Olfato

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Olfato – O que é

O ser humano é capaz de diferenciar uma grande variedade de odores.

O nariz é o órgão do olfato. Nas cavidades nasais estão presentes as estruturas responsáveis pelo olfato.

O sentido do olfato é causado pelo estímulo do epitélio olfatório que se localiza no teto das cavidades nasais.

O epitélio olfatório  é formado  por células  nervosas especializadas que possuem extensões sensíveis, os cílios olfatórios, mergulhada na camada do muco que recobre as cavidades nasais.

As moléculas espalhadas no ar se difundem no mico e atingem  os prolongamentos sensoriais gerando impulsos  nervosos que são levados  até  o corpo celular da célula olfatória.

Os impulsos nervosos  chegam nas fibras olfativas que compartilham com o bulbo olfatório, que são transportados até uma região do cérebro pelos nervos olfativos.

Lá os impulsos nervosos são decifrados e temos o conceito do cheiro.

Como funciona o sentido do olfato?

sentido do olfato, conhecido como olfato, usa um órgão sensorial chamado nariz para passar informações do cheiro para o córtex olfativo no cérebro.

Suspensões difusas de moléculas relevantes, chamadas de odores, são analisadas pelo nariz usando um esquema de chave e fechadura molecular em que os odores são identificados por suas assinaturas químicas únicas.

O nariz envia informações do cheiro para o córtex olfatório do cérebro

O sentido evoluiu como um meio de detectar informações relevantes para a sobrevivência sobre o mundo externo, especialmente a avaliação de alimentos.

olfato é o mais antigo dos sentidos, com análogos que datam dos primeiros animais há 600 milhões de anos. Um dos cinco sentidos primários, o olfato está mais intimamente associado à formação de memórias.

Os neurônios receptores olfatórios, as células responsáveis pelo olfato, estão localizados em uma faixa de tecido de 1 por 2 polegadas chamada epitélio olfatório, localizada cerca de 7 centímetros acima e atrás das narinas. O epitélio olfatório humano tem cerca de 16 cm², ao contrário de alguns cães que têm 150 cm².

Com a visão em cores avançada, a visão pode ser considerada o principal sentido humano: o olfato desempenha um papel mais limitado, principalmente relacionado à comida e ao vínculo sexual.

Os neurônios receptores olfatórios são rodeados por células sustentadoras que excretam muco, tornando mais fácil captar moléculas de odor.

As narinas são cobertas de pelos para evitar a intrusão de organismos indesejáveis e material inanimado dos ambientes.

Os neurônios receptores olfatórios, cada um dos quais pode detectar várias moléculas, projetam axônios no cérebro através do nervo olfatório. Essas projeções convergem para uma estrutura pequena (~ 50 mícrons) chamada de bulbo olfatório, convergindo para apenas cerca de 100 neurônios. Considerando o grau de convergência encontrado na porção olfativa do sistema nervoso, pode parecer uma maravilha que possamos distinguir entre tantos cheiros, mas padrões de ativação aparentemente arbitrários entre os 100 neurônios são suficientes para fazer o trabalho.

A maioria dos humanos pode distinguir entre vários milhares de cheiros e vários graus de intensidade e combinações de cheiros.

Olfato e o Paladar

olfato e o paladar fazem parte dos nossos sentidos, assim com a audição, a visão e o tato. Mas esses dois sentidos nos informam sobre a natureza química que nos cerca.

As informações recolhidas pelo nosso nariz e boca seguem para o cérebro, onde são interpretadas. Apesar do paladar ser um pouco mais desenvolvido que o olfato, eles estão intimamente ligados.

O Olfato

Os cheiros das flores, dos perfumes e até mesmo de um bolo de chocolate só podem ser percebidos por causa do nosso nariz e do cérebro. O sentido responsável pela percepção dos odores é chamado olfato.

