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Dia Mundial sem Tabaco – 31 de Maio
O tabagismo, ou hábito de fumar, é a doença crônica mais prevalente no mundo, além de ser a maior causa de morte evitável.
A maior parte dos tabagistas, ou fumantes, está preocupada com as consequências do tabagismo para sua própria saúde e quer, sim, parar de fumar. No entanto, tentativas solitárias do próprio fumante em cessar o hábito, dependendo somente de sua força de vontade, têm um índice de sucesso de apenas 5%, enquanto que quando com acompanhamento médico e suporte psicológico, estes índices ultrapassam 50% em uma única tentativa.
O cigarro contém mais de 4.700 substâncias químicas e mais de 60 que são cancerígenas, mas a dependência física e psicológica advém da nicotina. No Brasil chegamos a índices de 25% da população sendo tabagista, e índices alarmantes de até 27% entre adolescentes. O tabagismo também cresceu muito entre as mulheres.
É bom que fique claro que não existem níveis seguros de consumo de cigarro, ou seja, fumar apenas um cigarro por dia também pode ocasionar doenças. Além disso, os cigarros de baixo teor de nicotina também aumentam o risco de câncer de pulmão, enfisema pulmonar, bronquite e doenças cardiovasculares. Destaque a parte fica para o câncer de pulmão, que é um dos piores riscos a que o fumante se expõe e é o tipo de câncer que mais mata no mundo, com cerca de 170 mil mortes por ano somente nos EUA e com 1,2 milhão de novos casos por ano no mundo.
O risco de se ter câncer de pulmão é 24 vezes maior nos fumantes. Além disso, existe relação do tabagismo com câncer de esôfago, estômago, laringe e de boca.
Dia Mundial sem Tabaco
Como as formulações comerciais de reposição de nicotina disponíveis no mercado não necessitam de receita médica, é comum vermos fumantes que, em conversa de balcão na farmácia, saem com gomas de mascar de nicotina ou adesivos de nicotina achando que todos os seus problemas serão resolvidos, o que, infelizmente, não é verdade.
O tratamento de abandono do cigarro é multidisciplinar e multifocal, envolvendo suporte psicológico e auto-ajuda, mudanças de hábitos de vida, reposição farmacológica de nicotina e drogas que diminuem a ansiedade e o desejo de fumar.
O papel dos médicos e de todos outros profissionais de saúde, independentemente de sua área de atuação ou de sua especialidade, é estimular que seus pacientes parem de fumar. Conversar com os pacientes, expor os benefícios de levar uma vida saudável e sem vícios pode ajudá-los a encarar a guerra que terão de travar com o vício para abandoná-lo definitivamente. Além disso, os profissionais da saúde deveriam encaminhar os pacientes tabagistas para os profissionais habilitados para o tratamento, atitude que nem sempre acontece, infelizmente.
Somam-se a isso a inconcebível idéia de que muitos médicos ainda são fumantes. Pesquisas apontam que de quatro médicos no Brasil, um é fumante. Apesar de todo o conhecimento que têm, apesar de verem as pessoas adoecendo, muitos não conseguem abandonar o cigarro porque são nicotino-dependentes, porque entraram em contato com a nicotina em suas adolescências, como 90% dos fumantes.
E só depois é que se tornaram profissionais de saúde. Por isso, é importante frisar: até quem mais entende de saúde pode ser dependente de nicotina.
O que não pode acontecer é o paciente pensar que cigarro não faz mal porque seu médico fuma.Ele é tão somente mais um dependente. Se você é um fumante, pense em você, pense que você tem em suas mãos a chance de não desenvolver doenças pulmonares como bronquite ou enfisema pulmonar, e doenças gravíssimas como o câncer de pulmão.
Pense que você poderá diminuir a sua chance de ter um infarto do miocárdio ou um derrame cerebral se parar de fumar hoje. Pense nas pessoas que convivem com você, no seu companheiro (a) e nos seus filhos, seus colegas de trabalho, que involuntariamente estão sendo expostos aos mesmos agentes tóxicos que você, por causa da fumaça que você exala para prezar o seu próprio vício e, assim garantir prazer a você mesmo.
Existem muitas doenças que infelizmente não podemos evitar, mas as doenças causadas pelo cigarro são evitáveis, e porque você não vai fazer a sua parte?
Os cartazes de sala de espera, sabiamente, dizem “por favor, não fume”. Seria melhor dizer: “por amor, não fume”.
