As Histórias dos Ditados Populares
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Veja algumas curiosidades. Expressões populares, usadas ingenuamente por nós, têm origens bem antigas e histórias interessantes.
Vários são os ditados provindos da mitologia grega:
CALCANHAR DE AQUILES
A mãe de Aquiles, Tétis, com o objetivo de tornar seu filho invulnerável, mergulhou-o num lago mágico, segurando o filho pelos calcanhares. Páris feriu Aquiles na Guerra de Tróia justamente onde, isso mesmo, no calcanhar.
Portanto, o ponto fraco ou vulnerável de um indivíduo, por metáfora, é o calcanhar de Aquiles.
VOTO DE MINERVA
Orestes, filho de Clitemnestra, é acusado do assassinato da mãe. No julgamento, houve empate. Coube a deusa Minerva o voto decisivo, que foi em favor do réu.
Voto de Minerva é o voto decisivo.
Depois da mãe de Aquiles, vamos a outras mães.
CASA DA MÃE JOANA
Na época do Brasil Império, mais especificamente na época da minoridade do Dom Pedro II, os homens que realmente mandavam no país costumavam se encontrar num prostíbulo do Rio de Janeiro cuja proprietária era justamente a Joana.
Como eles mandavam e desmandavam no país, ficou a frase casa da mãe Joana como sinônimo de lugar em que ninguém manda.
A MÃE DO BADANHA
De origem controvertida. O pessoal do futebol atribui a um tal de Badanha, jogador do Internacional. Mas existem várias versões. Será que o internauta conhece alguma?
Agora é a vez das religiosas
VÁ SE QUEIXAR AO BISPO
No tempo do Brasil colônia, por causa da necessidade de povoar as novas terras, a fertilidade na mulher era um predicado fundamental.
Em função disso, elas eram autorizadas pela igreja a transar antes do casamento, única maneira de o noivo verificar se elas eram realmente férteis.
Ocorre que muitos noivinhos fugiam depois do negócio feito.
As mulheres iam queixar-se ao bispo, que mandava homens atrás do fujão.
CONTO DO VIGÁRIO
Duas igrejas em Ouro Preto receberam um presente: uma imagem de santa.
Para verificar qual da paróquias ficaria com o presente, os vigários resolveram deixar por conta da mão divina, ou melhor, das patas de um burro.
Exatamente no meio do caminho entre as duas igrejas, colocaram o tal burro, para onde ele se dirigisse, teríamos a igreja felizarda.
Assim foi feito, e o vigário vencedor saiu satisfeito com a imagem de sua santa.
Mas ficou-se sabendo mais tarde que o burro havia sido treinado para seguir o caminho da igreja vencedora.
Assim, conto do vigário passou à linguagem popular como falcatrua, sacanagem.
FICAR A VER NAVIOS – HISTÓRIAS DE PORTUGAL
O rei de Portugal, Dom Sebastião, morreu na batalha de Alcácer-Quibir, mas o corpo não foi encontrado. A partir de então (1578), o povo português esperava sempre o sonhado retorno do monarca salvador.
Lembremos que, em 1580, em função da morte de Dom Sebastião, abre-se uma crise sucessória no trono vago de Portugal. A conseqüência dessa crise foi a anexação de Portugal à Espanha (1580 a 1640), governada por Felipe II. Evidentemente, os portugueses sonhavam com o retorno do rei, como forma salvadora de resgatar o orgulho e a dignidade da pátria lusa. Em função disso, o povo passou a visitar com freqüência o Alto de Santa Catarina, em Lisboa, esperando, ansiosamente, o retorno do dito rei. Como ele não voltou, o povo ficava apenas a ver navios. Várias piadas são provenientes deste ditado. Uma delas faz graça do casamento de Jaqueline com Onássis, grande construtor de navios. Na lua de mel, Jaqueline teria ficado diante da janela do quarto, e Onásis dizendo-lhe os nomes dos navios atracados no porto. Logo, na lua de mel, ela ficou apenas a ver navios, como o povo português.
É importante frisar também que a morte de Dom Sebastião inaugura o sebastianismo, que se trata simplesmente disto: a chegada do salvador. Várias crenças advêm daí. Entre elas podemos destacar a guerra de Canudos, liderada por Antônio Conselheiro.
NÃO ENTENDO PATAVINAS
Os portugueses, conta a história, tinham dificuldades em entender os que diziam os frades franciscanos patavinos, isto é, originários de Pádua, em italiano Padova.
Não entender patavina significa não entender nada.
DOURAR A PÍLULA
Vem das farmácias que, antigamente, embrulhavam as pílulas em requintados papéis, para dar melhor aparência ao amargo remédio.
Logo, dourar a pílula é melhorar a aparência de algo.
CHEGAR DE MÃOS ABANANDO
Os imigrantes, no século passado, deveriam trazer as ferramentas para o trabalho na terra.
Aqueles que chegassem sem elas, ou seja, de mãos abanando, davam um indicativo de que não vinham dispostos ao trabalho árduo da terra virgem.
