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Filo Nematoda consiste dos nematóides, ou lombrigas.
Nematóides são caracterizados por sua aparência de tubo, que carece de uma longa cabeça ou cauda visualmente distintos.
Tem um trato intestinal que começa com uma abertura (boca) e termina com outra (orifício retal ).
Entre os menos complexos desses animais estão os Aschelminthes, um filo que contem uma variedade de formas , das quais as mais numerosas é dos nematodos , ou vermes cilíndricos . Ocupam provavelmente o segundo lugar , após os insetos em numero de espécimens.
Sabe-se que um metro quadrado de superfície ate a profundidade de 15cm, podem ocorrer milhões de nematoides. Dessa forma estes animais pode constituir – se 98% ou mais da fração de metazoários dos solos .
Em contraste com os platelmintos, os nematodos tem corpo cilíndrico geralmente pontiagudo em ambas as extremidades. Alguns são de vida livre, encontrados abundantemente nos solos e na água doce, outros são parasitas de vegetais e animais vertebrados ou invertebrados, geralmente são de pequenas dimensões, mas alguns podem atingir ate um metro de comprimento .
Os nematodos diferem dos platelmintos pela forma, ausência de cílios e ventosas, presença de um trato digestivo completo e uma cavidade do corpo e por terem sexos separados (dióicos ).
FORMA
Simetria bilateral, com o corpo alongado e cilíndrico, desprovido de segmentação e apêndices .
Morfologia Interna:
Na extremidade anterior, situa – se a boca que pode ser conhecida por lábios, geralmente em números de três. A extremidade posterior do corpo difere nos machos e nas fêmeas.
Nas fêmeas, a extremidade é distendida, enquanto que nos machos, enrola-se em espiral no sentido ventral.
Muitas vezes a extremidade posterior do macho alarga-se em forma de bolsa copuladora que serve para fixar o macho na fêmea durante a copula.
Sistema digestivo
Estende-se ao longo do corpo e consiste: boca Guarnecida por lábios, uma cavidade bucal pequena, uma faringe musculosa ou esôfago que funciona como órgão de sucção do alimento um intestino longo e estreito, e um reto curto que desemboca no orifício retal que pode ser terminal ou subterminal.
Sistema excretor
Apresenta dois tipos:
Simples ou glandular: Que é representado por uma célula excretora glandular que manda um conduto abrir-se no por excretor ( sistema glandular ).
Duplo ou tubular: Consiste de dois tubos que correm ao longo das linhas laterais, unindo-se na região esofagiana resultando o conduto excretor que abre no exterior pelo poro excretor. O sistema assume assim a forma típica de um H .
OBSERVAÇÃO: O poro excretor para os dois tipos, esta situado na linha mediana ventral, imediatamente atras da boca
Sistema circulatório
Não há .
Sistema respiratório
Não há. Nas formas de vida livre, o oxigênio difunde – se através do tegumento ; nas parasitas a respiração é basicamente anaerobica, pois o conteúdo intestinal contém pouco oxigênio livre .
Sistema Reprodutor
Os nematoides são com raras exceções, animais de sexos separados quase sempre com dimorfismo sexual. Os machos geralmente são menores e de vida curta, morfologicamente distingue-se das fêmeas pela extremidade posterior que se enrola em espiral ou se expande em bolsa copuladora .
Principais parasitas do homem
a) Monogeneticos ( evolução em um só hospedeiro )
Ascaris lumbicoides
Vulgarmente chamado de lombriga ou bicha: é um nematoide cosmopolita que parasita o intestino delgado, principalmente de crianças, razão pela qual a ascariose constitui importante problema pediátrico e social .
Nas infestações intensas ( em certos casos mais de 400 ), todo o intestino delgado se encontra povoado, e algumas vezes os vermes adultos migram podendo ser eliminados pela boca ou narinas .
Mecanismo de Transmissão
O homem é principal fonte de parasita, sendo a população infantil a mais pesadamente infestada, portanto, a que promove maior poluição no meio .