Ele depende sobretudo da interação físico-química entre as moléculas presentes dissolvidas no ar que inspiramos e certos receptores que ficam dentro de uma pequena área do nosso nariz.

Esses receptores, quando estimulados, utilizam um processo chamado de transdução, ou seja, transformam a informação olfatória presente no ar inspirado em mensagens que são traduzidas em uma linguagem especial (impulso nervoso), capaz de ser compreendida pelo cérebro. Essas mensagens percorrem uma espécie de estrada formada por fibras nervosas, os axônios.

No final dessa estrada estão as regiões do cérebro relacionadas com a sensação olfatória, onde as mensagens são processadas e interpretadas.

Que cheiro é esse?

Olfato

O ar está cheio de pequenas moléculas de odor que são liberadas de coisas “fedorentas” como perfume ou comida.

Seu nariz tem a capacidade surpreendente de cheirar milhares de cheiros diferentes porque em seu nariz existem milhões de receptores de odores – células que podem reconhecer moléculas de odores.

A maioria das moléculas sentidas através do olfato, e que são chamadas odoríferas, é formada por compostos vegetais (frutos e flores), outros compostos resultantes do apodrecimento animal e vegetal, ou os produzidos por certas glândulas de animais, que servem como uma espécie de sinalizador.

Através dos cheiros os bichos podem reconhecer e localizar alimentos, fugir de animais predadores e encontrar parceiros para o acasalamento. Nessa hora, os animais liberam uma secreção com algumas substâncias que atraem o parceiro, como os feromônios, por exemplo.

Mas nem todos os animais sentem os cheiros da mesma maneira. Os que possuem um sistema olfatório extremamente desenvolvido são chamados de hipermacrosmáticos, como, por exemplo, o ornitorrinco, o gambá, o canguru e o coala. O porco também tem um excelente olfato, embora menor que o grupo anterior. Ele e todos os animais carnívoros e ungulados (mamíferos cujos dedos têm cascos) são considerados macrosmáticos.

O sistema olfatório dos humanos e dos primatas é pouco desenvolvido, ou seja, nós e os macacos somos microsmáticos. Existem também alguns animais que não possuem esse sistema, como o boto e a toninha, que são anosmáticos.

Vários pesquisadores tentaram classificar os odores como fazem com o paladar.

Os odores primários seriam: canforáceo, almiscarado, floral, mentolado, etéreo, pungente e pútrido.

Mas como há um número elevado de moléculas odoríferas e como o homem não tem um sistema olfatório bem desenvolvido, ficou difícil separar alguns tipos de cheiros bem próximos.

Diversos odores são utilizados pela indústria de cosméticos para o preparo de perfumes, cremes e xampus. Eles são produzidos a partir de associações de moléculas odoríferas em concentrações diferentes.

Se para a gente é difícil identificar os odores, para os cachorros essa é uma tarefa bem simples. O pastor alemão, por exemplo, tem cerca 2 bilhões de receptores olfatórios. Nós temos aproximadamente 40 milhões.

Por isso, os pastores costumam ajudar os policias na localização de pessoas desaparecidas e no rastreamento de drogas ilícitas em aeroportos internacionais.

Um teste para o nariz

Apesar de não termos um excelente olfato, podemos testá-lo com algumas substâncias simples e conhecidas, como o tabaco e o café. Eles devem ser colocados em dois recipientes pequenos e escuros (para não serem vistos). Depois disso, pede-se que uma pessoa cheire um recipiente de cada vez e alternando as narinas.

Mas vale lembrar que não devemos utilizar substâncias que irritem a mucosa nasal, como, por exemplo, a amônia.

Existem doenças que podem levar à perda da sensação olfatória. Por isso, os testes realizados pelos médicos são muito detalhados e precisos.

Algumas doenças podem lesar a própria mucosa e os receptores olfatórios; outras podem lesar as vias que projetam a sensação olfatória para o cérebro.