Portanto, chagar de mãos abanando é não carregar nada. Ele chegou de mãos abanando ao aniversário.
Significa que não trouxe presente ao pobre aniversariante, que terá de se satisfazer apenas com a presença do amigo.
VOX POPULI, VOX DEI ( A VOZ DO POVO, A VOZ DE DEUS )
Câmara Cascudo, em Superstição no Brasil, nos esclarece a origem deste ditado.
É hábito nosso fazer adivinhações, por exemplo, como saber o nome do futuro marido ou da futura mulher?
Existem várias crenças. Uma delas é colocar uma moeda na fogueira e, pela manhã, retirá-la do braseiro.
Em seguida, dá-se esmola ao primeiro pedinte. O nome do mendigo será o nome do futuro noivo. Outra registrada por Câmara Cascudo é a superstição de pôr-se água na boca e esconder-se atrás de uma porta. O primeiro nome ouvido será o do futuro cônjuge.
A curiosidade é que este hábito não é apenas brasileiro, mas tem origem européia. As pessoas consultavam o deus Hermes, na cidade grega de Acaia, e faziam uma pergunta ao ouvido do ídolo. Depois o crente cobria a cabeça com um manto e saía à rua. As primeiras palavras que ele ouvisse eram a resposta a sua dúvida.
Assim, a voz do povo, a voz de Deus.
Curiosamente, também daí se origina a crença no primeiro como símbolo importante: o primeiro filho, por exemplo. O primeiro passo, ao se entrar num recinto, pé direito, para dar sorte. E o primeiro sutiã a gente nunca esquece.
E o primeiro marido?
SEM EIRA NEM BEIRA
O cidadão não tem eira nem beira. Isso quer dizer que o indivíduo está sem dinheiro, desapercebido.
Pois eira, na verdade, tratava-se de um detalhe no acabamento dos telhados de antigamente.
Na foto abaixo, você pode perceber que esse acabamento é maior: tem eira e beira
Na abaixo, apenas eira.
Na foto abaixo, há um acabamento com eira e outro sem eira nem beira.
Possuir a eira e a beira era sinal de riqueza e de cultura.
Os tempos passaram, no entanto sempre os homens buscam revelar sinais externos de poder e riqueza.
É claro que hoje os acabamentos nos telhados não significam muito. Talvez o maior sinal exterior de riqueza seja o automóvel.
Se for um importado, está com tudo em cima.
Se for uma brasília, bom, aí o cara está sem eira nem beira.
A regra se bota na boca do saco
A história desse ditado popular é contada saborosamente por Câmara Cascudo em seu livro Superstições no Brasil.
Pois um rapaz rico, de boa educação, resolveu casar com uma garota muito bonita. Foi pedir a mão dela ao pai, que já foi lhe avisando que o gênio da moça bonita era o mesmo do da mãe: terrível. A tal guria era boa em coisas de forno, em arrumação de casa, em prendas domésticas de um modo geral, mas o temperamento ! Era brabo o negócio.
Apesar dos avisos, o rapaz rico insistiu no casamento. Na noite de núpcias, os noivos deitaram. O noivo gritou para o candeeiro que apagasse. Mas o candeeiro continuou aceso. Ele não teve dúvidas: sacou o revólver e apagou a luz à bala. Macho é macho. Lá pela meia-noite, o galo resolveu cantar. O rapaz foi até o pátio e trouxe o bichano atravessado numa espada.
No dia seguinte, a noiva era outra pessoa, meiga, atenciosa e caprichosa com seu homem. O pai, percebendo a mudança, quis saber o que o noivo fez. Ao ficar sabendo dos detalhes da noite de núpcias, o pai resolver fazer o mesmo com sua mulher.
Na noite, gritou ao candeeiro que apagasse. Tentou dar o tal tiro, mas o mulher tirou o revólver de sua mão. O galo resolveu cantar à meia-noite. O homem pegou a espada e se preparou para ir ao pátio, mas a mulher o impediu.
Ela olhou bem para o marido e disse: “A regra se bota na boca do saco. Mata-se o galo na primeira noite e não no fim da vida.”
E tudo continuou como antes.
Ricardo Russo
Fonte: www.geocities.com
Ditados Populares
O QUE É… DITADO POPULAR OU PROVÉRBIOS
Máxima, breve, popular; adágio, anexim, ditado: Pequena comédia que tem por entrecho o desenvolvimento de um provérbio.
É máxima sentença, popularizada ou consagrada pelo uso, a qual é menos vulgar, que o adágio e de moral mais segura e severa. Pode ser de autor desconhecidos ou conhecidos como os do “Salomão”- “Até o insensato passará por sábio se estiver calado, e por inteligente se conservar os lábios fechados”.
DITADOS POPULARES : DE ONDE SURGIRAM?
Ditado, como o próprio nome diz, é a expressão que através dos anos se mantém imutável, aplicando exemplos morais, filosóficos e religiosos.
Os provérbios e os ditados populares constituem uma parte importante de cada cultura.
Historiadores e escritores já tentaram descobrir a origem dos ditados populares, mas essa tarefa não é fácil.
