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Romãzeira – O que é
A romãzeira (Punica granatum L.) é uma pequena árvore, atingindo 2 a 5m de altura, muito ramificada, de tronco acinzentado e ramos avermelhados quando novos. Possui flores solitárias ou em pequenos grupos, no extremo dos ramos, de cor alaranjada.
A romãzeira é um arbusto de 3 a 4 metros de altura, originária de clima quente, mas produz bem em temperatura amena. Em condições de alta temperatura, os frutos são de melhor qualidade. As folhas são inteiras, alongadas, lisas, brilhantes, coriáceas e de cor verde-clara. As flores podem ser hermafroditas (têm os dois sexos na mesma flor) (mais desejável), apresentar somente órgãos masculinos ou intermediários.
A planta se adapta em qualquer tipo de solo, mas se desenvolve e produz melhor em solos com boa drenagem, férteis e ricos em matéria orgânica.
A propagação pode ser feita por sementes, pelo enraizamento de estacas ou por alporquia.
Conhecida por romeira e romeira-de-granada, este arbusto é famoso por sua fruta (muito consumida nas viradas de Ano Novo, como sinal de sorte).
Os frutos são esféricos, com casca coriácea e grossa, de cor amarela-esverdeada ou rosada.
O interior é composto por numerosas sementes, cobertas por uma polpa aquosa, de cor rósea ou avermelhada, de sabor mais ou menos doce e mais ou menos adstringente, conforme a variedade.
Produção e produtividade: A planta inicia a produção 2 a 3 anos após o plantio no campo e não exige cuidados especiais para manter boa produtividade durante vários anos. Os frutos são usados mais para ornamentação de que para consumo.
Romãzeira – Usos
A literatura etnofarmacológica refere ao uso do pericarpo (casca do fruto) para tratamento de inflamações na boca e na garganta, e do líquido envolto nas sementes contra catarata, apenas com base na tradição, sem comprovação científica. De longa data se conhece a atividade das cascas do caule e da raiz desta planta contra vermes chatos (solitárias), diarréia crônica e disenteria amebiana.
Externamente na forma de bochechos e gargarejos é usada contra gengivites e faringites e, em banhos contra afecções vaginais e leucorréias.
Os ensaios farmacológicos realizados com extratos do pericarpo (casca do fruto) mostraram atividade contra bactérias patogênicas, inibição superior do crescimento de tumores experimentais, e substâncias isoladas contra o vírus HVS-2 do herpes genital, inibindo sua multiplicação e expansão.
O suco do fruto liofilizado (forma de desidratação) deu bons resultados no tratamento da despigmentação da pele, na forma de cremes.
Romãzeira – Utilidade
As sementes, envoltas por uma polpa translúcida e líquida, são as partes comestíveis e apresentam um sabor doce e suavemente adstringente. Podem ser consumidas ao natural ou na forma de sucos, geléias e vinhos. A casca é usada na medicina popular. A romãzeira pode ser usada nos trabalhos de paisagismo em jardins, praças e avenidas, pelo belo visual de suas copa, flores e frutos
Origem
Nativa da Pérsia, foi domesticada no Irã ao redor de 2.000 anos antes de Cristo. No Mediterrâneo, tornou-se, há muito, uma fruta de algum interesse
Daí foi distribuída para outros países da Ásia às Américas. Uma outra espécie é conhecida, mas sem frutos comestíveis.
Propriedades: Diurético (faz urinar), vermífugo, anti-séptico (contenção de microrganismos).
Características: Arbusto ramoso ou arvoreta de até 3 metros de altura, que produz frutos comestíveis de até 12 cm de diâmetro, com sementes envoltas por um líquido adocicado.
Clima e solo: É uma planta que se adapta a climas tropicais e subtropicais, até nos semi-áridos.
Propagação: É propagada por sementes, mas como tem polinização cruzada, pode dar tipos diferentes. A propagação vegetativa por estacas lenhosas é fácil, bem como por alporquia.
Variedades: Há muitos cultivares melhorados.
