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Pulverizadores automotrizes ou pulverizadores autopropulsados são máquinas utilizadas em operações de aplicação de defensivos agrícolas cujas características principais são o alto rendimento operacional e a alta tecnologia em eletrônica de bordo para o preciso e total controle da pulverização.
Self-Propelled Sprayer (USA)
Pulvérisateur Automoteur (FR)
Polverizzatori Semoventi (ITA)
High Clearance Sprayer (USA)
São máquinas muito rápidas, de alto desempenho, conseguindo desenvolver velocidades operacionais entre 15 e 30 km/h durante a aplicação de agroquímicos.
Em situações extremamente favoráveis, é possível com esses equipamentos conseguir alcançar velocidades em aplicações de defensivos agrícolas próximas dos 40 km/h.
A mais avançada tecnologia em eletrônica de bordo equipa esses equipamentos. Controles eletrônicos de pulverização e tecnologia GPS (navegação satelital – balizamento eletrônico) conferem a esses equipamentos a possibilidade de aplicar o defensivo agrícola no momento certo e rápido com a máxima precisão, objetivando o maior efeito biológico com o mínimo de poluição ambiental.
Componentes do Controle Eletrônico de Pulverização
1- Controle eletrônico de pulverização
2- Controle de velocidade e taxa de aplicação
3- Controle de radar e velocidade
4- Radar de velocidade
5- Sistema de injeção de agroquímico
6- Sistema de controle de válvulas
7- Fluxômetro (Medidor de Fluxo)
Sistemas eletrônicos de navegação satelital GPS (Global Positioning System) e computadores de bordo coletores de dados possibilitam aos pulverizadores autopropelidos a condição de aplicar agroquímicos 24 horas por dia com a máxima precisão, monitorando e mapeando toda a operação de aplicação, criando um banco de informações digitalizadas que serão processadas e analisadas posteriormente a cada aplicação.
Foto abaixo: Aplicações noturnas de agroquímicos são eficientemente realizadas pelos pulverizadores autopropelidos. O GPS em conexão com os sistemas eletrônicos de controle da pulverização possibilita um aumento expressivo na janela de aplicação noturna, quando o equipamento encontrará as mais perfeitas condições climáticas para a aplicação de agroquímicos.
A cabine é hermeticamente fechada (pressurizada), sendo que a aeração é feita através de filtro de carvão ativado (filtragem tripla) proporcionando total segurança ao operador.
Visibilidade, espaço, conforto e facilidade no controle dos sistemas eletrônicos são as palavras-chave para esses equipamentos.
Uma característica observada e necessária nesses equipamentos é a grande distância do “vão livre” do solo (Ground Clearance), em que na maioria dos pulverizadores autopropelidos é acima de 140 cm, possibilitando realizar aplicações durante todo o ciclo das culturas, até a fase final das aplicações sem provocar danos.
Os pulverizadores autopropelidos nas fotos abaixo apresentam até 185,5 cm de vão livre do solo.
Algumas empresas fabricantes já estão desenvolvendo sistemas hidráulicos de controle da altura do vão livre, para equipar seus pulverizadores possibilitando o aumento na altura do equipamento, acompanhando a altura das plantas.
O Pulverizador abaixo é um dos poucos equipamentos no mundo com essa tecnologia.
O Chassi desses pulverizadores tem estrutura leve e muito resistente.
O chassi deve ser o mais flexível possível objetivando suportar e superar as extremas adversidades de terreno.
A bitola nesses equipamentos têm ajuste hidráulico, geralmente a cada 5 ou 10 cm e deve ser acionada facilmente da cabine.
A bitola possui variação de largura entre 2,80 a 4,30 m.
As barras de pulverização possuem total acionamento hidráulico com sistema auto-nivelante e medem entre 15 até 43 metros de comprimento.
Nos equipamentos mais avançados as barras de pulverização são feitas de alumínio.
As barras de pulverização podem ser instaladas na parte traseira ou na parte frontal dos pulverizadores autopropelidos.
O pulverizador autopropelido abaixo é equipado com barras de até 43 metros de comprimento.
As barras de pulverização são equipadas com corpos de bicos múltiplos com capacidade para até cinco tipos de pontas de pulverização.
Essas pontas com tecnologia de deriva reduzida produzem gotas de diferentes tamanhos, possibilitando ao pulverizador autopropelido aplicar defensivos agrícolas, 24 horas por dia nas mais adversas condições climáticas de temperatura alta, umidade relativa do ar baixa, e fortes rajadas de vento.
Existem no mundo pulverizadores autopropelidos equipados com tanques de diferentes capacidades de carga: 1.100, 1.200, 1.500, 1.800, 2.000, 2.500, 3.000, 4.000 e 5.000 litros.
2000 – 3000 litros
3000 – 4000 litros
5000 litros
Também são equipados com indutores de defensivos agrícolas que possibilitam a tríplice lavagem das embalagens, que além de ser equipamento obrigatório por lei, facilita muito o trabalho de reabastecimento dos agroquímicos, diminuindo muito o risco de contaminação humana e ambiental.