“SANTINHA DO PAU OCO”
Expressão que se refere à pessoa que se faz de boazinha, mas não é. Nos século XVIII e XIX os contrabandistas de ouro em pó, moedas e pedras preciosas utilizavam estátuas de santos ocas por dentro. O santo era “recheado” com preciosidades roubadas e enviado para Portugal.
“NÉVOA BAIXA, SOL QUE RACHA”
Ditado muito falado no meio rural. A Climatologia o confirma. O fenômeno da névoa ocorre geralmente no final do inverno e começo do verão. Conhecida também como cerração, a névoa fica a baixa altitude pela manhã provocando um aumento rápido da temperatura para o período
da tarde.
“SEM EIRA NEM BEIRA”
Significa pessoas sem bens, sem posses. Eira é um terreno de terra batida ou cimento onde grãos ficam ao ar livre para secar. Beira é a beirada da eira. Quando uma eira não tem beira, o vento leva os grãos e o proprietário fica sem nada. Na região nordeste este ditado tem o mesmo significado mas outra explicação. Dizem que antigamente as casas das pessoas ricas tinham um telhado triplo: a eira, a beira e a tribeira como era chamada a parte mais alta do telhado. As pessoas mais pobres não tinham condições de fazer este telhado , então construíam somente a tribeira ficando assim “sem eira nem beira”.
Ditados Populares por ordem alfabética
A
Antes tarde que nunca.
A fruta proibida é a mais apetecida
A morte não escolhe idades
A pensar morreu um burro
A sorte de uns é o azar de outros
A ambição cerra o coração
Aqui se fazem, aqui se pagam
A pressa é inimiga da perfeição
Águas passadas não movem moinhos
A consciência tranquila é o melhor remédio contra insônia
A verdade gera o ódio
Amigo não empata amigo
Amigos, amigos negócios à parte
Antes aqui que na farmácia
Aquilo que sabe bem ou é pecado ou faz mal
Animal que urina para trás, coloca o dono para frente
A cobra vai fumar.
A instrução é a luz do espírito.
A alegria atrai simpatia.
A verdade fala pela boca dos pequenos.
A dor ensina a gemer.
Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura
A união faz a força
A ocasião faz o ladrão
As aparências enganam
A água silenciosa é a mais perigosa
A minha liberdade acaba onde começa a liberdade dos outros.
A ignorância é a mãe de todas as doenças.
Amigos dos meus amigos, meus amigos são
A cavalo dado não se olha os dentes
A montanha pariu um rato
Ainda que sejas prudente e velho, não desprezes o conselho
Azeite de cima, mel do meio e vinho do fundo, não enganam o mundo
A função faz o órgão
Antes só do que mal acompanhado
Antes que o mal cresça, corta-lhe a cabeça
Antes que o mal cresça, corte o mal pela raiz
A pobre não prometas e a rico não devas.
A mulher e a sardinha, querem-se da mais pequenina
A galinha que canta como galo corta-lhe o gargalo
A felicidade é algo que se multiplica quando se divide
A apressada pergunta, vagarosa resposta
A corda faz a velha gorda e a menina formosa
A boca do ambicioso só se fecha com terra de sepultura
A boda e a batizado, não vás sem ser convidado
A fome faz sair o lobo do mato
A fome é a melhor cozinheira
A galinha do vizinho é sempre mais gorda do que a nossa
A ignorância da lei não desculpa a ninguém
A ignorância é o pior de todos os males
A intenção é que conta
A laranja de manhã é ouro, à tarde é prata e à noite mata
A morte não escolhe idades
A (necessidade|fome) aguça o engenho
A noite é boa conselheira
A ocasião faz o ladrão
A ociosidade é mãe de todos os vícios
A palavra é de prata e o silêncio é de ouro
A palavras (ocas|loucas) orelhas moucas
A pensar morreu um burro
A preguiça é a mãe de todos os vícios
A roupa suja lava-se em casa
A união faz a força
A água corrente não mata a gente
A ajuda-te que Deus te ajudará
Amor com amor se paga
Antes a minha face com fome amarela, que vermelha de vergonha
Antes a morte que tal sorte
Antes cegues que mal vejas
Antes dentes que parentes
Antes que cases vê o que fazes
Antes quebrar que torcer
Antes só que mal acompanhado
Antes tarde do que nunca
Aquele que não conhece a verdade é simplesmente um ignorante, mas aquele que a conhece e diz que é mentira, este é um criminoso.
