica entre outros profissionais da saúde que reclamam a legitimidade de falarem com exclusividade desse tema.
É claro que, tendo estudado Fisioterapia ou Ortopedia por mais tempo do que um Podólogo, existe nesses profissionais mais aprofundamento em certos aspectos. Mas, também é bem verdade que um Fisioterapeuta ou um Médico Ortopedista não têm em conta em suas análises aspectos podais extremamente relevantes para o diagnóstico final de um paciente que apresente certas anomalias posturais que advêm de calosidades. Estas são extremamente sinalizadoras da pressão que está sendo exercida sobre determinada parte dos pés.
Portanto, se não é do desejo desses profissionais se aperfeiçoarem na arte de “desbastar calos”, então aceitem trabalhar MULTIDISCIPLINARMENTE, como já o fazem com outras especialidades. Vejam a Podologia com seriedade e permitam que o podólogo faça a sua parte. Compartilhem informações, enriqueçam seus conhecimentos, agreguem esse valor, somem ao invés de dividir!
Introdução a Podoposturologia
Há mais de 30 anos, alguns autores atribuíam um papel postural às palmilhas ortopédicas na prevenção das básculas da pelve, das escolioses e do tratamento das lombalgias.
Naquela época as correções das básculas da pelve, através de aumento do salto, representam uma correção simplista, talvez um erro fisiológico. Na década de 80, Bourdiol desenvolveu um conceito terapêutico novo, onde as bases da correção postural não seriam somente mecânicas, e sim, neurológicas.
A eficácia dessas estimulações plantares finas pode ser observada com um simples calço sob uma determinada eminência do pé para reduzir uma deformidade da coluna vertebral.
Desta forma, os conhecimentos da neurofisiologia propiciaram o surgimento da podoposturologia que tem como objetivo prevenir e tratar os transtornos da postura e do equilíbrio por intermédio dos receptores podais. Este método é indicada a todos os indivíduos que tem dificuldade de permanecer em pé ou sofrem nesta postura.
Os pés são a evidência da base do equilíbrio estático e dinâmico. A planta dos pés é sensível a variações de deformação da ordem de 5 microns a 1 grama de pressão.
Estas informações são instantaneamente transmitidas ao sistema nervoso central e comparadas às estimulações dos olhos, orelhas internas e da propriocepção. O sistema nervoso central em resposta, regula as oscilações por intermédio dos músculos extrínsecos e intrínsecos dos pés.
As palmilhas posturais permitem uma reprogramação postural. Os estímulos são decorrentes dos mecanoreceptores podais por elementos que variam de 1 a 3 mm de espessura e que são fixados nas palmilhas e ficam em contato direto com o pé O tipo de estimuladores são determinados em decorrência da resposta do tornozelo e da postura global.
O estímulo do pé vai objetivar os desequilíbrios tônicos e as disfunções nas informações que perturbam o equilíbrio e a boa integração dos tratamentos posturais. Na parte clínica (reflexos posturais) podem ser analisados por exames como a baropodometria, a estatocinesiometria, a estabilometria e radiografias. As informações necessárias para a coordenação e regulação da postura dinâmica e estática são decorrentes da planta dos pés.
O tônus muscular reage aos estímulos que são efetuados na região plantar (palmilha). A indicação dos tratamentos podoposturais é vasta e se concentram nos transtornos funcionais idiopáticos. As indicações vão desde metatarsalgias a cefaléias, cervicalgias e distúrbios de circulação dos membros inferiores.
O tratamento consiste na reprogramação postural por intermédio de palmilhas posturais. Se forem encontradas disfunções intrínsecas dos pés, são utilizadas palmilhas que visem o conforto e o alívio da dor.
A prevenção do transtorno do equilíbrio e da postura permite uma melhor harmonia postural, tanto em indivíduos nas suas mais diversas profissões como também em atletas. Com um melhor equilíbrio, o indivíduo fadiga menos, suas possibilidades físicas e intelectuais melhoram (GAGEY e WEBER, 2000; ENJALBERT et al., 1996 e 1998; BESSOU,1996; RABISCHONG, 1996; ABADIE, 1994; VALLET, 1996; GAGEY, 1996; ROLF, 1999; BRICOT, 1999).
Ação das Palmilhas- Posturas
A postura ereta é mantida por dois pólos sensoriais situados nas extremidades do corpo (ENJALBERT et al. 1998). Uma das extremidades é a cefálica, onde estão localizados os sistemas vestibular, visual e oclusal; e na outra extremidade estão os receptores sensoriais podais, que se comportam como uma plataforma estatocinesiométrica. Em conjunto com o sistema nervoso central estes pólos sensórios constituem um sistema de análise do movimento. A região plantar é composta de vários receptores sensoriais que detectam as pressões na pele e a tensão que ocorrem nas articulações do pé e do tornozelo. Desta forma, estas características físicas dos mecanoreceptores são à base das sensações estatocinéticas que analisam a mobilidade das diferentes partes do corpo (RABISCHONG, 1996; ENJALBERT et al., 1996; ENJALBERT et al, 1998).
Desta forma, o pé e seus mecanoreceptores são essenciais ao controle postural do trabalhador (ENJALBERT et al., 1996; RABISCHONG, 1996). Pois, a estrutura muscular reage aos estímulos que são efetuados na região plantar. Estas reações posturais variam de acordo com a natureza do estímulo, com o nível de integração neurosensorial e com os estímulos dos baroreceptores plantares. Sendo assim, o equilíbrio do corpo humano quando ereto se inicia pelos pés (ROLF, 1999; BRICOT, 1999). Viladot (1987), Manfio et al. (2001), Rodriguez et al. (2001), descrevem que a região que suporta o peso do corpo são as cabeças dos metatarsianos, porém a cabeça do primeiro metatarso recebe mais força que os restantes, aproximadamente o dobro da carga dos demais. Bessou et al. (1996), descreve que em condições estáticas o pé tem três apoios, sendo a cabeça do primeiro metatarso, a cabeça do quinto metatarso e a tuberosidade posterior do calcâneo. Há muitos anos o pé foi visto como uma estrutura rígida ou semi-rígida. E, sendo assim, as condutas ortopédicas sempre foram elaboradas nesta premissa, a tal ponto que se executavam cirurgias de artrodese (fusão da articulação) com frequência. A complexidade de avaliar esta estrutura está relacionada com o fato de que o pé é dinâmico, tem múltiplos movimentos na região e pela interdependência existente entre todas as suas partes e os movimentos (GOMES e MACHADO, 2000).
Fonte: www.comprartenis.org/palmilhas/www.podoposturologia.com.br
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