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IBM Brasil: a empresa, sua história e seus valores
IBM (International Business Machines) é, talvez, a empresa de computadores mais conhecido no mundo.
A IBM, uma das maiores empresas de tecnologia da informação do mundo, é líder em soluções completas de TI, que envolvem serviços, consultoria, hardware, software e financiamento. Nos seus 92 anos de presença no Brasil, a companhia acompanhou e muitas vezes orientou – as mudanças e avanços da indústria.
Hoje, a IBM possui soluções de ponta a ponta, adequadas a empresas de todos os portes e perfis de negócios.
Presente em mais de 170 países, a IBM opera no modelo de empresa globalmente integrada.
Ao longo dos últimos anos, a IBM transformou completamente seu modelo de negócio. O tipo de trabalho que a empresa pode realizar hoje é muito diferente do trabalho de alguns anos atrás.
A IBM se desfez de várias atividades que já tinham se transformado em commodities, como os segmentos de PCs e Impressoras, e ampliou os investimentos em áreas-chave de alto valor, como consultoria, Informação on Demand e Serviços.
Agora a IBM está vivendo um novo momento em sua história, guiando seus negócios pela visão de que a tecnologia pode e deve ser usada para criarmos um planeta mais inteligente. A empresa acredita que o fenômeno da globalização, que tem aproximado e conectado pessoas e empresas, alinhado tecnologia cada vez mais acessível a todos, representa um imenso potencial para criar um planeta mais saudável, sustentável e, sobretudo, mais inteligente. Nos próximos dois anos, dois bilhões de pessoas e um trilhão de coisas como carros, câmeras, estradas e bancos estarão conectados na internet. Pela primeira vez na história, quase tudo pode estar digitalmente interconectado e a tecnologia está disponível a custos cada vez mais baixos.
Isso significa a tecnologia pode aplicar inteligência em qualquer sistema, modo de trabalho ou processo de produção para ajudar o mundo a funcionar de forma mais eficiente. Temos possibilidades incontáveis de usar a tecnologia para minimizar problemas em setores que são grandes desafios para a sociedade, como congestionamentos de trânsito, necessidade de melhoria nas redes elétricas, conservação de água potável, distribuição de alimentos, serviços de saúde e diversos outros.
E a IBM conduz seus negócios com essa finalidade: de entregar ao mundo tecnologia que beneficie a população e ajude a resolver problemas da sociedade.
Nos últimos quatro anos, a IBM Brasil mais do que dobrou de tamanho. Hoje, o Brasil possui um dos quatro centros de prestação mundial de serviços da IBM.
Para poder atender clientes de qualquer lugar do mundo, a IBM Brasil faz parte do que a empresa define como Global Delivery Model, modelo integrado de prestação de serviços que garante custos competitivos, excelência e padronização de processos.
Anualmente a IBM investe cerca US$ 6 bilhões em Pesquisa e Desenvolvimento.
A IBM tem mais de 3000 pesquisadores espalhados em 8 laboratórios em todo o mundo. A trajetória de inovação da empresa tem sido reconhecida internacionalmente ao longo de sua história. Além de cinco prêmios Nobel, os pesquisadores da IBM já receberam diversos reconhecimentos e medalhas importantes nas áreas tecnológicas e científicas.
Há 17 anos consecutivos a IBM é eleita a empresa com maior número de patentes registradas.
A tecnologia IBM está presente nos principais supercomputadores do mundo e também em milhões de casas em alguns dos mais potentes e modernos vídeo games da atualidade, equipados com chips da IBM.
O amplo investimento da IBM em inovação não se traduz somente nas invenções tecnológicas que a empresa tem lançado no mercado, mas principalmente, na preocupação da IBM em ser o principal parceiro de seus clientes para ajudá-los a se reinventarem e a inovarem também em seus próprios negócios.