Ao diabo e à mulher nunca falta que fazer
Ao rico mil amigos se deparam, ao pobre seus irmãos o desamparam
Ao rico não faltes, ao pobre não prometas
Aquilo que sabe bem ou faz mal ou é pecado
As aparências iludem
As fezes é a mesma, as moscas é que mudaram
As boas contas fazem os bons amigos
As cadelas apressadas parem cães tortos
As más noticias chegam depressa
As palavras voam, a escrita fica
As (palavras ou conversa …) são como as cerejas, vêm umas atrás das outras
As rosas caem os espinhos ficam atrás de mim virá que de bom me fará
Até ao lavar dos cestos é vindima
Azar no jogo, sorte no amor
Água e vento são meio sustento
Água mole em pedra dura tanto bate até que fura
Águas passadas não movem moinhos
Amor com amor se paga
B
Boi em terra alheia é vaca
Boi sonso, chifrada certa
Boi velho gosta de erva tenra
Boca que apetece, coração padece
Boca calda é ouro
Briga de marido e mulher, ninguém mete a colher
Baleias no canal, terás temporal
Barriga cheia, companhia desfeita
Boa fama granjeia quem não diz mal da vida alheia
Boa romaria faz, quem em casa fica em paz
Boda molhada, boda abençoada
Burro velho não aprende línguas
Burro velho não ganha andadura
Burro velho não tem andadura e se tem pouco dura
C
Cada cabeça uma sentença
Chuva de São João, tira vinho e não dá pão.
Casa roubada, trancas à porta
Casarás e amansarás
Caiu do cavalo
Criou a fama e deite na cama
Cada qual com seu igual , cada qual no seu lugar
Cada ovelha com sua parelha
Cada macaco no seu galho
Casa de ferreiro, espeto de pau
Cacarejar e não botar ovos.
Casamento, apartamento
Cutucar a onça com a vara curta
Cada qual é para o que nasce
Cão que ladra não morde
Cão de caça vem de raça
Cada um sabe onde lhe aperta o sapato
Com vinagre não se apanham moscas
Coma para viver, não vivas para comer
Contra fatos não há argumentos
Chutar cachorro morto é fácil
Cachorro velho não aprende truque novo
Cavalo dado não se olha os dentes
Com direito do teu lado nunca receies dar brado
Cada um é como cada qual, e cada qual é como é
Com os males dos outros passo eu muito bem
Cada maluco com sua mania
Candeia que vai à frente alumia duas vezes
Casa de esquina, ou morte ou ruína
Cada um a seu dono
Cada um a seu modo
Cada coisa no seu lugar
Cada panela tem a sua tampa
Cada um come do que faz
Cada um come do que gosta
Cada um que se governe
Cada um sabe as linhas com se cose
Cada um (trata|sabe) de si e Deus de todos
Casa onde entra o sol não entra o médico
Canja de galinha não faz mal a ninguém
Cautela e caldo de galinha nunca fez mal a ninguém
Cesteiro que faz um cesto faz um cento
Com a verdade me enganas
Com coisas sérias não se brinca
Com o fogo não se brinca
Com papas e bolos se enganam os tolos
Com tempo tudo se cura
Coma para viver, não vivas para comer
Comer e o coçar é só começar
Contas são contas
Contra fatos não há argumentos
D
Devagar se vai ao longe
Dinheiro não traz felicidade
Dinheiro não traz felicidade, mas ajuda
Depois de fartos, não faltam pratos
De noite todos os gatos são pardos
Desconfiar de homem que não fala e de cão que não ladre
De Espanha nem bom vento nem bom casamento
De pequenino se torce o pepino
De grão a grão a galinha enche o papo
Devagar se vai ao longe
De médico e de louco, todos temos um pouco
Diz com quem andas, que eu te direi quem és
Diz o roto ao nu “Porque não te vestes tu?”
Depressa e bem não há quem
Desculpa de aleijado é muleta
De cruzeiro em cruzeiro, se faz um milheiro
Deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer
De boas intenções o inferno está cheio
Depois da tempestade vem a bonança
Dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus
Da mão à boca vai-se a sopa
De boas intenções está o inferno cheio
De manhã é que começa o dia
De médico, de sábio e de louco todos temos um pouco
Deus o deu, Deus o levou
Deus ajuda, quem cedo madruga
Deus nunca fechou uma porta que não abrisse outra
Deus dá o frio conforme o cobertor
Deus escreve por linhas tortas
Deus dá nozes a quem não tem dentes
Deus me dê paciência e um pano para a embrulhar.
Dos fracos não reza a história
E
Em casa de ferreiro, espeto de pau
Enquanto há vida, há esperança
Entre marido e mulher, não se mete a colher
Em rio com piranha, jacaré nada de costas
Em boca fechada não entra mosca
Em terra de cego quem tem um olho é rei
Em tempo de guerra, urubu é frango
Em festa de macaco inhambu não pia
Erva ruim a geada não mata
Em tempo de guerra mentira é como terra
Está na hora da onça beber água
É de verde que se torce o pepino
Em casa de papudos, não se fala em papos
Eu quero, eu posso, eu sou !
