PUBLICIDADE
Epiderme – Definição
A epiderme é a camada mais externa de nossa pele. É a camada que vemos com nossos olhos. Ele não contém nenhum suprimento de sangue próprio – é por isso que você pode raspar a pele e não causar sangramento, apesar de perder muitas células no processo.
A epiderme é composta por epitélio escamoso estratificado queratinizado. É composto por quatro ou cinco camadas de células epiteliais, dependendo de sua localização no corpo.
Não possui vasos sanguíneos dentro dele (ou seja, é avascular). A pele com quatro camadas de células é chamada de “pele fina”. De profunda a superficial, essas camadas são o estrato basal, estrato espinhoso, estrato granuloso e estrato córneo. A maior parte da pele pode ser classificada como fina. “Pele espessa” é encontrada apenas nas palmas das mãos e na planta dos pés. Possui uma quinta camada, denominada estrato lucidum, localizada entre o estrato córneo e o estrato granuloso.
As células em todas as camadas, exceto no estrato basal, são chamadas de queratinócitos. Um queratinócito é uma célula que fabrica e armazena a proteína queratina. A queratina é uma proteína fibrosa intracelular que dá ao cabelo, unhas e pele sua dureza e propriedades de resistência à água. Os queratinócitos no estrato córneo estão mortos e regularmente se desprendem, sendo substituídos por células das camadas mais profundas.
A epiderme é a parte externa das duas camadas principais da pele. A camada interna é a derme. Tem uma espessura média de cerca de 0,10 mm e é muito mais fina do que a derme. A epiderme é mais fina nas pálpebras (0,05 mm) e mais espessa nas palmas das mãos e solas dos pés (1,50 mm). A epiderme cobre quase toda a superfície do corpo.
O que é a Epiderme
A Epiderme reveste toda a estrutura primária da planta, isto é, folhas, flores, fruto e também caules e raízes jovens.
Igualmente formada por uma única camada de células vivas, a endoderme envolve a zona central das raízes, separando o córtex (é a sua última camada de células) da medula destes órgãos.
Tem como função proteger a medula, que contém os tecidos condutores, de substâncias nocivas que tenham sido absorvidas ou tenham penetrado no córtex da raiz.
As suas células apresentam espessamentos de suberina ou lenhina em alguns locais da parede celular, permitindo ainda a passagem de substâncias:
Espessamentos em U
Presentes apenas em angiospérmicas monocotiledóneas, apresentam 3 paredes laterais espessadas com suberina e a parede não espessada virada para o córtex.
Este espessamento, apesar de não total impede a passagem de substâncias pela célula logo existem, a espaços regulares, as chamadas.
Células janela
Não espessadas, que permitem a passagem em direção à medula.
Pontuações ou bandas de Caspary
Presentes apenas em angiospérmicas dicotiledóneas, este espessamento forma uma banda em volta das células, mostrando ao M.O.C. pequenas pontuações.
O súber é um tecido secundário, muito leve e elástico, formado pelo câmbio suberofelogénico e apenas presente em caules lenhosos.Corte transversal num ramo de sobreiro, mostrando a espessura de súber (cortiça)Súber no caule de um carvalho
As células do súber são mortas devido á deposição na parede secundária de suberina. A suberina é uma substância lipídica, tornando estas células impermeáveis aos gases e à água.
Ao contrário da epiderme, o súber é um tecido com diversas camadas de células, podendo atingir espessuras importantes, como no caso dos carvalhos ou dos sobreiros, onde forma a cortiça.
Quando se forma, o súber substitui a epiderme nas suas funções de proteção, impedindo a perda de água e protegendo o frágil floema.
Dado que se trata de um tecido impermeável, é necessário que estas camadas de células sejam interrompidas a espaços regulares, possibilitando as trocas gasosas com o meio.
Essas zonas de interrupção designam-se lentículas.
Epiderme – Revestimento Superfície Vegetal
Tecido primário de revestimento de folhas, partes florais, frutos e sementes.
No caule e na raiz, a epiderme constitui o revestimento externo antes destes órgãos sofrerem espessamento secundário.
A epiderme é constituída, geralmente, de apenas uma camada de células, entre as quais não se observam espaços intercelulares.
Quando a epiderme possui mais de uma camada celular (por ex. nas Moraceae, em certas Begoniaceae, Piperaceae e Chenopodiaceae, e no velame das raízes aéreas das orquídeas) é denominada de multiseriada.
As principais funções da epiderme são a proteção da superfície vegetal e o controle das trocas gasosas (inclusive de vapor d?água).
A morfologia celular, apesar de variável, apresenta algumas características típicas.
Tais característica estão intimamente relacionadas com a função da epiderme: as células, via de regra, são achatadas e suas paredes laterais onduladas, a fim de proporcionar maior aderência e resistência mecânica à superfície vegetal. A existência de células modificadas que formam os estômatos (as células-guarda, acompanhadas, em alguns casos, pelas células subsidiárias) possibilita as trocas gasosas. A inexistência de espaços entre as células epidérmicas e a presença de substâncias hidrófobas em suas paredes externas evitam a perda de água pela planta.
Funções secundárias da epiderme são a secreção de substâncias e, em muitas Angiospermas, o auxílio na reprodução. Neste caso, a epiderme do estigma, através de um elaborado sistema de interações, aceita o pólen estranho e rejeita o pólen proveniente do próprio indivíduo, assegurando, assim, a polinização cruzada.
