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A culinária italiana conhecida hoje é um resultado da evolução de séculos de mudanças sociais e políticas. Suas raízes se encontram no século IV na Idade Média e mostram a influência dos árabes e normandos que levaram os primeiros chefs notáveis à região da Itália. Essas influências ajudaram a moldar o que hoje é conhecido como culinária italiana, adicionando itens como: batatas, tomates, pimenta e milho.
Pizza Napoletana
No século XVIII a maior parte da Itália era governada pela França, Espanha e Áustria. Foi no início deste mesmo século que livros de culinária italiana começaram a ser escritos e distribuídos, para que os chefs espalhados pelas regiões da Itália pudessem mostrar seu orgulho pelo país.
Nhoque ao Sugo
A culinária italiana tem várias características específicas, conhecidas mundialmente. No entanto, dentro da própria Itália, a culinária não só é regional, como também sazonal. As regiões têm características próprias que as diferenciam umas das outras. Utilizam diferentes ingredientes, receitas e até modos de preparo.
Na Itália, as refeições podiam ter até cinco pratos servidos, com mais três depois de terminada a refeição. As refeições duravam horas e, em dias de festividades, podiam durar até o dia inteiro. Hoje em dia, esta tradição só é utilizada em feriados especiais e, mesmo assim, não de forma tão exagerada.
Fettuccine à Carbonara de Camarões
As refeições, antigamente, seguiam a seguinte regra:
1.Antipasti – tiragostos quentes ou frios.
2.Primo – um prato quente como pasta, risoto, gnocchi ou polenta.
3.Secondo – o prato principal. Normalmente, composto por peixe, carne bovina ou suína ou aves.
4.Contorno – uma guarnição, normalmente de salada ou legumes cozidos. Servido com o prato principal.
5.Formaggio e frutta – queijo e futas, a primeira sobremesa.
6.Dolce – a sobremesa em si, com bolos e biscoitos.
7.Caffè – Café e/ou expresso.
8.Digestivo – licores ou vinhos que, tradicionalmente, encerravam as refeições.
A culinária italiana que conhecemos hoje não é verdadeiramente italiana. A culinária de cada região da Itália difere-se bastante das outras, então não existe uma culinária própria para o país inteiro. Neste caso, costuma-se dizer que a culinária italiana é mundial, pois cada país pode adicionar seu toque especial à receita que desejar e servir um bom prato italiano.
Fonte: www.reismagos.com.br
Culinária Italiana
Na Itália pode-se comer realmente muito bem, não só pela variedade dos pratos mas também pelo excelente jeito de cozinhá-los. Embora exista a equivocada idéia de que, fora de pizza e pasta não encontra-se muito mais, o certo é que a gastronomia italiana oferece uma grande riqueza de sabores e aromas.
O Império Romano foi famoso por seus bacanais, os que se serviam-se suculentos manjares trazidos diretamente de outros países: ostras de costas galegas, os melhores patés procedentes de aves francesas ou deliciosa confeitaria árabe, tudo isso regado com os melhores vinhos.
Esta tradição do bem comer perdeu-se, em parte, durante a Idade Média, mas com o Renascimento se recuperou, potenciando não só a qualidade dos produtos mas também a preparação dos mesmos. De fato, a “ferver ao dente“, é própria da Itália e a utilizam-a não só para a pasta, mas para o arroz ou as verduras, conseguindo que não fiquem nem passados nem inteiros, mas no ponto certo. O truque consiste em esperar a fervura da água com o azeite e uma folha de louro, e nesse momento verter a pasta ou o arroz e, depois que ferver de novo, manter dita fervura durante sete minutos exatos à fogo vivo. Uma vez passados os sete minutos escorrer o cozimento e passar de imediato uma água fria. Deste modo terá alcançado o ponto exato e a comida estará “ao dente”.
Horários para comer
É conveniente ter em conta que na Itália os horários de comida diferem dos horários da Espanha. O desjejum costuma ser do tipo continental, quer dizer, café, manteiga, suco de frutas e bolo e se serve entre as 7:00 e as 9:00 horas. O almoço costuma-se comer entre as 12:30 e as 14:00 horas, enquanto o jantar, serve-se entre as 20:00 e as 22:00 horas. Fora destes horários, sobre tudo nos restaurantes tradicionais e de prestígio, é difícil ser atendido. Porém, sempre pode-se acolher aos estabelecimentos de comida rápida.
Cada zona da Itália possui várias especialidades dignas de ter em conta à hora de degustar o prazer de uma boa mesa. Oferecemos um rápido percurso pelos manjares que pode-se encontrar ao longo e comprido, desta península com forma de bota.
Gastronomia do norte da Itália
No norte da Itália,junto a pratos de influência Áustriaca, como a sopa agria ou o “chucrut“, encontram-se os melhores “gnocchi” de espinafre e batata-doce, almôndegas de ameixa e o prato estrela da zona, a polenta, uma massa de farinha de milho que normalmente se deixa secar para fritá-la, assá-la com acompanhamento de carnes e peixes.
A pasta é excelente em Lombardia e Liguria e além de encontrar-se todas as modalidades conhecida, os molhos são deliciosos. Cabe destacar dentro destas o “pesto genovés” com a alfavaca, como principal tempero, a “bolonhesa” à base de carne e tomate. O arroz resulta vencedor frente à pasta em Veneza. Os “risottos” são, simplesmente, deliciosos e se preparam de maneira extraordinária.
Como curiosidade experimente a “pasta e fagioli“, um prato no que a pasta mistura-se com feijão, farinha, nabos e vinagre. É convenente não esquecer, que se está na terra que inventou o “carpaccio“, quer dizer, a carne crua de cordeiro e de bode com um alinho segredo de delicioso sabor. Também pode-se desfrutar de excelentes guisados como o de “peito de vitela de Gênova” com um molho de cogumelos e nozes, maravilhosa, ou a carne de ternera fria com cogumelos e trufas. Peixe e marisco são bons na zona da Liguria e costuma ir acompanhados de verduras, como no “cappon magro“, verduras e marisco, ou na “torta marinara“, que não é outra coisa que peixe e verduras. Não pode-se deixar esquecidos os célebres embuchados como o “Zampone“, pé de porco recheado de carne ideal, para as lentilhas e o feijão, o salame, a mortadela, o presunto de Parma ou a cecina. Destacam os queijos de leite de vaca “Parmigiano reggiano” ou “Granna padano“, assim como, o vinagre balsâmico de Modena, o mais caro do mundo por sua qualidade incomparável.
