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Lei Nº 10.469 – 08/01/2002
Para comemorar o nascimento de José Bento Monteiro Lobato (1882/1948) , um dos maiores autores de livros infantis que a literatura brasileira já conheceu, foi instituído o Dia Nacional do Livro Infantil, pela Lei Nº 10.402. de 08 de janeiro de 2002.
Companheiro de cabeceira de muitas das melhores cabeças que conhecemos hoje, os livros são os grandes formadores da infância, contribuindo para a aprendizagem de modo divertido e encantador.
Monteiro Lobato acompanhou gerações de ávidos pequeno leitores, e nada melhor do que comemorar este dia perpetuando a tradição: leia muito e leia sempre!
José Bento Monteiro Lobato nasceu em 18 de abril de 1882, em Taubaté, no Vale do Paraíba. Estreou no mundo das Letras com pequenos contos para os jornais estudantis dos colégios Kennedy e Paulista.
No curso de Direito da Faculdade do Largo São Francisco, em São Paulo, dividiu-se entre suas principais paixões: escrever e desenhar. Colaborou em publicações dos alunos, vencendo um concurso literário, promovido em 1904 pelo Centro Acadêmico XI de Agosto.
Morou na república do Minarete, liderou o grupo de colegas que formou o Cenáculo e mandou artigos para um jornalzinho de Pindamonhangaba, que tinha como título o mesmo nome daquela moradia de estudantes.
Nessa fase de sua formação, Lobato realizou as leituras básicas e entrou em contato com a obra do filósofo alemão Nietzsche, cujo pensamento o guiaria vida afora.
Viveu um tempo como fazendeiro, foi editor de sucesso, mas foi como escritor infantil que Lobato despertou para o mundo em 1917.
Escreveu, nesse período, sua primeira história infantil, “A menina do Narizinho Arrebitado”. Com capa e desenhos de Voltolino, famoso ilustrador da época, o livrinho, lançado no natal de 1920, fez o maior sucesso. Dali nasceram outros episódios, tendo sempre como personagens Dona Benta, Pedrinho, Narizinho, Tia Anastácia e, é claro, Emília, a boneca mais esperta do planeta.
Insatisfeito com as traduções de livros europeus para crianças, ele criou aventuras com figuras bem brasileiras, recuperando costumes da roça e lendas do folclore nacional. E fez mais: misturou todos eles com elementos da literatura universal, da mitologia grega, dos quadrinhos e do cinema.
No Sítio do Picapau Amarelo, Peter Pan brinca com o Gato Félix, enquanto o Saci ensina truques a Chapeuzinho Vermelho no país das maravilhas de Alice. Mas Monteiro Lobato também fez questão de transmitir conhecimento e idéias em livros que falam de história, geografia e matemática, tornando-se pioneiro na literatura paradidática – aquela em que se aprende brincando.
Trabalhando a todo vapor, Lobato teve que enfrentar uma série de obstáculos. Primeiro, foi a Revolução dos Tenentes que, em julho de 1924, paralisou as atividades da sua empresa durante dois meses, causando grande prejuízo. Seguiu-se uma inesperada seca, obrigando a um corte no fornecimento de energia. O maquinário gráfico só podia funcionar dois dias por semana.
E, numa brusca mudança na política econômica, Arthur Bernardes desvalorizou a moeda e suspendeu o redesconto de títulos pelo Banco do Brasil. A conseqüência foi um enorme rombo financeiro e muitas dívidas. Só restou uma alternativa a Lobato: pedir a autofalência, apresentada em julho de 1925. O que não significou o fim de seu ambicioso projeto editorial, pois ele já se preparava para criar outra empresa.
Assim surgiu a Companhia Editora Nacional. Sua produção incluía livros de todos os gêneros, entre eles traduções de Hans Staden e Jean de Léry, viajantes europeus que andaram pelo Brasil no século XVI. Lobato recobrou o antigo prestígio, reimprimindo na empresa sua marca inconfundível: livros bem impressos, com projetos gráficos apurados e enorme sucesso de público.
Sofreu perseguições políticas na época da ditadura, porém conseguiu exílio político em Buenos Aires. Lobato estava em liberdade, mas enfrentava uma das fases mais difíceis da sua vida. Perdeu Edgar, o filho mais velho, e presenciou o processo de liquidação das companhias que fundou e, o que foi pior, sofreu com a censura e atmosfera asfixiante da ditadura de Getúlio Vargas.
Partiu para a Argentina, após se associar à Brasiliense e editar suas Obras Completas, com mais de dez mil páginas, em trinta volumes das séries adulta e infantil. Regressou de Buenos Aires em maio de 1947 para encontrar o país às voltas com situações conflituosas do governo Dutra. Indignado, escreveu “Zé Brasil”.