Existem pessoas que nascem sorrindo, vivem fingindo e morrem mentindo
Em casa onde não haja pão, todos ralham e ninguém tem razão
Em casa onde não tem pão, não tem paz
É como a (Dita) tudo o que vê, tudo cobiça
É difícil agradar a Gregos e Troianos
Estar na horta e não ver as couves
Estar na igreja e não vê santos
Em Agosto toda a fruta tem gosto
Em pouco muito se diz
Em tempo de guerra não se limpam armas
Entradas de leão, a saídas de cordeiro
Entre mortos e feridos alguém há de escapar
Esta vida é dois dias e o Carnaval são três
F
Filha , pretendentes à porta
Falar é prata, calar é ouro
Filho de peixe, peixinho é
Faz o que te digo e não o que faço
Feliz no jogo, infeliz no amores
Focinho de porco não é tomada
Fez do lobo o guardião de ovelhas
Falai no mau que ele sempre aparece
Fia-te na virgem e não corras
Falar mal dos outros é fácil, difícil é falar bem
Fortuna Perdida? Nada se perdeu…Coragem perdida? Muito se perdeu…Honra perdida? Tudo se perdeu
G
Gente tola e touros: paredes altas
Gaivotas em terra, tempestade no mar
Guardado está o bocado para quem o há de comer
Gaba-te cesta que vais à feira
Galinha cedo procura o poleiro
Galinha velha é que dá bom caldo
Galinha de campo não quer capoeira
Gato escaldado tem medo de água fria
Guarda que comer, não guardes que fazer
Guardar hoje, para ter manhã
Gaba-te, cesta, que vais à vindima
Gaba-te, cesto, que vender-te quero
Gostos não se discutem
Grande nau grande tormenta
Goiabada na beira de estrada, ou é verde ou esta bichada
H
Homem prevenido vale por dois
Há males que vem por bem
Há remédio para tudo menos para a morte
Homem pequenino malandro, velhaco ou dançarino
I
Ir à lã e ser tosquiado
Ignorante é aquele que sabe e se faz de tonto
Importante é não dizer, não importa
Impossível é, achar agulha no palheiro
J
Jacaré que fica parado vira bolsa
Julga o ladrão que todos o são
Juntam-se as comadres, descobrem-se as verdades
Junta-te aos bons, serás como eles, junta-te aos maus, serás pior do que eles
L
Lobo com pele de cordeiro
Ler e não entender é negligenciar
Lua deitada, marinheiro de pé
Lua nova trovejada, 30 dias é molhada
Ladrão que rouba a ladrão, tem cem anos de perdão
Ladrão que rouba a ladrão tem cem anos de prisão
Ladrão não rouba a ladrão
Lua com circo traz água no bico
Ler é saber
Lembra aos rapazes o que ao diabo esquece
Longe da vista, longe do coração
M
Mate dois coelhos com uma cajadada só
Mais vale um pássaro na mão, do que dois voando
Mais vale rico e com saúde do que pobre e doente
Montou no porco
Mal por mal, antes na cadeia do que no hospital
Macaco que muito pula quer chumbo
Macaco velho não mete a mão em cumbuca
Macaco que muito pula quer chumbo
Macaco velho não mete a mão em cumbuca
Manda quem pode, obedece quem deve
Muito custa a um pobre viver e a um rico morrer
Mulher honrada não tem ouvidos
Mãos frias, coração quente
Mais vale ser rabo de pescada que cabeça de sardinha
Mais vale cair em graça do que ser engraçado
Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo
Mais vale perder um minuto na vida do que a vida num minuto
Mais vale burro vivo que sábio morto
Mais vale ficar vermelho cinco minutos, que amarelo toda a vida
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades
Madruga e verás trabalha e terás
Mais vale pouco que nada
Mais vale um ano à volta que nunca a casa
Mais vale um gosto na vida que (dez reis|seis vinténs) na algibeira
Mais vale um mau acordo que uma boa sentença
Mais vale um pé no travão que dois no caixão
Mais vale uma palavra antes que duas depois
Mais vale prevenir que remediar
Mal por mal, venha o Diabo e escolha
Menino farto não é comedor
Mesa sem pão é mesa de vilão
Mordedura de cão cura-se com o pêlo do mesmo cão
Morra Marta, morra farta
Morreu o bicho, acabou-se a peçonha
Muita gente junta não se safa
Muita parra pouca uva
Muito alcança quem não cansa
Muito come o tolo mas mais tolo é quem lhe dá
Muito esquece a quem não sabe
Muito riso pouco siso
Muito se engana quem cuida
Muito se engana quem julga
Muitos cozinheiros estragam a sopa
Mãos frias, coração quente (amor ardente| amor para sempre)
Mãos quentes, coração frio amor vadio
N
Não há mal que sempre dure, nem bem que sempre se ature
Não cortar a pata do burro por um único coice
Não jogar pérola aos porcos
Não se deve dar pérolas aos porcos
Não chame o papagaio de meu louro
Não coloque o carro na frente dos bois
Não há nada como um dia depois do outro
Nuvem baixa sol que racha
Não há mal que perdure, não há dor que não se cure
Não peças a quem pediu nem sirvas a quem serviu
Nem tudo o que reluz é ouro
Na cama que farás, nela te deitarás
Não há bela sem senão
Nem tanto ao mar nem tanto à terra
Não há fome sem fartura
Não se fala de corda em casa de enforcado
Ninguém melhor ajuda o pobre, que o pobre
Não vendas a pele do urso antes de o matar
Não há duas sem três
No meio é que está a virtude
Nem sempre sardinha, nem sempre galinha
Não há fumo sem fogo
Não há regra sem exceção
Não vá de encontro a maré
No melhor pano cai a nódoa
Não corrigir nossas faltas é o mesmo que cometer novos erros
Ninguém acredita em um mentiroso mesmo que esteja falando a verdade
Na primeira quem quer cai; na segunda cai quem quer; na terceira quem é parvo
