PUBLICIDADE
10 de Março
Alexander Graham Bell inventou o primeiro telefone e patenteou seu novo produto em março de 1876, e assim nasceu a fonética.
Sem a invenção de Bell, quem sabe como seria a tecnologia e as telecomunicações hoje? Quando Bell criou o telefone, ele sabia que havia criado algo que acabaria por mudar a vida de todos. No entanto, suas invenções não foram consideradas muito interessantes ou úteis para o público.
As pessoas não parecem interessadas em sua invenção, mas com o tempo as pessoas começarão a entender exatamente o que é e como isso mudará tudo. Esta invenção iniciou uma revolução total na tecnologia. Trouxe as comunicações para onde está hoje. Seu produto acabaria por dar início à BellSouth Telephone Company, que criou linhas telefônicas fixas e, eventualmente, torres de telefonia celular.
“Meu Deus, isto fala!”
D. Pedro II tomou conhecimento da invenção de Graham Bell em 1876, em uma exposição na Filadélfia, em que se comemorava o centenário da independência dos Estados Unidos. Interessado no trabalho do físico escocês (sim, Graham Bell era físico e era escocês!), D. Pedro quis experimentá-lo. Ao segurar o telefone, pôde escutar Bell declamando Shakespeare e ficou espantado. Daí surgiu a famosa frase: Meu Deus, isto fala!, proferida pelo imperador do Brasil na ocasião.
O primeiro telefone chegou ao Brasil em 1877, um ano após a Exposição do Centenário dos Estados Unidos. Segundo o Museu do Telefone da Telesp, há dúvidas sobre onde foi instalado o primeiro aparelho: uma versão afirma que foi na casa comercial O Grande Mágico, na Rua do Ouvidor, no Rio de Janeiro, ligando a loja ao quartel do Corpo de Bombeiros; outra versão diz que o primeiro aparelho foi um presente que D. Pedro II teria recebido de Graham Bell, com uma linha do Palácio de São Cristóvão até o centro da cidade.
Por pouco, ninguém dá bola ao telefone
Bell apresentou o telefone em um estande bastante simples para o que seria um recurso tão importante no século XX. Na Exposição do Centenário, na Filadélfia, Graham Bell não pôde reservar um bom lugar para expor seu invento. Graças a um de seus financiadores um dos comissários da exposição Bell conseguiu um espaço a tempo. Mas teve que se contentar com uma singela mesinha, na área do Departamento de Educação de Massachusetts.
Com o pouco espaço que lhe coube, por pouco o invento de Graham Bell não passou despercebido. A exposição já estava no final quando a comissão julgadora passou pelo estande onde ficava o telefone. D. Pedro II fazia parte da comissão e já conhecia o trabalho de Bell como professor de surdos-mudos. Foi o único a se interessar pelo telefone e pediu uma demonstração. O resto, você já sabe: Meu Deus, isto fala!
Não fosse por isto, talvez, Graham Bell ainda teria que esperar algum tempo até obter reconhecimento por sua maravilhosa invenção.
Curiosidades
Concorrência entre funerárias impulsiona criação de central automática
Almon Brown Strowger era um empresário do setor funerário que levava muito jeito para criação de aparelhos elétricos e telegráficos. Sua principal invenção se deu por causa da esperteza da mulher de seu concorrente no ramo. Ela era telefonista e, sempre que recebia pedidos de ligação para a funerária de Strowger, por acaso não conseguia completar a ligação.
Para acabar com as falhas técnicas que lhe tirava muitos clientes, Strowger criou em 1892 a central telefônica automática, a primeira do mundo, com apenas 56 telefones.
A primeira central telefônica automática do Brasil chega em 1922. Instalada em Porto Alegre, é a terceira do mundo, depois de Chicago e Nova York.
Ninguém quer telefone?
O telefone demorou para ser aceito e compreendido, até se tornar indispensável. No início do século XX, por exemplo, a maioria da população ainda não tinha uma clara noção do que mudaria na sociedade após esta invenção.
Exemplo disto foi o problema das companhias telefônicas, que enfrentaram um duro caminho até começarem a ter rentabilidade no negócio. Para que o serviço de telefonia se tornasse mais popular, era comum que a companhia oferecesse telefones às residências, gratuitamente. A experiência muitas vezes era frustrante: o aparelho costumava ser devolvido por qualquer motivo que incomodasse o indivíduo
História
Até poucos anos considerava-se a primeira transmissão telefônica do mundo aquela realizada pelo escocês Alexandre Graham Bell, em 10 de março de 1876. No entanto, em 2002, o Congresso Americano reconheceu Antonio Meucci como o verdadeiro inventor do telefone.