No livro, o velho Jeca Tatu, preguiçoso incorrigível, que Lobato depois descobriu vítima da miséria, vira um trabalhador rural sem terra. Se antes o caipira lobatiano lutava contra doenças endêmicas, agora tinha no latifúndio e na distribuição injusta da propriedade rural seu pior inimigo. Os personagens prosseguiam na luta, mas seu criador já estava cansado de tantas batalhas. Monteiro Lobato sofreu dois espasmos cerebrais e, no dia 4 de julho de 1948, virou “gás inteligente” – o modo como costumava definir a morte.
Monteiro Lobato foi-se aos 66 anos de idade, deixando uma imensa obra para crianças, jovens e adultos e o exemplo de quem passou a existência sob a marca do inconformismo.
SOBRE OS LIVROS
“Na deixa da virada do milênio, anuncia-se um revolucionário conceito de tecnologia de informação, chamado de Local de Informações Variadas, Reutilizáveis e Ordenadas – L.I.V.R.O. Ele representa um avanço fantástico na tecnologia. Não tem fios, circuitos elétricos, pilhas. Não necessita ser conectado a nada nem ligado.
É tão fácil de usar que até uma criança pode operá-lo. Basta abri-lo!
Cada L.I.V.R.O. é formado por uma seqüência de páginas numeradas, feitas de papel reciclável e são capazes de conter milhares de informações. As páginas são unidas por um sistema chamado lombada, que as mantém automaticamente em sua seqüência correta.
Através do uso intensivo do recurso TPA – Tecnologia do Papel Opaco – permite que os fabricantes usem as duas faces da folha de papel. Isso possibilita duplicar a quantidade de dados inseridos e reduzir os seus custos pela metade! Especialistas dividem-se quanto aos projetos de expansão da inserção de dados em cada unidade. É que, para se fazer L.I.V.R.O.s com mais informações, basta se usar mais páginas. Isso, porém, os torna mais grossos e mais difíceis de serem transportados, fato que atrai críticas dos adeptos da portabilidade do sistema.
Cada página do L.I.V.R.O. deve ser escaneada opticamente, e as informações transferidas diretamente para a CPU do usuário, em seu cérebro. Lembramos que quanto maior e mais complexa a informação a ser transmitida, maior deverá ser a capacidade de processamento do usuário.
Outra vantagem do sistema é que, quando em uso, um simples movimento de dedo permite o acesso instantâneo à próxima pagina. O L.I.V.R.O. pode ser rapidamente retomado a qualquer momento, basta abri-lo. Ele nunca apresenta “ERRO GERAL DE PROTEÇÃO”, nem precisa ser reiniciado, embora se torne inútil caso caia no mar, por exemplo.
O comando “broxe” permite acessar qualquer página instantaneamente e avançar ou retroceder com muita facilidade. A maioria dos modelos à venda vem com o equipamento “índice” instalado, o qual indica a localização exata de grupos de dados selecionados.
Um acessório opcional, o marca-páginas, permite que você acesse o L.I.V.R.O. exatamente no local em que o deixou na
última utilização, mesmo que ele esteja fechado. A compatibilidade dos marcadores de página é total e permite que funcionem em qualquer modelo ou marca de L.I.V.R.O. ,
sem necessidade de configuração. Além disso, qualquer L.I.V.R.O. suporta o uso simultâneo de vários marcadores de página, caso seu usuário deseje manter selecionados vários trechos ao mesmo tempo. A capacidade máxima para uso de marcadores coincide com o número de páginas.
Pode-se ainda personalizar o conteúdo do L.I.V.R.O., através de anotações em suas margens. Para tanto, deve-se utilizar de um periférico de Linguagem Apagável Portátil de Intercomunicação Simplificada – L.A.P.I.S..
Portátil, durável e barato, o L.I.V.R.O. é apontado como o instrumento de entretenimento e cultura do futuro. Milhares de programadores desse sistema disponibilizaram vários títulos e upgrades para a utilização na plataforma L.I.V.R.O.”
Millôr Fernandes
MONTEIRO LOBATO
(Minibiografia poética)
Taubaté=SP= 18/04/1882 +04/07/1948
Lobato, o grande autor da literatura infanto-juvenil,
Também traduziu e adaptou vários livros estrangeiros.
No livro Urupês, Jeca Tatu é o personagem central;
Rui Barbosa louvou o livro no Congresso brasileiro!
Lobato foi quem fundou a primeira editora nacional.
Após início de sua carreira, Lobato vai aos Estados Unidos.
Com o progresso lá visto, retornou com idéias diferentes,
Por defender nosso petróleo, passou situações amargas.
Sua carta, com o tema “Petróleo”, ofendeu o Presidente Vargas.