Nem contas com parentes nem dívidas com ausentes
Nem oito nem oitenta
Nem só de pão vive o homem
Nem tanto ao mar nem tanto à terra
Nem todas as verdades se dizem
Nem tudo o que vem à rede é peixe
Ninguém diga desta água não beberei (e deste pão não comerei )
Ninguém nasce sabendo
Ninguém perde que outro não ganhe
Ninguém quer ser velho nem morrer novo
Ninguém é bom juiz em causa própria
Ninguém é profeta na sua terra
No aperto e no perigo se conhece o amigo
No meio é que está a virtude
No poupar é que está o ganho
Nunca deites foguetes antes da festa
Não alimentes burros a pão-de-ló
Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje
Não dá quem tem, dá quem quer bem
Não faças aos outros o que não gostas que te façam a ti
Não há amor como o primeiro
Não há bela sem senão, nem feia sem sua graça
Não há bem que sempre dure nem mal que não acabe
Não há crime sem lei
Não há fome que não (traga|dê em) fartura
Não há galinha gorda por pouco dinheiro
Não há mal que o tempo não cure
Não há mal que sempre dure nem bem que sempre perdure
Não há parto sem dor
Não há pior cego que o que não quer ver
Não há regra sem exceção
Não há rosas sem espinhos
Não há sábado sem sol, domingo sem missa nem segunda sem preguiça
Não se malha em ferro frio
Não te metas no que não te diz respeito
Não é por muito madrugar que amanhece mais cedo
O
O saber não ocupa lugar
Onde canta galo não canta galinha
Onde o galo canta canta, almoça e janta
O que os olhos não vêem o coração não sente
O macaco só vê o rabo do outro
Os cães ladram e caravana passa
Ovelha negra da família
O poder mostra o que o homem é
Onde ha fumaça, há fogo
Olho por olho, dente por dente
O hábito não faz o monge
O seguro morreu de velho e o desconfiado ainda está vivo
O barulho não faz bem e o bem não faz barulho
O pão do pobre cai sempre com a manteiga para o lado de baixo
O pior cego é o que não quer ver
O dinheiro fala todas as línguas
O silêncio é de ouro
Olho por olho, dente por dente
O burro acredita em tudo o que lhe dizem
O prometido é devido
O corno é sempre o último a saber
O esperto só acredita em metade, e o gênio sabe em que metade deve acreditar
O que arde cura o que coça sara e o que aperta segura
Os últimos são sempre os primeiros
Ovelha que bale, bocado que perde
O segredo é a alma do negócio
O bom filho à casa torna
O bom médico é o do terceiro dia.
O casamento e a mortalha no céu se talha
O dinheiro não dá a felicidade, mas ajuda muito
O futuro a Deus pertence
O homem põe e Deus dispõe
O mal dos outros é consolo de parvos
O mal está nos olhos de quem o vê
O olho do dono engorda o cavalo
O que arde cura
O que arma a esparrela muitas vezes cai nela
O que não tem remédio remediado está
O que o berço dá só a tumba tira
O que os olhos não vêem o coração não sente
O que tu sabes já eu me esqueci
O que é barato sai caro
O que é bom acaba depressa
O que é doce nunca amargou
O que é nosso vem parar-nos à mão
O saber não ocupa (espaço|lugar)
O seguro morreu de velho
O seu a seu dono
O sol quando nasce é para todos
O trabalho dá saúde
O trabalho não mata ninguém
O ótimo é inimigo do bom
Olha para ti e fica-te por aí
Os amigos são para as ocasiões
Os extremos tocam-se
Os opostos se unem
Os homens não se medem aos palmos
Os olhos pedem mais do que a barriga aguenta
Ovelha que berra, bocado que perde
Ódio velho não cansa
P
Para pé torto, só chinelo velho
Para frente é que se anda
Pau que nasce torto morre torto
Pedra que rola não cria limo
Para quem sabe ler, pingo é letra
Para o bom entendedor meia palavra basta
Por fora bela viola, por dentro pão bolorento
Para baixo todo santo ajuda, para cima toda coisa muda
Por morrer uma andorinha não acaba a primavera
Patrão fora, dia santo na loja
Perdido por cem, perdido por mil
Para grandes males, grandes remédios
Por pouca saúde, mais vale nenhuma
Preso por ter cão, preso por não ter
Paga o justo pelo pecador
Palavra de rei não volta atrás
Palavra puxa palavra
Para a fome não há pão duro
Para morrer basta estar vivo
Para muito sono toda a cama é boa
Para quem é, bacalhau basta
Passarinhos e pardais,não são todos iguais
Pede o guloso para o desejoso
Peixe não puxa carroça
Pela boca morre o peixe
Perde-se o velho por não poder e o novo por não saber
Perguntar não ofende
Prenda as cabras, que os bodes estão soltos
Pimenta nos olhos dos outros é refresco
Por bem fazer mal haver
Por morrer uma andorinha não acaba a primavera
Por uma besta dar um coice não se lhe corta uma perna
Presunção e água benta, cada qual toma a que quer
Primeiro a obrigação, depois a devoção
Passarinho que anda com morcego acaba dormindo de ponta cabeça
Q
Quando a esmola é grande o santo desconfia
Quando o gato sai, os ratos fazem a festa
Quem espera sempre alcança
Quando um não quer, dois não discutem
Quem tem telhados de vidro não atira pedras ao vizinho
Quem sabe sorrir, sabe viver
Quem chora, sente
Quem muito padece, tanto lembra que aborrece
Quem vai à guerra dá e leva
Quem sabe, sabe! Quem não sabe, aprende
Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte, ou é tolo ou não sabe da arte
Quem sai aos seus não degenera
Quem vai ao mar perde o lugar e quem vai ao vento perde o assento.
