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12 de Outubro
A História mais autêntica e admirável do encontro da imagem milagrosa por pescadores; graças e benefícios provenientes da maternal e poderosa intercessão junto a DEUS; Basílica Nova, Santuário Nacional; informações preciosas para romeiros, peregrinos e visitantes.
Os Jesuítas
Nossa Senhora Aparecida
Desde o descobrimento do Brasil uma nova força encheu de esperanças a Coroa Portuguesa, para conseguir êxito na colonização das terras descobertas. Era a força espiritual, representada pelos padres da Companhia de Jesus (Jesuítas), que apesar de recém-fundada, tinha conquistado a confiança do Rei Dom João III, que decidiu dar-lhes auxílio e proteção.
Por isso os padres jesuítas tiveram a honra de iniciar no Brasil um profundo trabalho catequético, com a ajuda da Monarquia Portuguesa. E com muita coragem e disposição dedicaram-se à conversão e evangelização das ferozes e selvagens tribos indígenas que povoavam nossa terra.
Dentre os muitos e audazes Padres que exercitaram heroicamente o ideal cristão em terras brasileiras, mencionamos Padre Manoel da Nóbrega, Padre Navarro, Padre Galvão e Padre José de Anchieta, que fundaram e trabalharam ativamente nos núcleos de colonização, que hoje são notáveis e importantes cidades, como São Paulo, Vitória, São Vicente, Anchieta e muitas outras.
A preocupação inicial era formar o povoado, construindo escolas, ambulatórios, centro de catequese, a fim de facilitar a fixação e o enraizamento do índio e de sua família, inclusive procurando catequiza-los no próprio idioma indígena. Com este procedimento racional, os padres criaram condições favoráveis para que as comunidades crescessem e se ampliassem.
Entre as diversas tribos existentes, algumas eram nômades, não se fixavam por longo tempo em nenhum lugar. Por isso mesmo, mereceram uma atenção mais especial dos Jesuítas, porque não permanecendo nos povoados, ao se deslocarem para outras regiões geralmente levavam algumas pessoas que já residiam na comunidade e causavam com a partida, um certo desânimo naqueles que permaneciam. E foi assim que a perseverança admirável dos missionárias, depois de insistentes tentativas, conseguiram vencer a resistência indígena e vagarosamente foi-se observando um processo de fixação, fazendo com que eles assumissem os deveres, obrigações e regalias no povoado sabiamente orientados pelos prelados. Organizaram um esquema de trabalho permanente, que os mantinha os índios sempre ocupados, produzindo para eles mesmos e para a comunidade.
Por outro lado, felizmente aquelas revoluções religiosas que ocorreram na Europa no século XVI e causaram tanto mal, não afetaram e nem influenciaram em nada, a nascente vida religiosa brasileira. O país nasceu sob o signo da Cruz, fiel ao evangelho do SENHOR JESUS e submissa a hierarquia eclesiástica apostólica romana, e assim continua até hoje. Em 1550 foi constituída a Diocese da Bahia e em 1575 fundada a Diocese do Rio de Janeiro. Hoje, o Brasil possuí dezenas de Arquidioceses, centenas de Dioceses, dezenas de Prelazias, diversas Eparquias e mais de 10.000 Paróquias espalhadas por todo o território nacional.
Os Bandeirantes
No alvorecer do século XVIII, os povoados já apresentavam um notável crescimento e o comércio era intenso pela multiplicidade de transações, movimentando e estimulando os habitantes que buscavam a conquista e consolidação de uma boa condição financeira. Foi quando também surgiu a “febre do ouro” , uma procura nervosa e obstinada do precioso metal, alimentando a idéia e o sonho em muita gente que queriam enriquecer de qualquer maneira.
A procura sistemática e corajosa, começou com os bandeirantes que partiam de Taubaté, SP, em demanda ao interior agreste, detendo-se em muitos lugares, onde imaginavam encontrar o ouro. Andavam pelos montes verdes e rochosos, varando torrentes, escalando tombadouros, passando por divisores de água e alcançando vales imensos, nos quais renascia sempre uma esperança de êxito, de concretizar o objetivo de suas incursões, satisfazendo a ambição e a audácia.
O ciclo das esmeraldas tinha encerrado com a morte do destemido bandeirante Fernão Dias. Agora era a vez dos bandeirantes José Gomes de Oliveira e seu ajudante Vicente Lopes, que saíram do Rio Paraíba, próximo a Taubaté e foram até as nascentes do Rio Doce em Minas Gerais, à procura de ouro. Depois veio Antônio Rodrigues Arzão, que seguindo o mesmo caminho, encontrou areias auríferas no Rio Casca.
Depois vieram Salvador Fernando Furtado, Carlos Pedroso da Silveira, Bartolomeu Bueno, Tomás Lopes de Camargo, Francisco Bueno da Silva e muitos outros, que atingiram o cerro Tripui, criaram o primeiro povoado de Ouro Preto e descobriram também numerosas jazidas em Mariana e no Rio das Mortes.
As Minas de Ouro
Nossa Senhora Aparecida
As notícias se espalharam ligeiras, afinal era uma surpresa agradável e prometedora que excitou as pessoas e enervou todas as regiões do Brasil Colonial. Para as minas acorreram gente de todas as classes, cores e níveis sociais, ansiosos e cheios de esperança, vislumbrando a possibilidade de ganharem muito dinheiro. As jazidas foram literalmente invadidas por homens, mulheres, crianças e idosos, que largaram empregos e propriedades, para se aventurarem na extração do ouro.
Mas no meio de tanta gente, de pensamentos e instruções tão heterogêneos, começou a acorrer o inevitável representado por mal-entendidos, discussões, provocações, as pequenas brigas e os primeiros conflitos sérios entre os mineiros antigos e os novos mineradores. O ambiente degenerou de tal modo, que culminou com brigas violentas e muitas mortes, na longa e primitiva guerra dos “Emboabas”.
A partir desta época, as dificuldades aumentaram para a maioria daqueles que demandavam às minas, porque eram assaltados e roubados, perdiam as suas economias e a condição mínima para poderem viver, por isso se sujeitavam as exigências dos “aliciadores” de mão de obra, que impunham um trabalho escravo com um máximo de empenho em troca de um salário reduzido. Também os negros trazidos da África como escravos, nos famosos e detestáveis navios negreiros e chegaram ao Brasil a partir do inicio do século XVI e mais precisamente, desde o ano 1540, eram levados para as minas onde trabalhavam sem cessar, para satisfazer a gula insaciável de enriquecimento de seus patrões. Suportavam uma cruel tirania em benefício de poucas pessoas que comandavam o esquema da extração mineral.
Coroa Portuguesa
O Rei de Portugal tentou por diversas formas acabar com as brigas e criar normas para a exploração do ouro, objetivando proteger as classes menos favorecidas e garantir também a cobrança de seu imposto, que era de 1/5 sobre o total extraído, ou seja, 20% da produção global de ouro. Com este objetivo determinou que o metal fosse fundido em barras com o carimbo do Império, para serem autorizadas a sua comercialização.
Todavia, diversos fazendeiros, principalmente no interior de Minas Gerais, montaram instalações e adestraram um pessoal a fim de fazer a extração e o beneficiamento do metal, objetivando fugir do pagamento do Imposto de 20% (vinte por cento) exigido pelo Rei de Portugal. Dessa forma, eles fabricavam nas suas fundições as barras de ouro e aplicavam um carimbo do Império falsificado com tanta perfeição, que ninguém percebia e assim, comercializavam o ouro sem qualquer dificuldade.
Capitania de São Vicente
Como o quadrilátero aurífero de Minas Gerais pertencia a Capitania do Rio de Janeiro que territorialmente abrangia o atual Estado do Rio de Janeiro, Estado de Minas Gerais e Estado de São Paulo, por carta régia de 9 de Novembro de 1709, o Rei de Portugal desmembrou a Capitania em duas, mantendo a Capitania do Rio de Janeiro onde está o atual Estado do Rio de Janeiro, e a Capitania de São Vicente que abrangia os Estados de São Paulo e Minas Gerais.
Os portugueses esperavam que com esta divisão, pudessem manter um maior controle sobre as minas e acabar de modo efetivo com as guerras e roubos, a fim de que o povo: escravos, brancos e índios, não fossem completamente explorados pela ganância irresistível de uma pequena classe privilegiada.
Artur de Sá foi o primeiro Governador da Capitania recém fundada de São Vicente e logo, implantou com certo sucesso uma organização na exploração do ouro, além de um severo policiamento para manter a disciplina e a ordem no garimpo. Mas na realidade, conseguiu isto por pouco tempo. A cobiça era muito grande e em conseqüência, oferecia uma perigosa margem para tramas diabólicas. Não havia fraternidade e nem piedade, uns poucos ganhavam fortunas, enquanto a maioria que realmente trabalhava, estava subjugada e escravizada. Para estes, a única solução possível, para neutralizar o peso da escravidão e aliviar os seus sofrimentos, era voltar-se para DEUS, com súplicas fervorosas, acompanhadas de muitas lágrimas e muita fé, pedindo ao CRIADOR que lhes concedessem misericórdia e justiça.
Governador por Capitania
Dom Pedro Miguel de Almeida Portugal e Vasconcelos, homem de poucas palavras e muito religioso, pertencia a uma das mais ilustres famílias do Reino Português, tendo realizado em ocasiões diferentes, diversos serviços para o seu país, na Europa e nas Colônias Portuguesas de Ultramar.
Nasceu em 1688, estudou artes militares e estreou muito jovem na carreira das armas, lutando na guerra de sucessão na Espanha e depois, foi encarregado de trazer de retorno à Portugal, a tropa militar Portuguesa, durante o armistício que antecedeu a assinatura do tratado de Utrech.
Em 1716 concorreu com mais oito candidatos, atendendo ao convite da Coroa Portuguesa, para provimento do cargo de Governador e Capitão Geral da Capitania de São Vicente, no Brasil, cuja área abrangia os atuais Estados de São Paulo e Minas Gerais. Venceu o concurso por suas inegáveis e admiráveis qualidades. Em 22 de Dezembro de 1716, por despacho do Rei de Portugal, Dom João V, foi nomeado para o posto, sendo o terceiro Governador na história da Capitania.
Além do título de Conde de Assumar, possuía outros: Comendador da Ordem de São Cosme e Damião de Azere, Comendador da Ordem de Cristo do Conselho de Sua Majestade, Vice-Rei das Índias, Marquês de Caste o Novo e de Alorna, Sargento Mor de Batalha de seus Exércitos.
Antes de terminar o seu mandato governamental de 4 anos na Capitania de São Vicente, no ano de 1720 desmembrou sua Capitania em duas, por causa da grandeza do território, separando São Paulo de Minas Gerais, justamente definindo as áreas que hoje são ocupadas pelos dois Estados.
O Conde embarcou em Lisboa para o Brasil, chegando ao Rio de Janeiro em Junho de 1717.
