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Polinização – O que é
A polinização é uma parte muito importante do ciclo de vida das plantas. Insetos, pássaros, morcegos e o vento levam pólen entre as plantas com flores, o que significa que as plantas podem produzir sementes e se reproduzir (ter filhos!).
Em termos mais simples, a polinização é o processo pelo qual as plantas com flores se reproduzem. Para produzir descendentes, uma planta deve primeiro ser fertilizada com pólen, o que lhe permite desenvolver sementes que crescerão em novas plantas.
A polinização é um método em que os grãos de pólen são colhidos de uma antera, que é a parte masculina de uma flor e transferidos para a parte feminina da flor, chamada de estigma.
Para que a polinização funcione com sucesso, os grãos de pólen devem ser transferidos da mesma espécie de flor.
Um polinizador é qualquer coisa que ajuda a transportar pólen da parte masculina da flor (estame) para a parte feminina da mesma ou de outra flor (estigma).
O movimento do pólen deve ocorrer para que a planta seja fertilizada e produza frutos, sementes e plantas jovens. Algumas plantas são autopolinizadoras, enquanto outras podem ser fertilizadas pelo pólen transportado pelo vento ou pela água. Ainda assim, outras flores são polinizadas por insetos e animais – como abelhas, vespas, mariposas, borboletas, pássaros, moscas e pequenos mamíferos, incluindo morcegos.
Insetos e outros animais, como morcegos, besouros e moscas, visitam as flores em busca de alimento, abrigo, materiais para a construção de ninhos e, às vezes, até companheiros.
Alguns polinizadores, incluindo muitas espécies de abelhas, coletam pólen intencionalmente. Outros, como muitas borboletas, pássaros e morcegos, movem o pólen acidentalmente.
O pólen gruda em seus corpos enquanto bebem ou se alimentam do néctar das flores e é transportado inconscientemente de flor em flor, resultando na polinização.
Polinização – Processo
A Polinização, que é processo reprodutivo das plantas com flores, é um dos principais mecanismos que permitem a manutenção da biodiversidade. Ela ocorre pela transferência dos grãos de pólen da antera (parte masculina) para o estigma (parte feminina da flor). Desta forma, são formados os frutos e sementes.
Como as plantas são seres incapazes de se locomover para se reproduzir, é preciso que haja a participação de agentes para auxiliam no transporte do grão de pólen.
Existem dois tipos de agentes responsáveis por essa transferência: os abióticos e os bióticos.
Os agentes abióticos envolvem são o vento e a água.
Já os agentes bióticos contam com a participação de seres vivos, como abelhas, morcegos, besouros, borboletas e outros.
Inclusive, há algumas espécies de plantas em que há um sistema ambofílico de polinização: ela tanto pode ocorrer de forma biótica, quando abiótica.
De forma geral (tirando algumas exceções), a polinização pode ser caracterizada como um mutualismo: tanto as plantas, quanto os seres vivos, se beneficiam desta relação.
As flores produzem uma série de recursos,como pólen, néctar, lipídeos, tecidos florais, resinas e fragrâncias. Quando um polinizador visita estas flores para usufruir dos recursos, ele acaba por promover a polinização.
Desta forma, a planta é polinizada e o ser vivo consegue utilizar o recurso disponível pela flor, com ambos se beneficiando.
Existem algumas plantas, como o papo-de-peru, que enganam seus polinizadores. A flor do papo-de-peru tem forma e coloração amarronzada, além de exalar um cheiro fétido que atrai moscas.
Estes insetos são os polinizadores do papo-de-peru. Quando as moscas vão atrás destes recursos, elas ficam presa dentro da flor, que nada oferece. Ela apenas “engana” as moscas.
Desta forma não existe uma relação de mutualismo, pois somente a planta se beneficia com a polinização e a mosca de nada usufrui.
Na natureza, existem diversos sistemas bióticos de polinização, como os feitos por abelhas (melitofilia), besouros (cantarofilia), pássaros (ornitofilia), borboletas (psicofilia), mariposas (falenofilia), morcegos (quiropterofilia), entre outros. Inclusive o ser humano pode polinizar flores, por meio de um sistema artificial. Já os sistemas de polinização abióticos são conhecidos como anemofilia (polinização pelo vento) e hidrofilia (polinização pela água).
Importância da polinização
A polinização é de extrema importância para a manutenção da biodiversidade. Só para se ter ideia, mais de 80% das espécies de plantas com flores dependem de insetos para transportar o pólen.
Vale lembrar que existem plantas que só conseguem ser polinizadas por um único tipo de polinizador.
Ou seja: caso este polinizador seja extinto, a planta também será, pois não terá como se reproduzir.
Para a espécie humana, a polinização é de extrema importância. No Brasil, por exemplo, um estudo apontou que, de 141 culturas agrícolas, 85 delas dependem de polinizadores.
