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Classe Cyclostomata – O que é
Cyclos = Redondo/Stomatos = Boca
Compreende animais denominados popularmente de Lampreias e Feiticeiras, que possuem como habitat as águas doces e salgadas.
Constituem-se nos mais primitivos vertebrados vivos, pois a notocorda persiste durante toda a vida como esqueleto axial, que nada mais é um cordão delgado gelatinoso envolvido por tecido conjuntivo rijo.
Os outros elementos do esqueleto são cartilaginosos.
Externamente, apresentam corpo delgado cilíndrico, com a região da calda comprida, pele mole e lisa, com muitas glândulas mucosas unicelulares; escamas e nadadeiras pares ausentes.
A característica mais impressionante de sua anatomia, é a ausência de mandíbula.
Sua boca é antero ventral, representada por uma fenda circular rodeada de espinhos carnosos que funciona como ventosas, com a qual se fixam ao corpo de outros peixes para sugar-lhe o sangsue, o qual lhe serve de alimentos.
Enquanto os adultos são parasitas, atacando outros peixes; os jovens se alimentam–se sugando lodo rico de microorganismos e restos orgânicos.
A respiração, se dá através de sete pares de brânquias, que se localizam entre o tubo respiratórios e a parede do corpo; cada uma contém numerosos filamentos branquiais com capilares finos nos quais o sangue é arterializado.
São animais dióicos, isto é, possuem sexos separados (macho e fêmea ).
A fecundação é externa.
As fêmeas antes da desova preparam uma depressão arredondada rasa, como se fosse um ninho, onde os ovos são postos, ficando estes cobertos por areias ou lodo. Todos os adultos morrem após a desova.
As lampreias e as feiticeiras, são comuns na Europa e na América do norte. No Brasil não se conhece registros desses animais.
Classe Cyclostomata – Divisão
Podemos subdividir o filo Chordata em quatro sub-filos: Hemichordata, Urochordata, Cephalochordata e Euchordata.
Os três primeiros subfilos correspondem aos cordados primitivos e são considerados integrantes do grupo Protochordata.
Os Euchordata dividem-se em dois grupos: Agnatha (sem mandíbulas) e Gnathostomata (com maxilas e mandíbulas na região bucal, além da presença de nadadeiras pares).
Na superclasse Agnatha temos três grupos: os Ostracodermi, Myxinis e Cephalaspsidomorphi. Os Ostracodermi são fósseis de Agnatha e já estavam extintos quando surgiram os agnatos atuais, ou seja não os originaram. Apresentavam como principal característica a ausência de mandíbulas e maxilas e a ausência de nadadeiras pares. Na classe Myxinis encontramos as feiticeiras.
Na classe Cephalaspsidomorphi encontramos as lampréias.
As duas últimas classes podem ser reunidas em uma única classe: Cyclostomata.
Portanto, os Agnatha (a= sem; gnathos= maxila) são vertebrados sem mandíbulas e a classe atual dos Cyclostomata (cyclos= redondo e stomatos= boca ) tem dois representantes típicos: a lampréia e a feiticeira.
As nadadeiras pares estão ausentes na maioria das espécies, as abas peitorais estavam presentes em algumas formas extintas. As espécies primitivas tinham a pele revestida por fortes escamas ósseas, que foram perdidas nas atuais. As partes mais internas do esqueleto são cartilaginosas nas formas atuais e parece que nas espécies extintas elas também não eram ossificadas.
As características gerais dos ciclostomados são:
São destituídos de mandíbulas e de vértebras típicas.
A caixa craniana e as vértebras são cartilaginosas. Constituem-se nos mais primitivos vertebrados vivos, pois a notocorda persiste durante toda a vida como esqueleto axial, que nada mais é um cordão delgado gelatinoso envolvido por tecido conjuntivo rijo. Os outros elementos do esqueleto são cartilaginosos.
Vivem em água doce ou salgada. Algumas espécies são migratórias, vivendo no mar e reproduzindo-se em rios e lagos.
Têm corpo alongado e cilíndrico, sem escamas. A pele é rica em glândulas produtoras de muco. As espécies primitivas tinham a pele revestida por fortes escamas ósseas, que foram perdidas nas atuais.
A boca, dotada de dentes córneos, é circular, adaptada à sucção e situada na região ventral e anterior do corpo.
A boca é fechada ou aberta pelo movimento para trás e para a frente da língua, a qual também apresenta os pequenos dentes córneos da ventosa, sendo usada para ferir a presa, principalmente nos indivíduos parasitas.
A faringe é utilizada na alimentação, por filtração, das larvas e foi utilizada, com a mesma finalidade, nos adultos das espécies que estão atualmente extintas.