O italiano já havia criado, em 1854, um aparelho capaz de transmitir a voz pela eletricidade, que chamou de teletrofone. A patente chegou a ser registrada em 1871, mas Meucci não pôde renová-la por falta de dinheiro.
No início, as ligações telefônicas eram feitas por uma telefonista. Mais tarde, com a automatização das centrais, os aparelhos ganharam discos e depois teclados eletrônicos para o registro das chamadas.
Na década de 1930, mais de meio século após a instalação do primeiro telefone no Brasil, surgiram os orelhões alimentados por moedas e, posteriormente, fichas. Os cartões telefônicos passaram a ser utilizados em 1992.
Durante a expansão da rede de telefones particulares no país, a aquisição de uma linha tinha custo elevado, implicando na compra de ações das companhias, pertencentes ao poder público. Aos poucos, os valores diminuíram e a tecnologia tornou-se mais acessível. Em 1998, o setor de telecomunicações foi privatizado.
Os primeiros anos do novo milênio foram marcados pelo advento do telefone móvel celular, que permite o uso personalizado desse meio de comunicação, inclusive com acesso à internet. Outros recursos como agenda, despertador, câmera e calculadora contribuíram para sua popularização.
A história do telefone começou com uma grande complicação. Em fevereiro de 1876, o senhor Graham Bell depositou, na Seção de Patentes de Washington, a descrição e os desenhos de um aparelho eletromagnético que permitia a duas pessoas falarem e ouvirem-se a grande distância. Algumas horas depois dele, apresentou-se na mesma seção o senhor Lisha Gray, que consignou a descrição e os desenhos de um aparelho idêntico ao de Bell. A coincidência era muito estranha para não se pensar que um tinha furtado a idéia do outro. E como ambos afirmavam que a invenção era fruto do seu próprio engenho, o caso foi parar nos tribunais.
Aquele pequeno aparelho não era coisa banal: a idéia valia vários milhões de dólares. Realmente, se o telégrafo já estava difundido e, como ele, os sistemas para comunicação à distancia já tinham dado um grande passo à frente, o telefone constituía uma novidade de enorme importância, porque permitiria comunicações imediatas e diretas entre os habitantes e os escritórios de uma mesma cidade. Gray acusou Bell de fraude; no tribunal, Bell jurou que a idéia era sua e acreditaram nele.
Foi constituída uma poderosa sociedade para a exploração da patente: a Bell’s Telephone. Mas, durante o processo, que se arrastou por 8 anos, alguns italianos intervieram na pendência, sustentando que o telefone nascera muitos anos antes, graças a um pobre imigrante italiano: Antonio Meucci. Assim, tanto Bell como Gray teriam-no conhecido e, talvez, apenas aproveitado a idéia do inventor.
Mas quem era Antonio Meucci? Nascido em Florença, em 13 de abril de 1808, foi, a princípio, empregado na Alfândega e depois, maquinista teatral. Meucci era um patriota que, pelas suas idéias liberais, ficou na mira da polícia do Grão-Ducado da Toscana. Teve que fugir para a América, seguido pela esposa, Éster Mochi. Na ilha de Cuba, encontrou serviço, como maquinista-chefe, num grande teatro da capital.
Oito anos depois, estava em Nova York, onde viviam muitos italianos. Para viver, Meucci fez um pouco de tudo e, afinal, instalou uma fábrica de velas. Nesse ínterim, tivera a idéia do telefone e dedicava tempo e dinheiro às numerosas tentativas para realizá-la. O dinheiro não era muito e, frequentemente, para adquirir o material necessário para as experiências, recorria aos pequenos empréstimos do amigo Bandelari, que o auxiliava nas pesquisas.
Em 1857, Meucci conseguiu, finalmente, fabricar um aparelho que funcionava de maneira satisfatória; estudara com enorme empenho durante cinco anos, mantendo-se em dia com todas as novas descobertas no campo das correntes elétricas; provara e tornara a provar o aparelho, superando todos os obstáculos. Houve uma tentativa de constituir uma sociedade para explorar a invenção; mas os capitais, que deviam ser inteiramente italianos, alcançaram uma quantia irrisória. Os patrícios emigrados ou eram gente pobre ou não tinham muita confiança na iniciativa.