O ato de desfazer no solo, comum entre a gente do campo e nos bairros pobres de zonas urbanas, onde as instalações sanitárias são raras, conduz a intensa e permanente contaminação dos terrenos no peridomicilio . A dispersão dos ovos pode ser feita pelas chuvas pelos ventos, por insetos e outros animais
Mãos sujas de terra, alimentos contaminados por mãos que tocaram o solo, alimentos contaminados ou verduras cruas de hortaliças adubadas com fezes, são os principais veículos que levam a boca os ovos do parasita e possibilita a sua ingestão.
A maior incidência da parasitose em crianças é devido ao fato de se exporem mais freqüentemente ao contato com os ovos, por brincadeiras no chão e terem hábitos higiênicos mais pobres que os adultos .
Enterobius vermiculares
(Oxiurus vermiculares)
Enterobius vermiculares
É um verme pequeno e filiforme, medindo o macho 3 a 5 mm de comprimento e a fêmea 8 a 12 mm. Habitam a região cecal, alimentando-se saprozoicamente do conteúdo intestinal. Quando grávidas elas abandonam o cerco migrando para o reto; atravessam o anus, geralmente a noite e descarregam seus ovos na pele da região perineal, provocando intenso prurido retal .
A infestação pode ser pode ser feita pelas mãos, lençóis, água, verduras ou frutas contaminadas.
Trichocephalus trchiuris ( Trichuris trichiura)
Trichuris fêmea
Trichuris macho
Espécie cosmopolita cuja forma lembra um chicote , com a extremidade anterior fina e longa , e a posterior bem mais grossa , contendo os órgãos genitais . Os machos medem 4 cm de comprimento e as fêmeas 4 a 5 cm
Os vermes adultos vivem no ceco do homem , ou seja na primeira porção do intestino grosso .
A forma de transmissão é semelhante aquela para Ascaris lumbricoides.
Strongyloides stercoralis
Nematoides desta espécie, apresentam um ciclo complexo em que se alteram gerações de vida livre e parasitaria .
A fêmea de vida livre possui 1,5 mm de comprimento e apresenta a vulva na região mediana do corpo , enquanto que o macho , também de vida livre med. 0,7 mm e apresenta a extremidade posterior curvada com duas espículas que facilita a copula. Esses vermes vivem no solo onde se alimentam de bactérias e de matéria orgânica .
Após a copula e produção de ovos, eclodem certas larvas que tem a faringe bulbosa e por isso são denominados de larvas rabditoides . Depois de alguns dias essas larvas sofrem a primeira muda produzindo larvas rabditoides de segundo estagio. Crescendo e passando por novas mudas chegam a vermes adulto de vida livre, machos e fêmeas que podem repetir o mesmo ciclo evolutivo.
Formas parasitas
Por razões ainda desconhecidas as larvas rabdtoides de primeiro estagio, em vez de produzir outra de segundo estagio, evoluem para um tipo diferente, denominada; larva filarioide, que difere da rabditoide por apresentar a faringe muita longa e cilíndrica, sem dilatação ocular .
Essas larvas podem permanecer vários dias no solo e só completa sua evolução ao se encontrar hospedeiro adequado e nele penetrem, o que se da através da pele dos pés quando uma pessoa caminha descalça em terreno infestado de larvas filariodes. Atravessando o tegumento , as larvas alcançam a circulação, passam pela aurícula e ventrículo direto do coração, depois pelas artérias pulmonares e rede capilar do pulmão . Dai são transportado a traquéia e laringe, para serem deglutidas e chegarem a cavidade intestinal ao nível do duodeno e jejuno . Durante esta migração completa-se a evolução larvaria (comportando varias mudas ) e ao chegarem ao intestino os vermes adultos estão formados.
As fêmeas parasitas medem 2,5 mm de comprimento , e apresenta a faringe longa do tipo filaroide , sendo que a vulva situa-se no terço posterior do corpo.
Dracunculus medinensis
( filária de Mediana )
Verme saindo pela ferida
O Filo Aschelminthes
Nematóides se assemelham, tubos longos e finos que afunilam em cada extremidade
O Filo Aschelminthes (para alguns autores, grupo de filos, para outros um superfilo) inclui vermes arredondados ou cilíndricos. Possuem simetria bilateral, são pseudocelomados, têm tubo digestivo completo e dimorfismo sexual.
