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Coral Sol – O que é
O coral-sol é um invasor marinho que está ameaçando a biodiversidade da zona costeira brasileira.
O coral-sol (Tubastraea spp.) foi introduzido no Brasil no final da década de 80, através de plataformas de petróleo/gás e invadiu costões rochosos ao longo de 900 km do litoral.
O coral-sol (Tubastraea spp.) é um invasor marinho que está ameaçando a biodiversidade da zona costeira brasileira.
O Coral Sol (Tubastraea sp.) é um animal que forma colônias coloridas parecendo um jardim bem cultivado em nosso mar.
Ele tem origem no Oceano Pacífico talvez no Índico também, é trazido por navios. Não necessitamos de formação específica para entender sua capacidade de destruição na nossa biodiversidade marinha, basta mergulhar, como nós fazemos, e acompanhar a rapidez com que é dominante.
Nossa baía está tomada por ele e acredito pela sua rapidez invasora que será um trabalho árduo para combatê-lo, talvez inglório. Mas, só alcança quem tenta.
O Projeto Coral Sol, desenvolvido por iniciativa do Instituto de Biodiversidade Marinha e patrocinado pela Petrobras, através do Programa Petrobras Ambiental, impõe ao Coral Sol uma luta sem trégua, na tentativa de erradicá-lo.
Coral Sol – A espécie
Originário da região do oceano Indo-Pacífico, o coral-sol Tubastraea coccinea foi observado na década de 50, no Caribe.
Na década de 80 chegou a plataformas de petróleo na Bacia de Campos, na costa norte do estado do Rio de Janeiro. Atualmente cobre grandes extensões de costão na Ilha Grande (RJ) e da Ilhabela (SP).
A espécie é considerada exótica e invasora, pois onde se fixa domina o ambiente. Sua presença pode interferir na dinâmica do bentos, impactando populações de organismos que vivem no substrato marinho, como esponjas e algas e, principalmente, competindo diretamente com corais nativos, como é o caso do coral-cérebro (Mussimilia hispida), no Rio de Janeiro.
Em casos extremos pode também interferir na macrofauna e gerar impactos na cadeia alimentar de alguns peixes.
Onde o coral sol se instala a vida marinha praticamente desaparece. Ele cresce três vezes mais rápido do que os nativos e nem precisa de parceiro para procriar, conseguindo se reproduzir até quando é arrancado do mar.
Coral Sol – Resumo
Detectados pela primeira vez no Brasil na costa da região Sudeste no final da década de 1980, quando começou a prospecção de petróleo e gás na Bacia de Campos, no litoral do Rio de Janeiro, os corais solares do gênero Tubastraea estão agora se espalhando rapidamente pelos costões rochosos e falésias de ilhas brasileiras e são consideradas invasoras biológicas.
O gênero Tubastraea compreende sete espécies, todas nativas das águas tropicais do Oceano Índico e do Pacífico. Apenas dois, T. coccinea e T. tagusensis, também são encontrados no Atlântico sudoeste.
Ambos são espécies invasoras.
Os primeiros avistamentos brasileiros foram registrados na Bacia de Campos na década de 1980, seguidos pela descoberta de colônias em recifes do litoral sul do Estado do Rio de Janeiro na década de 1990.
Desde então, o coral solar foi encontrado em mais de 3.000 km do litoral brasileiro, de Santa Catarina no Sul ao Ceará no Nordeste.
O aparecimento dessas espécies invasoras logo no início da produção de óleo e gás não foi exclusivo do Rio de Janeiro. O Golfo do México também possui vastos campos de petróleo offshore, e coral solar foi encontrado na costa mexicana desde o início dos anos 2000. Existem até registros de corais solares presos aos cascos dos navios.
Um recife de coral é um esqueleto de calcário construído por colônias de milhares de pequenos animais chamados pólipos de coral.
A maioria dos corais construtores de recifes contém algas fotossintéticas que vivem em seus tecidos.
Os corais e as algas têm uma relação simbiótica: os pólipos fornecem os compostos necessários às algas para a fotossíntese e as algas fornecem nutrientes aos pólipos. Outros tipos, incluindo o coral solar, podem crescer e proliferar sem algas.
Por não ter algas, o coral solar não se limita a locais com luz solar para a fotossíntese. Normalmente ocorre em profundidades de até 20 metros, mas os avistamentos foram registrados a 110 metros.
Em costões rochosos e penhascos subaquáticos, os pólipos constroem um grande número de colônias e cobrem 100% do substrato.
Nesse processo, expulsam o coral nativo, devastando as relações ecológicas com a fauna marinha que dele depende ou habita.
Uma colônia pode se regenerar a partir de um pequeno fragmento. O coral solar tem um incrível poder regenerativo. Por esse motivo, qualquer ação de gerenciamento deve incluir medidas para evitar a fragmentação.
Todo o esqueleto deve ser removido.
Coral Sol – Fotos
Coral Sol
Coral Sol
Coral Sol
Coral Sol
Coral Sol
O coral-sol é uma espécie invasora, pois onde se fixa domina o ambiente
Fonte: www.biodiversidademarinha.org.br/oecoilhagrande.com.br/www.icmbio.gov.br/agencia.fapesp.br