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13 de Outubro
Fisioterapia é o tratamento de lesões, doenças e distúrbios através de métodos físicos – como exercícios, massagens, manipulações e outros tratamentos – sobre medicação e cirurgia.
A função de um fisioterapeuta é muito variável. Ele analisa a condição física do paciente para um diagnosticar problemas e indicar um tratamento adequado.
A fisioterapia pode auxiliar para inúmeras condições, diminuindo o tempo da recuperação após procedimentos cirúrgicos.
No dia 13 de outubro de 1969, foi regulamentado o Decreto Lei 938 que define como atividade específica do fisioterapeuta o desenvolvimento e a conservação da capacidade física de um paciente, além de ser reconhecido como profissional de nível superior. Desde então, o dia do fisioterapeuta passou a ser comemorado nesta data.
O QUE FAZ?
O fisioterapeuta trata doenças e lesões causadas por acidentes, má-formação genética ou vícios de postura, seja prevenindo, reabilitando ou curando.
A prevenção é considerada, inclusive, a primeira atribuição da fisioterapia, cujo profissional deve alertar e orientar o paciente sobre a necessidade de adotar procedimentos adequados em determinadas situações.
A fisioterapia de reintegração ou reabilitação visa reintegrar a pessoa à sociedade. Geralmente o fisioterapeuta estimula o potencial neurológico do paciente que sofreu lesões na área neurológica ou perdeu algum dos membros.
Já a fisioterapia curativa tem o objetivo de devolver os movimentos perdidos em decorrência de lesões graves ou restabelecer a força e vitalidade dos músculos.
Independente do tipo de intervenção, o fisioterapeuta pode atuar em vários ramos da medicina como a ortopedia, obstetrícia, pediatria, geriatria, reumatologia, medicina esportiva, neurologia, cardiologia e pneumologia.
O profissional pode escolher uma dentre várias das áreas existentes no mercado de trabalho, incluindo fisioterapia clínica, trabalhando em hospitais, consultórios, clínicas, centros de reabilitação e ambulatórios; saúde coletiva, onde elabora programas de saúde; educação, lecionando ou desenvolvendo pesquisa e em saúde esportiva, recuperando atletas. Além de se especializar em determinadas atividades terapêuticas como acupuntura, quiropraxia e osteopatia.
ONDE ESTUDAR?
Com duração de 4 a 5 anos, o curso superior em Fisioterapia tem disciplinas específicas como Anatomia, Bioquímica, Biofísica, Histologia, Embriologia, Fisioterapia, Metodologia, Prática Desportiva, Psicologia, Fisiologia, Microbiologia e Imunologia, Patologia, Primeiros Socorros, Saúde Pública, Cinesiologia e Cinesioterapia.
13 de Outubro
A Fisioterapia finalmente tem a sua marca. Depois de muitos anos em que proliferaram inúmeras variações da imagem tradicional do raio e das duas serpentes, com inúmeras variações de cores e de forma, o COFFITO definiu – através de Resolução normativa n° 232, de 27 de fevereiro de 2002 – a forma definitiva de apresentação e utilização do símbolo que identifica esta atividade profissional.
Desenvolvida sob supervisão do fisioterapeuta dr. Carlos Alberto Esteu Tribuzy, conselheiro-suplente do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, o símbolo encontra-se em fase de registro no INPI – Instituto Nacional de Propriedade Industrial. O dr. Tribuzy apresenta o significado desta simbologia. “A serpente (no caso do símbolo da Fisioterapia são duas, entrelaçadas no raio de cima para baixo, uma delas da esquerda para a direita e outra da direita para a esquerda) é, há milênios, associada a sabedoria e a transmissão e utilização do conhecimento apreendido de forma sábia Já o raio, com seu brilho intenso, é uma forma, utilizada desde a antiguidade para transmitir e identificar, de forma consciente, os valores e práticas corretas de vida’.
O símbolo agora normatizado tem seu uso autorizado no âmbito do Sistema COFFITO/CREFITOs; nas Forças Armadas, como insígnia profissional, de indivíduo, com patente de oficial, graduado em grau universitário superior em Fisioterapia; por profissionais fisioterapeutas com registro em CREFITO e por pessoas físicas ou jurídicas, desde que expressamente autorizadas pelo COFFITO.
