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13 de Julho
Engenheiros Sanitaristas e suas competências
De acordo com o Decreto-Lei n.º 414/91, de 22 de Outubro, que já foi alterado, mas não para esta questão o engenheiro sanitarista é um profissional habilitado para aplicar os princípios da engenharia à prevenção, ao controle e à gestão dos factores ambientais que afetam a saúde e o bem-estar físico, mental e social do homem, bem como aos trabalhos e processos envolvidos na melhoria de qualidade do ambiente.
O ramo de engenharia sanitária, da carreira de técnico superior de saúde, desdobra-se em quatro categorias: (i) assistente; (ii) assistente principal; (iii) assessor; e (iv) assessor superior.
a) Fazer a apreciação de condições ambientais e a identificação dos factores de risco, que nos domínios da água, ar, sol e habitação condicionam os estados de saúde da comunidade, em colaboração com outros profissionais de saúde, quando necessário;
b) Emitir pareceres sanitários;
c) Realizar inquéritos sanitários e outros estudos no domínio do ambiente;
d) Realizar inspecções e vistorias sanitárias;
e) Cooperar na elaboração de regulamentos sanitários e posturas municipais; ( )
No que diz respeito à categoria de assessor são atribuídas, além das funções já referidas para o assistente e assistente principal, as seguintes:
a) Organizar e coordenar programas de monitorização e vigilância dos factores ambientais com incidência na saúde humana;
b) Planear as actividades constantes nos programas aprovados para o sector, coordená-las e avaliá-las;
c) Participar no planeamento, coordenação e avaliação de programas de saúde ambiental;
d) Promover e colaborar com outros organismos oficiais no estabelecimento de indicadores e normas de qualidade relativas aos factores ambientais com incidência na saúde humana e na elaboração de diplomas técnico-normativos no domínio da saúde ambiental, quer a nível nacional quer internacional;
e) Elaboração de metodologias apropriadas à avaliação da exequibilidade e do rendimento dos programas de controlo e das medidas tomadas com vista à protecção da saúde e do bem-estar do homem;
f) Cooperar em programas de investigação; ( )
A estas funções acrescem ainda as atribuídas ao assessor superior, que a seguir são referidas, caso este não exista ou, nas suas faltas e impedimentos, quando para tal designado.
Ao engenheiro sanitarista assessor superior são atribuídas, para além de todas as funções já mencionadas para as categorias em epígrafe, as seguintes:
a) Participar na definição das políticas de saúde ambiental nos diversos níveis nacional ou regional;
b) Planear, coordenar e avaliar programas de saúde ambiental;
c) Promover e participar na estruturação, actualização e organização dos serviços ou núcleos;
d) Participar no planeamento de programas de saúde ambiental levados a efeito por organismos oficiais, empresas públicas ou privadas;
e) Emitir pareceres técnico-científicos no âmbito da saúde ambiental; ( )
A estas acresce ainda mais algumas funções quando estes profissionais estão integrados em serviços de âmbito regional, que podem ser consultadas no Decreto-Lei n.º 414/91, de 22 de Outubro.
Sugiro ainda a leitura do documento O Serviço de Engenharia Sanitária nos Serviços de Saúde, que se encontra no microsítio do Delegado Regional de Saúde, no sítio da Direcção-Geral de Saúde, e que já foi objecto de notícia no Jornal de Saúde Ambiental.
Ao engenheiro sanitarista assistente e assistente principal são atribuídas as seguintes funções:
Decreto Nº 53.697, 13/03/1964
O desperdício de água vem chamando a atenção de todos. A própria Organização das Nações Unidas (ONU) já alerta para o fato de que está acabando a água do planeta adequada ao consumo humano.
Cabe ao Engenheiro Sanitarista gerenciar esse problema, na medida em que é o responsável pelo planejamento e pela construção das redes que fornecem água à população.
As ações deste profissional estão baseadas no conceito de desenvolvimento sustentável, no qual os recursos naturais são o suporte para o futuro do planeta.
Neste sentido, o Engenheiro Sanitarista tem sua atuação profissional compromissada com o equilíbrio entre desenvolvimento sócio-econômico e a manutenção das adequadas condições do Meio Ambiente.
O Engenheiro Sanitarista, bem como o ambiental, tem como principal função evitar a poluição e conseqüentemente, a degradação da natureza.