Gastronomia do Centro
No centro da Itália a carne e as verduras são as estrelas da cozinha. Sopas de verduras consistentes, como as “minestrone” e a “cipollata“, cuja base é a cebola, são deliciosas. sem esquecer, também, de alcachofras, os aspargos, os cogumelos, feijão de vágem, espinafre ou as trufas que preparam-se singelamente e se comem somente ou como acompanhamento à carne de porco, de cordeiro ou de vaca assada ou em churrasco. Tão pouco pode-se deixar de experimentar as brochetas“alla porchetta” preparadas com carne de porco que se assar previamente e depois divide-se em pedaços e recheam-se com ervas aromaticas. O peixe não é um prato básico, mas vale a pena destacar a siba no Lazio e a carpa grelhada de Umbría. O azeite de oliva utiliza-se como alinho junto às ervas cheirosas e cozinha-se com gordura animal. Nas zonas montanhosas utilizam-se com abundância os picantes para contrarrestar o frio. Encontra-se a pasta, igual que no resto do país, embora que esta não seja a zona onde tem maior importância; aqui costuma temperar a pasta com um pouco de picante. sem deixar passar por alto, a pasta“all’amatriciana” que pode resultar uma verdadeira bomba para estômagos pouco acostumados aos sabores picantes. Os queijos da leite da ovelha, são um bom acompanhamento. O “Pecorino” é o típico da zona, além de poder encontrá-lo com um ligeiro sabor picante em sua apresentação “Pecorino romano“.
Gastronomia do Sul
O sul da Itália caracteriza-se por uma cozinha singela, que tem sua base principal no azeite de oliva. Primeiro pode-se comer uma grande variedade de verduras: tomates, abobrinhas, couve-flor, berinjelas ou pimentões mexidos com plantas aromáticas, sem esquecer as eternas cebolas Lampasciuoli, as setas ou os aspargos selvagens. A pasta não poderia faltar e o escolhido pelos sulistas, além da pizza, é macarrão e spaguetti. É uma delícia esperimentá-los com o molho especial elaborado com carne de porco, salame, ovo, requeijão e mozzarella. Também não pode-se deixar de degustar a pasta preparada com farinha integral e sémola de milho, que costuma acompanhar, e um molho de verduras, toda uma maravilha para o paladar. Quanto ao peixe, a variedade para escolher é muito ampla: sardinhas, polvo, dourado, salmonejos ou linguados, sem esquecer os mariscos muito frescos ou preparados na sopa “Zuppa Tarentina“, típica da região e com um sabor muito agradável. Qualquer tipo de carne é de muito boa qualidade.
Não pode-se esquecer os queijos como o “Buvino” feito com leite de vaca recheado de mozzarella, enquanto que o “Burrino” substitui a mozzarella por manteiga. São suaves, mas se preferir o queijo mais curado experimente o “Provolone“. E como sobremesa nada melhor que as pastas fritas recheadas de creme ou os doces fritos com mel e frutas escarchade.
A Cozinha de ilhas
As ilhas têm sua própria cozinha, muito influenciada pelos povos que as dominaram no tempo. Cerdenha tem certo gosto catalã em pratos como a “Favata” composto por habas, toucino, salchichas e chouriço ou a “Leprudida” muito parecida àollapodre espanhola. Porém, destaca pela espetacularidade o “Torro do Ciabettino”, vitola recheada com um cochinillo, que a sua vez contém uma livre, em cujo interior descobriremos diversas carnes de aves, embora possa parecer incrível.
Sicília é plenamente mediterrânea. Excelentes pastas e peixes, cuidadosamente combinados, são a base da sua cozinha e todos dois de excelente qualidade, já que é a terra dos melhores cereais. Experimentar o macarrão com ragout de peixe ou com verduras ou simplesmente no seu caldo, pode ser uma experiência inesquecível. Também são muito gostosas as “Arancini di riso”, bolas de arroz com ervilhas, miúdos de frango, queijo fresco e ovo duro que se reboçam e fritam. Não pode-se deixar de desfrutar com o riquíssimo biscoito misturado com frutas, chocolate amargo e requeijão que conhece-se como “Cassata” e que procede da confeitaria árabe.
Os queijos nas duas ilhas costumam ser de ovelha e se preferir os queijos fortes, o melhor é degustar o “Piacentino”, muito curado e temperado com pimentão em grão.
Vinhos
Para que a comida resulte um completo prazer, o apropriado é regá-la com os excelentes vinhos italianos, que tem 194 denominações de orígem que testemunham sua grande qualidade. Junto aos Marsala, Brunello di Montalcino, Spumante d’Asti, Barolo, Barbera, Chiantiou Valpolicella existem outros menos conhecidos, mas de muito bom caráter. Sem nenhum tipo de reparo o aconselhável é experimentar qualquer um destos ricos caldos. Os licores italianos são o acompanhamento ideal para uma deliciosa comida, mas sempre depois de um cheiroso e delicioso café.
Fonte: www.rumbo.com.br
Culinária Italiana
História da Gastronomia Italiana
Dentre os principais patrimônios que caracterizam a Itália, além de suas belezas paisagísticas e de sua arte, está a gastronomia. A cozinha italiana é talvez uma das mais ricas do mundo, principalmente no que diz respeito aos ingredientes característicos da cozinha típica e regional. Isso é sem duvida consequência dos vários povos que passaram pela península itálica através dos séculos e lá deixaram sua marca com a introdução de novos elementos e alguns pratos hoje apreciados em todo o mundo.
Uma das etnias que mais influenciou na formação dessa cultura foram os árabes, que, a partir do século IX, principalmente na Sicília, implementou a culinária local com o açúcar, o arroz, a canela, o açafrão, a berinjela e os doces de marzipã. Além disso, transmitiram as técnicas de produção de figos secos e passas.
A partir de 1600 os espanhóis também deixaram sua marca, principalmente com novos produtos originários da América como, por exemplo, o tomate, a batata, o feijão, o milho, o cacau, o rum e o café. Na época de Napoleão Bonaparte, os franceses transmitiram agregaram à culinária italiana a utilização de pratos com produtos derivados do leite, como manteiga e creme de leite. Eles também ensinaram aos cozinheiros italianos, formas mais refinadas de apresentação dos pratos, com um visual mais elaborado. Com a imigração dos italianos para a América (Nova York, Buenos Aires e São Paulo), a partir de 1900, a Itália exportou sua culinária, principalmente com napolitanos, que passaram a divulgar a pizza e o famoso spaghetti al sugo, pratos conhecidos e apreciados em todo o mundo.
Portanto, é difícil falar numa cozinha italiana, o mais correto é falar em cozinha típica regional italiana. Além das diferenças gastronômicas entre o sul e o norte, dentro da mesma região encontra-se em várias cidades, até mesmo próximas, diferenças históricas, devido aos povos que passaram no local, geográficas e climáticas que determinam os tipos de produtos elaborados e que, por sua vez, vão constituir os ingredientes dos pratos tipicamente regionais.
Em poucas palavras, na gastronomia do norte da Itália predominam produtos de influência francesa, austríaca e húngara, com o emprego de muitos produtos derivados do leite, enquanto que no sul, predominam os de influência árabe, quais sejam: uso de muito molho de tomate, pouca carne bovina e muita carne de coelho, ovina, caprina e suína.
Nos bosques e montanhas predominam os famosos funghi e muita caça. Já no litoral, encontram-se diversos tipos de peixe, com destaque para o atum e o peixe spada, além de muitos frutos do mar e bacalhau.