Destacam-se neste filo duas classes (para alguns autores, filos): Nematoda e Nematomorfa.
Classe Nematoda define asquelmintos de aspecto geral cilíndrico, com aparelho digestivo completo nos adultos, cujo corpo apresenta duas extremidades: anterior (boca, semelhante para machos e fêmeas) e posterior (formato diferente entre sexos = dimorfismo sexual). Sistema nervoso e excretor presentes.
O ciclo pode ser monoxênico ou heteroxênico. São exemplos Strongyloides stercoralis, o menor dos nematódeos que parasitam o homem em nosso meio (2 a 3 mm), Necator americorifício retal e Ancylostoma duodenale, causadores da ancilostomose, transmitidos por larvas ativas (filarióides) presentes no solo, Ancylostoma braziliense causador de ancilostomose animal e inflamação cutânea no homem (larva migrans) e Ascaris lumbricoides, o mais “cosmopolita” dos parasitos humanos, transmitido por ovos que contaminam solo, água e alimentos.
Classe Nematomorfa (Nematomorpha) define animais com aparelho digestivo incompleto no adulto. Do grego nematos (cordão, fio) e morpho (forma).
Constituem um pequeno grupo de aspecto filiforme com uma morfologia semelhante aos nemátodeos. As larvas são parasitas de invertebrados enquanto os adultos geralmente têm vida livre no plâncton ou no solo. Não possuem sistema excretor, respiratório e circulatório. Tanto nas larvas como os adultos, o sistema digestivo, embora exista, admite-se que não desempenhe qualquer função, uma vez que nas larvas os nutrientes são absorvidos através da parede do corpo e os adultos não se alimentam, têm um período de vida curto e a sua única função é a reprodução. Forma geral semelhante aos Nematoda, mas são mais finos e mais longos, 5 a 10 cm é comum. Sem musculatura circular, com um parênquima com bastante colágeno entre células. Logo após reprodução, parênquima é tomado por líquido, formando ao pseudoceloma. São dióicos, com um par de gônadas que se extendem por todo comprimento do corpo. Machos sem espículas (típicas só de Nematoda).
Os adultos Gordioidea, de água doce ou semi-terrestres, têm vida livre e curta, e as larvas, que parasitam artrópodos, são o estágio dominante no ciclo de vida.
Após a eclosão, as larvas penetram ativamente ou são ingeridas por hospedeiro artrópodo que vive na água ou na margem de ambientes aquáticos. Os hospedeiros comuns são besouros, baratas, grilos, gafanhotos, centopéias e piolhos-de-cobra. Emergem quando o hospedeiro aproxima-se da água.
Classe Nematoda – Animais
Asquelminto
Os asquelmintos são animais de simetria bilateral (bilatérios), triploblásticos porém pseudocelomados, isto é, a cavidade do corpo não é “totalmente” revestida por folhetos mesodérmicos. Essa cavidade é limitada, por um lado, por músculos (de origem mesodérmica), mas, por outra lado, ela é limitada pela parede do tubo digestivo (de origem endodérmica). Logo, nestes animais, não existe um celoma verdadeiro, e sim um “falso celoma” ou pseudoceloma. Os asquelmintos são os únicos pseudocelomados na escala animal.
Os nematódeos (do grego nematos, filamento, e eidos, semelhante) são todos cilíndricos e alongados. Corpo não segmentado e revestido de cutícula resistente e quitinosa. Sistema digestivo completo, possuindo boca e orifício retal. O sistema nervoso é formado de um anel anterior, que circunda a faringe, e cordões nervosos longitudinais relacionados com aquele anel. O sistema locomotor é estruturado em camadas musculares longitudinais situadas logo abaixo da epiderme. As contrações desses músculos só permitem movimentos de flexão dorsoventral. Não há movimentos laterais. Todos os nematódeos são unissexuados (animais dióico), ou seja, têm sexos separados machos e fêmeas distintos. Em alguns, há até nítido dimorfismo sexual (o macho é bem diferente da fêmea).