Visando manter a excelência no atendimento customizado a cada cliente, a IBM vem expandindo seus investimentos no conhecimento por indústria, se consolidando como a única empresa no mundo capaz de fornecer soluções de TI completas para cada indústria.
Esse mesmo compromisso que a IBM tem mantido com os clientes ao longo dos anos é replicado também à sociedade.
A IBM conduz os seus processos de negócios, desenvolve projetos e realiza parcerias com a finalidade de colocar a tecnologia a serviço da sociedade, pois acredita que excelência tecnológica está associada ao bem-estar social.
A IBM usa sua experiência e capacidade em tecnologia e inovação para beneficiar a sociedade, através de projetos como o World Community Grid, comunidade mundial criada com o objetivo de ajudar no avanço de pesquisas que buscam tratamentos e a cura de doenças. Essa tecnologia permite formar um supercomputador virtual através da união do poder computacional de centenas de milhares de computadores de indivíduos espalhados por todo o mundo.
Quando não está sendo utilizada por seus usuários, a capacidade desses computadores é doada a uma rede que reúne a potência do tempo ocioso dessas milhares de máquinas, formando um poder computacional sem precedente. Entre os principais temas estudados pelo WCG estão Aids, Câncer, Varíola, Dengue e vírus da gripe como o h6N1. Para se ter uma idéia da importância desse projeto, o WCG permite realizar, em menos de um ano, pesquisas para tratamento e cura da Dengue que levariam 50.000 anos para serem concluídas.
Dentro da empresa, a IBM se preocupa em manter uma força de trabalho que reúna os melhores talentos do mercado.
Por isso, procura assegurar os direitos e o crescimento de todos os seus profissionais com o apoio de quatro grupos dedicados a diversidade: mulheres; afro-descendentes; portadores de deficiência; e GLBT (gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros).
Em toda a sua história, a IBM Brasil sempre manteve a diversidade como uma preocupação constante e um exemplo de como os valores da companhia são aplicados na prática. Esses valores norteiam a empresa em todas as suas ações.
São eles: dedicação ao sucesso de cada cliente; inovação que faz a diferença e confiança e responsabilidade pessoal em todos os relacionamentos.
Um pouco de história
No final do século XIX, nos Estados Unidos, o estatístico Herman Hollerith idealizou uma solução eficiente para o censo de 1890. Hollerith concebeu diversas máquinas elétricas para a soma e contagem de dados, os quais eram representados sob a forma de perfurações adequadamente distribuídas em fita de papel.
Através dessas perfurações, estabeleciam-se circuitos elétricos e os dados que elas representavam podiam, então, ser computados de forma rápida e automaticamente. Com esse processo, os Estados Unidos puderam acompanhar de perto o crescimento de sua população. Os resultados do censo de 1890 foram fornecidos três anos depois e com isso, fez-se uma economia de vários anos de trabalho.
Em 1896, Hollerith criou a Tabulating Machine Company e introduziu inovações em sua descoberta. Assim, a fita de papel foi substituída por cartões, que viriam a ser o elemento básico das máquinas IBM de processamento de dados de algumas décadas atrás.
Já em 1911, duas outras companhias, a International Time Recording Co., de registradores mecânicos de tempo, e a Computing Scale Co. de instrumentos de aferição de peso, uniram-se a ela, por sugestão do negociante e banqueiro Charles R. Flint, formando-se então a Computing Tabulating Recording Co. – CTR.
Três anos mais tarde, Thomas J. Watson assumiu a presidência da organização e estabeleceu normas de trabalho absolutamente inovadoras para a época.
Antes do ano de 1924, aquele pequeno grupo de homens havia aumentado e diversificado sua experiência. Os produtos ganhavam maior qualidade, surgiam novas máquinas e com elas novos escritórios de vendas e mais vendedores.
Em fevereiro de 1924 a CTR mudou seu nome para aquele que ocuparia um lugar de liderança dentro do processo tecnológico: INTERNATIONAL BUSINESS MACHINES.