Meucci já depositara na Seção de Patentes de Washington uma descrição do aparelho, acompanhada do desenho, feito por um amigo, o pintor Corradi. Mas, depois, tudo lhe aconteceu de errado. Teve que fechar sua pequena fábrica e tentar em vão outras atividades, ficando, porém, reduzido à miséria. Todavia, continuou a aperfeiçoar o telefone e aborrecia-se porque não podia sozinho realizar provas a grandes distâncias. Dirigiu-se então ao Diretor da Western Telegraph Company. A princípio, recebeu promessas e encorajamentos mas, depois, tudo cessou. E, até ao solicitar a devolução dos desenhos, responderam-lhe que não mais se achavam ali. Teriam sido perdidos realmente ou alguém deles se apoderara com a intenção de estudá-los e torná-los seus? Nunca se soube ao certo.
Para cúmulo do azar, em 1871, quando trabalhava perto de uma caldeira, ficou ferido. E aí veio a miséria extrema: Ester, sua pobre mulher, vendeu também os aparelhos em que Meucci se exercitava.
Em 1876, como dissemos, surgiram Bell e Gray e seu telefone foi apresentado na Exposição de Filadélfia. Tratava-se de um rudimentar aparelho, onde o órgão receptor podia ser confundido com o órgão transmissor. Contudo, o aparelho triunfou e Graham Bell recebeu até os cumprimentos do Imperador D. Pedro II do Brasil, que muito o encorajou. Mas, alguns anos depois, o inventor foi acusado de falso juramento e fraude. A acusação provocou forte clamor, acenderam-se polêmicas. O presidente dos Estados Unidos mandou abrir inquérito, descobrindo-se que a Western Telegraph, à qual Meucci entregara seus desenhos, participava dos dividendos de Bell e de sua companhia. Afinal, a Corte Suprema declarou que cabia a Meucci a prioridade da invenção do telefone. Mas todos os direitos de exploração ficariam com Bell, porque o pobre Meucci não havia encontrado a quantia suficiente para pagar a taxa de renovação e já fazia dez anos que sua patente caducara.
O infeliz inventor, velho e doente, vivia na casinha onde tantos anos estivera hospedado Giuseppe Garibaldi. Um alemão de bom coração, Bachmann, havia comprado a residência e fez questão que Meucci ali pudesse terminar seus dias em paz.
O telefone difundiu-se rapidamente pelo mundo todo. Cientistas e técnicos como Hughes e Edison, este último inventor do microfone e muitos outros aparelhos, aperfeiçoaram-no. A partir de então, o telefone se tornou um indispensável companheiro de nossa vida diária.
O surgimento do telefone móvel – o celular – foi um grande salto tecnológico, que mudou radicalmente a comunicação interpessoal: atualmente, o telefone deixou de ser somente um meio de interação pessoal. Transformou-se não só num veículo de comunicação como num instrumento de trabalho e de lazer. Para os mais aficcionados, é quase um acessório do próprio corpo. Tirar fotos, ouvir músicas ou mesmo acessar a Internet são algumas das possibilidades de se conectar com o mundo inteiro que o homem moderno conquistou. E o que é melhor, sem nem mesmo sair do lugar.
Quem inventou o telefone?
O famoso inventor do telefone é Alexandre Graham Bell. Nascido em 1847, em Edimburgo, na Escócia e professor da universidade de Boston, Bell em 1876 apresentou ao mundo a sua maior invenção- o telefone. Inventou ainda outros instrumentos tais como a balança de indução. Bell foi também professor de surdos mudos. Em 1922 Alexander Graham Bell faleceu.
Como é constituído o telefone?
O telefone é constituído essencialmente por um microfone, um auscultador e uma unidade de marcação de dígitos. O microfone transforma as ondas sonoras em sinais eletrônicos que são transmitidos para a rede telefônica. O auscultador realiza a operação inversa. O estabelecimento de uma chamada dá-se após a fade de sinalização, durante a qual existe um conjunto de procedimentos que permite estabelecer a ligação entre dois telefones.
O desenvolvimento do telefone
O telefone conheceu um grande desenvolvimento com a chegada da era digital, resultante das pesquisas, por uma cada vez melhor qualidade nas telecomunicações.
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/www.ftd.com.br/www.velhosamigos.com.br/www.minerva.uevora.pt
Redes Sociais