Dentro do cenário gastronômico italiano, também há a Cozinha Mediterrânea, principalmente na parte meridional e nas ilhas da Sicília e Sardenha, a qual é conhecida pelos italianos como cozinha sadia, rica em carboidratos, frutas, verduras, peixes, pouca carne e muito óleo de oliva.
Salames, queijos e vinhos de primeira linha completam a riquíssima cozinha tipicamente regional de todas as partes da Itália e apreciadas em todo o mundo.
Doces italianos
Os doces, desde a Idade Média, eram feitos nos conventos pelas freiras enclausuradas. Muitos monastérios se tornaram mais famosos pelas gostosuras do que pela santidade. E essa doce herança – tão doce quanto contraditória – deixou sua marca até nos nomes das sobremesas. Contam que as freirinhas, como supostamente não deveriam gozar tanto a vida, criavam doces deliciosos e na vã tentativa de diminuir o pecado batizavam-nos com nomes desmerecedores como: buoni ma brutti (bom mas feio), ossa di morti (ossada de morto) e sospiri (suspiros).
Tipos de doces italianos:
1- Crespelle Facite di Mele in Salsa di Sidra
(Panqueca de maçã na calda de sidra)
Originária da região da Emilia Romagna, esta sobremesa de sabor requintado é servida quente com sorvete de frutas, feito a base de conhaque de maça e sidra
2- Cestino di Mousse al Cioccolato e Caffè
(Mousse de chocolate e café)
Originário da receita do famoso Café Cipriani, em Veneza, este doce foi criado após a descoberta do café no oriente por Marco Polo, portanto muito tradicional e muito procurado nesta região italiana
3- Meringato alle Fragole
(Merengue de morango)
Espécie de um suspiro, esta sobremesa se origina da província de Baixa Padana, região que abrange a Lombardia e Emilia Romagna, onde se situa grande plantação de morango.
4- Soufflé Ghiacciato al Mandarino
(Suflê gelado de mexerica)
Vem da região da Sicília, esta sobremesa é tão refrescante chegando a ser quase um sorvete. Vale a pena acentuar que a Sicília é a região com as maiores plantações de mexerica e laranja da Itália.
5- Torta Fiorentina
Como o nome já diz, esta torta vem da região de Firenze tendo como característica o chocolate e hortelã. De acordo com a história da gastronomia italiana, a torta fiorentina foi criada pelo confeiteiro pessoal da Catarina de Médici.
6- Cassata Siciliana
Muito tradicional este doce, servido em fatias, é feito à base de ricota e frutas secas. De origem árabe, foi introduzido na Itália através da dominação moura. Servido bem gelado com chocolate e licor de Maraschino
7- Pastiera Napolitana
(Torta com recheio de ricota, amêndoas e frutas cristalizadas)
Típica de Nápoles, inicialmente era servida somente na Páscoa, mas com o sucesso tornou-se obrigatória nos cardápios dos grandes restaurantes italianos. Sua característica é artesanal chegando a quase caseira.
8- Pesche alle Mandorle
(Pêssego com amêndoas)
Recheada de biscoito amareto, esta sobremesa vai ao forno aromatizada de amêndoas. Originária da região de Piemonte, serve-se individualmente e fria. O pêssego é uma das frutas mais apreciadas na Itália, acompanha creme de nata.
9- Tiramisu
O tiramisu é uma sobremesa tipicamente italiana que consiste em camadas de pão-de-ló embebidas em café e vinho Marsala, ou rum e brandy, entremeadas com o cremoso e macio queijo chamado mascarpone.
Fonte: www.emporiovillaborghese.com.br
Culinária Italiana
A Itália é a grande mama da cozinha ocidental. A Itália é considerada o berço da cozinha ocidental por ter sido palco de dois grandes episódios da nossa história: o Império Romano e o Renascimento.
O intenso comércio de alimentos na região durante o império, centrado no suntuoso mercado circular da cidade de Roma, fez transitar pelo local caravanas recheadas de alimentos vindos de toda a Europa, África e Oriente: cereais, pão, vinho, azeitona, legumes e frutas secas e frescas, amêndoas, nozes, avelãs, pinhões, leite, queijo, ovo, arroz, especiarias, massa seca, porco, carneiro, faisão, galinha, avestruz, peixes, moréia, moluscos, lebre, javali e antílope.
A conquista de Sicília, Sardenha e Córsega levou o gosto pela abundância e pelo luxo dos gregos para as cozinhas e os salões italianos, onde passa a imperar a gula, saciada pelo excesso de carnes regadas a molhos concentrados, especiarias e ervas aromáticas, acompanhadas de muito pão e vinho.
Por sua vez, o Renascimento trouxe novo brilho às artes e à gastronomia local. Entre os séculos XIV e XVX, cidades como Veneza e Florença se converteram em centros de refinamento cultural e artístico. Foi nessa época que os banquetes e os exageros da Idade Média cederam lugar ao requinte, à sobriedade e à moderação da nova corte européia. Surgia a alta gastronomia, que prezava a moderação no cozimento e no uso de especiarias, assim como os bons modos à mesa.
Os italianos dispensam preparos sofisticados, valorizam o sabor e o perfume natural dos ingredientes de suas terras, considerados alguns dos melhores da Europa e complementam com molho e tempero. À mesa, os melhores momentos são oferecidos pelas pastas, peixes, frutos do mar e cortes especiais de carne, como o ossobuco e o escalope de vitela. Estes pratos são preparados com azeite de oliva e recebem generosas doses de ervas frescas, como alecrim, estragão, salsa, sálvia, tomilho, manjerona, orégano, manjericão e folhas de louro. São também amplamente utilizados na cozinha italiana alho, cebola, atum, presunto, bottarga, funghi porcini, anchova, mussarela de búfala, tomate e alcaparra. Como complemento, estão sempre presentes pães e excelentes vinhos produzidos no país.
Cada região do País apresenta seus sabores
Vêneto, Lombardia, Piemonte e Ligúria
Essa é a região leiteira da Itália, onde costuma-se cozinhar com muita manteiga. Os habitantes preparam com maestria risotos e polentas. O Piemonte abastece os mais luxuosos restaurantes do mundo com as trufas brancas e o queijo fontina. Na Ligúria, região costeira onde fica Gênova, o clima mais ameno e a brisa do Mediterrâneo propiciam o florescimento de ervas perfumadas, como o manjericão fresco, que, junto com outros ingredientes, gera um dos molhos mais populares do país: o pesto.
Emilia-Romagna
A região hospeda uma das terras mais férteis da Itália, rica em hortas e pastos. Bolonha, a capital, não é o berço apenas do macarrão à bolonhesa, mas de algumas das massas caseiras mais gostosas do mundo: tagliatelle, tagliolini, cappelleti, tortellini, tortelli, tortelloni e lasanhas. Na província são produzidas excelentes mortadelas. O melhor queijo italiano, o parmigiano-reggiano, ou parmesão, que leva tanto o nome de Parma como de Reggio, é também dessa região. Parma ainda presenteia o mundo com um dos mais finos produtos suínos do mundo o prosciutto di Parma. E Modena tem excelentes pratos à base de costela de porco e com o vinagre balsâmico.
