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26 de Fevereiro
Um comediante é uma pessoa que atua na frente do público e faz as pessoas rirem contando piadas ou histórias engraçadas ou agindo de forma engraçada: um ator que interpreta papéis que fazem as pessoas rirem.
Embora o humor tenha sido amplamente estudado, teorizado e discutido por filósofos e outros, continua sendo muito difícil defini-lo como arte e forma de pensamento, tanto psicológica quanto expressivamente.
Na verdade, como isso difere de muitos outros aspectos dos quadrinhos, como ironia ou sarcasmo?
A ironia é uma simulação sutil de dizer uma coisa após a outra. A ironia não é para ser recebida, mas para ser compreendida e interpretada. Para Sócrates, a ironia é uma espécie de docta ignorantia, ou seja, uma ignorância fingida que questiona o conhecimento da resposta e a orienta para qualquer coisa.
Para Aristóteles e São Tomás de Aquino, a ironia é apenas uma forma de obter clemência dos outros fingindo não ter mérito próprio.
Desde Kant, a ironia, baseada em uma noção idealista, é vista como algo aparente, imposta como tal ao homem comum ou distraído.
Uma sátira cáustica e implacável é usada por aqueles que demonstram de forma divertida a sua capacidade de indignação, de abusos tumultuosos, de punir, de ridicularizar os costumes, de condenar certos defeitos, de amenizar situações anormais, de vingar injustiças. Às vezes é brutal, às vezes é mais sutil.
O humor é basicamente determinado pela personalidade da pessoa que ri. Pode-se, portanto, supor que o humor não ultrapasse o campo de jogo ou os limites imediatos da sanção moral ou social, mas que ele pode se elevar e atingir os domínios da compreensão filosófica uma vez que o remetente penetre nas regiões mais profundas, no que há de íntimo em natureza humana, nos mistérios da psique, na complexidade da consciência, no significado espiritual do mundo que o cerca.
Pode-se, portanto, concluir que o humor é a categoria mais subjetiva dos quadrinhos e a mais individual, pela coragem e altivez que assume.
Então, o que o distingue de outras formas de quadrinhos é sua independência da dialética e a ausência de qualquer função social. É, portanto, uma categoria enraizada internamente na personalidade, fazendo parte dela e até definindo-a.
Fonte: tendanonstop.blogspot.com
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