A sigla IBM passou a ser, desde então, a fórmula para que a indústria e o comércio continuassem a resolver seus problemas de desenvolvimento.
Hoje, os sistemas eletrônicos de processamento de dados têm fundamental importância nas atividades de exploração espacial, produção e aproveitamento de energia nuclear e em inúmeros outros campos da ciência e da indústria.
Em conseqüência do constante e rápido desenvolvimento, a International Business Machines Corporation criou em 1949 a IBM World Trade Corporation, uma subsidiária inteiramente independente, cujo objetivo era aumentar vendas, serviços e produção fora dos Estados Unidos.
As atividades da IBM World Trade Corporation se estendem hoje por mais de 150 países.
As fábricas e laboratórios da IBM funcionam em 15 diferentes países.
Essas fábricas estão integradas aos laboratórios de desenvolvimento na França, Alemanha, Espanha, Itália, Holanda, Suécia, Inglaterra, Brasil, Argentina, Colômbia, México, Canadá, Austrália e Japão.
São 29 laboratórios de desenvolvimento que, juntamente com os 5 dos centros de pesquisa pura onde são realizadas as mais sofisticadas pesquisas tecnológicas, estão localizados nas seguintes áreas geográficas: Europa, América do Sul, América do Norte e Ásia (Pacífico).
A IBM no Brasil
A IBM Brasil – Indústria, Máquinas e Serviços Ltda é uma das subsidiárias da IBM World Trade Corporation.
Em 1917, a IBM surgiu no Brasil, ainda funcionando com o nome de Computing Tabulating Recording Company. Nesse mesmo ano, o Sr. Valentim F. Bouças, representante da CTR, firmou o primeiro contrato para a prestação de serviços com a Diretoria de Estatística Comercial.
As máquinas dessa época eram: Perfuradoras mecânicas, Separadoras verticais e Tabuladoras standard.
Com os excelentes resultados obtidos, o Governo Brasileiro resolveu contratar a CTR para o censo demográfico de 1920. Nesse mesmo ano chegaram ao Brasil as primeiras máquinas impressoras.
O ano de 1924 marcou o estabelecimento definitivo da IBM Brasil.
Através de decreto do então presidente Arthur Bernardes e com o nome de International Business Machines Co. of Delaware, a IBM, sempre representada pelo Sr. Valentim Bouças, estendeu suas atividades a diversas e importantes organizações privadas da Indústria e do Comércio.
Apareciam no Brasil, duas outras linhas de produtos constituídas pelas: International Time Recording – Equipamentos de controle de tempo – e Dayton Computing Scale – Instrumentos de aferição de peso.
O desenvolvimento
Em 1925 foram feitas as primeiras instalações de relógio auto-regulados.
Em 1928 foram introduzidos no Brasil o cartão de 80 colunas bem como os primeiros cursos técnicos, caracterizando assim, um ano de grandes modificações para a IBM.
Em 1930, paralelamente ao impulso que a IBM deu ao setor educacional, registrou-se a criação das primeiras filiais nos estados. Mas foi em 1939, que Thomas Watson inaugurou o prédio da Fábrica IBM, em Benfica, no Rio de Janeiro. Esta foi a primeira fábrica IBM na América do Sul.
Em 1949 a companhia passou a funcionar diretamente no Brasil com o nome de IBM World Trade Corporation. Os novos equipamentos e as primeiras calculadoras eletrônicas, que provocaram marcantes transformações nos métodos de ensino e de produção, começaram a ser introduzidos em 1950.
Em 1959, a IBM fez o ano da revolução dos sistemas administrativos das empresas brasileiras, através do lançamento do primeiro computador eletrônico IBM: um RAMAC 305. Nos anos seguintes, simultaneamente ao aperfeiçoamento de sua política de pessoal, a IBM do Brasil, denominação adotada em 1960, passou a viver a era dos computadores eletrônicos.
Em 1961 na fábrica de Benfica, foi iniciada a montagem dos computadores 1401. Equipamento de maior sucesso na história de processamento de dados.
