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Radicais Livres – Definição
Denomina-se radical livre toda molécula que possui um elétron ímpar em sua órbita externa, fora de seu nível orbital, gravitando em sentido oposto aos outros elétrons.
Este elétron livre favorece a recepção de outras moléculas, o que torna os radicais livres extremamente reativos, inclusive com moléculas orgânicas.
Os radicais livres têm vida média de milésimos de segundo, mas eventualmente podem tornar-se estáveis, produzindo reações biológicas lesivas. O Oxigênio molecular (O2) é um birradical de 16 elétrons que, embora apresentem um elétron não-emparelhado na última camada de cada átomo, é estável porque este elétron gravita na mesma direção, impedindo o O2 de agir como radical livre.
Esta condição lhe confere características de potente oxidante, ou seja, receptor de elétrons de outras moléculas. Se ocorrer a entrada de energia, os elétrons não emparelhados tomam direções opostas, formando então uma molécula extremamente reativa chamada de radical livre de oxigênio (superóxido, peróxido de hidrogênio).
A água oxigenada (peróxido de hidrogênio) diferentemente dos outros radicais, tem um número par de elétrons, podendo “navegar” por células e, assim, aumentando o risco de “trombar” com um átomo de Ferro.
Ao se combinar com o Ferro, a água oxigenada ganha mais um elétron, formando o terceiro e mais terrível dos radicais: a hidroxila, que reage instantaneamente com moléculas da célula.
Radicais Livres – O que são
Os radicais livres, também conhecidos simplesmente como radicais, são moléculas orgânicas responsáveis pelo envelhecimento, danos aos tecidos e possivelmente algumas doenças.
Essas moléculas são muito instáveis, portanto, procuram se ligar a outras moléculas, destruindo sua saúde e continuando o processo prejudicial.
Os antioxidantes, presentes em muitos alimentos, são moléculas que impedem que os radicais livres prejudiquem o tecido saudável.
Os vegetais frescos contêm antioxidantes, que ajudam a prevenir os danos dos radicais livres
Os radicais desempenham um papel fundamental em vários processos biológicos. Eles desempenham um papel no trabalho dos glóbulos brancos chamados fagócitos, que “comem” bactérias e outros patógenos no corpo. Acredita-se também que eles estejam envolvidos em um processo chamado sinalização redox, onde atuam como mensageiros celulares.
O problema com radicais
Radicais Livres
Algumas moléculas são instáveis. Eles não têm um número par de elétrons, então estão sempre procurando por um elétron extra que possam “roubar” para se tornarem estáveis. Lá fora, esse é um processo normal, mas no corpo pode resultar em danos desnecessários e indesejados.
Os radicais livres são “livres” porque flutuam até se estabilizarem, e “radicais” no sentido de que há uma grande variedade de moléculas das quais eles podem tirar um elétron. O dano não para por aí, no entanto, já que a nova molécula, digamos um pedaço de uma parede celular, agora também está sem um elétron e se tornou outro radical livre. Esse efeito de bola de neve pode causar estragos no tecido saudável.
Como os antioxidantes podem ajudar
Uma maneira de alimentar o faminto apetite por elétrons dos radicais livres é ingerir mais antioxidantes.
Os antioxidantes são moléculas encontradas em alimentos frescos como vegetais e frutas, particularmente nas vitaminas encontradas nesses alimentos, incluindo A, E e beta-caroteno.
Essas moléculas agem como uma pedra gigante no caminho da bola de neve, impedindo que os radicais livres causem danos incalculáveis. É melhor obter antioxidantes de uma dieta balanceada, em vez de suplementos vitamínicos, porque o corpo pode absorvê-los mais facilmente.
Alguns processos provocados pelos radicais livres são inevitáveis, como o envelhecimento, mas outros podem ser evitados, como a destruição do DNA ou o entupimento das artérias.
Os radicais livres são criados pela poluição ambiental, tabagismo e venenos como produtos de limpeza ou herbicidas. Seu papel em certos tipos de câncer, derrames e doenças cardíacas ainda está sendo investigado.
Preliminarmente, baixas concentrações de radicais livres têm sido associadas a um risco reduzido de doenças cardíacas e derrame, mas são necessários mais estudos para entender sua relação.
Radicais Livres – Função
Os radicais livres, por atacarem as moléculas, podem ser úteis a alguns organismos. Quando algo estranho consegue entrar no organismo – por exemplo, um vírus, uma bactéria ou uma partícula de pó -, logo soa um alarme químico para as células do sistema imunológico.