Parte usada: Frutos, casca do caule e raiz.
Romãzeira – Romã
A romã poderia muito bem ter sido o fruto do pecado no Paraíso. Aliás na mitologia iraniana o fruto desejado da árvore sagrada é mesmo a romã, em vez da maçã.
À romã são atribuídas características sagradas, possui um importante significado religioso no judaísmo, estando mencionada na bíblia. Está associada à fecundidade e ao amor. A romã sempre foi apreciada como fruta, mas as sua propriedades medicinais têm vindo a ocupar uma crescente posição de importância.
O seu nome científico é Punica granatum, pertenceà família das punicáceas.
A Romã é um arbusto que alcança até sete metros de altura, originária de toda costa do mediterrâneo e Ásia ocidental e oriental. Sua floração intensa e produção de frutos pequenos (punica granatum nana) a tornam uma das árvores mais atraentes para o cultivo como bonsai. Tradicionalmente, na passagem do ano, a romã simboliza sorte para todo o ano quando guardamos algumas de suas sementes na bolsa ou na carteira.
Caduco, perde suas folhas no inverno, floresce abundantemente no início da primavera com exuberante coloração vermelha. Seu crescimento é extremamente rápido e as condições de seu cultivo são muito favoráveis.
Originária da Pérsia, é usada no Irão desde cerca de 2000 a.C., tendo sido levada para o mediterrâneo pelos fenícios. Nesses tempos idos este fruto foi descrito como, possuidor de importantes propriedades medicinais, considerado um importante antibiótico.
A romã é um fruto rico em flavonóides, sendo por isso um excelente antioxidante. É pouco calórico e rica em fósforo, potássio e fibras.
A fruta pode comer-se fresca, mas também pode utilizar-se chá das sementes, folhas e casca.
É rica em taninos, tendo um papel importante como cicatrizante. O chá da casca da romã é excelente no caso de diarreias ou desinterias crónicas, bem como para gargarejos no caso de infecções da garganta.
O chá das folhas é usado na irritações dos olhos. Possui atividade microbiana e tem ação anti-vírica ( ex. herpes genital).
O cultivo da romã é realizado em mais de 100 países por todo o mundo.
Composição nutricional (por 100 gramas):
Valor calórico (kcal) 50
Hidratos de carbono (g) 12
Fibra (g) 3,4
Fósforo (mg) 14
Potássio (mg) 240
Vitamina B6 0,20
Romãzeira – Classificação
Nome científico: Punica granatum
Nome popular: Romã, Romãzeira, Romanzeira, Romanzeiro
Espécie: Punica
Sub-espécies: granatum
Família: Punicaceae
Nome comum: romã, romãzeira.
Outros nomes populares: romeira, romeira-da-granada, romanzeira, pomegranate, grenadier e chiendent (francês), granado, mangrano e granado (espanhol), melograno (italiano), zakuro (japonês), witch grass (inglês).
Origem: Pérsia
Ocorrência Natural: No Brasil é mais comum no Sul (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná), mas também ocorre em boa parte do País.
Origens geográficas: Sudeste da Europa, oeste Ásia.
Dimensão adulta: Altura até 0,40 metro, largura até 0,40 metro.
Folhagem: Caduca.
Tipo de solo: Nem demasiado húmido, nem demasiado seco.
Clima: Proteger nos Invernos rigorosos. Resiste até -13°C.
Exposição: Sol.
Benefícios da Romã
A romã, cujo nome científico é Punica granatum, pertence à família das punicáceas.
Nativa da Pérsia e cultivada no Irã desde 2000 AC, foi levada pelos fenícios para o Mediterrâneo de onde se difundiu para as Américas, chegando ao Brasil através dos portugueses.
0 cultivo da romã deve ter sido introduzido na Península ibérica pelos árabes, em 711.
A cidade de Granada, fundada pelos mouros no século X, tirou o nome precisamente da romã (em espanhol «granada»), que também faz parte do seu brasão de armas.
A fruta de cor vermelho escuro, com flores de uma tonalidade intensa, cujas sementes abundantes são o símbolo da fertilidade.