A parede externa das células epidérmicas geralmente possui várias camadas secundárias. A superfície externa dessa parede é revestida pela cutícula, que se forma nos estágios iniciais de desenvolvimento dos órgãos e é constituída primordialmente de cutina. A cutícula, sendo hidrófoba, protege contra a perda excessiva de água por transpiração. Freqüentemente, existe cera associada à cutina, o que potencializa o efeito de proteção. Algumas plantas apresentam carbonato de cálcio ou sílica nas camadas externas da parede celular epidérmica.
A parede celular abaixo da cutícula também pode conter cutina. Entre as camadas de cutina e a parede celulósica existe uma camada delgada de protopectina.
O citoplasma, em geral, contém um grande vacúolo central que ocupa quase todo o volume celular. Tal vacúolo pode conter pigmentos como, por exemplo, as antocianinas das pétalas florais ou de diversos outros órgãos. Em muitas plantas, ao invés de um único vacúolo grande, observam-se inúmeros vacúolos menores.
Via de regra, as células epidérmicas contém leucoplastos, raramente, em plantas ombrófilas ou aquáticas, também cloroplastos.
As únicas células epidérmicas que sempre apresentam cloroplastos são as células-guarda dos estômatos.
Entre as células da epiderme existem outros tipos de células, de acordo com o tipo de órgão e de planta. Dentre estas células, que são células epidérmicas modificadas, podemos citar os idioblastos, os tricomas, e as já mencionadas as células-guarda e subsidiárias.
É grande a semelhança estrutural e funcional entre a epiderme vegetal e a epiderme animal, especialmente de insetos. Estes freqüentemente também apresentam camada cuticular e secreção de cera.
Epiderme:
Células epidérmicas comuns
Células especializadas: Estômatos e Tricomas
Características gerais
A epiderme está presente durante a vida toda dos órgãos da planta que não tem espessamento secundário
As células epidérmicas geralmente são tabulares e não apresentam espaços intercelulares
As paredes das células epidérmicas, freqüentemente, apresentam campos de pontoações primários e plasmosdesmos
As células epidérmicas, geralmente são vivas, altamente vacuoladas, podendo armazenar vário produtos do metabolismo
As células epidérmicas geralmente não possuem cloroplastos
As epidermes incluem anexos como: pelos ou tricomas, estômatos e suas células
Geralmente as paredes das células epidérmicas são cutinizada e cuticularizada
Geralmente a epiderme é constituída por uma só camada de célula
Ocorrência
Folhas
Partes Florais
Frutos sementes
Caules
Raízes
Funções
Restrição da perda de água sob forma de vapor (transpiração)
Proteção mecânica
Trocas gasosas
Absorção de água e sais minerais
Reserva de água e produtos metabólicos
Proteção contra ação da radiação solar
Estômatos
São aberturas (poros) na epiderme, limitadas por duas células epidérmicas, as células guarda, que, por meio de mudança na sua forma, efetuam a abertura e o fechamento do poro.
Estômato = poro + células guarda
Ocorrência
Embora ocorram em todas as partes aéreas da planta são mais abundantes nas folhas.
Características
As células guardas apresentam paredes delgadas e lúmen amplo, sendo providas de cloroplastos.
As células guarda são acompanhadas por duas ou mais células que são chamadas subsidiárias
Reniforme -espessamento mais acentuado nas proximidades da fenda
Halteres -porção mediana é mais estreita e apresenta parede espessa
Câmara subestomática
Amplo espaço intercelular localizado abaixo do estômato
Função
Controlar a perda de água e a entrada de CO2
Quanto a posição na epiderme os estômatos podem ser classsificados em:
Estômatos nivelados – mesmo nível das demais células epidérmicas
Estômatos salientes – nível superior às demais células epidermicas
Estõmatos em depressão (cripta) – abaixo das células fundamentais
Quanto ao formato e arranjo das células estomáticas os estômatos podem ser classificados em:
Anomocítico: envolvido por um número variável de células que não se
diferem em formato e tamanho das demais células epidérmicas
Anisocítico: circundado por três células subsidiárias de tamanhos diferentes
Tetrac ítico: envolvido por quatro c élulas subsidiárias,
duas delas paralelas às células guardas
Parac ítico: acompanhado, de cada lado, por uma ou mais células subsidiárias posicionadas de forma que seu eixo
longitudinal fica paralelo à fenda estomática
Diacítico: envolvido por duas células subsidiárias posicionadas de modo que seu maior eixo
forma um ângulo reto com a fenda estom ática
Tricomas ou pêlos
Apêndices epidérmicos
Tricomas tectores ou não glandulares
Papilas
Tricoma peltado
Tricoma em forma de escamas
Tricomas glandulares
Pelos radiculares
FUNCÕES
Facilitar a absorção de água e íons inorgânicas do solo
Aumento da reflectância da radiação luminosa
Diminuição da temperatura da folha e minimizar a taxa de perda de água
Em bromélias epífitas, os tricomas foliares absorvem água e sais minerais
Em plantas que crescem em solo com alto teor de sal, os tricomas secretam sais dos tecidos foliares
Atuam na defesa contra insetos (tricomas em forma de gancho e tricomas secretores)
Fonte: med.libretexts.org/curlygirl.no.sapo.pt/www.herbario.com.br/courses.lumenlearning.com/www.cliffsnotes.com/flexbooks.ck12.org