Toscana
Montanhosa, essa parte do país é conhecida por suas oliveiras e rebanhos de carneiros. Nesta região, o azeite de oliva é a principal gordura utilizada para cozinhar, tomando o lugar da manteiga, utilizada na região leiteira. A Toscana possui solo ideal para o cultivo de uva, por isso são produzidos por lá alguns dos mais famosos vinhos do mundo, como o Chianti.
Calábria e Sicília
Ao sul, o centro gastronômico é Nápoles, que possui a melhor na gastronomia dessa região: pasta feita de grão duro e sem ovo, pães robustos, molho de tomate e inúmeras pizzas. Os romanos, por sua vez, produzem o melhor gnocchi do país, assim como o famoso abbacchio (cordeiro de um mês assado em banha de porco com alecrim). As especialidades da Calábria e da ilha da Sicília são peixes e frutos do mar. Normalmente, eles são marinados em limão e azeite de oliva por cerca de uma hora antes de ser assados, fritos ou grelhados.
A rica e variada culinária italiana, distinta nas várias regiões do país, influenciou a culinária de praticamente todo o mundo. As pizzas e as massas são encontradas em qualquer país.
A origem da pizza vem de muito tempo. Na época romana temos notícia de um tipo de prato parecido com o nome de “picca”. Depois de muitas transformações reaparece na Idade Média com o nome de “piza”, e depois “pizella” e se tornou muito popular por volta de 1600.
Em 1700, a pizza adquire um formato mais próximo do que conhecemos hoje, assim ela se espalha pelo reino das duas Sicilias. O sucesso obtido junto a população, chama a atenção dos nobres da Europa, então a Rainha Carolina impõe, de uma vez por todas a construção de um forno pessoal onde poderia degustar o prato que mais gostava. No final de 1800 a pizza retorna com o nome dos soberanos da época. Hoje em dia, o nome pizza é conhecido universalmente e é o símbolo máximo da tradição culinária italiana.
Os italianos possuem um modo peculiar de se alimentarem, os pratos são servidos em determinada sequência. Enquanto dizemos que eles comem muita massa, eles dizem que nós comemos carne demais. Além disso, há uma diferença na composição do prato e ingestão dos alimentos: os italianos comem sempre um alimento de cada vez. Podemos dizer que um italiano típico se alimenta mais ou menos da seguinte maneira:
De manhã cedo, antes do trabalho, que normalmente começa às 8:00 horas, eles fazem “la colazione”, que corresponde ao nosso café da manhã, composto geralmente de café, café com leite ou “capuccino” acompanhado de pão com geléia ou um pão doce, como um croissant, denominado de cornetto.
Às 11:00 ou 11:30 h, os italianos consomem, “uno spuntino”, ou seja, um lanchinho, com um sanduíche de pão, queijo e presunto, ou somente um suco ou uma fruta.
O almoço, ou il pranzo, dá-se geralmente no horário das 13:00 às 14:00 horas, sempre acompanhado de pão, azeite de oliva e vinho, é composto basicamente dos seguintes pratos:
Antepastos como bruschetta, champignon marinado, insalata ou focaccia. As bruschettas, são fatias de pão amanhecido, sapecadas na grelha, esfregadas com alho e cobertas com tomates, azeitonas, berinjelas e regadas com o azeite de oliva
Primo Piatto, geralmente com massas, como macarrão, espaguete, lasanha ou risoto.
Secondo Piatto, com carnes especiais de carne, de coelho, porco, frango, vitelo, peixe etc., e acompanhamentos, denominados “contorni”, a exemplo de legumes cozidos ou saladas de legumes e verduras.
Sobremesa com doces variados, por exemplo tiramisú.
Frutas frescas da estação e queijos.
Café expresso.
Às 17:00 horas, há a merenda, obrigatória, principalmente para as crianças, com pão e nutella (cioccolata), pão com presunto ou mortadela, pão com geléia ou frutas.
O jantar, la cena, é servido para toda família, às 20:00 horas, e compõe-se basicamente do seguinte:
O Primo Piatto, à base de sopa de legumes e massas, ou “brodo” (caldo) de carne;
O Secondo Piatto, com queijos variados, ou embutidos fatiados, como presuntos, mortadelas, salames, etc. ou ovos com legumes cozidos ou então saladas.
Frutas frescas da estação.
Fonte: www.rgnutri.com.br
Culinária Italiana
Comida e bebida
Apesar da comida italiana mais conhecidas serem as massas, pizzas e salsichas, a culinária italiana é um mundo a ser explorado. Do sul da península, com sabores simples e aromáticos e bastante azeite de oliva, ao norte montanhoso, com pratos quentes apimentados, a Itália oferece ao visitante sua colorida culinária.
Na Itália, normalmente se come um primeiro prato, ou antepasto, e então, o prato principal. O antepasto pode ser sopa, risoto, salada ou massa. O principal consiste geralmente em peixe ou carne, acompanhado de vegetais. Se forem comer apenas um prato, os italianos preferem massa ou pizza. Sem dúvida, o melhor lugar para saborear essas especialidades são nas tratorias.
No sul, os pratos são preparados com uma grande quantidade de vegetais, como berinjela, abóbora, couve-flor ou pimentão, decorados com ervas aromáticas, com cogumelos e aspargos. O queijo de vaca recheado com mussarela (buvino), ou manteiga (burrino), são duas especialidades do sul. Entre os queijos, o mais famoso é o provolone. Em Nápoles, é comum a pastiera, feita com trigo moído, que acompanha pratos doces e salgados.
No centro da Itália, os ingredientes básicos são carne e vegetais. O peixe de Lazia e a carpa grelhada de Umbria são excelentes. Nas regiões montanhosas os pratos são bem apimentados, como uma forma de combater o clima frio. O queijo típico da região é o pecorino, feito de leite de ovelha, com um sabor forte. No norte há uma enorme variedade de gnocchi de espinafre e batatas, almôndegas, de carne ou ricota, e polenta, uma pasta com amido de milho que deve ser seca e frita, ou assada como acompanhamento para carnes e peixes.
As ilhas têm sua própria tradição gastronômica. Em Sardinha muitos pratos, como a “fabada”, lembram a culinária catalana, no entanto outros como “cibenttino” (carne de bezerro, recheado com porco, recheado com lebre), pertence à culinária tradicional da ilha. Sicília possui uma culinária mediterrânea. Entre seus pratos típicos, destacam-se macarronada com ragu, picadinho ao molho, e “arancini” de riso, bolinhos de arroz com ervilha, frango, queijos frescos com ovos fritos. O “piacentino” é um queijo em conserva reforçado com pimenta preta, típico da região.