Caso os polinizadores desaparecessem de uma hora para outra, apenas culturas que tem polinização abiótica conseguiriam se manter: arroz, soja, milho, entre outros.
Isso significa que não teríamos mais uma série de alimentos, a não ser que fosse feita a polinização artificial pelo homem.
Um exemplo de cultura dependente de polinizador específico é o maracujá. Esta planta, para ser polinizada, depende de abelhas grandes, conhecidas como mamangavas.
Somado a isso, o maracujá depende de polinização cruzada, ou seja: o pólen não pode ser da mesma flor, tem que ser de uma flor de outro maracujazeiro. Logo, as mamangavas são os polinizadores mais eficientes do maracujá.Na ausência destes insetos, é preciso fazer a polinização manual do maracujá, na qual é preciso que uma pessoa pegue o pólen de uma flor e leve até a outra.
Logo, ao se falar da proteção dos polinizadores, é preciso ficar muito atento. Eles são de extrema importância para manutenção da biodiversidade.
Imagine se esses seres vivos desaparecessem?
A imensa maioria das plantas não teria como se reproduzir e, desta forma, afetaria toda a ecologia.
Vale lembrar que os polinizadores, para o ser humano, prestam um serviço ecossistêmico, ou seja, executam uma tarefa gratuitamente: fazem a polinização, auxiliando assim na formação de frutos e sementes utilizados para a sobrevivência humana.
Como funciona a polinização?
O polinizador recebe pólen da antera masculina na parte superior do estame.
O pólen é depositado no estigma feminino na parte superior do carpelo.
O tubo polínico se alonga desde o grão de pólen até o estilete e desce até os óvulos, resultando na fertilização e na formação da semente
As flores têm partes masculinas e femininas.
A parte masculina é chamada de estame e é um caule longo e fino com pólen na ponta. Vários estames são normalmente encontrados no meio da flor.
A parte feminina é chamada de estigma e fica bem no centro da flor.
É a extremidade de um tubo que desce até o óvulo, escondido dentro da flor. O óvulo contém os “ovos” que se transformarão em sementes, uma vez que tenham sido fertilizados com pólen.
Algumas plantas podem “autopolinizar-se”. Isso significa que a planta é fertilizada quando seu próprio pólen encontra seu caminho dos estames para o óvulo. No entanto, a maioria das plantas são ‘polinizadas’.
Isso significa que eles precisam de pólen de outra planta do mesmo tipo para serem fertilizados. O pólen pode ser movido de uma planta para outra pelo vento ou pela polinização de animais como abelhas e borboletas.
Por que os polinizadores visitam as flores?
Para atrair polinizadores, as flores produzem néctar, um líquido açucarado com alto teor de energia. Abelhas e borboletas pousarão na flor para se alimentar e, ao fazê-lo, o pólen ficará preso ao corpo.
Quando passam para outra flor, o pólen é transportado com elas. Alguns encontrarão seu caminho para o estigma, permitindo que a planta se reproduza.
As flores evoluíram para ter cores brilhantes e cheiros agradáveis como forma de atrair polinizadores. A interação entre plantas e polinizadores é um exemplo de “mutualismo”, com ambas as partes se beneficiando do relacionamento.
O que é pólen?
O pólen é uma substância pequena e pulverulenta que normalmente apresenta uma cor amarelada. Olhe atentamente para o meio de uma flor e você poderá ver pólen no final dos caules do estame.
As abelhas comem pólen, pois é rico em açúcar e proteínas.
O que é um polinizador?
Um polinizador é um animal que faz com que as plantas produzam frutos ou sementes. Eles fazem isso movendo o pólen de uma parte da flor de uma planta para outra. Esse pólen então fertiliza a planta.
Apenas as plantas fertilizadas podem produzir frutos e/ou sementes e, sem eles, as plantas não podem se reproduzir.
Para polinizar uma planta, o polinizador deve tocar partes da flor da planta. Por isso, animais como abelhas, beija-flores e alguns tipos de borboletas são os melhores polinizadores, pois se alimentam da flor da planta e, assim, roçam partes da flor. Outros insetos, como aranhas, moscas ou vespas, podem usar a flor como esconderijo ou, ocasionalmente, limpar a flor. Esses animais também podem ser polinizadores, mas não são tão eficientes quanto as abelhas em suas tarefas.
Alguns tipos de plantas, como a soja, não requerem polinizadores, e algumas podem ser polinizadas pelo vento no ecodome que sopra nas plantas. Mas outras, como framboesas ou alfafa, não se reproduzem ou produzem frutas sem polinização, e muitas frutas e vegetais, como morangos, se reproduzem mais lentamente e produzem menos frutas sem polinizadores ao redor.
Fonte: Juliano Schiavo/www.woodlandtrust.org.uk/www.edenproject.com/australian.museum/extension.psu.edu/www.nps.gov/www.qrg.northwestern.edu
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