Acessórios como o protetor de plantas, ou “abre plantas”, pode equipar os pulverizadores autopropelidos, facilitando o deslocamento em culturas muito adensadas. Esses acessórios protegem as plantas contra possíveis danos na cultura provocados pelos pneus. São facilmente instalados e muito resistentes.
Sensores para detecção de plantas daninhas
1- Plantas daninhas
2- Cultura não alvo
3- Bicos com injetores de agroquímicos
4- Controle da injeção direta de agroquímicos
5- Computador central do sitema
6- Sentido da operação
7- Radar de velocidade
8- Câmeras de detecção
Sensores para aplicação de nitrogênio
Sensores para controle da altura da barra
Seleção eletrônica de pontas de pulverização
Estima-se que o mercado potencial no Brasil para pulverizadores autopropelidos seja de 10.000 unidades. Atualmente no Brasil existem cerca de 4.000 pulverizadores autopropelidos em operação. Esses pulverizadores são encontrados operando nos Estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Goiás, Minas Gerais, Bahia, Paraná e São Paulo.
Desse mercado potencial, estima-se que 40% deverão desenvolver operações de aplicação no Estado do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, 15% nas extensivas lavouras de algodão e soja dos Estados que fazem parte do “Corredor Norte de Exportação” (Sul do Maranhão, Norte do Tocantins, Sul do Piauí e Sul do Pará) e 10% na Bahia (Região de Barreiras) em extensivas lavouras de algodão e soja. O restante provavelmente vai ser distribuído para as áreas irrigadas, mais precisamente nas áreas irrigadas nos municípios de Unaí, Paracatu e Patos de Minas em Minas Gerais.
Os números mencionados acima estão atrelados a áreas extensivas dos Estados.
Essa estimativa de equipamentos operando nesses Estados vai depender de variáveis como:
1. A exploração de mais áreas agricultáveis em Mato Grosso (atualmente 30% dessa área é explorada) e nos outros Estados;
2. A concorrência de outras novas empresas fabricantes e importadoras que pretendem comercializar seus equipamentos no País.
A “Aplicação Terceirizada de Defensivos Agrícolas” é um grande mercado potencial para os pulverizadores autopropelidos e está em fase de grande desenvolvimento nas extensivas áreas de soja e algodão no cerrado brasileiro.
Nos Estados Unidos cerca de 50% dos defensivos agrícolas são aplicados por empresas terceirizadas. Na Argentina essa porcentagem sobe para 70%. Nos Estados Unidos as empresas aplicadoras, em sua grande maioria, são os próprios produtores que nos intervalos de suas aplicações prestam esse serviço a outros produtores. Na Argentina, 80% das aplicadoras são empresas de fato, criadas para esse fim.
A aplicação terceirizada de agroquímicos oferece muitas vantagens para os produtores, dentre elas podemos citar:
1- As empresas utilizam sempre equipamentos atualizados com as mais avançadas tecnologias para as aplicações;
2- Possibilita aos produtores transformar os custos fixos em custos variáveis;
3- Os trabalhos são monitorados e prestados por especialistas na área de tecnologia de aplicação de agroquímicos;
4- Minimização do risco de contaminação humana e ambiental pelos agroquímicos em função do alto nível de conhecimento técnico sobre aplicação de toda equipe operacional;
5- Minimização de perdas pelo conhecimento de toda equipe sobre a prática de aplicação em condições meteorológicas adversas e uso de equipamentos de agricultura de precisão;
6- O produtor não precisa estocar os defensivos agrícolas em sua propriedade e nem se preocupa com o descarte das embalagens.
Nos países onde os serviços de aplicação são mais expressivos, os pulverizadores autopropelidos são geralmente transportados em carretas. Essas carretas são preparadas para prover todas as necessidades em defensivos agrícolas, água, óleo e ferramentas para a manutenção objetivando o perfeito funcionamento dos pulverizadores durante as aplicações.
Considerações Particulares: As empresas fabricantes que deverão prevalecer e permanecer nesse mercado serão aquelas que agregarem valores à venda dos equipamentos.
Alguns destes valores são:
1- Assistência técnica e treinamentos técnico-operacionais sobre o equipamento;
2- Estoque de peças para rápida reposição quando apresentarem problemas;
OBS: Já aconteceram casos de devolução de pulverizadores autopropelidos importados pela demora na solução dos problemas pela equipe de técnicos da empresa e também pela demora na reposição de peças, ocasionada pelo complicado processo de importação.
3- Desenvolvimento da logística da aplicação e da tecnologia de aplicação para os equipamentos, em função das características de cada região de trabalho.
4- Realizar inspeções periódicas nos pulverizadores, assegurando seu perfeito funcionamento, objetivando manter sempre a melhor qualidade das pulverizações.
5- Manter sempre contato com os clientes, informando e atualizando os equipamentos com novas tecnologias. Desenvolver um bom relacionamento e promover através desses clientes o bom nome da empresa. Deve-se observar que, estatisticamente, os produtores trocam os pulverizadores autopropelidos a cada 5 anos em média. O pós-venda e a assistência técnica periódica vão determinar a fidelidade do cliente-produtor ao equipamento.
Fonte: www.pulverizador.com.br