No mês de Agosto seguiu de navio para Santos, fazendo escala em Parati, onde deixou sua bagagem, que foi transportada por terra para a Vila de Guaratinguetá.
De Santos viajou para São Paulo, a fim de tomar posse na sede da Capitania, onde chegou no dia 4 de Setembro.
No dia 8 de Setembro, dedicado a celebração da Natividade de NOSSA SENHORA, mandou um emissário levar às Minas, a Certidão de sua posse.
Viagem às Minas
A Revista do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, nº 3, de 1939, publicou nas páginas 295 a 316, o Diário completo da jornada feita por Dom Pedro de Almeida, desde o Rio de Janeiro até São Paulo, e desta cidade até as Minas em Ouro Preto e Mariana, no ano de 1717, um precioso documento descoberto no Arquivo do Governo Português, em Lisboa.
No dia 26 de Setembro de 1717, mandou outro emissário às Minas, para avisar a todos administradores de sua próxima visita. A viagem tinha como objetivo primordial conhecer e verificar as condições de trabalho nas Minas de Ribeirão do Carmo, hoje cidade de Mariana, nas Minas de São João Del Rei e de Vila Rica de Ouro Preto.
No dia seguinte, saiu de São Paulo e rumou em direção ao Vale Paraíba, parando primeiro em Mogi das Cruzes, depois em Jacareí, Caçapava, Taubaté, Pindamonhangaba, chegando à Vila de Guaratinguetá no dia 17 de Outubro e lá permaneceu até o dia 30, esperando por sua bagagem que havia deixado em Parati para ser enviada Guaratinguetá em tropa de animais, onde só chegou no dia 28.
Vereadores Preparam Banquete
Aqui, é particularmente importante fixarmos esta data de 17 de Outubro de 1717, porque existia dúvidas sobre a data exata da chegada de Sua Excelência, o Governador da Capitania, a Guaratinguetá. A mencionada Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, publicando o Diário completo da viagem, eliminou definitivamente todas as controvérsias sobre a data.
Na véspera, a Câmara Municipal contratou diversos pescadores para trazerem uma boa quantidade de peixes, que seriam preparados para o banquete, que foi elaborado com todo o requinte, objetivando agradar o Governador e sua comitiva.
Preparativos
Estavam no anoitecer do dia 16 de Outubro de 1717 e a temperatura era agradável, com uma suave brisa que agitava as ramadas das árvores. Os pescadores fizeram seus preparativos, colocaram as canoas no Rio Paraíba e remaram em busca dos peixes, fazendo os primeiros lanços de rede no porto de José Correia Leite. Com bastante habilidade e perícia, lançavam e recolhiam a rede em diversos lugares, mas os peixes não apareciam. As horas corriam ligeiras, o relógio já marcava 23 horas, sem que as redes dos barcos espalhados em diferentes áreas, conseguissem trazer um peixe sequer.
Desiludidos, quase todos os pescadores abandonaram a pescaria aproximadamente a meia-noite, certos de que aquele dia não era próprio para a pescaria, como diziam: ” os peixes tinham sumido do rio”. Só permaneceu um barco, com Domingos Alves Garcia, seu filho João Alves e Felipe Pedroso, cunhado de Domingos e tio de João.
Porto de Itaguaçú
Já rompia o dia com o clarão dos primeiros raios de sol, e os três pescadores estavam bem distantes do local onde iniciaram a pescaria. Aproximavam-se do porto de Itaguaçu, sem que seus esforços tivessem sido recompensados com uma boa quantidade de peixes. O Rio Paraíba que era o sustento deles, nunca tinha se portado assim, tão hostil. Mas não podiam desanimar, porque precisavam do dinheiro que receberiam com a venda dos peixes. Tinham sérios compromissos serem atendidos e também, não é todo dia que chega um visitante ilustre em Guaratinguetá para ensejar-lhes a oportunidade de comercializar muitos peixes. Era uma chance que precisava ser aproveitada.
Por causa da visita do Governador da Capitania, tinham sido recomendados pelo pessoal da Câmara: “se levassem muitos peixes seriam bem remunerados”.
João Alves, o mais jovem, chegou a exclamar: “será que pescaram todos os peixes do rio e esqueceram de nos avisar?” E no silêncio da madrugada só se ouvia o riso humorado dos três, que sem compreenderem o que acontecia, comentavam o fato com tranqüilidade de espírito e plena aceitação da ocorrência , sem apelações, impropérios ou qualquer manifestação rancorosa. Sem dúvida, precisavam dos peixes e lutavam tenazmente para conseguí-los, mas aceitavam com dignidade o fracasso da pescaria.
Agora estavam no porto de Itaguaçú … O suor brotava de suas fontes morenas, queimadas pelo sol, enquanto perseverantemente insistiam na faina de lograr êxito na pescaria. E aí aconteceu o imprevisível…
O rio Paraíba, que nasce em São Paulo e deságua no litoral fluminense, era limpo e piscoso em 1717, quando os pescadores Domingos Garcia, Felipe Pedroso e João Alves resgataram a imagem de Nossa Senhora Aparecida de suas águas. Encarregados de garantir o almoço do conde de Assumar, então governador da província de São Paulo, que visitava a Vila de Guaratinguetá, eles subiam o rio e lançavam as redes sem muito sucesso próximo ao porto de Itaguaçu, até que recolheram o corpo da imagem. Na segunda tentativa, trouxeram a cabeça e, a partir desse momento, os peixes pareciam brotar ao redor do barco.
Durante 15 anos, Pedroso ficou com a imagem em sua casa, onde recebia várias pessoas para rezas e novenas. Mais tarde, a família construiu um oratório para a imagem, até que em 1735, o vigário de Guaratinguetá erigiu uma capela no alto do Morro dos Coqueiros.Como o número de fiéis fosse cada vez maior, teve início em 1834 a construção da chamada Basílica Velha. O ano de 1928 marcou a passagem do povoado nascido ao redor do Morro dos Coqueiros a município e, um ano depois, o papa Pio XI proclamava a santa como Rainha do Brasil e sua padroeira oficial.
A necessidade de um local maior para os romeiros era inevitável e em 1955 teve início a construção da Basílica Nova, que em tamanho só perde para a de São Pedro, no Vaticano. O arquiteto Benedito Calixto idealizou um edifício em forma de cruz grega, com 173m de comprimento por 168m de largura; as naves com 40m e a cúpula com 70m de altura, capaz de abrigar 45 mil pessoas. Os 272 mil metros quadrados de estacionamento comportam 4 mil ônibus e 6 mil carros. Tudo isso para atender cerca de 7 milhões de romeiros por ano.
Aconteceu o Milagre
João Alves após lançar a rede em busca dos peixes, depara ao recolhê-la, com o corpo de uma pequena imagem de barro, sem cabeça, embaraçada nas malhas da rede. Examinou-a com cuidado e mostrou-a aos outros dois, que como ele, ficaram admirados com o achado. Envolveu-a na sua camisa e colocou-a num canto do barco. Remando um pouco mais para alcançar outra área, decidiu lançar a rede em busca dos peixes. Seus companheiros silenciosamente observavam.
Outra surpresa … Uma pequena bola de barro, bem menor que as malhas da rede, vinha embaraçada nela. Cuidadosamente removeu o lodo com a mão e viu tratar-se da cabeça da imagem! Era uma Santa feita de barro escuro… Era a imagem de uma Senhora…
Os três estavam admirados!… Como foi possível as malhas da rede reter aquela pequenina cabeça de imagem? Mas ela estava ali, desafiando as leis da física e das probabilidades, uma linda imagem escura, com feições delicadas, 39 centímetros de comprimento e pesando um pouco mais de quatro quilos. Era a Senhora “Aparecida” que surgia num véu de espumas das águas barrentas do Rio Paraíba.
Quem a teria sepultado naquele leito, adormecida em espesso lençol de água doce? Algum ladrão sacrílego que a arremessou ali envolto pelo remorso, ou para se libertar do furto sacrílego que lhe corroia a alma? Ou, quem sabe, alguma pessoa de fidelidade dúbia, que não recebendo o benefício de uma promessa que fez a DEUS, vingou-se grosseiramente, desabafando sua decepção doentia na pequena imagem, quebrando e lançando-a no rio?
Um verdadeiro mistério… Ninguém sabe como foi parar ali aquela imagem. Um fato que desafia a toda imaginação e que jamais foi desvendado, apesar de acuradas e perspicazes investigações.
A segunda peça encontrada, depois de limpa, foi também envolvida na camisa de João Alves e juntas, ficaram depositadas num cantinho do barco. Uma atmosfera de mistério cercou o espírito dos três homens… Estavam surpresos e maravilhados com o que acabava de lhes suceder. Era portanto, muito natural que existisse no íntimo de cada um, uma imensa expectativa … E agora, o que irá acontecer? Será que nos próximos lanços, as nossas redes trarão mais alguma “novidade” para o barco?
Sem dúvida, era um grande suspense que os deixou momentaneamente pensativos e indecisos, sem palavras e sem qualquer ação. Mas, a resposta àquela indagação só poderia vir se eles fizessem novos lanços com a rede. E por isso mesmo, a decisão não se fez esperar e a rede foi atirada novamente ao rio. Repleto de expectativa e curiosidade, lentamente João Alves começou a recolhê-la, e logo de inicio observou algo anormal, um peso volumoso que a pressionava para baixo e quase arrastava o barco. Com dificuldade, os três se juntaram e puxaram a rede retirando-a do rio. Que maravilha! … Estava repleta de peixes… Tão copiosa tornou-se a pesca, que em poucos lanços, encheu a canoa com um pescado de excelente qualidade. E tantos eram, que logo encerraram a pescaria, porque o barco já estava quase afundando com o peso.
Antes de se dirigirem à Câmara Municipal a fim de entregarem os peixes, levaram a imagem para casa, deixando-a aos cuidados de Silvana da Rocha Alves, esposa de Domingos, mãe de João e irmã de Felipe.
Significado do Milagre
Foi um prodigioso milagre, análogo àquele que o Novo Testamento descreve, ocorrido nas águas do Mar de Tiberíades (Lago de Genesaré), na Galiléia.
JESUS Ressuscitado, para se fazer conhecido pelos Apóstolos, mandou que lançassem a rede à direita da barca. Eles embora titubeantes atenderam ao desconhecido (porque não sabiam que era JESUS) e tiveram uma encantadora surpresa, ao verem a rede milagrosamente cheia de peixes de primeira qualidade, depois de passarem uma cansativa noite de labuta, sem terem pescado nenhum.(Jo 21,1-14)
Aqui, para nós brasileiros, a pesca milagrosa foi o sinal sensível que confirmava a presença Divina entre nós. O encontro da pequena imagem, serviu para identificar e nos lembrar a quem devemos recorrer nas dificuldades, nas angústias e tristezas que acontecem na caminhada existencial e a quem devemos direcionar as nossas súplicas para alcançarmos com mais facilidade e rapidez, a misericórdia do SENHOR.