Acompanhando a mudança do governo e dos inúmeros setores da administração pública, a IBM inaugurou sua filial de Brasília em 1963.
Em 1964, em atenção à demanda do mercado mundial de processamento de dados, iniciou-se a exportação de máquinas perfuradoras e verificadoras e, em 1970, o valor das exportações de produtos DP (Data Processing) e OP (Office Products) fabricados no Brasil já era superior a 14 milhões de dólares. Os produtos DP caracterizavam-se por produtos na área de computação e os produtos OP eram orientados para escritórios, como as famosas Máquinas de Datilografia IBM.
No ano de 1966, a IBM do Brasil assinou com o IBRA o maior contrato de serviços de dados na história da IBM. Na mesma época, foi lançado no mercado brasileiro a máquina de escrever elétrica, IBM 72, sendo assinados os primeiros contratos para os sistemas IBM 1130 e IBM S/360.
A partir de 1967, iniciou-se um crescimento acelerado das suas operações até 1980, quando começaram as exportações do computador IBM 4341 para o Japão. Também nesse período surgiram as restrições da política nacional de informática, através da CAPRE e posteriormente da SEI.
A década de 70 ficou marcada pelo crescimento da informatização no Brasil. Foi introduzido no Bradesco o primeiro sistema de teleprocessamento e a Bolsa de Valores instalou seu primeiro CPD.
No ano seguinte, o computador IBM é divulgado pelo país através de uma exposição ambulante montada sobre um veículo – o Road Show.
Em 1971 foi inaugurada a Fábrica Sumaré, iniciando-se assim uma nova fase tecnológica. Em 1972 entra em linha de produção a unidade central de processamento do computador sistema S/370 modelo 145, além das unidades de fitas magnéticas 3420 e controladoras de fitas 3803.
Em 1973, ainda em Sumaré, começa a produção da família de terminais 3270 e das impressoras seriais modelo 3287. A empresa atinge exportações de US$ 54 milhões no ano de 1974.
Enquanto durava a reserva de mercado, quando ficou impedida de fabricar pequenos sistemas no Brasil, a IBM do Brasil ampliava a sua atuação no país, inaugurando o Centro Educacional Residencial da Gávea, no Rio de Janeiro (hoje Centro de Estudos Executivos) e o Centro Científico, em Brasília, o primeiro da América Latina para projetos com as universidades.
Em 1979 a fábrica de Sumaré inicia a produção da CPU 4341 com capacidade máxima de 16 Mbytes e em 1980, os processadores 4331-MG2 e 4341-MG2, além dos discos magnéticos 3370. Nesta mesma época, a empresa se instala na nova matriz, na Avenida Pasteur, Rio de Janeiro, e coloca em funcionamento o Centro de Suporte a Clientes no Rio, em São Paulo e em Brasília.
Em 1981, Sumaré inicia a produção das máquinas de escrever elétricas 196 e 196C e a empresa começa a instalar o sistema de correio eletrônico PROFS.
Em 1984 a empresa passa a se chamar IBM Brasil. No mesmo ano é criado em São Paulo o Centro de Tecnologia de Software. No ano seguinte é a vez de se instalar em Sumaré o Centro de Tecnologia de Hardware.
Parcerias com empresas nacionais
Em 1985 a IBM Brasil cria o conceito de trabalho em parceria com empresas nacionais e anuncia o primeiro protocolo de entendimento com a Conpart, para a produção de fitas magnéticas. Outra parceria, com a Gerdau, cria a GSI (Gerdau Serviços de Informática), transferindo toda atividade dos bureaus de serviço da IBM.
Continuam os acordos e parcerias e em 1987 é anunciado o programa de Marketing Cooperativo. Parte de Manaus o primeiro lote de 800 máquinas de escrever eletrônicas montadas na Zona Franca. Este é o ponto alto do processo de transferência da linha de montagem da IBM 6746 de Sumaré para a PCI, empresa de capital amazonense.