Por este motivo, acabou detido no presídio Tiradentes…
Sua luta pelo petróleo brasileiro deixou-o magoado e doente!
Nacionalista, Lobato escrevia sobre o futuro da nação.
Grande parte de suas obras direcionava às crianças.
Lobato embolsava nas histórias a alegria e a confiança;
A leitura levava o transmite para a boa educação!
No livro, O Sítio do Pica-pau Amarelo, Jeca Tatu, Boneca Emília, Narizinho, Tia Nastácia, Visconde de Sabugosa, Cuca, Saci, Pedrinho e outros, Como personagens, vivem aventuras inacreditáveis! Para o mundo, Lobato, é um dos escritores notáveis…
Manuel de Almeida
Dia Nacional do Livro Infantil. A data foi instituída em homenagem ao nascimento de Monteiro Lobato. O escritor, conhecido mundialmente pelas histórias do Sítio do Pica-pau Amarelo, era um visionário para sua época e lutou muito para ampliar a leitura no Brasil.
Nasceu em 1882 numa vila de Taubaté, onde hoje é a cidade Monteiro Lobato.
Em São Paulo formou-se em direito e deu início a vários projetos ambiciosos, entre eles uma gráfica e diversos projetos editoriais, a maioria com foco na literatura infantil.
Sofreu com as crises econômicas da época e com fortes perseguições do governo Vargas, fez duras críticas e criou a personagem Jeca Tatu com denúncias sociais embutidas nas suas histórias.
Entre tropeços financeiros e sucessos literários morreu em 1948 deixando muito mais que um legado editorial e didático (veja abaixo sua bibliografia): foi um nacionalista que sempre sonhou com um Brasil alfabetizado e justo.
É de Lobato a célebre frase “Um País se constrói com homens e livros”.
Data
Esta data especial foi instituída pela Lei 10.402/02 para lembrar o nascimento do escritor, editor e jornalista José Bento Monteiro Lobato, em 18 de abril de 1882.
Sua obra é das mais originais da literatura infanto-juvenil.
Os livros publicados a partir de 1920 eternizaram no imaginário do brasileiro personagens como Emília, Narizinho, Pedrinho, Tia Anastácia, Dona Benta, Cuca, Saci e Visconde de Sabugosa.
As aventuras lobatianas são vividas por essas figuras bem brasileiras, que resgatam o folclore nacional e os costumes da roça, misturadas a personagens da literatura universal, mitologia grega, quadrinhos e cinema.
Conhecida como Sítio do Pica-pau Amarelo, nome dado ao cenário das histórias, a série tem mais de uma versão televisiva.
Outro personagem-símbolo de Monteiro Lobato é Jeca-Tatu. O caipira preguiçoso e sempre cansado aparece nos contos do autor em 1914 e desmistifica o mundo rural, idealizado até então.
Durante toda sua vida, Lobato escreveu para jornais e revistas, nos quais defendia o desenvolvimento do Brasil em diferentes áreas.
O escritor viveu em várias cidades do interior – inclusive Taubaté, sua terra natal –, nos Estados Unidos e na capital de São Paulo até os 66 anos.
“Um país se faz com homens e livros”
(Monteiro Lobato)
O dia 18 de abril foi escolhido como o Dia Nacional do Livro Infantil, pois comemora-se a data de nascimento de um grande escritor brasileiro, que foi Monteiro Lobato.
Nascido em Taubaté, no ano de 1882, foi precursor da literatura infantil brasileira.
Pois não há quem não conheça pelo menos um de seus personagens:
Jeca Tatu
Emília
Pedrinho
Narizinho
Dona Benta…
Quando eu era pequena (não de tamanho, pois isso ainda sou…), mas de idade, ganhei da minha mãe a coleção todinha dos livros do Sítio do Pica Pau Amarelo.
Adorei, li tudo e as aventuras no Sítio tornaram-se brincadeiras entre eu e meu irmão:
O beliche virara um grande navio ou uma barraca cheia de lençóis pendurados, nosso cachorro era um personagem a mais e a casa toda se transformava em uma grande floresta…
Parabéns ao livro infantil a todas as pessoas que fazem ou fizeram dele o grande início ao mundo mágico da literatura!
“A maior aventura de um ser humano é viajar, e a maior viagem que alguém pode empreender é para dentro de si mesmo. E o modo mais emocionante de realizá-la é ler um livro, pois um livro revela que a vida é o maior de todos os livros, mas é pouco útil para quem não souber ler nas entrelinhas e descobrir o que as palavras não disseram. No fundo, o leitor é o autor da sua história…”
Fonte: Fonte: Sóleis/www.velhosamigos.com.br/www.cidadaopg.sp.gov.br/www.profedanielle.blogspot.com/ www.ftd.com.br
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