NOSSA SENHORA, MÃE DE DEUS E NOSSA MÃE, se faz representar por aquela pequenina imagem de barro terracota, para percepção de todos e gravar indelevelmente no coração de seus filhos, sua presença amorosa, maternal e plena de carinho, no seio da nação brasileira, a fim de auxiliar e ajudar todos aqueles que necessitam de sua inefável e tão eficaz proteção.
Por outro lado, a imagem quebrada, tendo o corpo separado da cabeça, suscita em nossa mente a idéia de que o CRIADOR quer sempre restabelecer a união do CORPO (o Corpo da Igreja, todos nós cristãos) com a CABEÇA (CRISTO JESUS é a Cabeça da Igreja), recompondo a unidade CORPO-CABEÇA , que é justamente a imagem de uma pessoa normal, conforme o modelo Divino. Esse modelo é sempre quebrado pela humanidade, separando o Corpo da Cabeça, todas as vezes que as pessoas se afastam do SENHOR, ou seja, todas as vezes que praticam uma ação indigna, cometendo uma transgressão ou um delito, infligindo de alguma forma a Lei de DEUS. Em outras palavras, sempre que é cometido um pecado, as pessoas se afastam de DEUS, ou seja, elas que são parte do CORPO se separam da CABEÇA da Igreja, que é CRISTO. Por outro lado, o CRIADOR quer que busquemos a conversão do coração, procurando a nossa própria reabilitação espiritual, para adquirir a integridade moral e recompor a unidade que o pecado separou, o Corpo da Cabeça, e exatamente fazer isso por meio de NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO APARECIDA, porque Ela é nossa Mãe, Intercessora e Advogada de todas as causas junto ao SANTO PAI ETERNO. Ela é a luz brilhante que ilumina e inspira os nossos passos nas trevas da vida, é a poderosa e eficiente protetora contra todas as investidas do demônio, que nos auxilia e defende contra o malígno.
A cor morena da imagem também tem um significado muito profundo, porque o CRIADOR ao escolher a cor negra para representar NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO APARECIDA, quer simbolizar a fusão das diversas raças no território brasileiro, ensinando-nos que devemos viver harmoniosamente sem preconceitos. Assim, o culto a VIRGEM MARIA através da pequenina imagem escura, representa um sinal e garantia de libertação de “todos os escravos”, dos cativos da opressão do trabalho que escraviza, dos prisioneiros do pecado e do vício, dos escravos da cor, dos escravos das bebidas e das drogas, num grito de repulsa contra o desamor, contra a falta de entendimento e contra as consciências embotadas pela discriminação e pelo racismo.
Um Rústico Altas
Silvana uniu a Cabeça ao Corpo da imagem com cera comum e conservou-a cuidadosamente por quase 10 anos, mantendo-a num pequeno altar na sala de sua casa, onde ela, os parentes, amigos e vizinhos, faziam orações e rezavam o Terço. Na realidade, as duas partes só ficaram perfeitamente soldadas em 1946, quando um especialista uniu-as com um pino de ouro e completou o acabamento externo.
ORATÓRIO DO ATANÁSIO
Por volta de 1726, quando Domingos e João Alves já tinham morrido e também faleceu Silvana, Felipe Pedroso o único sobrevivente, guardou a imagem.
Primeiro residindo em terras de Lourenço de Sá, depois mudou-se para Ponte Alta e finalmente fixou residência no porto de Itaguaçú, onde em 1739 veio a falecer. Contudo, ainda em vida, confiou a imagem ao seu filho Atanásio Pedroso, que construiu no quintal de sua casa um pequeno e tosco oratório de madeira, onde a colocou. Ali, aos pés daquele humilde trono, aos sábados congregavam-se os parentes e o povo da cercania, derramando preces e modulando canções, testemunhando desta forma, a fé simples, mas sincera e ardorosa. Aquele foi o primeiro trono da VIRGEM APARECIDA e onde Ela começou a irradiar o seu amor e carinho, para todos que com fé e esperança, procuravam encontrar DEUS através de sua maternal proteção. E dessa maneira, ali, no porto de Itaguaçú, a imagem voltava, por assim dizer, ao local de origem, onde foi retirada das águas do Paraíba.
Nos anos que decorreram entre o encontro da imagem até a sua colocação naquele Oratório, nada de muito extraordinário foi constatado além da notável pescaria, a não ser os depoimentos de algumas pessoas que ouviram diversas vezes estranhos ruídos, como se fossem estrondos, dentro do baú onde a imagem estava guardada, como diziam: “parecia que ela não queria ficar lá dentro”.
Consta também, que numa ocasião, estando Silvana com diversos amigos rezando, as duas velas de cera que ficavam ao lado da imagem, apagaram-se, sem que houvesse qualquer rajada de vento. Quando ela levantou-se para acende-las, sem que chegasse a intervir, repentinamente acenderam-se, como a confirmar a presença sobrenatural de nossa MÃE SANTÍSSIMA que acolhia prazerosamente a oração dos seus filhos.
Todavia, foi mesmo no seu pequeno trono em Itaguaçú que começou a demonstrar a grandeza de seu ilimitado amor, logo que recebeu as primeiras súplicas solicitando o Divino auxílio, NOSSA SENHORA respondeu manifestando decididamente com prodígios notáveis, permitindo que as notícias circulassem com rapidez e chegassem ao conhecimento do Padre José Alves Vilela, que era o Pároco da Igreja Matriz em Guaratinguetá. Ele ficou sabendo dos fatos, desde o achado da imagem aos últimos acontecimentos. Decidiu mandar o sacristão, senhor João Potiguá, assistir as rezas e observar o que estava ocorrendo. E com grande surpresa e satisfação, certificou-se da verdade, passando a colecionar depoimentos de muitas pessoas idôneas, conseguindo dessa forma, montar a história da pesca milagrosa com os fatos extraordinários que aconteceram e as diversas curas milagrosas, colocando tudo num livro que escreveu e guardava zelosamente para a posterioridade.
CAPELINHA DO PADRE VILELA
Com a ajuda popular, edificou uma Capelinha ao lado da casa de Atanásio, a fim de que todas as pessoas tivessem livre acesso à imagem. Era uma Capelinha de pau a pique que logo ficou pequena, em face da grande afluência de fieis, tornando-se incapaz de abrigar tantas pessoas, em face do notável crescimento da devoção a NOSSA SENHORA APARECIDA. Era preciso construir outra Capela, bem maior e num local mais adequado.
No dia 5 de Maio de 1743, Padre Vilela pediu ao senhor Bispo Dom Frei João da Cruz, autorização para a construção de uma Capela maior, com espaço suficiente para receber o grande número de fieis que acorriam de maneira admirável, para rezar diante de NOSSA SENHORA. A solicitação foi concedida e a obra foi executada em ritmo acelerado, sendo inaugurada no dia 26 de Julho de 1745, dois anos após a concessão da autorização diocesana. Era uma bonita Igreja feita com taipa e pilão, no Morro dos Coqueiros, local alto e agradável, com muito espaço e uma linda visão do Vale Paraíba.
IGREJA VELHA
Entre os anos de 1883 a 1888, esta Capela Maior foi ampliada e reformada, sempre com o objetivo de melhor atender a afluência de fieis, cada vez mais crescente e fervorosa. Aquela Capela é a atual Igreja Velha de NOSSA SENHORA APARECIDA, também denominada Basílica Velha, situada do outro lado da passarela monumental, em contínua atividade até hoje.
Passarela que leva ao santuário de Aparecida
Primeiros Milagres
Milagre das Velas
Estando a noite serena, repentinamente as duas velas que iluminavam a Santa se apagaram. Houve espanto entre os devotos, e Silvana da Rocha, querendo acendê-las novamente, nem tentou, pois elas acenderam por si mesmas. Este foi o primeiro milagre de Nossa Senhora.
Caem as Correntes
Em meados de 1850, um escravo chamado Zacarias, preso por grossas correntes, ao passar pelo Santuário, pede ao feitor permissão para rezar à Nossa Senhora Aparecida. Recebendo autorização, o escravo se ajoelha e reza contrito. As correntes, milagrosamente, soltam-se de seus pulsos deixando Zacarias livre.
O Cavaleiro Sem Fé
Um cavaleiro de Cuiabá, passando por Aparecida, ao se dirigir para Minas Gerais, viu a fé dos romeiros e começou a zombar, dizendo, que aquela fé era uma bobagem. Quis provar o que dizia, entrando a cavalo na igreja. Não conseguiu. A pata de seu cavalo se prendeu na pedra da escadaria da igreja ( Basílica Velha), e o cavaleiro arrependido, entrou na igreja como devoto.
A Menina Cega
Mãe e filha caminhavam às margens do rio Paraíba, quando surpreendentemente a filha cega de nascença comenta surpresa com a mãe: “Mãe como é linda esta igreja” (Basílica Velha).
Menino do Rio
O Pai e o filho foram pescar, durante a pescaria a correnteza estava muito forte e por um descuido o menino caiu no rio e não sabia nadar, a correnteza o arrastava cada vez mais rápido e o pai desesperado pede a Nossa Senhora Aparecida para salvar o menino. De repente o corpo do menino para de ser arrastado, enquanto a forte correnteza continua e o pai salva o menino.
O CAÇADOR
Um caçador estava voltado de sua caçada já sem munição, derepente ele se deparou com uma enorme onça. Ele se viu encurralado e a onça estava prestes a atacar, então o caçador pede desesperado a Nossa Senhora Aparecida por sua vida, a onça vira e vai embora
Fonte: www.geocities.com
Dia de Nossa Senhora Aparecida
12 de Outubro
Desde o descobrimento do Brasil cultiva-se aqui a devoção de Nossa Senhora.
Os portugueses descobridores do país tinham-na aprendido e usado desde a infância; os primeiros missionários recomendavam e propagavam-na.
Aonde se fundavam cidades, construíram-se igrejas em honra de Nossa Senhora Aparecida e celebravam-se com grandes solenidades as suas festas.
Foi certamente em recompensa desta constante devoção que a Virgem Santíssima quis estabelecer no Brasil um centro de sua devoção, um trono de graças, um santuário em nada inferior aos grandes santuários de outros países.
Nossa Senhora Aparecida – Padroeira do Brasil
Santuário de Nossa Senhora Aparecida
Data o ano de 1717 a origem da romaria de Nossa Senhora Aparecida. Três pescadores, de nome Domingos Garcia, João Alves e Felipe Pedroso, moradores nas margens do rio Paraíba, no município de Guaratinguetá/SP, estavam um dia pescando em suas canoas, sem conseguir durante longas horas pegar peixe algum. Lançando João Alves mais uma vez a sua rede na altura do Porto de Itaguaçu, retirou das águas o corpo de uma imagem, mas sem cabeça e, lançando mais abaixo de novo a rede, colheu também a cabeça. Envolveu-a em um pano e continuou a pesca. Desde aquele momento foi tão abundante a pescaria, que em poucos lances encheram as canoas e tiveram de suspender o trabalho para não naufragarem.