Quem pode manda e quem não pode faz
Quem semeia ventos colhe tempestades
Quem vê caras não vê corações
Quem não aparece, esquece; mas quem muito aparece, tanto lembra que aborrece
Quem quer agradar a todo o mundo, no fim não agrada a ninguém
Quem casa quer casa
Quem escuta, de si ouve
Quem come e guarda, duas vezes põe a mesa
Quem empresta, adeus
Quem com ferros mata, com ferros morre
Quem assim fala não é gago
Quem corre por gosto não cansa
Quem mais tem mais quer
Quem muito fala pouco acerta
Quem espera desespera
Quem quer festa, sua-lhe a testa
Quem dá e torna a tirar ao inferno vai parar
Quem dá aos pobres empresta a Deus
Quem cala consente
Quem jura é quem mais mente
Quem quebra o galho é macaco gordo
Quem se faz de cordeiro será comido pelo lobo
Quem não tem cão, caça com gato
Quem diz as verdades, perde as amizades
Quem corre por gosto não se cansa
Quem se mete em atalhos não se livra de trabalhos
Quem não deve não teme
Quem avisa amigo é
Quem ri por último ri melhor
Quando um burro fala, o outro abaixa a orelha
Quem com ferro fere, com ferro será ferido
Quem dá aos pobres, empresta a Deus
Quem não tem cabeça para pensar, tem pernas para andar
Quanto mais te agachas, mais te põem o pé em cima
Quando pobre come frango, um dos dois está doente
Quem conta um conto aumenta um ponto
Quem diz o que quer, ouve o que não quer
Quem não chora não mama
Quem não sabe fazer nem ensinar, administra
Quem não vê não peca
Quem desconfia de tudo, adivinha metade
Quem desdenha quer comprar
Quem canta seus males espanta
Quem ama o feio, bonito lhe parece
Quem quer vai, quem não quer manda
Quem morre de véspera é peru de Natal
Quem não arrisca não petisca
Quem espera sempre alcança
Quem não da assistência vem concorrência
Quando a esmola é grande, o pobre desconfia
Quem sofreu o mal pode esquecê-lo, mas quem o fez nunca se esquece
Quem tem boca vai a Roma
Quem ri por último ri melhor
Quando um burro fala, o outro abaixa a orelha
Quem com ferro fere, com ferro será ferido
Quem dá aos pobres, empresta a Deus
Quem não tem cabeça para pensar, tem pernas para andar
Quanto mais te agachas, mais te põem o pé em cima
Quando pobre come frango, um dos dois está doente
Quem conta um conto aumenta um ponto
Quem diz o que quer, ouve o que não quer
Quem não chora não mama
Quem não sabe fazer nem ensinar, administra
Quem não vê não peca
Quem desconfia de tudo, adivinha metade
Quem desdenha quer comprar
Quem canta seus males espanta
Quem ama o feio, bonito lhe parece
Quem quer vai, quem não quer manda
Quem morre de véspera é peru de Natal
Quem não arrisca não petisca
Quem espera sempre alcança
Quem não da assistência vem concorrência
Quando a esmola é grande, o pobre desconfia
Quem sofreu o mal pode esquecê-lo, mas quem o fez nunca se esquece
Quando dois búfalos lutam, quem sai mal é o capim
Quando o mar bate na rocha quem se lixa é o mexilhão
Quando se faz uma panela faz-se um testo para ela
Quando um burro (zurra|fala) o outro (baixa|abaixa) as orelhas
Quando um cai todos o pisam
Quanto mais alto se sobe de mais alto se cai
Quanto mais depressa mais devagar
Quanto mais me bates mais gosto de ti
Quem a alto sobe de alto cai quem acha guarda
Quem anda de boca aberta, ou entra mosca ou sai asneira
Quem entra na chuva é pra se molhar
Quem bem vive bem morre
Quem boa cama faz nela se deita
Quem brinca com o fogo queima-se
Quem cala consente
Quem canta (seu mal|seus males) espanta
Quem casa não pensa, quem pensa não casa
Quem comeu a carne que roa os ossos
Quem espera por sapatos de defunto, toda a vida anda descalço
Quem espera sempre alcança
Quem está no convento é que sabe o que lhe vai dentro
Quem (faz o que pode|dá o que tem) a mais não é obrigado
Quem muito escolhe pouco acerta
Quem muito espera desespera
Quem muito fala pior ouve
Quem muito fala pouco acerta
Quem nada não se afoga
Quem nasceu para a forca não morre afogado