Macho de Ascaris lumbricoides
Fêmea de Ascaris lumbricoides
Não há estruturas flageladas nem ciliadas nesses animais. Nem mesmo os espermatozóides possuem flagelos. Eles se locomovem por meio de pseudópodos, com movimentos amebóides.
Os nematódeos não possuem sangue, sistema circulatório nem sistema respiratório. A respiração é anaeróbia.
Os principais nematódeos parasitas da espécie humana são:
Ascaris lumbricoides
O macho (cerca de 15 cm) é um pouco menor que a fêmea e tem a extremidade posterior enrodilhada. Parasita do intestino delgado. Contágio direto pela ingestão de água e alimentos contaminados com ovos de verme. O parasita passa por um ciclo no organismo humano, durante o qual a larva atravessa a parede do intestino, cai na circulação, vai ao fígado e depois aos pulmões, onde evolui parcialmente. Depois, prossegue pelos bronquíolos, brônquios, traquéia, laringe, glote, faringe, esôfago, estômago e, finalmente, retorna ao intestino, onde termina a evolução. A ascaridose ou ascaridíase provoca distúrbios digestivos não muito acentuados e cólicas vagas; só quando o número de vermes se torna muito grande é que surge o grave perigo de obstrução intestinal por novelos de áscaris.
Ancylostoma duodenale e Necator americanus
São dois vermes muitos parecidos (cerca de 1,5 cm). Os ancilóstomos possuem uma espécie de boca com dentes que servem para “morder” a mucosa intestinal, fazendo-a sangrar. Esses parasitas alimentam-se de sangue. O necátor não possui dentes, mas lâminas cortantes na boca, que são usadas com a mesma finalidade. Isso provoca uma constante perda sangüínea no doente, que vai ficando anêmico e enfraquecido. É isso que justifica o nome popular de “amarelão” ou “opilação” que é dado à ancilostomose e à necatorose. Os ovos desses vermes são eliminados nas fezes e contaminam o solo, onde liberam larvas. Essas larvas têm a capacidade de penetrar pela pele das pessoas que andam descalças, sendo essa a principal via de propagação da doença. O uso de calçados constitui-se no melhor meio de profilaxia da ancilistomose.
Ancylostoma caninum
É um parasita muito comum de cães. Todavia, sua larva pode penetrar na pele humana, onde cava túneis e provoca sensações de ardência e coceira extremamente incômodas. O contágio ocorre freqüentemente na areia das praias, onde os cães portadores da verminose defecam, ali deixando os ovos embrionados do parasita. A larva desse verme é conhecida como larva mígrans o bicho geográfico.
Enterobius (Oxyurus) vermicularis
É um dos vermes de maior disseminação entre crianças, embora também ocorra em adultos. Pequenino e numerosíssimo, o oxiúro prolifera nas porções baixas do intestino grosso, de onde migra para o reto, nas imediações do orifício retal, principalmente à noite. A intensa movimentação dos vermes ocasiona um irritante coceira no orifício retal, que identifica logo a oxiuríase.
Wuchereria bancrofti
Também conhecida como filária de Bancroft, é um verme extra-intestinal, pois se localiza nos vasos linfáticos. A fêmea é maior que o macho, podendo alcançar 10 cm de comprimento.
A presença do verme nos vaso linfáticos ocasiona a dificuldade circulatória da linfa, isto é, estase linfática. Há derramem de líquidos para os tecidos vizinhos, com aparecimento de edema (inchação) progressivo, que pode levar aquela parte do corpo a dimensões desproporcionais. Partes do corpo como mamas, bolsa escrotal e pernas assumem proporções chocantes. Essa doença tornou-se conhecida popurlamente como “elefantíase”. Cientificamente, é a filariose ou wuquererose. O contágio é indireto, exigindo a participação de um transmissor ou vetor o mosquito Culex fatigan. A larva desse verme é chamada microfilária e é mais facilmente encontrada no sangue do doente quando colhido à noite. Durante o dia, essas larvas se recolhem à circulação profunda dos grandes vasos.
