Telófase

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Telófase – Definição

Telófase é uma das subfases da mitose que se caracteriza pela disposição dos dois conjuntos de cromossomas, separados durante a anáfase, nos pólos da célula.

Durante a telófase ocorre a reorganização dos nucléolos e do invólucro nuclear.

TelófaseTelófase

Última fase da mitose celular, durante a qual se constituem os núcleos das células-filhas e se forma uma nova membrana.

Telófase é fase final da mitose ou a meiose, durante o qual os cromossomas das células filhas são agrupados em novos núcleos.

A fase final da mitose no qual o fuso desaparece e aparecem dois novos núcleos, cada um com um conjunto de cromossomas.

Telófase – O que é

Telófase, é o estágio final, tanto a meiose e mitose em uma célula eucariótica.

Durante telófase, os efeitos da profase e prometáfase (a membrana nuclear e nucléolo desintegrador) são invertidos.

Dois núcleos se forma em cada célula filha, formando envelopes nucleares em torno de cada núcleo.

Telófase é a última fase da cariocinese. Nela acontece a reorganização do nucléolo, formação de nova carioteca e desespiralização dos cromossomos.

Ao final dessa etapa o novo núcleo terá o mesmo patrimônio genético do núcleo inicial e seu aspecto será semelhante ao núcleo no período interfásico.

TelófaseTelófase

Telófase – Etapas

É o inverso da prófase.

Cromossomos chegam aos pólos desespiralizando-se.

Os centríolos estão individualizados e desaparece o fuso mitótico.

Parecem a carioteca e o nucléolo.

O citoplasma divide-se num movimento chamado citocinese.

Após a mitose, dá-se a citocinese divisão do citoplasma pelas células-filhas no fim da divisão celular.

A citocinese nas células animais dá-se pelo estrangulamento do citoplasma.

Nas células vegetais forma-se uma placa celular resultante da deposição de novo material de parede.

Durante a telófase, o último estágio da mitose, os cromossomos tenham atingido os pólos e eles começam a se desenrolar e se tornam menos condensado (invertendo o processo que ocorreu durante a prófase).

Dois novos envelopes nucleares começam a formar em torno de cada um dos dois separados conjuntos de cromossomas não replicadas. Como descondensação dos recursos cromossomos, os nucléolos (que desapareceram durante a prófase) forma mais uma vez.

Um nucléolo é uma região de um núcleo, onde os ribossomas são montados a partir de proteínas e de ARN ribossomal.

No final de telofase, a célula divide em duas ao longo do plano definido pelo sulco. Em terrestres plantas, em vez de um sulco clivagem, um apartamento de placas de células formas no meio do caminho entre os dois separados conjuntos de cromossomos, dividindo a célula em duas células-filhas.

Telófase – Células

Telófase inverso da prófase nas transformações observadas, começa quando os cromossomas chegam nos pólos e começa a descondensação(o cromatídeo das células filhas começam a aparecer desenrolando ficando cada vez mais compridos e acabando por ficar indistintos)e a membrana celular começa a reconstituir-se(provavelmente a partir dos elementos do retículo)e reorganiza os nucleolos e o núcleos das duas células-filhas diploides com os seus respectivos centriolos que já se encontravam nos pólos da célula-mãe.

Toda esse fase é acompanhada pela citocinese (separação parcial do citoplasma em duas partes distintas numa célula animal o que não acontece na célula vegetal onde forma uma parede no equador).

Se for na mitose as celulas-filhas possuem o mesmo numero de cromossomas da célula mãe(em células haploides e diploides), e se for meiose as células filhas terão metade do numero de cromossomas da mãe no ultimo telófase originando esse em compensação quatro células-filhas haploide porque a primeira ascensão aos pólos dos cromossomas não é acompanhada pela rotura da cromossoma em dois.

Esta fase é relativamente longa, o mesmo da prófase.

Fases da mitose

Telófase: É a fase final. Os fragmentos da carioteca rompida na prófase são atraídos para os dois conjuntos cromossomicos dispostos nos pólos das células.

Começa a formação de nova carioteca, os cromossomos se descondensam e os nucléolos reaparecem.

Citocinese: é a divisão do citoplasma em dois tamanhos iguais, e ocorrem após a telófase.

Telófase II: Nos pólos, os cromossomos se descondensam, os nucléolos reaparecem e as cariotecas se reorganizam. Em seguida o citoplasma divide e surgem duas células-filhas para cada célula que entrou na 2ª divisão meiótica.

Durante a Telófase, os centríolos e fibras do fuso desaparecem. A extinção de um dos cromatídeos é invertida e forma os fios de DNA. Esta massa de fios é chamada cromatina. Existem duas massas de cromatina, e uma fina membrana de formas nucleares em torno de cada um. A última coisa a acontecer é se forma um nucléolo.