Para a obtenção das exatas tonalidades de cor, foi utilizada a escala de cores denominada CMYK. Estas são as iniciais, em inglês, das cores cyan (uma variaçâo do azul), magenta (uma variação do vermelho), amarelo (Yellow) e preto (black), a mais comumente utilizada em todo o mundo para a obtenção de impressos em quadricomia. A resolução não estabelece a utilização de cores especiais (a mais comum delas é a escala Pantone, desenvolvida na Inglaterra), em razão dos altos custos para obtenção destes pigmentos e da inexistência de uma estrutura mais difundida para este uso . O fundo do símbolo (parte interna do camafeu) será sempre branco.
A conversão para o padrão RGB (iniciais das cores vermelha, verde e azul, em inglês), quando da utilização em meios eletrônicos de comunicação (Internet, por exemplo) é obtida, automaticamente, com a utilização de um dos inúmeros softwares disponíveis no mercado.
Para utilização como anel, utilizar-se-á uma esmeralda engastada em aro de ouro, ostentando de um lado duas serpentes entrelaçadas em forma octogonal e, do outro, a figura do raio, ambos na forma decomposta do símbolo agora aprovado.
13 de Outubro
SÍMBOLO DE FISIOTERAPIA
Símbolo da Fisioterapia – recriando para resgatar história
Símbolo da Fisioterapia
O símbolo é, no mínimo, um poderoso instrumento de síntese de idéias, com a grande vantagem de permitir mais liberdade na associação dessas idéias às imagens em questão. Suzane Langer fala da simbolização como “um ato essencial ao pensamento, anterior a ele”, uma necessidade básica da mente.
A compreensão de um símbolo é algo que se pode dizer infinita e aplicável a qualquer grau de intelectualidade e capacidade de transcendência. Sempre representará uma idéia, não sendo tão somente o desenho em si. O sentido que ele encerra é muito mais profundo, traduzindo a idéia que lhe deu origem.
Além do poder de síntese de idéias, acreditamos que os símbolos têm realmente o poder de despertar, transformar e direcionar forças. É uma ponte entre “Todos”, visando criar um “Todo” maior.
Antes do reconhecimento da profissão (1965) e da regulamentação dessa atividade, através da criação dos Conselhos Federal e Regionais (Lei nº 6316/75), os fisioterapeutas já se encontravam organizados, atuando em associações, numa demonstração de unidade em torno dos seus ideais.
À época atuando na AFEG (Associação dos Fisioterapeutas do Estado da Guanabara), o Dr. Carlos Alberto Esteu Tribuzy houve por bem definir e conceber o símbolo da profissão, produzindo uma síntese sui generis das consciências particulares, estabelecendo, conseqüentemente, através daquela concepção a consciência coletiva do segmento profissional.
Inspirado nos valores éticos inerentes à profissão e nos princípios e significados da simbologia, concebeu o símbolo conseguindo traduzir toda a grandeza desse, à época, novo profissional da Saúde.
Nosso objetivo ao recriá-lo foi o de restabelecer o vínculo com nossa história e, por questão de justiça, resgatar aqueles significados que, hoje mais do que nunca, permanecem e necessitam ser lembrados e preservados.
O símbolo contém um triângulo na cor azul celeste, sobreposto a ele uma serpente verde, envolvendo um raio na cor amarela.
Significado
Triângulo na cor azul, com o vértice para cima, representando a realização no plano da matéria. A cor azul representa o espaço infinito onde a consciência cósmica se manifesta pela vontade da consciência individual. Nesse caso, nós profissionais fisioterapeutas.
A serpente na cor verde representa a sabedoria, o que devemos saber e buscar saber, o conhecimento. A cor verde representando a saúde.
O raio na cor amarela representando a união entre a consciência cósmica e a consciência individual. A cor amarelo ouro (sol, estrela, luz, sabedoria – suas combinações nos remetem a um estado harmônico necessário à reflexão de tudo o que propomos), cuja aura é violeta e que tem a capacidade de transmutar a doença em saúde.