Eram certamente extraordinários esses fatos: O encontro da imagem, da qual nunca se soube que a tivesse atirado à água, o encontro da cabeça a qual naturalmente devia ser arrastada mais longe pela correnteza da água, e além disto dificilmente podia ser colhida em rede de pescador, enfim, a pesca abundante que seguiu o encontro da imagem. Os pescadores limparam, pois, com grande cuidado e respeito a misteriosa figura e com grande satisfação verificaram que era uma imagem de Nossa Senhora da Conceição. Colocaram-na no oratório de sua pobre morada e diante dela começaram a fazer suas devoções diárias.
Não tardou a Virgem Santíssima a mostrar por novos sinais que tinha escolhido essa imagem para distribuir favores especiais aos seus devotos. Diversas vezes as pessoas que à noite faziam diante dela as suas orações, viam luzes de repente apagadas e depois de um pouco reacendidas sem nenhuma intervenção humana.
Logo, já não eram somente os pescadores os que vinham rezar diante da imagem, mas também muitas outras pessoas das vizinhanças. Construiu-se dentro em pouco um oratório e após alguns anos, com a intervenção do vigário da paróquia, uma capelinha. As graças que Nossa Senhora ali concedia aumentavam e com elas cresceu a concorrência do povo. Impunha-se a construção de uma capela maior, e em lugar mais elevado.
Estava ali perto o Morro dos Coqueiros, o mais vistoso de todos os altos que margeiam o Paraíba. Ali, pois, no cume do morro foi começada em 1743 a construção de uma capela espaçosa, a qual foi terminada em 1745; no dia 26 de julho foi benta e celebrou-se nela a primeira Missa. A imagem de Nossa Senhora da Conceição, já então chamada por todos de Aparecida, estava em seu lugar definitivo e o morro que escolheu para fixar sua residência, tomou por ela seu nome.
Aparecida tornou-se desde então conhecida pelos Estados vizinhos e por todo o Brasil. Numerosas caravanas de romeiros vinham mesmo de grandes distâncias, em viagens penosas de dias e semanas para visitarem Nossa Senhora Aparecida, lhe renderem graças e pedirem proteção. O nome de Nossa Senhora sempre foi no Brasil por todos invocado em momentos de aflição e perigo e sua devoção é praticada em quase todas as casas.
A capela de Nossa Senhora Aparecida, durante o tempo, foi por diversas vezes reformada, tornou-se igreja até chegar a atual basílica. A partir de 1894, o prelado constatou número insuficiente de sacerdotes e por isso obteve a vinda de religiosos da Congregação Redentorista que passaram a exercer a direção espiritual da igreja e das romarias.
Novo progresso trouxe o ano jubilar de 1900, em que por iniciativa do bispo do Rio de Janeiro e do Bispo de São Paulo, foram organizadas peregrinações diocesanas e paroquiais ao Santuário de Nossa Senhora Aparecida. Desde então, além dos romeiros que vem sós ou em pequenos grupos, chegam anualmente em Aparecida numerosas peregrinações chefiadas pelo respectivo bispo ou vigário, contando com milhares de romeiros vindos de todos os pontos do Brasil.
Um grande dia foi para os devotos de Nossa Senhora Aparecida o dia 08 de setembro de 1904 (dia de Nossa Senhora da Imaculada Conceição), em que a imagem foi coroada por ordem do Santo Padre. Assistiram à grande solenidade o Núncio Apostólico e todo o episcopado de diversas regiões do Brasil, além do presidente da República, através de seu representante. Todo o episcopado e o povo fizeram solene consagração a Nossa Senhora Aparecida com entusiásticas ovações a Nossa Senhora no momento de sua coroação.
Depois da coroação, o Santo Padre concedeu ao santuário de Aparecida mais outros favores: Ofício e missa própria de Nossa Senhora Aparecida, indulgências para os romeiros que vem em peregrinação ao Santuário. Em 1908 elevou a Igreja de Nossa Senhora à dignidade de Basílica. Por esse motivo ela foi solenemente sagrada a 5 de setembro de 1909 e no ano seguinte foram nela depositados os ossos de São Vicente Mártir, trazidos de Roma com permissão do Papa.
Nas festas e no congresso sempre se manifestou o desejo que Nossa Senhora Aparecida fosse declarada oficialmente padroeira do Brasil e o episcopado apresentou este desejo ao Santo Padre. Acolheu o Papa Pio XI favoravelmente os pedidos dos bispos e dos católicos do Brasil e, por decreto de 16 de julho de 1930 proclamou a Virgem Aparecida Padroeira principal de todo o Brasil.
Em 1967, ao completar-se 250 anos da devoção, o Papa Paulo VI ofereceu ao Santuário o Título de Rosa de Ouro, reconhecendo a importância da santa devoção.
Em 04 de julho de 1980, o Papa João Paulo II, em sua histórica visita ao Brasil, consagrou a Basílica de Nossa Senhora Aparecida em solene missa celebrada, revigorando a devoção à Santa Maria, Mãe de Deus.
No mês de maio de 2004, o Papa João Paulo II concedeu indulgências aos devotos de Nossa Senhora Aparecida, por ocasião das comemorações do centenário da coroação da imagem e proclamação de Nossa Senhora como Padroeira do Brasil .
Reflexões
Seria impossível enunciar e descrever os favores que Nossa Senhora Aparecida já tem concedido aos seus devotos em suas necessidades, muitas vezes mesmo milagrosos que a todos deixam admirados. Seria igualmente impossível contar os benefícios espirituais que ela tem concedido pela conversão de pecadores há muito afastados de Deus, pela tranqüilidade restituída a muitas consciências e por inúmeras outras graças espirituais.
A devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida, aprovada pela Santa Igreja e confirmada por tantos milagres, é de sumo proveito para todos, e deve ser praticada por todos os habitantes desta terra em que é gloriosa Rainha.
Fonte: www.paginaoriente.com
Dia de Nossa Senhora Aparecida
12 de Outubro
Nossa Senhora Aparecida
Em 1928, o Papa Pio XI batizou Nossa Senhora Conceição de Aparecida como rainha e padroeira do Brasil. Mas somente em 1954 que a santa passou a ser homenageada.
COMO TUDO COMEÇOU?
A devoção à santa vem de longa data. Mais precisamente em 12 de outubro de 1717, quando três pescadores, Domingos Garcia, Felipe Pedroso e João Alves, após jogarem suas redes no rio Paraíba, pescaram a imagem da santa. Um sinal para a farta pescaria que viria a seguir.
A imagem em madeira media 40 cm de comprimento. Felipe guardou a imagem em sua casa, onde recebeu várias pessoas que queriam ver Nossa Senhora e fazer orações e novenas. Cinco anos depois, ao se mudar para outro bairro, ele deu a imagem a seu filho Athanásio, e pediu que a guardasse.
Na casa de Athanásio, foi construído um altar de madeira onde todos os sábados ele e os vizinhos rezavam um terço em sua devoção. Neste altar, os fiéis acreditam que Nossa Senhora fez seu primeiro milagre, apagando duas velas no momento da reza. Os presentes ainda tentaram reacendê-las mas não conseguiram.
O SANTUÁRIO
Em 1735, o vigário da cidade de Guaratinguetá construiu uma capela no Morro dos Coqueiros aberta à visitação pública. Mas o número de fiéis aumentava ano após ano, o que exigiu a construção de um basílica, localizada na cidade de Aparecida, em São Paulo.
Em 1717 foi encontrada por pescadores, no rio Paraíba, uma imagem da Senhora da Conceição. Primeiro encontraram o corpo sem cabeça e logo após, a cabeça. O pescador Filipe Pedroso guardou a imagem em sua casa, onde passou a ser venerada pela família e por demais pessoas. Com o tempo, foram sendo atribuídos imagem, diversos milagres.
A devoção foi crescendo e com o passar do tempo a imagem foi sendo chamada pelo povo de Senhora da Conceição Aparecida. Seu escultor foi, com grande probabilidade, Frei Agostinho de Jesus OSB por volta de 1650, em SantAna do Parnaíba. Supõe-se que alguém, por estar a imagem quebrada, lançou-a às águas do rio.
Em 1741 iniciou-se a construção de uma igreja nova para veneração e culto imagem. Em 1888 foi terminada pelo Frei Monte Carmelo OSB e inaugurada solenemente pelo então bispo de São Paulo, D. Lino Deodato.
A importância da figura de Maria na Igreja, prende-se à importância do papel que ela teve na história da salvação, particularmente importante no mistério da encarnação junto ao Messias: mãe. Discreta durante o nascimento do Redentor, foi também uma presença discretíssima durante a vida pública de Jesus. Quantos fatos ela apenas guardava em seu coração!
E finalmente nos é dada como mãe, pelas palavras do próprio Salvador. Maria, repleta dos dons do Espírito Santo, mãe da Igreja, prolonga sua preciosa presença até o fim dos tempos, derramando sobre os membros de Cristo as graças que possui em plenitude.
A presença de Maria é um fio de ouro encontrado no tecido da história da salvação. Daí os cristãos, desde o início da Igreja reconhecerem a grandiosidade desta figura e prestarem culto a Deus através dos mais importantes momentos da vida de Maria e suplicarem sem cessar sua intercessão.
Nossa Senhora Aparecida
Desde o descobrimento do Brasil cultiva-se aqui a devoção de Nossa Senhora.
Os portugueses descobridores do país tinham-na aprendido e usado desde a infância; os primeiros missionários recomendavam e propagavam-na.
Aonde se fundavam cidades, construíram-se igrejas em honra de Nossa Senhora Aparecida e celebravam-se com grandes solenidades as suas festas.
Foi certamente em recompensa desta constante devoção que a Virgem Santíssima quis estabelecer no Brasil um centro de sua devoção, um trono de graças, um santuário em nada inferior aos grandes santuários de outros países.
Fonte: www.igreja-catolica.com
Dia de Nossa Senhora Aparecida
12 de Outubro
PADROEIRA DO BRASIL
História da Imagem Nossa Senhora da Conceição Aparecida
A história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida tem seu início pelos meados de 1717, quando chegou a notícia de que o Conde de Assumar, D.Pedro de Almeida e Portugal , Governador da Província de São Paulo e Minas Gerais, iria passar pela Vila de Guaratinguetá, a caminho de Vila Rica, hoje cidade de Ouro Preto – MG.
Convocado pela Câmara de Guaratinguetá, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves saíram à procura de peixes no Rio Paraíba. Desceram o rio e nada conseguiram. Depois de muitas tentativas sem sucesso, chegaram ao Porto Itaguaçu. João Alves lançou a rede nas águas e apanhou o corpo de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição sem a cabeça. Lançou novamente a rede e apanhou a cabeça da mesma imagem. Daí em diante os peixes chegaram em abundância para os três humildes pescadores.
