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Datarmos o período Viking não é tarefa fácil, porém, costuma-se dizer que a era Viking começou por volta dos anos 800 e acabou nos anos 1000 D.C. Ou seja, na idade do metal. A partir disso podemos imaginar como era a vida deste povo.
A grande preocupação da época eram os alimentos, e por nao haver o suficiente para todos estes passaram a ser a “roda mestre” da sociedade Viking. Tudo era muito bem planejado, desde a localizacao das casas, que deveriam estar próximas a fontes de água, até sua disposicao interna. Isto fazia com que os alimentos sempre fossem os primeiros a serem levados em consideracao, por exemplo, havia um espaço especial amplo e arejado chamado “loft”, no sótão, para se guardar a comida.
As mulheres já conheciam diferentes formas de preparar o alimento para que este durasse por um longo tempo. O alimento podia ser desidratado (como o bacalhau), defumado, ou ainda, azedado (como as conservas). Tudo sempre bem salgado para melhor conservar, uma vez que não havia maneira de refrigerar o alimento. Isto tudo com objetivo de armazenar a maior quantidade possível para passar o rigoroso inverno nórdico. Outro ponto essencial era o estoque de lenha, uma vez que o fogo servia tanto para iluminar e aquecer, quanto para o preparo de alimentos.
A maior parte dos Vikings eram pequenos agricultores, que cultivavam alguns hortifrutigranjeiros e, pricipalmente grãos, como por exemplo aveia, trigo e cevada, dos quais faziam a farinha. A batata que hoje representa um componente essencial na culinária nórdica nao havia chegado das Américas até então.
Os animais eram criados soltos no pátio, o principal era o gado, do qual vinha a carne, o leite, a manteiga e o queijo. Com a pele, eram feitos vestimentas e do chifre, diversos utensílios. Do porco retirava-se a carne e a gordura. Muitos agricultores tinham cabras e ovelhas, que forneciam a lã para forrar as roupas de inverno. Havia também criacao de aves, como, galinhas e gansos.
Entre os temperos utilizados, chama a atencao, as ervas da regiao e o mel. Sendo este último a única forma de adocar os alimentos. A bebida do dia-dia era água e leite azedo, chamado de “skyr”. Para as festividades era servido cerveja e “mjöd” (cerveja com mel). Os mais ricos podiam ainda oferecer vinhos vindos de vinhas do sul da Europa.
A culinária Viking dependia do local onde eles estavam instalados, ou seja, os moradores litorâneos comiam muitos peixes, focas e pássaros do mar; já os do interior, comiam alces e renas. A estação do ano também era importante, no verão, os Vikings preferiam os vegetais frescos, como repolho, ervilhas, cebola e feijão.
Através da análise de restos de comida, ossos humanos e do conhecimento sobre o que havia nesta época, o Riksantikvarietämbetet/BIRKA, em Estocolmo, realizou um grande estudo da alimentação dos Vikings.
E foi seguindo as descobertas arqueológicas que o IBEIC – Instituto Escandinavo em parceria com o STB BRASAS preprarou o cardápio da Festa Viking, que será servido como na época, em gamelas de madeira sobre uma grande mesa e a luz de velas.
Kokta grönsaker (legumes cozidos) Bröd (pães) Rökt Fisk kridat med örter (peixe defumado com ervas) Rökt Kött med äppelsås (carne defumada com molho de maça) Grillat Revbenspjäll med Honung och Senap (costela de porco grelhada com mel e mostarda) Frukt (frutas) Nötter (nozes) Ägg och Lax (ovo e salmão) Olika såser (molhos diversos)
Receita Viking
Fisk stuvad i öl (peixe na cerveja)
4 porções
1 cebola
1 colher de sopa de manteiga
250 ml de cerveja
1 peixe de1kg (por ex. truta)
2 colheres de sopa de farelo de pão
Modo de preparo
Limpe o peixe. Pique a cebola em pedaços pequenos e doure na manteiga. Acrescente a cerveja e deixe ferver. Coloque o peixe e deixe cozinhar durante 20 minutos. Quando pronto o peixe, retire-o e coloque em uma travessa. Com o líquido que ficou na panela, faça o molho: coloque o farelo de pão e mexa até alcançar a consistência desejada. Coloque sal a gosto. Despeje o molho sobre o peixe.
Fonte: www.stbpoa.com
Culinária Escandinava
Os aspectos mais divulgados da Escandinávia falam de uma cozinha monótona. Não é bem assim. Basta entrar num supermercado para se descobrir uma grande variedade de produtos: arenques, carnes de cordeiro ou rena frescas, defumadas ou secas. Dependendo da época, pode-se encontrar a perdiz nival, a lebre, o pato selvagem ou o alce. Há também apreciadores de carne de urso e veado.
Não há como negar que a culinária escandinava é profundamente marcada pelo frio, que define a vida de seus habitantes durante muitos meses do ano. A gastronomia dessas terras segue o ritmo dos produtos de inverno (batata, repolho e nabo, por exemplo) e das técnicas que prolongam sua conservação durante esta longa estação.
Os legumes costumam ser fermentados, dando origem ao chucrute de couve, nabo etc. Salgam-se, secam-se ou se defumam as carnes de rena ou de cordeiro, sendo o cordeiro seco um produto bem popular da despensa norueguesa. Já o peixe se apresenta de todas as formas: seco, em salmoura, defumado, marinado, à escabeche e fermentado, entre outras possibilidades.