Esse conjunto de símbolos foi assim representado com o propósito de caracterizar nossa área de atuação, representando o fisioterapeuta como um profissional que serve à Saúde.
13 de Outubro
Fisioterapia
Ciência da Saúde que estuda, previne e trata os distúrbios cinéticos funcionais intercorrentes em órgãos e sistemas do corpo humano, gerados por alterações genéticas, por traumas e por doenças adquiridas.
Fundamenta suas ações em mecanismos terapêuticos próprios, sistematizados pelos estudos da Biologia, das Ciências Morfológicas, das Ciências Fisiológicas, das Patologias, da bioquímica, da Biofísica, da Biomecânica, da Cinesia, da Sinergia Funcional, e da Cinesia Patologia de órgãos e sistemas do corpo humano e as disciplinas comportamentais e sociais.
O Fisioterapeuta é um Profissional de Saúde, com formação acadêmica Superior, habilitado à construção do diagnóstico dos distúrbios cinéticos funcionais (Diagnóstico Cinesiológico Funcional), a prescrição das condutas fisioterapêuticas, a sua ordenação e indução no paciente bem como, o acompanhamento da evolução do quadro clínico funcional e as condições para alta do serviço.
13 de Outubro
Compreender o movimento do corpo humano. O objetivo fundamental do fisioterapeuta é atuar na prevenção, cura ou reabilitação da capacidade física das pessoas, em qualquer idade. Outra preocupação sempre presente no dia-a-dia desse profissional é a busca pela qualidade de vida e auto-estima dos pacientes.
A Fisioterapia exige conhecimentos não apenas das Ciências Biológicas, área de origem da profissão, mas também das Humanidades.
O fisioterapeuta é um dos poucos profissionais de uma equipe da área de Saúde que trabalha praticamente todos os dias com o paciente, e por isso tem mais facilidade em identificar suas necessidades físicas e também sociais e emocionais.
Um fator de extrema importância para a profissão, regulamentada no País em 1969 e que experimenta um acelerado crescimento a partir da década de 1980, é a necessidade de um constante aprendizado.
A educação continuada é fundamental para o fisioterapeuta. Os equipamentos e as terapias manuais utilizados no trabalho evoluem constantemente, e sem atualização o profissional fica rapidamente defasado.
O avanço científico e biotecnológico fez com que as universidades revissem suas grades curriculares. Na UNESP, o foco tem sido na formação ampla e generalista, buscando o perfil ideal que esse profissional deve ter.
Tem-se contemplado não apenas a orientação e a supervisão de intervenções fisioterapêuticas, mas também a participação em projetos de pesquisas científicas e projetos de extensão universitária.
O interesse pelos esportes tem aumentado o número de academias em todo o País e conseqüentemente o campo de trabalho para os fisioterapeutas. O campo de trabalho inclui centros de reabilitação, casas de repouso, escolas, clubes esportivos, clínicas de estética, clínicas e consultórios fisioterapêuticos, hospitais, centros de saúde, empresas, faculdades. Pode atuar como fisioterapeuta, consultor, professor e gerenciador de institutos de saúde.
O fisioterapeuta pode atuar ainda em diversas especialidades, como a cardiologia, a pneumologia, a ginecologia e obstetrícia, a geriatria, o desporto, a dermatologia, a medicina desportiva, a neurologia, a ortopedia e na fisioterapia do trabalho.
Recursos físicos e naturais, como a água, o calor e o frio, e recursos tecnológicos, como microondas, ondas curtas e eletricidade são utilizados na prevenção e cura das patologias. A reorganização do sistema músculo-esquelético com a cinesioterapia é o meio que o fisioterapeuta tem para atuar na qualidade da vida de um indivíduo.
Dentro de uma perspectiva mais social das atividades fisioterapêuticas, há outro campo de atuação: o Programa de Saúde da Família, do Governo Federal, em que é desenvolvido um trabalho de fundamental importância.
Neste serviço, o fisioterapeuta tem sua prática assistencial centrada na família. Busca-se garantir eqüidade no acesso à saúde, avançando na superação das desigualdades.
Fonte: www.ibge.gov.br/O COFFITO/DEZEMBRO de 2001/www.novafapi.com.br/www.fonoecia.com.br/www.vunesp.com.br/
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