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O transtorno do uso de álcool é um padrão de uso de álcool que envolve problemas para controlar o consumo de álcool, tornar-se viciado em beber ou continuar a beber mesmo quando a bebida causa problemas. O distúrbio também envolve ter que beber mais álcool para obter o mesmo efeito, ou sintomas de abstinência quando você reduz ou para de beber rapidamente.
O transtorno do uso de álcool inclui níveis de consumo que às vezes são chamados de alcoolismo. O consumo não saudável inclui qualquer bebida que coloque em risco sua saúde ou segurança ou cause outros problemas relacionados ao álcool. Também inclui o consumo excessivo de álcool – um padrão de consumo que envolve cinco ou mais drinques em um período de duas horas para homens ou pelo menos quatro drinques em um período de duas horas para mulheres. O consumo excessivo de álcool apresenta sérios riscos à saúde e à segurança.
Você pode ter um distúrbio de uso de álcool se o hábito de beber estiver causando sofrimento grave recorrente e problemas com o funcionamento em sua vida diária. Pode variar de leve a grave. No entanto, mesmo uma doença leve pode piorar e causar problemas sérios, portanto, o tratamento precoce é importante.
É difícil estabelecer critérios gerais que diferenciem quem bebe muito de quem é alcoólatra. Não é possível estabelecer um valor numérico, como a quantidade de álcool ingerido, pois cada pessoa tem um metabolismo diferente. O que é muito para uns é pouco para outros e vice-versa.
Atualmente, os critérios usados para definir alcoolismo se baseiam no prejuízo social e pessoal sofridos por quem abusa das bebidas alcoólicas, ou no surgimento de sinais de abstinência e dependência pela interrupção da bebida.
A abstinência é a falta que o organismo sente do álcool depois de um tempo prolongado de uso de doses não pequenas. Quando um indivíduo apresenta sinais de abstinência, ele está dependente de álcool, ou seja, quando o álcool é eliminado, o corpo se ressente e essa pessoa passa mal, precisando de novas doses para se “normalizar”.
Os principais sinais de abstinência são tremores, náuseas, vômitos, tonteiras, mal-estar, fraqueza. Um dos indicativos de que uma pessoa está dependente é o fato de ter que aumentar a dose da bebida para alcançar os mesmos efeitos de antes.
Como começa o alcoolismo ?
Não temos meios, hoje, de saber com certeza quem será um alcoólatra, antes que a pessoa comece a beber. Já existem, no entanto, resultados concretos que mostram a influência genética. Eles foram conseguidos observando-se filhos de alcoólatras adotados por casais não alcoólatras.
O vício no álcool começa lentamente. Na fase de dependência psicológica, o indivíduo não se considera viciado. Ele acredita que pode parar quando quiser. E como nessa fase o indivíduo não deseja largar a bebida, prossegue até que começa a se prejudicar.
Antes de chegar a esse ponto, muitas advertências são dadas pelas pessoas próximas e todas são sempre desprezadas. Algumas vezes ocorrem até internações, mas o paciente não se convence de que é alcoólatra.
Geralmente culpa a mulher, o governo, o patrão ou a circunstância pelos seus excessos. Enquanto sua condição de dependente do álcool for negada, o paciente continuará bebendo e se prejudicando.
Quem pode se tornar alcoólatra?
Os homens brancos jovens são os mais afetados pelo alcoolismo . O início da dependência ocorre em torno dos 20 anos ou no final da adolescência, sendo diagnosticada somente em torno dos 30 anos de idade. Após a quinta ou sexta décadas de vida, o impulso de beber começa a diminuir.
Tratamento
No mundo inteiro, os melhores resultados têm sido apresentados pela Associação dos Alcoólatras Anônimos (AAA). Sua eficiência é maior do que qualquer forma isolada de psicoterapia ou controle farmacológico. É importante lembrar que um distúrbio psiquiátrico de base pode estar levando o paciente à bebida, como a depressão, a fobia social e outros transtornos. Por isso a investigação das causas deve ser feita pelo psiquiatra.
A doença
Dia 13 de fevereiro, começa a Semana Nacional contra o alcoolismo , uma doença que no Brasil, atinge cerca de 15% da população, saiba um pouco mais sobre esse assunto.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o alcoolismo é uma doença física, espiritual e mental. A medicina ainda não sabe porque algumas pessoas desenvolvem a dependência e outras não. Sabe-se que herança genética, personalidade e ambiente social também desencadeiam o problema.
A dependência química é uma doença crônica, cujo tratamento requer uma profunda mudança de atitudes por parte do dependente e sua família. É também consequência do uso descontrolado e progressivo da bebida alcoólica. É importante saber que o alcoolismo não é moral, o alcoólatra não bebe por ser fraco de caráter, ele bebe porque está doente.
Esses problemas se referem a diferentes áreas: familiares, educacionais, legais, financeiras, médicas e ocupacionais. Além disso, a doença pode afetar vários órgãos.
“O abuso das bebidas alcoólicas causa uma série de doenças que podem levar à morte. No Brasil, 15% da população é dependente”.
Sintomas e sinais
O álcool é uma droga, portanto, sua dependência causa sintomas de abstinência como tremor, náuseas, sudorese, cirrose, gastrite, palpitações etc. O alcoólatra também apresenta queda da capacidade física e mental. A pessoa tem necessidade de álcool, pensa muito na bebida, passa a beber escondido, as brigas com a família ficam mais frequentes, falta ao trabalho.
Características emocionais
Baixa Auto-estima, depressão, irritabilidade, impotência sexual, sentimento de culpa, baixa tolerância, frustração.
Como começa o alcoolismo ?
O vício no álcool começa lentamente. Na fase de dependência psicológica, o indivíduo não se considera viciado. Ele acredita que pode parar quando quiser. E como nessa fase o indivíduo não deseja largar a bebida, prossegue até que começa a se prejudicar.
Também, existem, resultados concretos que mostram a influência genética. Eles foram conseguidos observando-se filhos de alcoólatras adotados por casais não alcoólatras.
Quem pode se tornar alcoólatra?
O início da dependência ocorre em torno dos 20 anos ou no final da adolescência, sendo diagnosticada somente em torno dos 30 anos de idade.
Após a quinta ou sexta décadas de vida, o impulso de beber começa a diminuir. “Os homens brancos jovens são os mais afetados pelo alcoolismo “.
A recuperação total depende da percepção e do acompanhamento da família. Diálogo, compreensão e amor ainda são os melhores remédios na recuperação do alcoólatra.
Fonte: Planeta Educação, CEDI/www.cancaonova.com
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