Simbiose

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Simbiose – O que é

Por Simbiose se compreende uma relação mutualística, envolvendo indivíduos de espécies diferentes. Desta forma, esta relação é interespecífica e, por não haver prejuízo para nenhum dos indivíduos, ela é considerada harmônica.

Na relação ecológica de simbiose, os organismos necessitam um do outro para sobreviver. Portanto, trata-se de uma relação ecológica obrigatória.

Confira alguns exemplos:

Mitocôndrias e cloroplastos X células

Segundo a teoria endossinbiótica, as mitocôndrias e os cloroplastos se originaram graças a uma associação simbiótica: organismos procariontes autotróficos foram englobados pelas células, sem que tivesse ocorrido degradação.

Por fim, esses organismos acabaram por fazer uma simbiose com a célula. Nesta associação, as células passaram a oferecer um ambiente ideal para esses novos organismos que, em troca, faziam o processo de respiração aeróbia (mitocôndrias) ou respiração fotossintética (cloroplastos).

Micorrizas

Micorrizas são fruto da simbiose que ocorre entre as raízes das plantas e determinados tipos de fungos do solo.

As micorrizas ocorrem em aproximadamente 80% das plantas vasculares e, entre os benefícios destas associações, podemos destacar: o fungo auxilia numa melhor absorção de água e nutrientes, há um aumento de tolerância quanto a elementos tóxicos, ajuda a evitar o estresse hídrico, pode aumentar a tolerância a doenças que atacam as plantas, melhora a estabilidade do solo, entre outros.

Líquens

Líquen é um organismo simbionte, composto por um fungo e por uma alga (em alguns casos, há associação de fungo com cianobactérias). Nesta relação, os fungos fornecem um ambiente ideal para o desenvolvimento das algas, além de oferecerem uma proteção contra a desidratação.

Outro benefício é que as hifas do fungo podem proteger as algas de uma luminosidade excessiva. Quanto às algas, elas têm a parede celular mais permeável, ocorrendo perda de carboidratos, que são utilizados pelo fungo.

SimbioseSimbiose

Simbiose – Tipo

As pessoas freqüentemente associam simbiose com mutualismo – a cooperação de 2 espécies que aumentam a sobrevivência e reprodução uma da outra.

Na realidade, o termo “Simbiose” é classicamente definido como a “Convivência de longo prazo de organismos diferentes”.

A simbiose abrange todo um continuum de relações, do mutualismo ao parasitismo.

Simbiose
Simbiose

simbiose é um tipo de relação que beneficia mutuamente vários (pelo menos dois) organismos de espécies diferentes.

Numa relação simbiótica os organismos agem em conjunto de modo a obterem assim um maior proveito, isto pode levar a que se realizem especializações no funcionamento de cada espécies.

Existem dois tipos de simbiose: simbiose forçada e simbiose facultativa.

simbiose forçada ocorre quando os organismos dependem da relação simbiótica que mantém com o outro organismo para poderem sobreviver.

simbiose facultativa ocorre quando as duas espécies podem viver sem que se estabeleça uma relação simbiótica ou podem trocar de parceiro, sem que saiam prejudicadas.

Simbiose – Relações simbióticas

As relações simbióticas são um componente importante da vida no oceano. Em tais relações, plantas ou animais de diferentes espécies podem ser dependentes uns dos outros para a sobrevivência.

Eles podem compartilhar habitats ou estilos de vida ou interagir de uma maneira específica para se beneficiar da presença de outro organismo.

Freqüentemente nos referimos aos animais que vivem em tandem como ‘associados’. A relação entre associados e seus hospedeiros pode ser descrita como mutualística, comensal ou parasitária.

Em um relacionamento mutualístico, os dois animais se beneficiam de viver juntos. Os organismos comensais não causam danos a seus hospedeiros, mas recebem algum benefício por viver com eles. Na verdade, os parasitas se alimentam de seu organismo hospedeiro, causando danos ao hospedeiro.

Embora existam muitas maneiras de os organismos interagirem uns com os outros, a maioria das simbioses envolve maneiras inteligentes de obter alimento ou proteção.

Por exemplo, ofiuroides (estrelas quebradiças) são freqüentemente encontrados vivendo dentro dos ramos dos corais, usando seus hospedeiros para subir mais longe do fundo do mar na coluna de água para se alimentar ou se proteger.

Nas fontes hidrotermais, as bactérias quimiossintéticas vivem dentro dos animais em uma relação simbiótica mutualística onde os animais sustentam a existência da bactéria e a bactéria fornece alimento aos animais em um ambiente onde a luz não penetra.

E diferentes tipos de parasitas marinhos, incluindo vermes, isópodes e copépodes, infectam uma variedade de espécies hospedeiras, incluindo caranguejos e peixes.

As simbioses do fundo do mar são mal compreendidas e menos bem documentadas em relação às relações simbióticas freqüentemente encontradas em habitats mais rasos.

Fonte: Juliano Schiavo (Biólogo e mestre em Agricultura e Ambiente)

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