Os primeiros a chegar ao local são os neutrófilos, capazes literalmente de fazer picadinho do invasor; em seguida, vêm os macrófagos, que engolem e trituram o agente estranho.
Essa estratégia de defesa só é possível porque o organismo aprendeu a aproveitar o potencial destruidor dos radicais livres.
O macrófago, por exemplo, envolve uma bactéria para bombardeá-la com superóxidos por todos os lados; os neutrófilos também liberam grandes doses desses radicais através de suas membranas, para arrasar o invasor.
Radicais Livres – Modelo da enzima
Modelo da enzima dependente da coenzima B12, metilmalonil-CoA-mutase.
Esta enzima utiliza radicais livres
Modelo da enzima dependente da coenzima B12, metilmalonil-CoA-mutase. Esta enzima utiliza radicais livres.
Os radicais livres estão em toda parte, no ar, os nossos corpos, e os materiais que nos rodeiam.
Eles causam a deterioração de plásticos, o desbotamento da pintura, a degradação das obras de arte, as doenças relacionadas com o envelhecimento, e pode contribuir para ataques cardíacos, acidente vascular cerebral e câncer.
Os radicais livres são moléculas com elétrons desemparelhados.
Em sua busca para encontrar um outro elétron, eles são muito reativos e causa danos às moléculas vizinhas.
No entanto, os radicais livres também são úteis porque ajudam a reações importantes em nossos corpos têm lugar e pode ser utilizado para a fabricação de produtos farmacêuticos, plásticos customizados e outros materiais inovadores.
O que são antioxidantes?
O prefixo “anti” significa contra, em oposição a ou corretivo por natureza. Para entender os antioxidantes, é útil aprender o que exatamente esses agentes se opõem e corrigem.
Dentro do corpo humano, milhões de processos estão ocorrendo o tempo todo. Esses processos requerem oxigênio. Infelizmente, essa mesma vida que dá oxigênio pode criar efeitos colaterais prejudiciais, ou substâncias oxidantes, que causam danos às células e levam a doenças crônicas.
Oxidantes, comumente conhecidos como “radicais livres”, também são introduzidos por fontes externas, como exposição ao sol ou poluição. Outros meios incluem estresse, bem como coisas que as pessoas colocam em seus corpos, como bebidas alcoólicas, alimentos não saudáveis e fumaça de cigarro.
Da mesma forma que a oxidação cria ferrugem, causando um colapso na superfície de objetos inanimados, a oxidação dentro do corpo causa um colapso das células.
Os radicais livres produzidos por essa decomposição atacam as células saudáveis, geralmente o DNA, bem como as proteínas e as gorduras. Essa cadeia de eventos enfraquece as funções imunológicas, além de acelerar o processo de envelhecimento, e também está ligada a várias doenças, como catarata, várias formas de câncer e doenças cardíacas.
Alguns estudos indicam possíveis ligações com a artrite e várias outras condições crônicas.
Os antioxidantes, ou agentes antioxidantes, reduzem o efeito de oxidantes perigosos, ligando-se a essas moléculas nocivas, diminuindo seu poder destrutivo.
Esses agentes também podem ajudar a reparar danos já sofridos pelas células.
Certas enzimas antioxidantes são produzidas no corpo. Os mais comumente reconhecidos desses antioxidantes naturais são Superóxido Dismutase, Catalase e Glutationa.
Superóxido dismutase muda a estrutura dos oxidantes e os decompõe em peróxido de hidrogênio. A catalase, por sua vez, decompõe o peróxido de hidrogênio em água e minúsculas partículas de oxigênio ou gases.
A glutationa é um agente desintoxicante, que se liga a diferentes toxinas para mudar sua forma para que possam deixar o corpo como resíduos.
Outros agentes antioxidantes são encontrados em alimentos, como vegetais de folhas verdes escuras. Acredita-se que os itens ricos em vitamina A, vitamina C, vitamina E e beta-caroteno sejam os mais benéficos.
Esses nutrientes são comumente encontrados em frutas e vegetais, sendo aqueles com as cores mais fortes os mais saudáveis. Pimentão laranja e vermelho, tomate, espinafre e cenoura são exemplos.
Escolher frutas e vegetais crus em vez de cozidos fornece a maior concentração e melhor absorção.
Suplementos dietéticos também estão disponíveis para aqueles que não consomem alimentos produtores de antioxidantes em quantidade suficiente.
Fonte: www.geocities.com/geneticabasica.com/www.wisegeek.com/www.br.geocities.com/www.freeradical.org.au/greatist.com