Tabaco e Saúde
Tabaco – Cigarro
O tabaco é uma planta da erva-moura família, encontrado principalmente em América do Norte e América do Sul. Folhas de tabaco secas são muitas vezes fumado em charutos, cigarros e cachimbos, mas também pode ser mastigado na boca ou no nariz cheirou. O tabaco contém uma substância química muito poderosa chamada nicotina que torna muito difícil para os usuários de tabaco a parar de usá-lo.
Usuários de tabaco (principalmente fumantes) são arriscados a ter muitas doenças graves e muitas vezes mortais, tais como câncer, acidentes vasculares cerebrais, doenças do coração e doenças pulmonares.
Centros para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos descrevem o uso do tabaco como “o único risco evitável mais importante para a saúde pública em países desenvolvidos e uma importante causa prematura (precoce) de morte em todo o mundo”.
Dia Mundial sem Tabaco – 31 de Maio
Dia Mundial sem Tabaco
O Dia Mundial Sem Tabaco é uma celebração anual que informa o público sobre os perigos do uso do tabaco, as práticas comerciais das empresas de tabaco, o que a Organização Mundial da Saúde (OMS) está fazendo para combater o tabagismo e o que as pessoas ao redor do mundo podem fazer para reivindicar o seu direito à saúde e a uma vida saudável.
Esta celebração anual informa o público sobre os perigos do uso do tabaco, as práticas comerciais das empresas de tabaco, o que a OMS está fazendo para combater a epidemia do tabaco e o que as pessoas ao redor do mundo podem fazer para reivindicar seu direito à saúde e a uma vida saudável e proteger gerações futuras.
Os Estados Membros da Organização Mundial da Saúde criaram o Dia Mundial Sem Tabaco em 1987 para chamar a atenção global para a epidemia do tabaco e as mortes e doenças evitáveis que ela causa. Em 1987, a Assembléia Mundial da Saúde aprovou a Resolução WHA40.38, convocando o dia 7 de abril de 1988 para ser um “dia mundial sem fumo”.
Desde 1988, a Organização Mundial da Saúde (OMS) usa o ícone externo do Dia Mundial Sem Tabaco para destacar os efeitos nocivos do cigarro e de outros produtos derivados do tabaco na saúde geral de uma pessoa.
Em 1988, foi aprovada a Resolução WHA42.19, convocando a celebração do Dia Mundial Sem Tabaco, todos os anos em 31 de maio.
Dia Mundial sem Tabaco – Objetivo
Dia Mundial sem Tabaco
Em 1987, a Assembléia Mundial da Saúde da Organização Mundial da Saúde (OMS) designou o 40º aniversário da OMS, 7 de abril de 1988, como o Dia Mundial Sem Tabaco.
O objetivo do Dia Mundial Sem Tabaco foi encorajar todas as pessoas em todo o mundo que fumam ou mascam tabaco a parar por pelo menos 24 horas.
A ampla cobertura da imprensa sobre este evento estimulou e identificou uma série de atividades políticas e de educação em saúde vinculadas ao evento, cujo tema específico foi “Tabaco ou Saúde: Escolha Saúde”.
Atividades ilustrativas em países selecionados incluíram proibições de fumar em locais públicos (Etiópia), suspensão da venda de tabaco pelo governo (Cuba), rádio e mensagens de saúde impressas do governo (Líbano), concursos de cartazes (Espanha), cerimônias públicas de queima de cigarros (Nepal ) e grandes campanhas de informação pública (China).
O segundo Dia Mundial sem Tabaco, celebrado em 31 de maio de 1989, enfatizou o tema “Mulheres e Tabaco – A Mulher Fumante: Em Risco Adicional”. Em preparação para este evento, o diretor-geral da OMS pediu a todas as principais agências das Nações Unidas que colaborassem declarando seus escritórios livres do tabaco no Dia Mundial Sem Tabaco. Kits de assessoria de imprensa, fitas de vídeo e programas de rádio foram distribuídos pela OMS. Após o evento, o Programa de Tabaco ou Saúde da OMS recebeu mais de 300 artigos de jornais de todo o mundo documentando atividades e cobertura da imprensa relacionadas ao Dia Mundial Sem Tabaco.
Fonte: www.institutonovacampinas.com.br/ simple.wikipedia.org/www.who.int/www.cdc.gov/www.unep.org/www.vaticannews.va
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