Durante 15 anos seguidos, a imagem ficou com a família de Felipe Pedroso, que a levou para casa, onde as pessoas da vizinhança se reuniam para rezar. A devoção foi crescendo no meio do povo e muitas graças foram alcançadas por aqueles que rezavam diante da imagem. A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil.
A família construiu um oratório, que logo tornou-se pequeno. Por volta de 1734, o Vigário de Guaratinguetá construiu uma Capela no alto do Morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745. Mas o número de fiéis aumentava e, em 1834, foi iniciada a construção de uma igreja maior (atual Basílica Velha).
No ano de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da Virgem Maria para rezar com a Senhora “Aparecida” das águas.
A 8 de setembro de 1904, a Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi coroada, solenemente, por D. José Camargo Barros. No dia 29 de abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor. Vinte anos depois, a 17 de dezembro de 1928, a vila que se formara ao redor da igreja no alto do Morro dos Coqueiros tornou-se Município. E, em 1929, Nossa Senhora foi proclamada “Rainha do Brasil e sua Padroeira Oficial”, por determinação do Papa Pio XI.
Com o passar do tempo, a devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi crescendo e o número de romeiros foi aumentando cada vez mais. A primeira Basílica tornou-se pequena. Era necessário a construção de outro templo, bem maior, que pudesse acomodar tantos romeiros. Por iniciativa dos missionários Redentoristas e dos Senhores Bispos, teve início em 11 de novembro de 1955 a construção de uma outra igreja, atual Basílica Nova. Em 1980, ainda em construção, foi consagrada pelo Papa João Paulo II e recebeu o título de Basílica Menor.
Em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou oficialmente a Basílica de Aparecida: Santuário Nacional; “maior Santuário Mariano do mundo”.
Descrição da Imagem
A Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida é de argila e foi encontrada no rio Paraíba na segunda quinzena de outubro de 1717, medindo 40 centímetros de altura. Seu estilo é seiscentista, como atestam alguns especialistas que a estudaram. Em 1978, após o atentado que a reduzira em quase duzentos fragmentos, foi encaminhada ao Prof. Pietro Maria Bardi, que a examinou com o Dr. João Marinho, colecionador de imagens brasileiras. Foi totalmente reconstituída pela artista plástica Maria Helena Chartuni.
Coroa e Manto
Nossa Senhora da Aparecida
A partir de 8 de setembro de 1904, quando foi coroada, a imagem passou a usar oficialmente a coroa ofertada pela Princesa Isabel em 1884, juntamente com o manto azul-marinho.
Fonte: www.velhosamigos.com.br
Dia de Nossa Senhora Aparecida
12 de Outubro
Oração Reparadora de Fátima
Santíssima Trindade, Pai, Filho, Espírito Santo, adoro-Vos profundamente e ofereço-Vos o Preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os sacrários da Terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido.
E pelos méritos infinitos do Seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-Vos a conversão dos pobres pecadores. Amém.
Consagração de uma mãe a Nossa Senhora
Oh! Maria, Mãe de Jesus, Nossa Senhora do (diga aqui a invocação de sua devoção)…, Augusta Protetora das mães venho confiar ao vosso Coração materno.
Um depósito sagrado que recebi do Senhor. Já me consagrei toda a Vós, hoje quero oferecervos o que tenho de mais caro no mundo.
Oh! Mãe de Jesus, são os meus filhos que eu vos apresento; recebei-os, guardai-os, por amor de Jesus, vosso querido Filho, que se imolou por eles com tanto amor.
Divina Mãe, vosso Coração está sempre aberto, é por nós um abismo de misericórdia e de amor; felizes, mil vezes felizes os que se consagram a Vós.
Meus filhos não podem ainda fazê-lo por si mesmos, mas eu pelo direito que Deus em deu sobre eles, vo-lo consagro inteiramente e vos prometo em seu nome o mais terno amor, a mais constante fidelidade.
Oh! boa Mãe, dignai-vos incluí-los no número dos que protegeis e preservai a sua preciosa inocência, livrai-os de tudo que possa vê-los tornar menos caros, e preparai sua alma para receber com fruto as primeiras impressões de graças e de piedade.
Ainda um favor, Oh! minha santa Protetora! Ajudai-me a cumprir para com essas crianças, que eu amo mais que a mim mesma, os deveres de uma mãe verdadeiramente cristã; ajudai-me a torná-los dignos do belo título de “Filhos de Maria”.
Eu vos prometo, Oh! Virgem Celeste, com a graça de Deus e vossa santa Proteção; inspirar-lhe cedo o gosto da virtude e da piedade; dir-lhe-ei que devem vos amar como sua terna Mãe pois que são vossos filhos.
Oh! feliz Mãe de Jesus, fazei que eu veja meus filhos crescerem em sabedoria e em graça, à proporção que foram crescendo em idade; e dignai-vos estender a minha família a vossa ternura maternal e fazei que sintamos, sem cessar, os efeitos da vossa santa proteção.
Abandono-vos o cuidado dos meus negócios, tanto espirituais, como temporais, particularmente o grande negócio da nossa salvação eterna.
Que tudo seja santo em minha casa como na Vossa em Nazaré.
Oh! Jesus, Oh! Maria reinai sobre nós para sempre. Assim seja.
A Ave-Maria
Ave Maria, Cheia de Graça o Senhor é convosco. Bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto de vosso ventre, Jesus. Santa Maria Mãe de Deus e nossa Mãe, Rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.
O Magnificat
(Lucas 1, 46-56)
A minha alma glorifica ao Senhor
E meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador,
Porque olhou para a humildade de sua pobre serva.
Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas, aquele que é poderoso e cujo nome é Santo.Sua Misericórdia se estende, de geração em geração, sobre os que o temem.
Manifestou o poder do seu braço:
Desconcertou os corações dos soberbos
Derrubou do trono os poderosos,
e exaltou os humildes.Saciou de bens os indigentes,
e despediu de mãos vazias os ricos.Acolheu a Israel, seu servo,
lembrado de sua misericórdia;
conforme prometera a nossos pais,
em favor de Abraão e de sua posteridade, para sempre.Glória ao Pai, ao Filho, e ao Espírito Santo.
Assim como era no princípio, agora e sempre,
por todos os séculos dos séculos Amém.
O poderoso fez em mim maravilhas, Santo é o seu nome!
Visitas a Santíssima Virgem
Doce Mãe, não nos deixes, tua vista de mim não apartes, vem comigo a todas as partes e só nunca me deixes: já que Vós me queres tanto como verdadeira mãe, fazei que me abençoem o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
Oração para a primeira visita
Deus vos salve, Maria, cheia sois de graça, o Senhor é contigo!
Deus vos salve, esperança do indigente, Mãe dos que não tem mãe!Oh! , Maria! quando meu coração quebrantado geme, quando minha alma está envolta em tristeza e espanto, quando o vento das tentações se desencadeia, quando a tormenta de minhas paixões estala no coração, quando meu pecado me tem cerrado as portas do céu e me tem roubado a amizade de meu Deus; Nesta hora de tribulação e angustia, a quem acudirei senão a teu Nome bendito, bem-aventurada Maria, alegria dos aflitos e refugio dos pecadores?
Oh! Maria! vós sois verdadeiramente a estrela do mar que salva a todos os que nele estão em perigo, e levantam até Vós os olhos. A vós chamo hoje em meu socorro, oh! misericordiosíssima Mãe de Deus! e corro até Vós com a confiança do menino que se refugia nos braços de sua mãe. Abre-me os teus braços, dai-me o asilo em teu coração, diga-me essas doces palavras: “Não temas, sou tua advogada; falarei por Ti; Como uma mãe consola a seu filho aflito,me consolará”.
Oh! Mãe minha! Dizei estas palavras e a paz voltará a minha alma.
Vem, oh! Maria! vem, com a doçura que vos acompanha sempre, a visitar-me em minhas penas. Vem a reanimar meu valor, vem a trazer-me a graça de Jesus, e que teu Nome, cheio de graça, seja com o Nome de Jesus o último nome que pronuncie na terra. Amém.Concluir a visita com três Ave-Marias e dizendo ao final:
Santa Mãe de Deus, rogai por mim.
Oração para a segunda visita
Imaculada Virgem e Mãe minha, Maria Santíssima, a Vós que sois a Rainha do Céu e do mundo, a Advogada, a esperança e o Refugio dos pecadores, recorro neste dia eu que sou o mais miserável de todos.
Vos venero, grande Rainha, e vos agradeço todas as graças que até agora me tens feito, especialmente a de ter-me livrado do inferno que tantas vezes tive merecido. Vos amo, Senhora amabilíssima; e pelo amor que vos tenho, prometo servir-vos sempre e fazer todo o possível para que dos demais sejas também amada.
Oh! Mãe de misericórdia! aceitai-me por vosso servo e acolhei-me abaixo de vosso manto; e já que sois tão poderosa para com Deus, assisti-me em todas as tentações, alcançai-me forças para vencê-las até a morte.
Peço-vos o verdadeiro amor a Jesus Cristo e de Vos espero a graça de uma boa morte.
Oh! Mãe minha! pelo amor que tendes a Deus, vos rogo que sempre me ajudeis. Amparai-me, em especial, em minhas últimas horas e não me abandoneis até que me vejas seguro no céu, onde possa abençoar-vos e cantar vossas misericórdias por toda a eternidade. Amém. assim o espero. Assim seja.
Peço-vos de Coração que sejais, oh! Mãe minha, meu refugio, amparo e guia em toda tribulação.
Concluir a visita com três Ave-Marias e dizendo ao final:
Oh! Virgem Puríssima, alcançai-me a pureza contra os escândalos de este mundo cheio de pecados. Ave-Maria.
Oh! Maria pacientíssima, alcançai-me paciência em minhas penas e tribulações. Ave-Maria.
Oh! Maria amabilíssima, alcançai-me graça para salvar eternamente minha alma. Amém. Ave-Maria.
Oração
Oh! Virgem Santíssima Imaculada, beleza e esplendor do Carmo! Vós, que olhais com olhos de particular bondade ao que vestem vosso bendito Escapulário, olhai-me benignamente e cobri-me com o manto de vossa maternal proteção. Fortalecei minha fraqueza com vosso poder, iluminai as trevas de meu entendimento com vossa sabedoria, aumentai em mim a fé, a esperança e a caridade. Adornai minha alma com tais graças e virtudes que seja sempre amado de vosso divino Filho e de Vos. Assisti-me em vida, consolai-me quando morrer com vossa amabilíssima presença, e apresentai-me a augustíssima Trindade como filho e servo devoto vosso, para adorar eternamente e abençoar-vos no Paraíso. Amém.