Apresentam uma válvula espiral no intestino chamada tiflossole (também presente nos tubarões, que são peixes cartilaginosos).
Não existe estômago ou vesícula biliar associada ao fígado.
Apresentam respiração branquial, possuindo de 6 a 14 pares de brânquias
Lampréia
A temperatura do corpo é variável; são ectotérmicos.
Possuem 10 pares de nervos cranianos.
Um olho pineal mediano e fotossensível está presente.
As espécies atuais, como a maioria das extintas, apresentam uma narina única e mediana, localizada à frente do olho pineal.
Ocorrem nas águas frias, tanto no hemisfério norte como no sul. Os representantes mais conhecidos são as lampréias (ordem Petromyzontiformes), que não ocorrem no Brasil. As feiticeiras (ordem Myxiniformes) são peixes exclusivamente marinhos
Vertebrados: Agnatha
Ventosa Oral
Exemplo: Lampreias
As lampréias são dióicas, com fecundação externa e desenvolvimento indireto; os sexos são separados e a fecundação externa. As larvas – amocetes -, muito diferentes da forma adulta (parecem anfioxos), são cegas e permanecem algum tempo nos rios (3 a 7 anos), enterradas em zonas arenosas e calmas onde filtram o seu alimento. Sofrem depois uma rápida metamorfose e, se são espécies marinhas, migram para o oceano.
As feiticeiras são monóicas, com fecundação externa e desenvolvimento direto.
São animais parasitas. As lampréias são ectoparasitos e as feiticeiras são endoparasitos. As lampréias, ectoparasitos, fixam-se às suas vítimas, como os salmões e trutas, por meio de ventosas e raspam-lhes a pele com os dentes e a língua; então sugam-lhe os tecidos , sangue e tecido muscular, causando-lhes a morte.
Feiticeiras
As feiticeiras, endoparasitas, penetram no interior dos peixes através das brânquias e destroem principalmente os músculos da vítima. As feiticeiras, em geral, alimentam-se de cadáveres (hábitos necrófagos) ou de pequenos invertebrados bentônicos. Ocorrem na plataforma continental e no mar aberto, em profundidades em torno de 100 metros.
Classe Cyclostomata é um grupo de cordados que compreende os peixes sem mandíbula: as lampreias e peixes-bruxa.
Ambos os grupos têm bocas redondas que não possuem mandíbulas, mas têm dentes.
O nome cyclostomata significa “bocas redondas”.
Suas bocas não podem fechar devido à falta de uma mandíbula.
Classe Cyclostomata – Vertebrados
Ciclostomados: não apresentam mandíbula e nem nadadeiras pares.
Atualmente estão representados por dois grupos:
Lampreias (com 30 espécies)
Feiticeiras (com 20 espécies)
Com relação as fendas faríngeas
Estas abrem-se para fora do corpo
Existindo nesta região brânquias ?papel respiratório. (protocordados > alimentação)
Lampreias
Principalmente ectoparasitas
Aparecem tanto no mar como na água doce
A boca é ampla, com numerosos dentes córneos
São dióicos e a fecundação é externa
Eliminação dos gametas >> os adultos morrem
Do ovo surge uma larva (amocete) que vive enterrada filtrando partículas de alimento na água
Metamorfose e originamo adulto
Peixe-bruxa ( Lampréia )
Peixe-bruxa (Lampréia)
Lampréia
Feiticeiras
Exclusivamente marinhas (vivem a mais de 25 metros)
Carnívoras (poliquetose peixes moribundos…)
Boca reduzida, rodeada por tentáculos e com dentes pequenos
São hermafroditas (mas só um aparelho é funcional)
Ovos >> indivíduos jovens(desenvolvimento direto)
Fendas branquiais: papel respiratório
Feiticeira
Peixes mandibulados
O avanço evolutivo mais importante foi o aumento e adaptação do primeiro arco branquial para funcionar como mandíbula.
Mandíbula
Manipulada por músculos e associada a dentes > permitiu arrancar grandes pedaços de alimento (novas fontes de alimento) > vantagem competitiva
Arcos Branquiais (sustentação das fendas branquiais)
Originam a mandíbula (modificação do 1oarco branquial)
Parte superior > maxila (em contato com o crânio)
parte inferior > mandíbula
2º arco branquial, denominado arco hióide branquial, denominado arco hióidesustentação da mandíbula
Um segundo avanço importante, comum a todos os peixes mandibulados: presença de apêndices pares.
Esta inovação proporcionou
Uma natação direcionada
Precisa
Controlada
Ainda: a nadadeira caudal apresentou > desenvolvimento. ( > propulsão ).
Fonte: www.consulteme.com.br/www.marcobueno.net/biologia.ifsc.usp.br
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