É uma das espécies cultivadas desde os mais antigos tempos e empregadas em usos domésticos.
Nos textos do antigo Egito encontra-se mencionada sob o nome de «schedech-it» uma espécie de limonada que se obtinha da polpa da romã, um pouco ácida e refrescante.
No Japão, ela é conhecida como Kishimojin, usada para estimular a fertilidade. Na China e no Islamismo a romã tem um papel como símbolo de fertilidade e abundância.
No Cristianismo, representa ressurreição, vida eterna e fertilidade.
O uso dietético e terapêutico da romã é antigo. As principais propriedades medicinais da romã são conhecidas desde a antiguidade, Hipócrates (460-377 A.C) empregava o suco das romãs como estomacal nos enfermos.
Segundo registros do antigo herbário chinês, o suco de romã aumenta a longevidade.
Atualmente pesquisas sobre as propriedades curativas da romã são sérias e muito promissoras.
Muito rica em compostos antioxidantes.
Ela é rica em ácidos fenólicos e também em flavonóides, que dão uma cor avermelhada ao suco.
Descobriram no suco da romã um poderoso flavonóide antioxidante, mais eficiente na prevenção de problemas cardíacos do que o existente no tomate e no vinho tinto.
O suco, a polpa e a casca da romã são portadoras de propriedades que podem promover a redução do colesterol, retardam o envelhecimento e talvez, possam levar à prevenção do câncer.
No caso de amigdalites bacterianas, faringites virais e inflamação das gengivas o uso de gargarejos com cocção induz a remissão do quadro infeccioso e também da febre, em curto espaço de tempo.
A raiz e a casca da fruta são utilizadas como anti-helmíntico, ou seja contra taenias.
Romã, a fruta sagrada
A Romãzeira – Punica granatum – é uma fruta milenar.
Suas propriedades antioxidantes são mais poderosas do que as encontradas no vinho e no tomate. A romã é, também um poderoso antibiótico natural e excelente anti-inflamatório.
O suco feito com as sementes da fruta retarda o avanço do câncer da próstata e ajuda no combate às doenças cardiovasculares.
Testes feitos com pacientes que apresentavam quadro de obstrução acentuada da carótida, mostraram-se animadores, com resultados surpreendentes.
Por via das dúvidas, vou aproveitar que tenho uma romãzeira no quintal, e separar as sementinhas para a simpatia. Com marola ou Tsunami um dinheirinho é sempre bem-vindo.
Cuidados:
A casca da romã contém como substâncias ativas, quatro alcalóides diferentes (derivado da piperidina), especialmente 0,4-1,0 % depeletierina, veneno espasmódico, que depois de se comportar como agente espasmódico, dá lugar a uma paralisia central generalizada.
Os primeiros sintomas de uma intoxicação são dados por alterações visuais, vertigens e vômitos.
A casca da romã contém considerável quantidade (20 a 28%) de glucósidos adstringentes, que com facilidade produzem prisão de ventre; também contém resinas, amido, ácido málico, oxalatos, um corante amarelo e de 3 a 20 por cento de minerais.
A ingestão de grande quantidade de sementes de romã, pode desencadear um quadro clínico de broncoespasmo, resultando em crise asmática, em pacientes predispostos.
Romãzeira – Fotos
Romãzeira
Romã
Romãzeira
Romãzeira
Romãzeira
Romã
Romã
Romãzeira
Romã
Fonte: www.planfor.fr/www.claudiamaranhoto.com/www.cadastronacionalmedico.org/www.dicasdenutricao.com
Olá.
Parabenizo pela matéria que entendi como muito interessante.
Tenho interesse em plantar alguns pés de Romã. Entretanto resido em Caxias do Sul- RS.
Dado que em minha cidade o frio do inverno é intenso com temperaturas negativas ( – 2 a -4 graus ) em alguns anos, pergunto se teria sucesso nesse plantio? Li sobre a Romãzeira Americana ( mais vermelha e polpuda). Podes fazer algum comentário?
Att,
Francisco