Em 1988 se iniciam as parcerias de produtos com empresas nacionais, como a Conpart para fabricar unidades de fitas magnéticas e como a Digilab, para impressoras. Começa o acordo de transferência de tecnologia com a SID para controladoras de comunicação e o contrato de revenda das estações gráficas IBM 5080 e de distribuição de pacotes de software para CAD/CAM com a Villares.
Em 1989 começam as parcerias de fabricação com a Nelco para controladoras de terminais e com a TDA para os terminais 3276/3278 monocromáticos. São iniciadas as associações com a Digilab para a impressora de 2000 linhas por minuto. Mais parcerias na década de 90. Com a Itautec, para a fabricação e comercialização do AS/400 e uma associação com a SID, para a produção do PS/2, por meio de uma nova empresa chamada MC&A.
Em julho a fábrica de Sumaré instala a nova linha de montagem de placas com tecnologia SMT (Surface Mounted Technology) para prover sistemas AS/400 e PS/2 e o governo brasileiro oficializa a primeira joint-venture entre a IBM e a SID para a produção de PS/2 no Brasil, através da MC&A.
Em 1993, a IBM Brasil assumiu o controle acionário da MC&A adotando o nome usado pela IBM Corporation para sua unidade de computadores pessoais: PC Company.
Em 1994, a IBM assumiu o controle acionário da GSI e da IVIX (joint-venture com a Villares, para comercialização do Sistema RISC/6000).
Fonte: www.fundacaoibm.com.br
História da IBM
IBM ou International Business Machines é um fabricante de computadores conhecida pelos americanos.
Fundada por Thomas J. Watson (nascido em 1874/02/17).
A IBM também é conhecida como “Big Blue” após a cor de seu logotipo.
A empresa tem feito tudo, desde mainframes para computadores pessoais e tem sido computadores da empresa de venda de imenso sucesso.
IBM History – O Início
Em 16 de junho de 1911, três empresas de sucesso do século 19 decidiram se fundir, marcando o início da história da IBM.
O Tabulating Machine Company, a International Hora Recording Company, e a Computing Scale Company of America juntaram-se para incorporar e formar uma única empresa, a Computing Tabulating Recording Company.
Em 1914, Thomas J. Watson Senior juntou CTR como CEO e manteve esse título para os próximos vinte anos, transformando a empresa na entidade multi-nacional.
Em 1924, Watson mudou o nome da empresa com a International Business Machines Corporation ou IBM.
Desde o início, a IBM definiu-se não com a venda de produtos, que variaram de balanças comerciais para perfurar tabulators cartão, mas por sua pesquisa e desenvolvimento.
História IBM – Negócios Computadores
IBM começou a projetar e fabricar calculadoras na década de 1930, utilizando a tecnologia de seu próprio equipamento de processamento de cartões perfurados.
Em 1944, a IBM em conjunto com a Universidade de Harvard financiou a invenção do computador Mark 1, a primeira máquina de calcular longos cálculos automaticamente.
Em 1953, a IBM estava pronta para produzir completamente seus próprios computadores, que começou com o IBM 701 EDPM, seu primeiro sucesso comercial computador de uso geral. E o 701 foi apenas o começo.
IBM História – computadores pessoais
Em julho de 1980, representantes da IBM reuniu-se pela primeira vez com Bill Gates, da Microsoft para falar sobre a escrita de um sistema operacional para em segredo novo computador “pessoal” da IBM.
IBM tinha sido observado o crescente mercado de computadores pessoais por algum tempo. Eles já haviam feito uma tentativa sombrio para quebrar o mercado com sua IBM 5100. Em um ponto, a IBM considerou comprar a empresa de jogos Atari inexperiente para comandar linha início da Atari de computadores pessoais. No entanto, a IBM decidiu ficar com fazer a sua própria linha de computadores pessoais e desenvolveu um novo sistema operacional.