Nemátodo de vida livre
Nemátodo
Os nemátodos (gr. nematos = fio) ocupam, provavelmente, o segundo lugar, após os insetos, em número de indivíduos no planeta, estimando-se que apenas 1/5 das espécies tenham sido descritas até à atualidade.
No lodo do fundo do mar chegam a coexistir 4 milhões de animais por metro quadrado, enquanto no solo podem existir 7,5 biliões por acre.
Talvez nenhum outro grupo taxonómico seja tão universal em relação ao habitat, sendo encontrados em qualquer lugar (de vida livre no solo ou na água, parasitas de tecidos ou líquidos de animais ou plantas).
Algumas espécies, no entanto, são estranhamente restritas a habitats peculiares, como grãos de sementes, sangue, seiva, etc.
Anatomia interna
Esquema da estrutura corporal de uma lombriga fêmea
Estes animais são vermes não segmentados, de corpo cilíndrico e alongado, que se afila nas extremidades.
Geralmente são de tamanho reduzido mas alguns atingem 1 metro de comprimento.
A epiderme tem uma estrutura peculiar sincícial (E), dado que as células não apresentam paredes celulares e é revestida por uma cutícula quitinosa resistente, lisa e elástica, com pequenas estriações (C).
Em espécies de vida livre podem existir pequenas cerdas ou espinhos, que ajudam na locomoção.
O sistema digestivo é completo, com boca e orifício retal terminais.
Corte transversal a nível da faringe
A presença do orifício retal é uma importante evolução em relação aos filos anteriores, pois evita a mistura de nutrientes e excreções, tornando o processo digestivo e a absorção mais eficientes.
A boca é geralmente rodeada por três peças, designadas lábios e pode conter placas cortantes ou estiletes perfurantes, especialmente em espécies predadoras.
O tubo digestivo propriamente dito é composto por cavidade bucal, faringe sugadora (G), esófago e intestino.
A digestão é extracelular, sendo as enzimas hidrolíticas lançadas para o esófago e para o intestino. A absorção realiza-se, igualmente, no intestino.
Apenas apresentam musculatura longitudinal (B), pelo que estão restritos a movimentos de curvatura dorso-ventral ou lateral. Deste modo, a locomoção resulta da interação entre os músculos e o pseudoceloma (H) cheio de líquido.
De cada lado do corpo existe um cretal excretor (A), que desagua em minúsculos poros excretores, localizados atrás da boca.
As excreções são retiradas do líquido do pseudoceloma. No entanto, o principal produto de excreção, a amônia, é excretada pela parede do corpo, pelo que não se conhece a verdadeira importância deste conjunto de canais.
O sistema nervoso é composto por um anel em volta da faringe ou esófago, ligado a 6 nervos curtos anteriores e a 6 cordões nervosos posteriores, os maiores dos quais se localizam dorsal (F) e ventralmente (D).
Os principais órgãos dos sentidos (tato e químico) localizam-se em papilas na superfície do corpo. Algumas espécies apresentam ocelos.
Caracterização
Corte transversal ao nível do sistema reprodutor (fem.)
A reprodução é exclusivamente sexuada, sendo a fêmea sempre maior que o macho. A fecundação é interna.
Os órgãos reprodutores são longos tubos, fechados na extremidade interna, que se alargam á medida que se aproximam do poro genital, seu único ponto de ligação á parede do corpo. As gônadas e os canais sexuais são contínuos.
O tubo masculino é impar, sendo formado por um testículo, cretal deferente, vesícula seminal (local de armazenamento dos espermatozóides maduros), cretal ejaculatório e espículas peniais (unem o macho á fêmea durante a cópula).
O tubo feminino tem geralmente forma de Y, sendo formado por dois ovários (B), dois oviductos (D), dois úteros (A), que se unem numa genitália, que abre na vulva.
Os ovos produzidos fecundados no oviducto da fêmea adquirem uma casca dura e são libertados. No caso de nemátodos parasitas, não é necessário um hospedeiro intermédio para se completar o ciclo de vida.
Fonte: www.consulteme.com.br/www.marcobueno.net/br.geocities.com/curlygirl.no.sapo.pt
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