A Itália é um grande consumidor de todos os tipos de queijo. Os mais conhecidos são o reggiano parmegiano e o granna padano. Em Veneza a especialidade é o risoto, porém a massa é também muito boa. O vinagre ou azeite balsâmico de Módena é o mais caro do mundo, tanto por sua incomparável qualidade como pelo longo processo de produção natural exige. Os frios italianos mais conhecidos são o zampone (pé de porco recheado usado para cozinhar lentilhas e porotos), mortadela, salame e o prosciutto di Parma.
Quando se trata de sobremesas, os sorvetes são conhecidos mundialmente por seu incomparável sabor. Os italianos são grandes fãs de cremes, especialmente o tiramisú. Como acompanhamento não a nada melhor do que um dos deliciosos vinhos, como o chianti. Pode também apreciar uma xícara do aromático café italiano ou a deliciosa grappa.
Fonte: www.sprachcaffe-italien.com
Culinária Italiana
Queijos italianos
O queijo é um dos mais antigos alimentos preparados que a história da humanidade registra. Desde o reinado dos Césares, o queijo tomou uma parte significativa na alimentação dos povos italianos. Acredita? Pois bem, a Itália produz, anualmente, 900.000 toneladas de queijos com mais de 100 diferentes tipos. De sabores e perfumes tão peculiares quanto atraentes, dos mais fortes aos mais suaves, os queijos italianos encantam paladares do mundo inteiro.
“És forte porque estás próximo da origem da criatura. És nutritivo porque manténs o melhor do leite. És quente, porque és gordo…”
Hipócrates/450 a.c.
A arte da fabricação de queijos tem seu início perdido num passado remotíssimo, nada menos do que há 12 mil anos antes do nascimento de Cristo, num período conhecido como paleolítico superior. Segundo a lenda, o queijo teria sido descoberto por um dos filhos de Apolo, Aristeu, Rei da Arcádia. Os egípcios estão entre os primeiros povos que cuidaram do gado e tiveram, no leite e no queijo, fonte importante de sua alimentação. Isso foi possível porque o fértil vale do Nilo possuía pastagens cheias de gado. Tão importante era o bovino para os egípcios que a simbologia desse povo eternizou sua importância colocando chifres de vaca sobre a cabeça da deusa Hathor. Queijos feitos de leite de vaca, de cabra e de ovelha também foram encontrados em muitas tumbas egípcias.
Tradição italiana
Passagens bíblicas registram o queijo como um dos alimentos da época. Na Europa, os gregos foram os primeiros a adotá-lo em seus cardápios, feito exclusivamente com leite de cabras e de ovelhas, animais que criavam. Entretanto, os romanos foram os responsáveis pela maior divulgação dos queijos pelo mundo. Na expansão de seu Império eles levaram vários tipos à Roma. Elevaram o nível do queijo, transformando-o de simples alimento para uma iguaria indispensável nas refeições dos nobres e em grandes banquetes imperiais. Os romanos apreciavam o queijo, do qual fabricavam inúmeras variedades e cujas virtudes conheciam, pois utilizavam-no na alimentação dos soldados e atletas. O queijo primitivo era apenas o leite coagulado, desprovido de soro e salgado. A partir da Idade Média, a fabricação de queijos finos ficaria restrita aos mosteiros católicos, com novas receitas desenvolvidas por seus monges. A técnica de produção queijeira modernizou-se no decorrer do tempo. Utilizam-se, em alguns queijos, esporos de fungos n’ água e adicionados ao leite.
Um dos mais conhecidos queijos em todo o mundo é o Gorgonzola, um queijo picante com características de veias azuis semelhante ao Stilton e ao Roquefort francês. Conta-se que o Gorgonzola teve origem em uma cidade do mesmo nome, próximo de Milão. A história registra que, no ano de 879 d.c, o bispo de Milão fez uma doação de Gorgonzola à escola de Santo Ambrósio.
Outros famosos queijos italianos são o Parmesão, também um produto da Lombardia. Estes dois queijos e outros como o Caccio Cavalo e o Provolone são queijos duros e secos, usados ralados como condimentos em sopas, macarranodas, spaghetti e outros pratos. Existem queijos para todos os gostos e ocasiões. Industrializados ou caseiros, podem ser servidos como petisco, na sobremesa, no café da manhã ou em lanches. Ou melhor, fazem o cardápio da festa italiana mais gostosa e prática que existe: queijos e vinhos.
Queijos típicos italianos
Gorgonzola
As primeiras referências ao Gorgonzola datam do ano 879 depois de Cristo. Originário da cidade da qual herdou o nome, este queijo azul é feito de leite não pasteurizado de vaca. Sabor? Levemente salgado e picante. A textura é semimacia e quebradiça e com ácumulo de bolor no centro da peça. Acompanha vinhos brancos, como o Dolce Amarone e o Barbera D´Asti.
Mascarpone
O Mascarpone é um queijo fresco que tem consistência de manteiga amolecida. Ele é feito de leite de vaca, sem sal. Branco da cor da neve, está pronto para ser consumido no espaço de vinte e quatro horas e tem sua melhor qualidade durante os meses do outuno e inverno.
Pode ser consumido no seu estado natural ou servido como uma sobremesa. É delicioso quando misturado com chocolate, café, brandy ou licor. Tem aplicações na culinária, principalmente na preparação de massas de pastelaria, sobremesas e pratos com vegetais. Acompanha bem vinhos brancos suaves.
Mussarela
A Mussarela é um queijo fresco da região da Campânia, a princípio produzido com leite de búfala, mas hoje feito em todo o mundo a partir de leite de vaca. Sua fabricação iniciou-se por volta do século XVI. Uma boa mussarela deve possuir uma crosta fina, consistência semi-dura, textura compacta, fechada, coloração esbranquiçada, odor suave e sabor ligeiramente ácido e salgado.
É um queijo coalhado, para ser consumido fresco, fatiável, com textura firme, sabor e aroma que lembram o leite de que é feito. É indispensável nas pizzas e lazanhas.
Mussarela de búfala
Já a Mussarela de búfala apresenta um sabor adocicado e refrescante. Consumida in natura como aperitivo, tem a vantagem de ser mais leve do que os queijos comuns. Acompanha vinhos tintos leves e com o Ishia e Biancolella. Na Campânia encontramos também o Caccio Cavalo. Seu formato assemelha-se a um casco de cavalo. Ótimo com torradas e receitas diversas.
Parmesão
OParmesãoé um queijo firme cozido, originário da cidade de Parma, na rica região de Emilia-Romagna. É um dos mais conhecidos e imitados em todo o mundo. Suas principais características são o baixo teor de umidade e a textura granular, o que vale o nome de queijo Grana. Este queijo nasceu no Vale do Pó por volta de 1200.
A massa é dura, compacta e quebradiça, de untura seca, cor amarelo-palha e odor e sabor picante e forte. Porém, o queijo autêntico é o Parmiggiano Reggiano. É feito de leite desnatado de vaca e guardado por pelo menos um ano para “curar”. Seu sabor é rico e picante, o que faz com que seja um dos queijos mais utilizados em receitas culinárias. Ralado é excelente em sopas, macarronadas, polentas e risotos. Acompanha os vinhos como o Lambrusco tinto.