Ação de graças e oferecimento
Oh! Virgem Santa do Carmo! Jamais poderemos corresponder dignamente aos favores e graças que nos tem feito ao dar-nos teu santo escapulário. Aceitai nosso singelo, mas honestamente sentido, agradecimento e, já que nada vos podemos dar que seja digno de Ti e de teus favores, oferecemos nosso coração, com todo seu amor, e toda nossa vida, que queremos empenhar no amor e serviço de teu Filho Senhor Nosso, e em propagar tua doce devoção, procurando que todos nossos irmãos na fé, com os quais a divina Providência nos faz conviver e relacionar, estimem e agradeçam teus grandes dons, vestindo o Santo escapulário, e que todos possamos viver e morrer em teu amor e devoção. Amém.
Oração para alcançar seu amor
Oh! Virgem do Carmem, Maria Santíssima! Vós sois a criatura mais nobre, a mais sublime, a mais pura, mais bela e mais santa de todas. Oh! se todos vos conhecessem, Senhora e Mãe minha, se todos vos amassem como Vós mereceis! mas me alegria porque tantas almas ditosas no céu e na terra vivem enamoradas de vossa bondade e beleza. E me alegro mais porque Deus vos ama mais que a todos os homens e anjos juntos. Rainha minha amabilíssima, eu, miserável pecador, também vos amo, mas vos amo pouco em comparação do que Vós mereceis; quero, Pois, um amor maior e mais terno por Vós, e isto Vós me tens de alcançar, já que amar a Vós e levar vosso Santo escapulário é um sinal de predestinação a glória, e uma graça que Deus não concede senão aos que eficazmente quer salvar. Vós, Pois, que todo o alcançais de Deus, consegui-me esta graça: que meu Coração arda em vosso amor, de acordo ao afeto que Vós me mostrais; que vos ame como verdadeiro filho, já que Vós me amais com o amor mais terno de Mãe, para que, unindo me Convosco pelo amor aqui na terra, não me separe de Vós depois na eternidade. Amém.
As Três Ave-Marias de São Bernardo
Oh! Boa e terna Mãe e verdadeira mãe de misericórdia, que nestes últimos tempos vos denominastes “Mãe toda Misericórdia”, eu venho suplicar-vos que useis de misericórdia para comigo. Quanto maior for a minha miséria, tanto mais deve ela aumentar vossa compaixão. Eu sei, absolutamente que não mereço a graça preciosa que vos peço, eu que vos tenho contristado tantas e tantas vezes, ofendendo o vosso Divino Filho. Mas se fui culpado, muito culpado, arrependo-me sinceramente de ter ferido o coração tão terno de Jesus e o Vosso. Além disso, não sois Vós, como revelastes a uma de suas servas, Santa Brígida, a Mãe dos pecadores arrependidos ?. Perdoa-me, pois minhas ingratidões passadas, e considerando unicamente Vossa bondade e misericórdia, assim como a glória que disso advirá a Deus e a Vós, obtende-me da misericórdia Divina a graça que imploro pela Vossa intercessão. Oh! Vós a quem ninguém jamais invocou em vão ” Oh! Clemente, Oh! Piedosa, doce sempre Virgem Maria! ” dignai-vos socorrer-me, eu vo-lo peço por essa misericordiosa bondade com a qual o Espírito Santo vós cumulou para o nosso bem, em honra da qual Vos digo com Santo Afonso de Ligório, o apóstolo de vossa misericórdia e autor das três Ave-Marias.
Ave-Maria
Oh! Maria Virgem Poderosa, a Vós a quem nada é impossível, por esse mesmo poder com que vos agraciou a Pai Todo-Poderoso, eu suplico assisti-me nas necessidades em que me acho, já que podeis socorrer-me,não me abandoneis, Vós que sois a Advogada das causas mais desesperadas! Parece-me que a glória de Deus, Vossa Honra e o bem de minha alma estão empenhadas na concessão deste favor. Se, pois como penso esta graça é conforme a muito Santa Vontade de Deus, eu vos peço Onipotência Suplicante, intercedei por mim a Vosso Filho que nada vos pode recusar. Eu vos peço de novo, em nome do poder sem limites que o Pai Celeste vos comunicou e em união com Santa Matilde, a quem revelastes a prática das três Ave-Marias. Ave-Maria
Oh! Virgem Soberana, que sois chamada Trono da Sabedoria, pois a sabedoria incriada, o Verbo Divino, residiu em Vós. Vós a quem este adorável Filho comunicou toda a amplidão de sua ciência divina, na medida em que somente a criatura mais perfeita poderia recebê-la. Vós conheceis a grandeza da minha miséria e a necessidade que tenho da vossa assistência. Confiando em vossa excelsa sabedoria, eu me abandono inteiramente em vossas mãos, a fim de que disponhais tudo com força e doçura, para a maior glória de Deus e o maior bem de minha alma. Digna-vos, pois, vir em meu auxílio pelos meios que sabeis serem os mais próprios para atingir este fim. Oh! Maria, Mãe da Divina Sabedoria, dignai-vos, eu vos suplico, obter-me a graça preciosa que solicito, eu vo-lo peço em nome desta mesma sabedoria incomparável de que o Verbo, vosso Filho, vos iluminou e em honra do qual vos digo em união com Santo Antônio de Pádua e São Leonardo de Porto Maurício, os mais zelosos pregadores de vossas Três Ave-Marias. Ave-Maria
As Três Ave-Marias
Virgem puríssima antes do parto, rogai por nós. Ave-Maria…
Virgem puríssima no parto, rogai por nós. Ave-Maria…
Virgem puríssima depois do parto, rogai por nós. Ave-Maria…
As Nove Ave-Marias
Se inicia, cada dia, com o ato de contrição, que diz:
“Prostrados em vossa presença, Oh! adorável Trindade!, vos bendigo e dou graças pelo inefável mistério da Encarnação no ventre da mais pura das virgens, vitima propicia da Divina Justiça pelo mundo pecador, eis aqui ao mais ingrato dos pecadores, que confundido e envergonhado reconhece vosso amor infinito e ardentíssima caridade, vos adora, bendiz e glorifica a vos que desde o ventre puríssimo de Maria vos entregastes a padecimentos, desprezos e vexações, sendo inocente e ainda vos fixais em mim com olhos de Misericórdia, em mim, o mais indigno de vosso perdão, por haver ultrajado vossa santidade e grandeza a troca dos inumeráveis benefícios que me haveis prodigiado.
Oh! Salvador que a redimir-me tirastes da escravidão do demônio! Pai que, esquecendo minhas loucuras e extravios, me busca, me chama e oferece em troca de tanta ingratidão: Amor e bem-aventurança eterna.
Pequei e me pesa na alma haver-vos ofendido.
Aumentai, Deus meu, meu arrependimento e dai-me a força eficaz para odiar o pecado e perseverar em vosso santo serviço até o fim de minha vida. Amém.
Seguidamente se reza o oferecimento:
“Vos oferecemos estas nove Ave-Marias.
Oh! castíssima Virgem e Mãe de Deus, em memória de vossa gloriosa maternidade e por todas as virtudes com que o Altíssimo adornou vossa alma, vos rogo não olheis em mim a miséria e indignidade que me revestem, atendei somente ao honrosíssimo titulo de Mãe de Deus, titulo que, enchendo-nos de regozijo e consolo, nos infunde a esperança de que na hora final, esquecendo-se de nossas ingratidões, somente recordarás que como Mãe do Salvador, quem em sua agonia vos fez depositaria de sua Misericórdia para que a tivesses com os pecadores, nessa tremenda hora, vos pedimos a useis conosco, Lembrai-vos em ela, que suplicantes imploraremos vossa assistência, cuja memória nos bastará, pois sabemos que nunca quem vosso auxilio implora será desamparado e assim confio em obter a graça de receber em meu peito a vosso Divino menino Jesus Sacramentado, graça que será o sinal de meu perdão e prenda segura da vida eterna. Amém”.
Rezar a ladainha da Santíssima Virgem, que se encerra com a seguinte oração:
“Sob vosso amparo nos acolhemos, Oh! Santa Mãe de Deus; não desprezeis nossas suplicas nas necessidades; antes livrai-nos dos perigos, Oh! Virgem gloriosa e bendita! rogai por nós, Santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos de alcançar as promessas de nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.”
Se reza a oração que corresponda, precedendo as nove Ave-Marias.
Primeira Jornada
Virgem Maria!, que, por cumprir o mandato de um soberano da terra, obrigada vos vistes a partir em companhia de vosso castíssima esposo José de Nazaré a Belém, atendendo ao edito do César, de que se apresentasse toda pessoa residente em seu império, e dizer o lugar de origem para futuros tributos que deveriam pagar, por vosso exemplo, humildíssima Rainha, vos rogo reanimeis minha fé para que também, submisso e obediente, possa cumprir com o mandato de nosso Soberano do céu. Amém”.
Segunda Jornada
” Oh! Virgem Santíssima!, assim como vós sofrestes os rigores da intempérie levando em vosso ventre virginal ao Divino Jesus feito homem, eu, adorando-vos e venerando-vos, vos rogo me ensineis a suportar misérias e incomodidades, desprezos e pobrezas, e que minha esperança se robusteça para seguir vossos passos nas jornadas da virtude. Amém.
Terceira Jornada
” Oh! Rainha dos anjos!, comunicai a minha alma, Oh! Imaculada Conceição!, a fortaleza com que suportastes as penalidades de vossa terceira jornada levando por toda companhia a vosso esposo, José, e aos anjos celestiais que, em coro, cantavam e bendiziam ao filho de vossas puríssimas entranhas, para que convosco possa eu continuar minha peregrinação nesta terra. Amém”
Quarta Jornada
” Oh! Mãe minha! assim como vós suportastes miséria, vexações e desdenhosas negativas quando sem desanimar pousada imploravas nesta jornada, transmiti-nos, Oh! Virgem Santíssima!, essa mesma submissão e humildade vossa, para que a minha alma não tentem as vaidades do mundo e que meu coração só dê albergue ao amor puro, piedoso e singelo perante vossa Sagrada família. Amém”.
Quinta Jornada
” Oh, Cândida paloma Mãe e Rainha celestial, que a vossa chegada a Belém, em busca de alojamento, pressurosa vos empenhastes a cumprir o mandato que ai vos levava, com este exemplo de submissão que me dais, ensinai-me no caminho da obediência também e sujeitai-me a vontade de vosso filho para que se vigore meu espírito e avive o fogo de meu amor e não deixeis, Mãe minha, que vacile minha fé. Amém”.
Sexta Jornada
” Rainha soberana!, que suportastes as duras fatigas de tão cruel jornada de Nazaré a Belém, de porta em porta pedindo pousada, que todos vos negavam sem haver encontrado humilde asilo por fim, por que não ei de suportar eu penalidades da vida para alcançar a graça de ir pelo caminho da virtude e conseguir contemplar-vos eternamente na Glória? Amém”.