Quem nasceu para burro nunca chega a cavalo
Quem nunca comeu melado, quando come se lambuza
Quem não arrisca não petisca
Quem não come por ter comido, o mal não é de perigo
Quem não deve não teme
Quem não pode arreia
Quem não quer ser lobo não lhe vista a pele
Quem não sabe é como quem não vê
Quem não semeia não colhe
Quem não tem dinheiro não tem vícios
Quem não tem panos não arma tendas
Quem não tem vergonha, todo o mundo é seu
Quem não trabalha não come
Quem não trabuca não manduca
Quem o alheio veste, na praça o despe
Quem o feio ama (lindo|bonito) lhe parece
Quem o seu cão quer matar chama-lhe raivoso
Quem paga adiantado é mal servido
Quem pariu Matheus que o balance
Quem parte velho paga novo
Quem pergunta quer saber
Quem porfia, mata caça
Quem primeiro se queixa foi quem atirou a ameixa
Quem procura sempre acha, se não um prego, uma tacha
Quem promete deve
Quem quer vai, quem não quer (manda|fica)
Quem sabe faz, quem não sabe ensina
Quem se mete em atalhos mete-se em trabalhos
Quem tarde vier comerá do que trouxer
Quem te cobre que te descubra
Quem tem burro e anda a pé mais burro é
Quem tem calos não se mete em apertos
Quem tem capa sempre escapa
Quem tem cem mas deve cem pouco tem
Quem (torto nasce|nasce torto), tarde ou nunca se endireita
Quem tudo quer tudo perde
Quem tudo quer nada tem
Quem vai ao mar avia-se em terra
Quem vai ao mar perde o lugar
Quem vai à feira perde a cadeira
Quem vai à guerra dá e leva
Quem vê cara não vê coração
Quem é amigo de todos não o é de ninguém
Quem é vivo sempre aparece
Querer é poder
Queres um conselho, pede-o ao velho
R
Rir é o melhor remédio
Recordar é viver
Roupa suja se lava em casa
Roma e Pavia não se fez em um dia
Rei morto, rei posto
S
Se os “ses” fossem feijões, ninguém morria de fome
São Mamede te levede, São Vicente te acrescente
Se em terra entra a gaivota é porque o mar a enxota
Se sabes o que eu sei, cala-te que eu me calarei
Sol e chuva, casamento de viúva
Se Deus o marcou, defeito lhe achou
Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come
Sou homem e tudo o que é humano me diz respeito
Saco cheio não verga
Saco vazio não para em pé
Santos da casa não fazem milagres
Se não tens o que gostas, gosta do que tens
Se o gato não come o bife, ou o gato não é gato, ou o bife não é bife
Se o trabalho dá saúde, que trabalhem os doentes
Semeia e cria, (viverás com|terás) alegria
São mais as vozes que as nozes
Só a morte não tem remédio
Só se lembra de Santa Bárbara quando troveja
Só trabalha quem não sabe fazer mais nada
Só vemos os argueiros nos olhos dos outros
Se deres as costas à luz, nada mais verá do que sua própria sombra
T
Trabalhar para aquecer, é melhor morrer de frio
Trabalhando só pelos bens materiais construímos nós mesmos nossa prisão.
Toda brincadeira tem sempre um pouco de verdade
Tanto é ladrão o que vai à vinha como o que fica à porta.
Tudo vale a pena quando a alma não é pequena
Tempo é dinheiro
Todo o burro come palha, a questão é saber dar
Todo o homem tem o seu preço
Todos os caminhos vão dar a Roma
Trabalho de menino é pouco, quem não o aproveita é louco
Tristezas não pagam dívidas
Tudo que não mata engorda
U
Um burro carregado de livros não é um doutor
Uma mão lava a outra e ambas lavam a cara
Um homem prevenido vale por dois
Uma andorinha só não faz verão
Um dia da caça, o outro do caçador
Um olho no burro e outro no cigano
Uma desgraça nunca vem só
V
Vaso ruim não quebra
Vamos em frente que atrás vem gente
Vão-se os anéis e ficam-se os dedos
Vassoura nova é que varre bem
Você levou gato por lebre.
Viver é como desenhar sem borracha
Vai muito do dizer ao fazer
Velhos são os trapos
Voz do povo é voz de Deus
Vozes de burro não chegam aos céus
Vão-se os anéis, ficam-se os dedos
Z
Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades
Fonte: www.quadroegiz.com
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