Telófase
Telófase

Estudo da Meiose

Telófase
Meiose

Para se reproduzirem os organismos devem transmitir aos seus descendentes uma informação genética semelhante àquela que possuem. Na verdade, a informação transmitida não é igual pois uma das características da reprodução sexuada é assegurar a variabilidade genética a qual, associada às mutações, é extremamente importante em termos evolutivos.

O ciclo de reprodução sexuada implica uma alternância entre a produção de células haplóides (gâmetas), em que uma célula contém apenas um grupo de cromossomas, e de células diplóides.

A mistura de genomas é assegurada pela fusão de duas células haplóides que originam uma célula diplóide.

O mecanismo que, em muitos organismos, assegura a reprodução sexuada é a meiose. Através da meiose, uma célula diplóide origina quatro células células haplóides evitando, deste modo, que aquando da fusão entre os gâmetas o número de cromossomas sofra uma duplicação.

A meiose consiste em duas divisões sucessivas do núcleo mas apenas uma divisão de cromossomas. A primeira divisão é chamada reducional pelo fato do número de cromossomas homólogos se reduzir a metade.

Segue-se a segunda divisão, chamada equacional, que mantém o número haplóide de cromossomas.

À semelhança do que acontece na mitose, em cada uma das duas divisões da meiose podem distinguir-se quatro fases: profase, metafase, anafase e telofase.

DIVISÃO I

A primeira divisão meiótica começa por uma profase I muito longa e complexa em que se podem considerar cinco sub-fases.

Leptóteno

Os cromossomas apresentam-se muito finos devido a uma quase completa despiralização, bastante emaranhados e longitudinalmente diferenciados em cromômeros e intercromômeros.

Embora a síntese de DNA já tenha ocorrido não é possível observar os dois cromatídeos que constituem cada cromossoma.

Telófase

Telófase
Profase I – Leptóteno
Os cromossomas apresentam-se finos (devido a uma quase completa despiralização), bastante emaranhados, estando longitudinalmente deferenciados em cromômeros e intercromômeros

Zigóteno

É caracterizado por um emparelhamento de cromossomas homólogos. O emparelhamento começa num ou mais pontos do cromossoma e estende-se, progressivamente, ao longo de todo o comprimento (cromômero a cromômero). Este processo de emparelhamento é denominado sinapse. À medida que este processo evolui, os cromossomas vão sofrendo um encurtamento e engrossamento devido a uma progressiva espiralização. Os pares de cromossomas homólogos são designados bivalentes.

Telófase

Telófase

Profase I – Zigóteno
É caracterizado por um emparelhamento de cromossomas homólogos (dois a dois).
O aparelhamento começa num ou mais pontos e estende-se progressivamente ao longo de todo o comprimento (cromômero e cromômero).
À medida que este processo evolui, os coromossomas vão sofrendo um encurtamento e engrossando devido a uma progressiva espiralização. Os pares de cromossomas homólogos são designados bivalentes

Paquíteno

Os bivalentes, com o processo de espiralização, tornam-se mais curtos e mais grossos. O emparelhamento torna-se mais acentuado e no decorrer desta fase os cromossomas aparecem enrolados um em torno do outro.

Telófase

Telófase
Profase I – Paquíteno
Os bivalentes, com o avanço da esperilização, tornam-se mais curtos e mais grossos (1/4 a 1/6 relativamente ao zigóteno). O emparelhamento torna-se mais íntimo e no decorrer desta fase os cromossomas aparecem enrolados um em torno do outro (enrolamento relacional).

Diplóteno

Torna-se evidente a divisão longitudinal de cada cromossoma emparelhado em toda a extensão à excepção da zona do centrômero. Simultaneamente observa-se uma repulsão entre os dois cromossomas constituintes do bivalente. É nesta fase que tem lugar o mecanismo do crossing-over que consiste numa troca de cromatídeos entre cromossomas homólogos.

Telófase

Telófase

Telófase
Profase I – Diplóteno
Torna-se evidente a divisão longitudinal de cada cromossoma emparelhado, em toda a extensão à exceção da zona do centômero. Simultaneamente observa-se uma repulsão entre os dois cormossomas do bivalente. É nesta fase que ocorre o “crossing-over” correspondente ao aparecimento dos quiasmas

O fenômeno do crossing-over implica, como é evidente, quebra e reunião de cromatídeos em pontos estritamente homólogos. O equivalente citológico do crossing-over é o aparecimento de quiasmas (pl. chiasmata). Um quiasma resulta do fato dos cromatídeos se cruzarem nos pontos onde houve quebra e reunião.

O número de chiasmata é variável, podendo existir apenas um ou vários.

Como nesta fase cada bivalente é constituído por dois pares de cromatídeos recebe o nome de tétrada cromossômica.

Diacinese

A distinção entre o diplóteno e a diacinese não é muito clara, embora a diacinese seja caracterizada por uma maior contração dos cromossomas bivalentes.

Além disso verifica-se uma maior dispersão dos bivalentes na célula (fácil determinação do número cromossômico) em virtude do desaparecimento da membrana nuclear. Ocorre também o desaparecimento do nucléolo. Acentua-se a repulsão entre os cromossomas homólogos de tal modo que os chiasmata se deslocam para as extremidades (terminalização dos chiasmata).