Pecorino
O Pecorino romano é um dos queijos mais velhos do mundo. Sua história pode ser traçada para 2.000 anos atrás. A lenda fala que, na preparação para uma viagem, um pastor teve a idéia de encher sua garrafa da pele de carneiro com o leite de ovelha. O pastor ficou intrigado com o resultado, um novo alimento delicioso e saboroso que pode ter sido o primeiro queijo do mundo. Este queijo de leite de ovelha, é feito originalmente nos laticínios dos arredores de Roma. Tem baixo teor de gordura, massa dura, textura densa, cor branco-acinzentada e sabor salgado e picante. Acompanha vinhos como os Chianti, Valpolicella e Bardolino.
Ricota
A Ricota é um queijo fresco, macio, sem sal ou quase sem sal, fresco ou defumado. Utilizado em pastas, tortas, doces e recheios. Tem textura fina e sabor suave. Acompanha bem vinhos brancos leves, como o Alsace ou Frascati. No Brasil é produzida usando-se soro como matéria-prima e, por isso, é conhecida por Queijo Albumina.
Provolone
O Provolone é um queijo muito difundido pelo mundo. Na Itália encontra-se três tipos: picante, doce e extra doce. O Provolone picante lembra o produzido no Brasil, ao passo que o extra doce lembra mais um queijo Mussarela. Os italianos normalmente defumam apenas as peças menores (até 2 Kg). Ao abrir é aconselhável protegê-lo com um pano umido para não ressecar. Acompanha vinhos como o Chianti.
Fonte: www.italiaoggi.com.br
Culinária Italiana
A gastronomia italiana ao contrário do que muitos pensam não se resume em pizza e macarrão, em geral a gastronomia italiana contém massas em seus pratos. Com fortes influências de diversos povos, climas, solos e relevos a gastronomia italiana tem sua diversidade de pratos inspiradas nesse mix de fatores.
Para melhor entender um pouco da vasta comida italiana, aconselha-se que faça um estudo por regiões, as duas grandes e principais e uma chamada de região de transição: Sul e ilhas, Norte e Centro-Norte. Na região Sul e ilhas são caracterizadas pela culinária mediterrânea, sendo frequente o uso de azeite de oliva, legumes e hortaliças, massa e vinho com variação de proteínas dependendo da localização.
Com muitos frutos do mar e peixes ao longo da costa a comida italiana fica ainda mais saborosa. No interior dessa região é bastante consumido animais de criação como, ovelhas, cabra, porco e gado bovino, caças também, em especial no mês de outubro.
A comida mais popular da Itália, a pizza é originária dessa região, da província de Napoli e a Mozzarella de leite de búffalas da região da Campânia. O centro-norte é a zona de trânsição, nas regiões Umbria, Marche e Toscana possui uma gastronomia mesclada das regiões Sul e Norte.
No Norte se encontra a região mais diversa em gastronomia da Itália e conhecida internacionalmente. É a região Emilia-Romagna do Presunto de Parma, vinho Lambrusco, mortadela de Bologna, queijo Parmiggiano-reggiano, aceto balsâmico de Modena e outros são representantes desta região.
A manteiga, o arroz e massas recheadas são comum a todo o Norte, embutidos e queijos também estão presentes, variedade de vinhos como, brancos, de sobremesa, espumantes e tintos soberbos. O risotto é um dos mais famosos pratos do norte da Itália, assim como o bollito misto, o carpaccio, o panettone e o ossobucco.
Os vinhos são apreciados em toda Itália, pois o país e recoberto de vinhedos, dos Alpes ao norte até as ilhas perdidas no Mediterrâneo, quase na África como Pantelleria. O grande secredo do sucesso da culinária da Itália pode não estar somente nos pratos e preparações.
A forma e o ato de comer também tem grande influência. Prova disso foi o movimento Slow Food na década de 80, quando estes pregavam valores simples, porém muito ricos e importantes de alimentação e produtos fescos e saudáveis, com boas companhias e tempo para a degustação.
Fonte: www.cidadederibeiraopreto.com.br
Culinária Italiana
A culinária italiana, cozinha nacional célebre como um dos símbolos daquele país na atualidade, evoluiu através dos séculos, ao longo das mais variadas alterações sociais e políticas; suas raízes podem ser traçadas até o século IV a.C.. Mudanças significantes ocorreram com a descoberta do Novo Mundo, que ajudaram a moldar muito do que é conhecido como a culinária italiana hoje em dia, através da introdução de ingredientes como batatas, tomates, pimentões e milho, todos eles parte central da cozinha daquele país, e que no entanto só foram introduzidos em grande escala a partir do século XVIII.[1]
Tanto ingredientes como pratos variam de região para região do país. Existem diversos pratos regionais importantes que também assumiram caráter nacional, enquanto diversos pratos que já foram regionais proliferaram, em diversas variantes, por todo o país. Queijo e vinho são uma parte importantíssima da cozinha do país, desempenhando diferentes papéis tanto regionalmente quanto nacionalmente, com sua inúmera variedade e leis de regulamentação (Denominazione di origine controllata, DOC). Também o café, mais especificamente o espresso, assumiu um papel de destaque relevante na cultura gastronômica da Itália.
História
A culinária italiana evoluiu extensivamente ao longo dos séculos. Embora a Itália como país, tal qual a conhecemos hoje, não tenha se formado até o século XVIII, a culinária típica daquele país apresenta raízes que vão até pelo menos o século IV a.C.. Através de diversas influências ao longo desta sua história, inclusive das regiões vizinhas, e devido à mudanças ocorridas depois de conquistas e distúrbios políticos, assim como a descoberta do Novo Mundo, formou-se uma tradição culinária concreta, que é reconhecida hoje em dia como uma das mais destacadas do mundo.
Antiguidade
O primeiro crítico gastronômico italiano conhecido foi um siciliano de etnia grega, chamado Arquestrato, que viveu em Siracusa no século IV a.C.. Entre seus escritos estava um poema que mencionava o uso de ingredientes frescos, “da estação e de primeira qualidade”, e que os sabores dos pratos não deveriam ser mascarados por condimentos, ervas ou quaisquer outros temperos desta natureza, com uma ênfase especial para este estilo de preparo com os peixes. Este estilo de culinária parecia ter sido esquecido durante o século I d.C. quando a obra De re coquinaria foi publicada, com 470 receitas, incluindo muitas com grande uso de especiarias e ervas que seguramente escondiam muito do sabor natural dos ingredientes usados. Os romanos utilizavam-se dos melhores padeiros gregos para produzir os seus pães e importavam o queijo pecorino da Sicília, cujos habitantes eram tidos como os melhores mestres-queijeiros. Os romanos também eram conhecidos pela criação de cabras pela sua carne, e pelo cultivo de alcachofras e alho-poró.[2]
Referências
[1] Del Conte, 11-21.[2] Del Conte, 11.