Sétima Jornada
” Rosa Mística!, e puríssima de aroma celestial que nesta jornada, a falta de albergue, com abnegação inefável, submissa aceitastes por asilo a solicita oferta de vosso santo esposo, que somente conduzir-vos podia a uma gruta, morada e refugio eventual de pastores que ai, com seus rebanhos, se guarneciam contra chuvas e inclemências do tempo.
Vós que tudo isto suportastes, dai-me paciência para suportar amarguras terrenas. Amém”.
Oitava Jornada
” Oh! Santíssima Virgem, Oh! Rainha Imaculada!, se aproxima o feliz momento em que, com resignação sem igual, dareis a luz ao Redentor do mundo, considerai que, apesar do sofrimento, ainda solicita ajudastes a vosso amante esposo a limpar de imundícias o lugar que nem para animais era digno, façais Virgem Santa que possa alcançar a eterna ventura de ser digno servo vosso. Amém”.
Nona Jornada
“Por fim, Mãe gloriosa, chegou o ansiado momento em que destes a luz ao menino mais lindo, sábio e adorável, cuja presença o estábulo embelezou. Castíssimo Patriarca que, achando-vos a seus pés, celebrais a glória com os Hosanas de anjos, arcanjos e querubins e em todo o orbe cristão e com o jubilo de milhões de fiéis que lhe adoram e cantam “Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade”, e ainda os animais se aproximam lentamente a dar calor com seu alento ao desnudo corpinho de nosso Redentor.
Suma a aurora do cristianismo, a luz divina que exalta ao fraco e oprimido, igualando ao rico com o mendigo.
Oh! Maria!, por este feliz momento em que recebestes o homenagem dos humildes, vos pedimos com a mesma humildade que nos ajudeis com a vontade de vosso Divino Filho. Amém”.
Anunciação do Anjo Gabriel À Maria
Esta é a oração que é a Anunciação do Anjo Gabriel a Maria, o Angelus:
O anjo do Senhor anunciou a Maria.
E Ela concebeu do Espírito Santo.
Reza-se a oração da Ave-Maria:
Ave-Maria cheia de graça, o Senhor é convosco, Bendita sois Vós entre as mulheres e bendito é o fruto do Vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.
Eís aqui a serva do Senhor.
Faça-se em mim segundo a Tua Palavra.
Reza-se a oração da Ave-Maria:E o Verbo se fez carne.
E habitou entre nós.
Reza-se a oração da Ave-Maria:Reza-se o Glória ao Pai: Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre, por todos os séculos dos séculos. Amém.
Maria, Rainha dos Santos Anjos
Oh! augusta Rainha do Céu e Soberana dos Anjos, a Vós, que do Senhor recebestes o poder e a missão de esmagar a cabeça de Satanás, pedimos, humildemente, nos envieis as legiões celestiais, para que, às Vossas ordens, persigam os demônios, combatam-nos por toda parte, reprimam a sua audácia e os lancem no abismo. Amém
Oh! Maria, minha Mãe Santíssima, desejando desagravar-Vos das ofensas que o Vosso Coração Doloroso e Imaculado recebe, e em especial das blasfêmias que se dirigem contra Vós, ofereço-Vos estes pobres louvores com o fim de Vos consolar por tantos filhos ingratos que não Vos amam, e consolar o Coração Santíssimo de Jesus, Vosso Filho e Senhor nosso, a quem tanto ofendem e entristecem as injúrias feitas contra Vós.
Dignai-Vos, Mãe Dulcíssima, receber este meu pobre e humilde obséquio; Fazei que Vos ame e me sacrifique por Vós, cada vez mais; e olhai com olhos de misericórdia para tantos infelizes a fim de que não tardem em acolher-se, arrependidos, ao Vosso colo maternal. Amém.
Bendito seja Deus!
Bendita a excelsa Mãe de Deus, Maria Santíssima!
Bendita a Sua Santa e Imaculada Conceição!
Bendita a Sua gloriosa Assunção!
Bendito seja o Nome de Maria, Virgem e Mãe!
Bendito o Seu Imaculado e Doloroso Coração!
Bendita a Sua Pureza Virginal!
Bendita a Sua Divina Maternidade!
Bendita a Sua Mediação Universal!
Benditas as Suas Lágrimas e as Suas Dores!
Benditas as graças com que o Senhor A coroou Rainha dos Céus e da Terra!
Glória a Maria Santíssima, Filha Primogênita do Pai!
Glória a Maria Santíssima, Mãe Imaculada do Filho!
Glória a Maria Santíssima, Esposa Virginal do Espírito Santo!
Virgem Santíssima, minha boa e terna Mãe, eu Vos amo pelos que não Vos amam; eu Vos louvo pelos que Vos blasfemam; entrego-me totalmente a Vós, pelos que não querem reconhecer-Vos por sua Mãe.
Ave-Maria…
Oh! Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós.
Coração Imaculado de Maria, sede a nossa salvação!
Amém.
ATO DE DESAGRAVO AO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA
Ó Coração Doloroso e Imaculado de Maria, transpassado de dor pelas injúrias com que os pecadores ultrajam vosso santo nome e vossas excelsas prerrogativas; eis prostrado aos vossos pés vosso indigno filho, que, oprimido pelo peso das próprias culpas, vem arrependido com ânimo de reparar as injúrias que, maneira de penetrantes setas dirigem contra vós os homens ousados e perversos.
Desejo reparar com esse ato de amor e submissão que faço perante o vosso coração amantíssimo, todas as blasfêmias que proferem contra o vosso Augusto nome, todas as ofensas que fazem às vossas excelsas virtudes e todas as ingratidões com que os homens correspondem ao vosso maternal amor e inesgotável misericórdia.
Aceitai, ó Coração Imaculado, esta demonstração de meu fiel carinho e justo reconhecimento, com o firme propósito que faço de ser-vos fiel todos os dias de minha vida, de defender vossa honra quando a veja ultrajada e de propagar com entusiasmo vosso culto e vossas glórias.
(rezar 3 Ave Marias em honra ao poder, sabedoria e misericórdia do puríssimo Coração de Maria, desprezado pelos homens)
Oração de Nossa Senhora de Monserrate
Oração
Bendita e louvada seja a sagrada Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Rogai por nós, Santa Formosura dos Anjos, Tesouro dos Apóstolos, Depósito da Arca da Aliança.
Senhora Santa Maria, mostrai-nos em tão belo dia vossa face Gloriosa. Assim Seja.
História da oração
Conta-se que um senhor recebeu a oração de Nossa Senhora de Monserrate, e partiu para uma viagem por uma região muito perigosa, que era perturbada por bandos de ladrões e assassinos.
Durante a viagem foi atacado por estes bandidos e foi assassinado tendo sua cabeça cortada e jogada longe do corpo.
Após três dias um cavaleiro passou por perto e qual foi a sua surpresa ao encontrar a cabeça do homem, que lhe fez o seguinte pedido, de que trouxesse um padre para que ele confessasse os seus pecados, pois a Nossa Senhora de Monserrate o concedeu a graça de salvar a sua alma.
Assim a todos que tiverem esta oração junto de si, e a rezarem com devoção, não morrerão de morte repentina e imprevista, livrando-se da condenação eterna.
Oração Milagrosa à Nossa Senhora dos Remédios
Oração
Virgem Soberana do Céu e da Terra, estrela resplandecente, Senhora dos Remédios, sede a meu favor Mãe de Deus, sede o remédio eficaz aos meus males, às minhas aflições, aos meus martírios, aos meus trabalhos, livrai-me da peste, enxugai-o meu prato, alivia-me desta dor que sofro, deste perigo em que estou, desta cilada que me armaram, defendei a minha justa causa, lançai os vossos misericordiosos olhos em torno de mim, o mais indigno e infiel pecador, lançai Virgem Santíssima, sobre mim os vosso olhos de piedade com aquela ternura que lançastes ao Sacrossanto cadáver de Vosso adorado Filho Jesus Cristo quando vos entregaram tão cruelmente maltratado.
Se vos compadecestes destes ingratos algozes, como não fareis a mim que choro, que clamo contra tanta impiedade com Deus tão bondoso!
Rogai, Senhora dos Remédios, ao vosso amantíssimo Filho, por mim pecador, para que possa, sem receio, entrar nesta celestial corte onde reinais para sempre. Amém.
Rezar três Pai-Nossos, três Ave-Marias à Nossa Senhora dos Remédios.
Oração à Maria Santíssima
Virgem Santíssima, Mãe do Verbo Humanado, Tesoureira de todas as graças e refúgio destes miseráveis pecadores, com viva fé recorremos ao vosso maternal amor, e vos pedimos a graça necessária para fazer sempre a vontade de Deus.
Entremos o nosso coração às vossas Santíssimas mãos, pedindo-vos com certeza que Vós, Oh! Mãe amorosíssima, nos ouvireis, e assim dizemos com viva fé. Ave-Maria.
Bendita seja a Imaculada Conceição da Bem-Aventurada Virgem Maria. (Três vezes)
Eu vos venero de todo o coração, Oh! Santíssima Virgem, acima de todos os Anjos e Santos do paraíso, como Filha do Eterno Pai, e vos consagro a minha alma com todas as suas potencias. Ave-Maria…
Eu vos venero de todo o coração, Oh! Santíssima Virgem, acima de todos os Anjos e Santos do paraíso, como Mãe do Filho Unigênito, e vos consagro a meu corpo com todos os meus sentidos. Ave-Maria…
Eu vos venero de todo o coração, Oh! Santíssima Virgem, acima de todos os Anjos e Santos do paraíso, como Esposa dileta do Divino Espírito Santo,e vos consagro o meu coração com todos os seus afetos, rogando-vos que me alcanceis da Santíssima Trindade todos os meios para me salvar Ave-Maria…
Oração à Virgem da Revelação
Virgem Santíssima da Revelação,Vós que estais na Trindade Santíssima, concedei, a nós que rezamos, revelar Seu semblante misericordioso e amável.
Oh! Maria! Vós, que sois nossa defensora poderosa diante de Deus, com esta terra pecadora prometestes obter graças e milagres para a conversão dos incrédulos e pecadores.
Concedei-nos que possamos obter de Seu Filho Jesus, a salvação de nossas almas, saúde perfeita de corpo e as graças particulares que nós precisamos.
Concedei à Igreja e a seu Pastor Principal, o Pontífice Romano, a alegria, de ver a conversão de seus inimigos, a expansão do Reino de Deus ao longo da terra, a unidade dos fiéis em Cristo, e a Paz entre nações, que nós possamos ser mais capazes de Vos amar e servir nesta vida e um dia, possamos contemplar-Vos e, eternamente, agradecer-Vos no Céu. Amém.