Há também as que causam alucinações olfatórias, ou seja, uma pessoa sente certos odores, apesar de não estar na presença de qualquer molécula odorífera correspondente.

Quão comuns são os distúrbios do olfato?

Olfato

Seu olfato ajuda você a aproveitar a vida. Você pode deliciar-se com os aromas de suas comidas favoritas ou com a fragrância das flores. Seu olfato também é um sistema de alerta, alertando você sobre sinais de perigo, como vazamento de gás, comida estragada ou incêndio. Qualquer perda no sentido do olfato pode ter um efeito negativo na sua qualidade de vida.

Também pode ser um sinal de problemas de saúde mais graves.

Os problemas com o olfato aumentam à medida que as pessoas envelhecem e são mais comuns em homens do que em mulheres. Em um estudo, quase um quarto dos homens com idades entre 60 e 69 anos tinha um distúrbio olfativo, enquanto cerca de 11% das mulheres nessa faixa etária relataram um problema.

Como funciona o seu olfato?

Seu olfato – assim como seu paladar – faz parte do seu sistema quimiossensorial, ou dos sentidos químicos.

Sua capacidade de cheirar vem de células sensoriais especializadas, chamadas neurônios sensoriais olfativos, que são encontradas em um pequeno pedaço de tecido no alto do nariz.

Essas células se conectam diretamente ao cérebro. Cada neurônio olfatório possui um receptor de odor. Moléculas microscópicas liberadas por substâncias ao nosso redor – seja café ou pinheiros em uma floresta – estimulam esses receptores. Assim que os neurônios detectam as moléculas, eles enviam mensagens ao seu cérebro, que identifica o cheiro. Existem mais odores no ambiente do que receptores, e qualquer molécula pode estimular uma combinação de receptores, criando uma representação única no cérebro. Essas representações são registradas pelo cérebro como um cheiro particular.

Os cheiros alcançam os neurônios sensoriais olfativos por meio de duas vias. O primeiro caminho é pelas narinas. O segundo caminho é através de um canal que conecta o céu da garganta ao nariz.

A mastigação de alimentos libera aromas que acessam os neurônios sensoriais olfativos por meio do segundo canal. Se o canal estiver bloqueado, como quando seu nariz fica entupido por um resfriado ou gripe, os odores não podem alcançar as células sensoriais que são estimuladas pelos cheiros. Como resultado, você perde muito de sua capacidade de desfrutar o sabor de um alimento. Dessa forma, seus sentidos de olfato e paladar trabalham juntos.

Sem os neurônios sensoriais olfativos, sabores familiares, como chocolate ou laranja, seriam difíceis de distinguir. Sem cheiro, os alimentos tendem a ter um sabor insípido e ter pouco ou nenhum sabor.

Algumas pessoas que vão ao médico porque pensam que perderam o paladar ficam surpresas ao saber que, em vez disso, perderam o olfato.

O seu olfato também é influenciado por algo chamado senso químico comum. Esse sentido envolve milhares de terminações nervosas, especialmente nas superfícies úmidas dos olhos, nariz, boca e garganta.

Essas terminações nervosas ajudam a sentir substâncias irritantes – como o poder de indução de lágrimas de uma cebola – ou o frescor refrescante do mentol.

Quais são os distúrbios do olfato?

As pessoas com distúrbios do olfato têm uma diminuição na capacidade de cheirar ou mudanças na maneira como percebem os odores.

Hiposmia: é uma capacidade reduzida de detectar odores.
Anosmia: é a completa incapacidade de detectar odores. Em casos raros, alguém pode nascer sem olfato, uma condição chamada anosmia congênita.
Parosmia: é uma mudança na percepção normal de odores, como quando o cheiro de algo familiar é distorcido ou quando algo que normalmente tem um cheiro agradável agora cheira mal.
Fantosmia: é a sensação de um odor que não existe.

Fonte: www.fifthsense.org.uk/theconversation.com/www.bionetonline.org/www.nidcd.nih.gov

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