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Respiração Branquial – O que é
As brânquias ou guelras são órgãos da respiração, são geralmente finas placas de tecido mucoso rico em vasos sanguíneos, através das quais são realizadas as trocas gasosas.
Respiração Branquial é tudo o que se relaciona com guelras.
São encontrados em muitos animais aquáticos, incluindo equinodermos, crustáceos, alguns insetos, vermes, moluscos, crustáceos, anfíbios e em todos os peixes.
As brânquias dos vertebrados encontram-se nas paredes da faringe junto a uma ou várias aberturas, denominadas fendas branquiais. A medida que a água entra na boca passa pelas brânquias promove as trocas gasosas. Os peixes ósseos forçam a entrada de água através de movimentos dos opérculos (que são placas ósseas que cobrem a câmara branquial). Já os peixes cartilaginosos, não possuem opérculos e, tem que nadar com a boca aberta para promover o fluxo de água.
Alguns peixes também usam as guelras para a excreção de eletrólitos, da mesma maneira como os mamíferos podem eliminar excreções através da pele.
Respiração Branquial
A maioria dos peixes modernos tem um órgão hidrostático, chamado de bexiga natatória, que se encontra na cavidade do corpo. Em várias linhas não relacionadas de peixes, a bexiga tornou-se especializada como um pulmão ou como um órgão respiratório acessório altamente vascularizado.
Alguns peixes com tais órgãos são obrigados a respirar com ar e se afogarão se o acesso for negado à superfície, mesmo em água bem oxigenada.
Peixes com uma forma hidrostática de bexiga natatória podem controlar sua profundidade regulando a quantidade de gás na bexiga. O gás, principalmente o oxigênio, é secretado na bexiga por glândulas especiais, tornando o peixe mais flutuante, o gás é absorvido pela corrente sanguínea, reduzindo a flutuabilidade geral e permitindo que o peixe afunde.
Alguns peixes do fundo do mar podem ter óleos, em vez de gás na bexiga. A bexiga natatória dos peixes segue o mesmo padrão de desenvolvimento dos pulmões dos vertebrados terrestres.
Não há dúvida de que as duas estruturas têm a mesma origem histórica em peixes primitivos.
Respiração Branquial – Brânquias
O sistema respiratório dos peixes
A respiração branquial é feita através das brânquias dos animais aquáticos, que possuem esses órgãos que permitem absorver o oxigênio encontrado na água e eliminar o dióxido de carbono.
Os peixes, desta forma, utilizam as brânquias para a absorção do oxigênio, que então passa para o sangue e atinge os tecidos. O processo respiratório se completa quando o animal expele o dióxido de carbono que é produzido na respiração celular.
Enquanto os pulmões que os humanos e outros mamíferos possuem são internos, as brânquias são externas. Esses órgãos respiratórios servem para iniciar um processo que continua os tecidos, onde a nível celular as mitocôndrias (órgãos celulares) atuam na produção de dióxido de carbono que é finalmente eliminado.
As brânquias surgiram ao longo da evolução das espécies aquáticas que adquiriram certo tamanho ou considerável atividade, já que as demais, aquelas cuja taxa metabólica não é tão grande ou seu tamanho é reduzido, utilizam a superfície de seus corpos para a troca de gases. Os especializados em captação de oxigênio são os que organizam a circulação dos fluidos, tanto naquelas espécies com sistema vascular desenvolvido como nas demais, grupo em que podemos encontrar moluscos, por exemplo.
Por que as guelras são internas, ao contrário das traqueias e dos pulmões?
A resposta está nas características do movimento da água pelo organismo, já que não é muito fácil de realizar em cavidades tão complexas, por ser um elemento muito mais denso que o ar e por esfregar as paredes das estruturas com mais intensidade.
Para que os gases sejam trocados com sucesso, é necessário que não haja barreiras entre a entrada de água e as células da epiderme; Por esse motivo, mesmo nas espécies cuja pele tem escamas fortes, os tecidos branquiais são frágeis e moles.
Em relação à anatomia, podemos distinguir duas formas de brânquias:
Aquele que é composto por um ramo de apêndices de grande tamanho (em relação ao do animal). Pode ser visto em anelídeos, larvas de tritões e salamandras, moluscos e larvas de insetos;
Aquele que consiste em sulcos que conectam o trato digestivo com o exterior, que podemos ver nos vertebrados aquáticos que chamamos de peixes. Eles se parecem com lençóis que se sobrepõem e percorrem os vasos sanguíneos.
A respiração branquial, no entanto, desenvolve-se de maneiras diferentes de acordo com a espécie. Os peixes que possuem um esqueleto ósseo são responsáveis por bombear água da região orofaríngea para uma cavidade que fica sob o opérculo (barbatana que protege as brânquias graças à sua dureza, e que se abre quando a boca é fechada para permitir o fluxo da água com pouca pressão). A água passa pelas brânquias que são responsáveis pela absorção do oxigênio e sua posterior distribuição pelo corpo através do sangue.
Fonte: Camila Correia