O que é IBM?
IBM é a sigla de International Business Machines, que significa Máquinas de Negócio Internacionais, e é uma empresa americana que trabalha com produtos voltados para a área de informática, como computadores, hardwares e softwares.
A história
Tudo começou no final do século XIX, nos Estados Unidos, quando o estatístico Herman Hollerith idealizou uma solução eficiente para acelerar o colhimento e organização de dados para o censo de 1890. Concebeu diversas máquinas elétricas para a soma e contagem de dados, os quais eram representados sob a forma de perfurações adequadamente distribuídas em fita de papel, que representavam cada informação registrada. Através dessas perfurações, estabeleciam-se circuitos elétricos e os dados que representavam podiam, então, ser computados de forma rápida e automática. Com esse processo os Estados Unidos puderam acompanhar de perto o crescimento de sua população. Os resultados do censo foram fornecidos três anos depois e com isso, fez-se uma economia de vários anos de trabalho.
Em 1896, ele criou a Tabulating Machine Company e introduziu inovações em sua descoberta. Assim, a fita de papel foi substituída por cartões, que viriam a ser o elemento básico das máquinas IBM de processamento de dados de algumas décadas atrás.
No dia 16 de junho de 1911, duas outras empresas, a International Time Recording Co., de registradores mecânicos de tempo, e a Computing Scale Co., de instrumentos de aferição de peso, uniram-se a ela, por sugestão do negociante e banqueiro Charles R. Flint, formando-se então a Computing Tabulating Recording Co., conhecida pela sigla CTR.
Três anos mais tarde, Thomas J. Watson assumiu o caro de diretor-geral e estabeleceu normas de trabalho absolutamente inovadoras para a época. As constantes pesquisas de engenharia resultaram na criação e no aperfeiçoamento de novas máquinas de contabilidade, exigidas pelo rápido desenvolvimento industrial.
Aquele pequeno grupo de homens havia aumentado e diversificado sua experiência. Os produtos ganhavam maior qualidade, surgiram novas máquinas e com elas novos escritórios de vendas e mais vendedores.
Em fevereiro de 1924 a CTR mudou seu nome para aquele que ocuparia um lugar de liderança dentro do processo tecnológico: INTERNATIONAL BUSINESS MACHINES.
A sigla IBM passou a ser, desde então, a fórmula para que a indústria e o comércio continuassem a resolver seus problemas de desenvolvimento.
Em meados desta década, a IBM já controlava 85% do mercado de tabuladores e cartões perfurados.
A tecnologia não era a especialidade de Watson, mas sua abordagem de marketing e vendas trouxe o mantra Think (Pense) e uma nova e forte cultura empresarial.
Ele desenvolveu um exército de vendas, reconhecido pelo terno azul e camisa branca, treinado com músicas de incentivo e pronto para convencer executivos de diversas indústrias a adotar sistemas de contabilidade mecânicos.
Watson também foi dos primeiros a incentivar a distribuição de bônus por desempenho e ainda prometia emprego vitalício, tendo até inventado um clube para os funcionários que estava á mais tempo na IBM.
Em conseqüência do constante e rápido desenvolvimento, a empresa criou em 1949 a IBM World Trade Corporation, uma subsidiária inteiramente independente, cujo objetivo era aumentar vendas, serviços e produção fora dos Estados Unidos. Em 1981 introduziu no mercado o PC (Personal Computer) revolucionando o segmento da informática e que seria o principal responsável pela redefinição da vida moderna. O computador pessoal, chamado de IBM 5150, estabeleceu um padrão que fez com que as máquinas passassem a ocupar os lares e as vidas das pessoas. A volumosa máquina, vendida ao preço base de US$ 1.565, tinha 64 quilobytes de memória que podiam ser atualizados. A empresa tinha com estimativa que fossem vendidas 2.000 máquinas. Mas a cifra logo atingiu as centenas de milhões de unidades vendidas. Era o começo do sucesso da IBM.