Fonte: pt.wikipedia.org
Culinária Italiana
Berinjela Recheada
Ingredientes
3 ou 4 berinjelas grandes tomates
algumas azeitonas sem caroço
salsa e cebolinha verde
2 ovos cozidos
queijo ralado
gordura vegetal
cebola
alho
Modo de Preparar
Partir as berinjelas ao meio e cozinhar em água e sal. Depois de cozidas, escorrer, tirar as sementes e raspar em pouco do centro dos berinjelas, aproveitando o que retirar para o recheio. Fazer, à parte, um refogado com gordura vegetal, cebola, alho, tomates e pimenta, se gostar. Depois juntar os ovos cozidos em pedacinhos, as azeitonas, a salsa e a cebolinha verde. Misturar tudo muito bem com a parte que retirou do centro da berinjela e rechear. Colocar em uma fôrma. Cobrir tudo com bastante queijo ralado e levar ao forno por uns minutos, só até derreter o queijo. Servir no próprio prato. Querendo, juntar ao recheio um picadinho de carne.
Bucatini aos Quatro Queijos
Ingredientes
190 gramas de bucatini
Molho de Quatro Queijos
90 gramas de queijo mussarela, cortado em cubos
90 gramas de queijo Gruyère, cortado em cubos
pimenta-do-reino em grão, moída na hora
90 gramas de queijo de cabra macio
60 gramas de queijo parmesão ralado
320 ml de creme de leite fresco
presunto picado
cebolinha picada
Modo de Preparar
Cozinhar os bucatini em água fervente, seguindo o tempo de cozimento da embalagem. Escorrer e manter aquecido.
Molho
Colocar o queijo Gruyère, o queijo de cabrir, o queijo mussarela e metade do queijo parmesão em uma panela grande em fogo baixo até os queijos derreterem. Temperar a gosto com a pimenta-do-reino. Colocar os bucatini em uma travessa preaquecida, juntar o molho e mexer para misturar. Polvilhar com o presunto e a cebolinha picada e com o queijo ralado restante. Servir imediatamente.
Bucattini Alla Matriciana
Ingredientes
100 ml de óleo extravirgem de oliva
40 gramas de queijo pecorino
400 gramas de bucattini
200 gramas de bacon
1 dente de alho
8 tomates
1 cebola
sal
Modo de Preparar
Lavar bem os tomates. Fazer com a faca uma pequena incisão na pele. Mergulhar em água fervente por 30 segundos, retirar e colocar em água fria. Em seguida, retirar as peles, cortar em pedaços grandes e descartar as sementes. Reservar. Cortar o bacon em tiras e reservar. Cortar a cebola em tiras finas e conservar em água fria. Em uma frigideira grande, colocar o óleo, em seguida o dente de alho, levemente amassado, com a casca, e deixar dourar em fogo brando. Retirar o alho e colocar o bacon. Depois de dourado, acrescentar a cebola já escorrida e refogar tudo em fogo brando. Finalmente, juntar os tomates, o sal e cozinhar levemente. Cozinhar o bucattini em água fervente com sal até ficar al dente. Juntar ao molho. Misturar tudo, passar a massa para pratos individuais. Servir com queijo pecorino ralado.
Capelletti à toscana
Massa
400 gramas de farinha de trigo
3 ovos
Recheio
1 colher (sopa) de salsa picada
1 pitada de noz-moscada ralada
100 gramas de parmesão ralado
250 gramas de vitela cozida
200 gramas de presunto
2 ovos
sal
Molho
3 colheres (sopa) de azeite
1 colher (café) de açúcar
½ quilo de tomate sem peles e sem sementes
50 gramas de manteiga
5 folhas de manjericão
pimenta-do-reino
1 dente de alho
1 cebola
sal
Modo de Preparar
Massa
Colocar a farinha de trigo sobre uma superfície lisa. Fazer um buraco e adicionar no meio os ovos inteiros. Misturar a farinha e os ovos com ½ copo de água. Trabalhar a mistura até obter uma massa fofa. Deixar descansar sobre um pano úmido.
Molho
Cortar os tomates em pedaços. Levar ao fogo brando com óleo e 30 gramas de manteiga, a cebola, o alho e o manjericão. Adicionar os tomates e o sal. temperar e deixar cozinhar ½ hora. Retirar o alho e o manjericão. Bater o molho no liquidificador. Adicionar o açúcar. Levar novamente ao fogo e adicionar a manteiga restante.
Recheio
Bater no liquidificador a vitela e o presunto, e colocar em uma tigela. Adicionar os ovos, a salsa picada e o parmesão. Misturar bem. Acrescentar sal, pimenta e noz-moscada.
Capelletti
Estender a massa até ficar bem fina. Cortar em disco com a ajuda de um copo. Colocar no centro de cada um 1 colher (sobremesa) do recheio. Dobrar a massa sobre o recheio, apoiando sobre as bordas. Una as duas extremidades do semi disco de maneira a obter uma espécie de chapéu.
Cozimento
Ferver grande quantidade de água com sal e colocar os capellettis. Deixar cozinhar 5 minutos. Escorrer, despejar numa travessa previamente aquecida e cobrir com o molho.
Espaguete com camarão
Ingredientes
2 colheres (sopa) de azeite de oliva
2 colheres (sopa) de suco de limão
2 colheres (sopa) de manteiga
¼ xícara de farinha de rosca
4 cebolinhas verde cortadas em rodelas finas
250 gramas de camarão descascado e limpo
250 gramas de erva-doce em fatias finas
250 gramas de espaguete
2 dentes de alho picados
pimenta-do-reino a gosto
Modo de Preparar
Colocar o camarão numa vasilha, misturar a cebola verde e o alho e temperar com uma coljher de azeite e uma colher de suco de limão. Misturar bem. Em outra vasilha, colocar as fatias de erva-doce e o suco de limão restante. Numa frigideira grande aquecer uma colher de azeite e adicionar a erva-doce. Fritar, por 5 minutos, mexendo sempre. Juntar o camarão e cozinhar por alguns minutos. Retirar, despejar numa vasilha e mantenha quente. Levar a frigideira novamente ao fogo baixo, derreter a manteiga e acrescentar a farinha de rosca. Deixar dourar por 3 minutos. Cozinhar o espaguete em abundante água salgada, escorrer e misturar com o camarão e a erva-doce. Polvilhar a farinha de rosca e servir quente.
Focaccia
Ingredientes
¾ xícara (chá) de óleo
1 tablete de fermento biológico
½ quilo de farinha de trigo
½ copo de leite morno
750 gramas de batata
Rodelas de tomate
pimenta-do-reino
orégano
Aliche
Sal
Modo de Preparar
Cozinhar as batatas, passar ainda quentes pelo espremedor e deixar esfriar. Dissolver o fermento no leite morno a acrescentar ao purê. Adicionar a farinha e o óleo, misturar tudo muito bem e estenda a massa numa assadeira untada com óleo. Espalhe por cima as rodelas de tomate e pedacinhos de aliche. Polvilhar com sal, pimenta e orégano. Deixar a massa crescer até dobrar de volume. Preaquecer o forno e assar a focaccia até dourar.