Oração de São Bernardo
Lembrai-Vos, Oh! puríssima Virgem Maria, que nunca se ouviu dizer que algum daqueles que têm recorrido à Vossa proteção, implorado a vossa assistência e reclamado o vosso socorro, fosse por vós desamparado. Animado eu, pois, com igual confiança, a Vós, Virgem entre todas singular, como a Mãe recorro, de Vós me valho e gemendo sob o peso de meus pecados me prostro a vossos pés.
Não desprezeis as minhas súplicas, ó Mãe do Filho de Deus humanado, mas dignai-Vos de as ouvir propícia e de me alcançar o que vos rogo. Amém.
Oração a Nossa Senhora da Salette
500 dias de Indulgência
Lembrai-vos ó Nossa Senhora da Salette, verdadeira Mãe das Dores, das lágrimas que derramastes por mim no Calvário; Lembrai-vos também dos angustiosos cuidados a que sempre vos dais por mim, a fim de me subtrair à justiça de Deus; E vede se depois de tanto terdes feito por vosso filho, podeis agora abandoná-lo.
Animado por este pensamento consolador, venho lançar-me a vossos pés, apesar de minhas infidelidades e ingratidões.
Não rejeiteis a minha oração, ó Virgem Reconciliadora, mas convertei-me
Alcançai-me a graça de amar a Jesus sobre todas as coisas e de vos consolar por uma vida santa, para que vos possa ver um dia no Céu. Assim seja.
Nossa Senhora da Salette.
Reconciliadora dos pecadores,
Rogai sem cessar por nós que recorremos a vós.
Oração a Nossa Senhora do Desterro
De Belém ao Egito, com o Menino recém-nascido escondido e apertado no peito, por terras desérticas e desconhecidas, triste e silenciosa, seguindo os passos firmes de José… Eis a Mãe do Filho de Deus a caminho do desterro.
Nossa Senhora do Desterro, olhai por nós, vossos filhos, apreensivos e inseguros, neste vale de lágrimas, a caminho da Pátria definitiva.
Depois deste desterro, oh! Mãe carinhosa, mostrai-nos Jesus, bendito fruto de vosso ventre, oh! clemente, oh! piedosa, oh! doce sempre Virgem Maria.
Nossa Senhora do Desterro, acompanhai-nos na travessia do deserto da vida, até alcançarmos o oásis eterno, o Céu.
Amém.
Oração Indulgenciada à Nossa Senhora do Bom Conselho
Gloriosíssima Virgem Maria, escolhida pelo eterno Conselho para Mãe do Verbo Humanado, tesoureira das divinas graças e advogada dos pecadores, eu, o mais indigno dos vossos servos, a vós recorro para que me sejais guia e conselheira neste vale de lágrimas.
Alcançai-me, pelo preciosíssimo sangue de vosso divino Filho, o perdão de meus pecados, a salvação de minha alma e os meios necessários para obtê-la.
Alcançai também para a Santa Igreja o triunfo sobre os seus inimigos e a propagação do reino de Jesus Cristo em todo o mundo. Amém.
Súplica à Virgem Santíssima das Graças
200 dias de indulgência
Celeste tesoureira de todas as graças, Mãe de Deus e minha Mãe, Filha Primogênita do Eterno Pai, cuja Onipotência está em tuas mãos, tem piedade de minha alma e concede-me a graça que te suplico com todo fervor. Ave-Maria…
Misericordiosa distribuidora das graças divinas, Maria Santíssima, tu que és Mãe do Verbo Encarnado, tu que foste coroada com sua imensa sabedoria, considera a minha dor e concede-me a graça de que tanto necessito. Ave-Maria…
Misericordiosa distribuidora das graças divinas, Imaculada esposa do Espírito Santo Eterno, Maria Santíssima, tu que recebeste um coração participando das misérias humanas e consolando todos os que sofrem, tem compaixão da minha alma e dá-me a graça que espero, com toda confiança, da tua imensa bondade. Ave-Maria…
Sim, minha Mãe, Tesoureira de todas as graças, Refúgio dos pobres pecadores, Consoladora dos aflitos, Esperança dos desesperados, Auxílio poderoso dos cristãos, eu deposito em ti toda minha confiança e creio firmemente que obterás de Jesus a graça que desejo com toda esperança para o bem de minha alma. Salve Rainha…
Oh! Maria concebida sem pecado, rogai ao Pai para (pede-se a graça).
Oh! Maria concebida sem pecado, rogai a Jesus para (pede-se a graça).
Oh! Maria concebida sem pecado, rogai ao Espírito Santo para (pede-se a graça).
Consagrações a Nossa Senhora
Oh! Santa Mãe Dolorosa de Deus, oh! Virgem Dulcíssima:
Eu vos ofereço meu coração para que o conserveis intacto, como Vosso Coração Imaculado.
Eu vos ofereço a minha inteligência, para que ela conceba apenas pensamentos de paz e bondade, de pureza e verdade.
Eu vos ofereço minha vontade, para que ela se mantenha viva e generosa ao serviço de Deus.
Eu vos ofereço meu trabalho, minhas dores, meus sofrimentos, minhas angústias, minhas tribulações e minhas lágrimas, no meu presente e no meu futuro para serem apresentadas por Vós a Vosso Divino Filho, para purificação de minha vida.
Mãe compassiva, eu me refugio em vosso Coração Imaculado, para acalmar as dolorosas palpitações de minhas tentações, de minha aridez, de minha indiferença e das minhas negligências. Escutai-me, oh! Mãe, guiai-me, sustentai-me e defendei-me contra todo perigo da alma e do corpo, agora e para toda a eternidade. Assim seja.
Oh! minha Senhora e minha Mãe, eu me ofereço todo a vós, e em prova da minha devoção para convosco, vos consagro neste dia, meus olhos, meus ouvidos, minha boca, meu coração e todo o meu ser; e porque sou vosso, oh! incomparável mãe, guardai-me e defendei-me como coisa e propriedade vossa.
V. Lembra-vos que vos pertenço, terna Mãe, Senhora nossa.
R. Ah! Guardai-me e defendei-me como coisa e propriedade vossa.
Oh! coração Imaculado de Maria, por vosso amor estou resolvido a não admitir neste dia nenhum mau pensamento e juízo temerário. Maria Santíssima, ajudai-me a vencer todas as tentações dos inimigos. Ave-Maria…
Oh! coração Imaculado de Maria, por vosso amor estou resolvido a não dizer neste dia nenhuma mentira ou palavra indecente. Purificai, oh! Mãe Benigníssima esta minha língua. Ave-Maria…
Oh! coração Imaculado de Maria, por vosso amor estou resolvido a não fazer neste dia nenhuma ação pecaminosa e a fugir de todas as ocasiões e perigos. Impetrai-me oh! Virgem Santíssima, o precioso dom da castidade e alcançai-me que em todas as minhas ações agrade ao meu Senhor e dê gosto também ao vosso Puríssimo Coração. Ave-Maria…
Consagração à Virgem Maria
Oh! Sabedoria eterna e encarnada, amabilíssimo e adorável Jesus, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, Filho único do Eterno Pai e de Maria sempre Virgem!
Eu Vos adoro profundamente no seio e nos esplendores de Vosso Pai, durante a eternidade, e no seio virginal de Maria, Vossa digníssima Mãe, no tempo da Vossa Encarnação.
Dou-Vos graças por Vos terdes aniquilado a Vós mesmo, tomando a forma de um escravo para libertar-me da cruel escravidão do demônio.
Eu Vos louvo e glorifico por terdes querido submeter-Vos em tudo a Maria, Vossa santa Mãe, a fim de tornar-me, por Ela, Vosso fiel escravo.
Mas eis que, ingrato e infiel como sou, não tenho cumprido as promessas e votos que tão solenemente Vos fiz no meu batismo; não tenho cumprido os meus deveres e não mereço ser chamado Vosso filho e nem Vosso escravo.
E como nada há em mim que não mereça a Vossa repulsa e a Vossa có1era, já não ouso aproximar-me, sozinho, da vossa santíssima e augustíssima Majestade.
Recorro, pois, à intercessão e a misericórdia de Vossa Santa Mãe que me destes para Medianeira junto de Vós; é por intermédio d’Ela que espero obter de Vós a contrição e o perdão dos meus pecados, a aquisição e a conservação da Sabedoria.
Eu Vos saúdo, pois, oh! Maria Imaculada, tabernáculo vivo da Divindade, onde a Sabedoria eterna escondida quer ser adorada pelos Anjos e pelos homens.
Eu Vos saúdo, oh! Rainha do céu e da terra, a cujo império está sujeito tudo o que existe abaixo de Deus.
Eu Vos saúdo, oh! Refúgio seguro dos pecadores, cuja misericórdia a ninguém jamais faltou.
Atendei aos desejos que tenho da divina Sabedoria e recebei, para isso, os votos e ofertas que a minha baixeza Vos apresenta.
Eu, (Nome)…, pecador infiel, renovo e ratifico hoje nas Vossas mãos, as promessas do meu batismo.
Renuncio para sempre a satanás, às suas pompas e suas obras e dou-me inteiramente a Jesus Cristo, Sabedoria encarnada, para segui-Lo, carregando a minha cruz todos os dias da minha vida, e para Lhe ser mais fiel do que fui no passado.
Escolho-Vos, hoje, oh! Maria, na presença de toda a corte celeste, para minha Mãe e Senhora; Entrego-Vos e consagro-Vos, na qualidade de escravo, o meu corpo e a minha alma, os meus bens interiores e exteriores e até o próprio valor das minhas boas obras passadas, presentes e futuras, deixando-Vos pleno e total direito de dispor de mim e de tudo o que me pertence, sem exceção alguma, segundo o Vosso agrado e para maior glória de Deus, no tempo e na eternidade.
Recebei, oh! Virgem benigna, esta pequena oferta da minha escravidão, em união e em honra da submissão que a Sabedoria eterna quis ter da Vossa maternidade; em homenagem ao poder que ambos tendes sobre este verme e miserável pecador, e em ação de graças pelos privilégios com que a Santíssima Trindade Vos favoreceu.
Prometo que, de hoje em diante, desejo, como Vosso verdadeiro escravo, procurar a Vossa honra e obedecer-Vos em tudo.
Oh! Mãe admirável, apresentai-me ao Vosso querido Filho na qualidade de escravo eterno a fim de que, tendo-me resgatado por Vós, por Vós me receba.
Oh! Mãe de misericórdia, concedei-me a graça de alcançar a verdadeira Sabedoria de Deus e de colocar-me, por isso, no número daqueles que amais, ensinais, guiais, alimentais e protegeis como vossos filhos e escravos.
Oh! Virgem fiel, tornai-me em tudo um tão perfeito discípulo, imitador e escravo da Sabedoria encarnada, Jesus Cristo, Vosso Filho, que eu chegue, por Vossa intercessão e segundo o Vosso exemplo, à plenitude da Sua idade na terra e da Sua glória no Céu. Assim seja.
Fonte: www.derradeirasgracas.com
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