Para isso, ele atua em projetos como captação, tratamento e distribuição de água; gestão coleta e tratamento de efluentes líquidos e atmosféricos; coleta e tratamento de resíduos sólidos, urbanos e industriais; operação de sistemas de tratamento de águas de efluentes; avaliação de impactos ambientais; planejamento de recursos hídricos; manejo de bacias hidrográficas; drenagem urbana e rural; educação ambiental e controle da qualidade ambiental.
O mercado
O mercado de trabalho do Engenheiro Sanitarista é assegurado através da regulamentação do exercício profissional e, principalmente, pelo aumento da consciência da sociedade em relação ao problemas ambientais.
As administrações públicas municipais, estaduais e federais, as empresas de consultoria, as diversas indústrias, requerem cada vez mais profissionais com elevada competência técnica para o trato com as questões tecnológicas, de gerenciamento e planejamento nas áreas de Saneamento e Meio Ambiente.
13 de Julho
O que é
Controlar e reciclar a água do planeta através da criação de fluxos e projetos de saneamento básico de cidades e empresas.
Os engenheiros sanitaristas são responsáveis pelo desenvolvimento de fluxos e projetos de saneamento básico e drenagem pluvial garantindo o bem estar populacional. Esta engenharia tem suas ações voltadas para o projeto, construção, ampliação e a operação de sistemas de água e esgoto. Este profissional é uma peça fundamental para a preservação da natureza e de seus recursos.
O que faz
O Engenheiro Sanitarista planeja redes de esgoto, supervisiona obras, exerce o controle de qualidade da água, especifica normas de qualidade e realizam perícias técnicas; coordena manutenção da qualidade da água consumida pela população, do tratamento do esgoto e do lixo doméstico e industrial e do controle do lixo hospitalar; e planeja e administra redes de distribuição de água e estações de tratamento de esgoto e supervisiona a coleta e o descarte do lixo.
Esta atuação se dá através do desenvolvimento de soluções técnicas e de ações para reparar, prevenir e minimizar danos ao meio ambiente e promover a saúde ambiental – para prevenir a poluição de mananciais, rios e represas. Ainda monitora o ambiente marinho e costeiro, atuando na prevenção e no controle de erosões de praias e pela prevenção contra a poluição causada por indústrias e pelo tratamento de efluentes industriais. Em agências de meio ambiente e em pólos industriais, controla, previne e trata a poluição atmosférica.
Perfil do profissional
Interesse pela natureza e sua preservação. Gostar de práticas ao ar livre. Apreciar assuntos científicos e questões sociais. Perfil pesquisador ? gosta de explorar. Possuir desenvoltura para trabalhar em equipe. Habilidade para lidar com cálculos.
Características comportamentais
Gostar de matemática, física, química, ter noções de ciências naturais e assuntos relacionados a meio ambiente. Capacidade de análise, interesse social e coletivo, iniciativa, capacidade de comunicação e decisão, liderança, lidar com conflitos, capacidade de observação, visão crítica, organização, concentração, curiosidade, saber trabalhar sob pressão e em grupo. Capacidade de resolver problemas práticos, meticulosidade, espírito investigativo. Interesse pela tecnologia e estudo constante.
Mercado de trabalho
O mercado de trabalho para o Engenheiro Sanitarista encontra-se em expansão em virtude do aumento da consciência ambiental, das pressões legais e novas legislações que surgem a cada dia, das exigências de mercado e de preocupações nacionais e internacionais. O mercado de trabalho inclui prefeituras, secretarias estaduais e federais, órgãos de planejamento e controle ambiental, empresas públicas e, sobretudo, privadas. A engenharia sanitária prepara o aluno para quantificar os problemas ambientais e não apenas identificar. Perceber a degradação ambiental faz parte do trabalho. O mercado busca profissionais capazes de estabelecer esta relação.
O campo de trabalho nesta área é praticamente inesgotável, pois a situação do saneamento básico é preocupante, tanto no interior do país como nas capitais, logo o mercado para o profissional da área está estreitamente ligado aos investimentos do governo no setor. Os postos de trabalho surgem nas regiões Sul e Sudeste, principalmente em São Paulo onde há maior concentração de fábricas e se encontram as melhores oportunidades.
Nas regiões rurais, há aumento do mercado para o profissional, uma vez que cada processo industrial eleva a série de cuidados com o meio ambiente.
A demanda por empresas privadas de consultoria ambiental contratadas por indústrias e empresas que precisam atender às exigências municipais, estaduais e federais relacionadas ao tema ? são uma fatia específica de mercado para o especialista em meio ambiente.
Fonte: saudeambiental.net/UFGNet; UFSC/www.omeufuturo.com.br
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