Lasanha a bolonhesa
Ingredientes
1 pacote de macarrão para lasanha (cru)
200 gramas de queijo mussarela fatiado
1 lata de molho de tomate (para o molho)
500 gramas de carne moída
200 gramas de presunto
Modo de Preparar
Molho
Cozinhar a carne moída com os temperos que desejar e acrescentar depois de cozida o molho de tomate. O mais importante é deixar bastante caldo e que este seja bem fino para facilitar o cozimento do macarrão. Se necessitar, acrescentar mais água. Você pode colocar majericão em pó ou orégano para realçar o sabor.
Para montar
Em um refratário médio, colocar primeiro duas conchas de caldo para receber a primeira camada do macarrão (cru). Vá alternando, o macarrão com os recheios conforme achar melhor. Porém sempre acrescentar ao recheio conchas de caldo para o macarrão ficar mergulhado no caldo da carne. Para finalizar cumpra com queijo. Preaquecer o forno a 200º graus e colocar a lasanha para cozinhar durante uns 30 minutos.
Macarrão com gorgonzola
Ingredientes
300 gramas de queijo gorgonzola
Macarrão espaguete
Maço de espinafre
Modo de Preparar
Cozinhar o macarrão do seu gosto. Cozinhar o espinafre na água. Retirar o espinafre e reservar um pouco da água para fazer o molho. Bater o espinafre com água reservada e juntar o queijo e bater tudo no liquidificador. Depois arrumar o macarrão em refratário e colocar o molho por cima.
Macarrão à Milanesa
Ingredientes
Massa
1 colher (chá) de sal
500 gramas de macarrão talharim
1 fio de óleo
Molho branco
6 colheres cheias de amido de milho
1 colher (café) de noz moscada
2 colheres (sopa) de manteiga
1 colher (chá) de sal
1 lata de creme de leite (sem soro)
1 e ½ litros de leite
1 cebola ralada
2 gemas
Recheio
500 gramas de mussarela fatiada
500 gramas de presunto fatiado
Para empanar
Farinha de rosca
8 claras
Modo de Preparar
Cozinhar o macarrão com um fio de óleo e uma coljher de sal (reservar).
Molho branco
Dourar a cebola ralada na manteiga. Bater no liquidificar as 2 gemas peneiradas, leite, amido de milho, o sal e a noz moscada. Pegar os ingredientes batidos no liquidificador e colocar na panela com a cebola dourada e mexer até formar um mingau, cozinhando em fogo brando para não empelotar, após o cozimento desligar o forno e misturar o creme de leite. Após o molho pronto misturar no macarrão já escorrido. Pegar um tabuleiro (sem untá-lo) colocar a metade do macarrão já misturado com o molho branco e rechear com presunto e mussarela. Cobrir com o restante do macarrão. Levar à geladeira de um dia para o outro. No dia seguinte cortar em pequenos quadrados e passar na clara ligeiramente mexida e empanar na farinha de rosca. Fritar em óleo quente (o suficiente para cobrir os quadrados durante a fritura). Servir quente.
Pastiera Di Grano
Massa
1 xícara (chá) de farinha de trigo
3 colheres (sopa) de açúcar
½ tablete de manteiga
Recheio
2 colheres (sopa) de passas brancas demolhadas e picadas
2 colheres (sopa) de fruta cristalizada picadas
1 colher (sopa) de farinha de trigo
1 colher (sopa) de raspas de laranja
1 colher (sopa) de açúcar
4 colheres (sopa) de leite
150 gramas de ricota fresca peneirada
Açúcar de confeiteiro para polvilhar
1 ovo
Modo de Preparar
Massa
Juntar farinha, açúcar e manteiga. Trabalhar com as pontas dos dedos até obter uma massa lisa e homogênea. deixar descansar por 30 minutos na geladeira. Forrar 4 forminhas de 10cm de diâmetro com a massa. Furar o fundo e as laterais e levar à gealdeira por 15 minutos.
Recheio
Juntar ricota, açúcar, gemas, farinha, leite, raspas de laranja e misturar bem. Acrescentar as passas escorridas e as frutas cristalizadas. Misturar as claras delicadamente. Despejar o recheio nas forminhas e levar para assar em forno de 180ºC, preaquecido, por 20 minutos ou até que estejam douradas. Esperar esfriar, desenformar e polvilhar com açúcar de confeiteiro.
Spaghettti Thai
Ingredientes
1 colher (chá) de pimenta dedo-de-moça picada ou a gosto
1 colher (sopa) de ricota picada em cubos
1 colher (café) de ervas frescas picadas
1 colher sopa de castanha de caju
1 colher (café) de geléia de pimenta
2 colheres (sopa) de chocolate em pó
1 colher (sopa) de uva passa branca
100 gramas de espaguete pré-cozido
2 fatias de pão de forma em cubos
1 pitada de gengibre ralado
60 ml de creme de leite
20 ml de azeite
Modo de Preparar
Colocar metade do azeite em uma panela e refogar o gengibre. Adicionar o chocolate em pó e o creme de leite, as nozes picadas e a pimenta dedo-de-moça. Deixar reduzir. Em seguida, colocar a massa pré-cozida, a ricota e os croutons. Dispor sobre o prato e colocar a geléia. Com o restante de azeite, fazer um vinagrete juntamente com as ervas.
Trumpetti Campanola
Ingredientes
2 xícaras de tomate pelados, sem pevides e picados
1 xícara alcachofras em conserva, aos quartos
2 colheres (sopa) de azeite
450 gramas de massa em forma de corneta
450 gramas de chouriço italiano picante
90 gramas de cogumelos em fatias
2 pimentos amarelos
1 cebola grande
Molho Béchamel
2 colheres (sopa) de margarina
2 colheres (sopa) de farinha
1 xícara de leite
1 pitada de noz-moscada ralada
1 pitada de pimenta branca
1 pitada de sal
Modo de Preparar
Preaquecer o forno a 200ºC e assar os pimentos durante 20 minutos. Retirar, descascar, retirar as sementes, as membranas, o centro e picar. Numa panela, dourar o chouriço e escorrer a gordura em excesso. Juntar o azeite e saltear a cebola, as alcachofras e os cogumelos até ficarem tenros. Adicionar os pimentos e o tomate picados. Reduzir o fogo e deixar cozinhar durante cerca de ½ hora.
Preparar o molho béchamel: Ferver o leite e, à parte, derreter a margarina, juntar a farinha e mexer muito bem com uma colher de pau, deixando cozinhar em fogo brando durante cerca de 2 minutos. Juntar o leite todo em fio, mexendo sempre, tendo o cuidado de não deixar encaroçar. Deixar ferver 2 minutos, mexendo sempre. Retirar e temperar com sal, pimenta e noz moscada ralada na altura.
Juntar a mistura de tomate ao molho e deixar cozinhar em fogo brando durante 10 minutos, mexendo. Cozinhar a massa em 2 litros de água temperada com sal.
Colocar a massa cozida nos pratos, cobrir com o molho e servir de imediato.
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