Telófase

Telófase
Profase I – Diacinese
Os bivalentes atingem o máximo de contração. Acentua-se a repulsão entre cromossomas homólogos de tal modo que os quiasmas se deslocam para as extremidades. Durante este processo os bivalentes dispõem-se numa zona próxima da membrana nuclear e ficam distribuídos de modo regular. O desaparecimento dos nucleólos e da membrana nuclear marcam o fim da diacinese e, por conseguinte, o fim da Profase I

Metafase I

Os bivalentes dispõem-se na placa equatorial da célula. Atendendo a que cada bivalente é constituído por dois cromossomas, logicamente existirão dois centrômeros que se dispõem de modo equidistante em relação à placa equatorial.

Telófase

Telófase
Metafase I
Os bivalentes dispõem-se na placa equatorial do fuso. Atendendo a que cada bivalente é constituído por dois cromossomas, logicamente existirão dois centrômeros que se dispõem de modo equidistante em relação à placa equatorial do fuso. (fenômeno da co-orientação.

Anafase I

Os cromossomas homólogos separam-se e cada um vai para um dos pólos da célula. O movimento dos cromossomas é feito ao acaso, ou seja, cada cromossoma pode deslocar-se para qualquer dos pólos.

Telófase
Anafase I
Os cromossomas homólogos de cada bivalentes movem-se em direção a pólos opostos do fuso. Os quiasmas terminais ainda existentes acabam por se desfazer. A anafase I separa cromossomas inteiros e não cromatídeos, daí o fenômeno da redução. O centrômero de cada cromossoma homólogo não se dividiu, só vai dividir-se no fim da metafase II

Telofase I

Começa logo que os cromossomas (2 cromatídeos) atingem os pólos do fuso. No decurso desta fase os cromossomas despiralizam-se e aparece a membrana nuclear, formando-se dois núcleos cada um com metade do número de cromossomas do núcleo inicial. Segue-se uma citocinese que individualiza duas células.

Todavia, em algumas espécies a citocinese ocorre apenas após a telofase II.

Telófase

Telófase
Telofase I
Começa logo que os cromossomas (cada cromossoma é constituído por dois cromatídeos unidos pelo centrômero) atingem os polos do fuso. No decruso desta fase os cromossomas despiralizam-se e aparece a membrana nuclear, formando-se dois núcleos cada um com metade do número de cromossomas do núcleo inicial. Segue-se a citocinese que separa duas células (díada), Todavia em alguns casos a citocinese só ocorre na II divisão.

DIVISÃO II

Profase II

Dá-se a individualização dos cromossomas por um fenômeno de nova espiralização, observando-se no fim desta fase que cada um dos cromossomas é constituído por dois cromatídeos unidos pelo centrômero. A membrana nuclear fragmenta-se, aparece o fuso acromático e os cromossomas ligados pelas fibrilhas do fuso, entram em metafase.

Telófase

Telófase
Profase II
Inicia-se a individualização dos cromossomas por um fenômeno de nova espiralização, observando-se, no fim desta fase, que cada um deles é constituído por dois cromatídeos unidos pelo centrômero. A membrana nuclear fragmenta-se, aparece o fuso acromático e os cromossomas ligados a fibrilhas do fuso entram em pro-metafase II

Metafase II

Os cromossomas dispõem-se pelos centrômeros na região equatorial do fuso, tal como numa mitose vulgar.

Telófase

Telófase
Metafase II
Os cromossomas dispõem-se pelos centrômeros na região equatorial do fuso cromático, tal como numa mitose vulgar, isto é, os centrômeros encontra-se auto-orientados

Anafase II

Dividem-se os centrômeros e os cromatídeos irmãos movem-se para pólos opostos do fuso.

Telófase

Telófase

Telófase
Anafase II
O início é marcado pela divisão longitudinal dos centrômeros e os cromatídeos irmãos movem-se para pólos opostos do fuso.
A (1) – Início da Anafase II
B (2) – Fim da Anafase II

Telofase II

Os cromatídeos despiralizam-se e aparece a membrana nuclear e os núcleolos. Segue-se a citocinese obtendo-se assim quatro células com metade do número de cromossomas da célula inicial.

Telófase

Telófase
Telofase II
Os cromatídeos despiralizam-se e aparece a membrana nuclear e os núcleolos. Segue-se a citocinese resultando, assim, quatro células. Tétrada Celular. Cada uma destas células apresenta um número de cromossomas que é a metade do número da célula-mãe inicial. Estas quatro células vão depois diferenciar-se em quatro grãos de pólen, que terão n cromossomas, ao passo que a célula mãe, que lhes deu origem, tinha entre 2n cromossomas

Telófase

Telófase
Telofase II e Tétrada Celular
Fotografia ao microscópio óptico de uma célula em Telofase II e de tétrada celular

Fonte: www.tripod.com/www.macroevolution.net/www.geocities.com

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