É difícil imaginar um prato escandinavo sem batatas: guisados de carnes com batatas, pastiches de enchovas ao forno e a batata assada, temperada com creme dos camponeses finlandeses. A batata, os legumes que crescem em milhares de estufas, o cordeiro criado nos planaltos, os viveiros de salmão ou a indústria bacalhoeira são algumas das marcas da cozinha da Islândia.
Já na Finlândia, predominam os peixes de água doce. Enguias, lúcios, carpas ou trutas são os grandes destaques. O cardápio finlandês reúne dezenas de receitas com enguias, pratos natalinos de caranguejos e o kalakukko, um pão de centeio. Em grandes áreas do norte, impõe-se a cultura lapônica, presente no porco e na rena.
O arenque, tradicionalmente a dieta básica das classes mais humildes, converteu-se em um símbolo gastronômico. Os dinamarqueses podem consumi-lo de sessenta formas diferentes. Algumas delas compõem os famosos sortidos nórdicos junto com o salmão, a enguia, as ovas de peixe e o creme de rabanete picante.
Já a cozinha norueguesa revela preferência pelo salmão, criado de forma intensiva em seus fiordes. O bacalhau fresco também tem sua importância, seguido mais de perto pela truta e pelo arenque. O peixe é um produto onipresente na dieta dos noruegueses, sendo consumido até mesmo no café da manhã.
Em relação à carne, as preferências mudam de um país a outro (os suecos, por exemplo, elegem o boi e o porco; os noruegueses, a rena e o cordeiro), mas todos partilham o gosto pela carne picada: grandes almôndegas; pequenos bolinhos de carne picada, almôndegas ligeiramente esmagadas e pastéis de carne. Mas também se utilizam peças inteiras de carne.
A manteiga e o creme de leite são as gorduras mais utilizadas. Cabe ainda mencionar seus queijos, como o curioso gjetost norueguês, queijo de cabra que combina sabores doces e salgados, e as mais de duzentas variedades de queijos de cabra ou de vaca, registradas na Suécia.
A confeitaria escandinava é bem variada. Ao lado dos biscoitos amanteigados dinamarqueses, encontram-se os morangos noruegueses, o arroz de leite creme de leite batido dinamarquês, a humilde sobremesa de pão preto com cerveja, bolos de gengibre, tortas de maçã ou empadinhas de compota de maçã.
Fonte: cozinhapaisapais.folha.com.br
Culinária Escandinava
Caudas de Camarão ao Xerry
Ingredientes
100 gramas de licor de caroço de cereja
sal, pimenta-do-reino, tominho e louro
200 gramas de creme de leite forte
50 gramas de manteiga
2 dúzias de camarões
páprika à vontade
Modo de Preparar
Cozinhar os camarões em um caldo de água com os condimentos sugeridos acima; deixar escorrer e tirar a casca das caudas; derreter a manteiga e nelas deitar algumas caudas; condimentar com páprika, regando com o creme de leite e o licor, deixando os camarões cozinhar durante uma ½ hora.
Far l Kat
Ingredientes
1 colher (sopa) de farinha de trigo
1 repôlho e 500 gramas de repolhinhos menores
1 quilo de peito de carneiro
100 gramas de manteiga
salsa
Modo de Preparar
Cortar em pedaços o peito do carneiro, depois de bem limpos; cortar os repolhos (grande e pequenos); pôr tudo em umo caçarola com os condimentos (sal e pimenta-do-reino), cobrir com água e cozinhar lentamente durante duas horas, ligar tudo com a manteiga e a farinha de trigo e servir em uma vasilha funda.
Kalakukko
Ingredientes
500 gramas de filé de peixe, à escolha
150 gramas de toucinho defumado
250 gramas de massa
2 ovos
Modo de Preparar
Preparar a massa e estendê-la comuns 2 centimetros de espessura; condimentar os filés de peixe cru e cortar o toucinho em fatias; colocar os filés dentro da massa e fechá-la; umedecer a massa com as gemas de ovo e cozinhar em forno brando durante 3 horas, no mínimo.
Oelsupa
Ingredientes
100 gramas de creme de leite azêdo
1 litro de caldo de carne forte
1 pitada de canela em pó
200 gramas de pão prêto
1 litro de cerveja preta
noz-moscada ralada
50 gramas de açúcar
1 limão
Modo de Preparar
Regar o pão prêto com o coldo de carne, botendo com batedeira; juntar, então, a cerveja e uma casca de limão, a noz-moscada, o açúcor e a canela, e levar tudo à ebulição; servir com o creme azêdo, à parte.
Rakorret
Modo de Preparar
Limpar seis ostras, condimentando-as com 150 gramas de sal, uma colher de açúcar e colocar em uma barriquinha de pinho, conservando-as, assim, por dois meses; depois dêsse tempo de fermentação, servi-las com pão, manteiga e um cálice de “aqua-vita”.
Silbullar
Ingredientes
1 colher (sopa) de farinha de trigo
700 gramas de carne de vaca picada
50 gramas de caldo de carne (forte)
200 gramas de açúcar
50 gramas de vinagre
100 gramas de passas
250 gramas de batatas
4 arenques frescos
2 cebolas
Modo de Preparar
Cozinhar as batatas e esmagá-las; cortar em pedoços os arenques e as cebolas; fazer almôndegas do arenque, da carne e da batata; juntar as cebolas cozidas; preparar um caromelo claro com o açúcar e o vinagre; juntar o caldo ligado com um pouco de farinha.
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