A partir de então, a Divisão de Computação Pessoal da IBM (desktops e notebooks) literalmente inventou a computação pessoal com inovações tais como a criação do primeiro notebook.
Porém, no ano de 1993, em conseqüência da revolução dos computadores pessoais e de sua estrutura organizacional ineficiente, a IBM somava prejuízos de US$ 16 bilhões e já tinha demitido mais de 175 mil pessoas. Suas ações caíram 50% em um ano e chegaram a míseros US$ 12.
Em abril, o executivo Lou Gerstner, insistentes convites, aceitou suceder a John Akers, assumindo o cargo de presidente.
Sua missão: sanar a mais séria crise da história da IBM. Ex-consultor da McKinsey, diplomado em Harvard, ele tinha 50 anos e larga experiência em consertar empresas problemáticas, como havia feito com a American Express e a RJR Nabisco.
Ao chegar, descartou imediatamente a idéia de esquartejar a IBM e vender seus pedaços, o que era bastante comum na época.
Em vez disso, fortaleceu a área de serviços, reconstruiu a cultura interna estraçalhada pela crise e apostou no fenômeno da Internet com a criação do conceito e-business, cunhado em 1997, para mostrar os vários caminhos que a rede mundial de computadores poderia ter, mudando o mundo dos negócios e a sociedade.
A campanha e Business foi introduzida no mercado no ano seguinte com um enorme sucesso e desde então o termo começou a ser utilizado como um verbete que significa negócios on-line.
O executivo salvou a empresa e deu-lhe uma visão do futuro: a função de integradora de tecnologias e serviços para clientes corporativos cansados de lidar com dezenas de fornecedores conflitantes.
Ao longo dos últimos anos, a IBM transformou completamente seu modelo de negócio. O tipo de trabalho que a empresa pode realizar hoje é muito diferente do trabalho de alguns anos atrás.
A IBM se desfez de várias atividades que já tinham se transformado em commodities, como os segmentos de PCs e Impressoras (vendidos em 2005 por US$ 1.75 bilhões para a chinesa Lenovo), e ampliou os investimentos em áreas-chave de alto valor, como consultoria, informação on Demand e serviços. Para se ter idéia desta transformação, há pouco mais de 15 anos, a IBM extraía 90% de sua receita de aparelhos e programas de computador e passava por uma séria crise.
Hoje em dia, depois uma de uma revolucionária transformação, se transformou em um gigante do setor de serviços tão poderoso quanto muitos países do mundo, sendo líder na criação, desenvolvimento e manufatura das mais avançadas tecnologias de informação da indústria, incluindo sistemas de computadores, software, sistemas de rede, dispositivos de armazenamento e microeletrônica.
Embora cem anos de inovação seja parte importante do projeto de celebração do centenário da IBM, não é no passado que a empresa está se baseando para envolver todas as atividades de comemoração, que estão acontecendo em 2011. Watson, o supercomputador que venceu um ser humano na recentemente na série de rodadas do famoso programa americano de perguntas e respostas Jeopardy, é um bom exemplo. Este supercomputador, desenvolvido durante quatro anos, agora será preparado para tornar-se um produto na linha comercial futura da empresa dentro de alguns anos e uma das aplicações será na área da saúde (health care), utilizando sua habilidade de responder e fazer perguntas para ajudar profissionais da medicina. A agenda do centenário foi batizada de Celebration of Service (Celebração do Serviço) que contempla uma série de iniciativas envolvendo comunidade, como por exemplo, colocar seus 400 mil funcionários no mundo todo fazendo diversos tipos de trabalho voluntário no mesmo dia. Vale a pena assistir o curta-metragem 100 x 100 , com cem anos de passado, contados por pessoas que nasceram em cada um desses anos. Outro filme, chamado They Where There, explora seis grandes momentos da humanidade em que a IBM esteve presente.
Fonte: inventors.about.com/mundodasmarcas.com
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