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Classe Crinoidea é a classe mais primitiva e mais antiga e consiste nos lírios do mar.
Movimentação de extensão e flexão dos braços do lírio-do-mar, provocados por um
simples toque procurando captar alguma presa para alimentar-se
Os crinóides ou lírios-do-mar, talvez sejam os menos conhecidos entre os equinodermos provavelmente porque sua freqüência em nossos mares é bem menor do que a dos demais representantes.
Ocorrem em profundidades variadas sobre substratos duros comorochas e corais.
Têm cores variadas e um conjunto de braços que se assemelha a penas partindo de um cone central onde existem estruturas encarregadas de permitir que o animal se agarre ao substrato onde se encontra.
Algumas espécies têm capacidade de natação, utilizando para isso seus longos braços.
Alimentam-se basicamente do plâncton recolhido por seus braços.
Os crinóides
Lírio-do-mar (Comanthina) “cruzou os braços” após ter-se alimentado
Os crinóides (Lírio-do-mar) são membros de um grupo muito antigo de equinodermes sésseis pedunculados.
A maior parte destes animais, como as Comátulas, permanecem pedunculados ao longo da sua vida, sendo o seu movimento caracterizado pelo rompimento do pedúnculo e posterior arrastamento através dos seus braços.
Os Crinóides, quer estejam pedunculados ou móveis, apresentam sempre a face oral para cima, dando-lhes o anel de braços em torno da boca um aspecto de flor.
Possuem pelo menos 10 braços, mas algumas espécies têm até 40 e outras 200.
Os braços têm uma fila de projeções, as pínulas, dando-lhes o aspecto de penas de ave. Uma faixa ambulacral corre ao longo de cada braço e ramifica-se para as pínulas. Esta faixa contém pés ambulacrários dispostos em tríades que reagem à presença das mais pequenas partículas de alimento, dobrando-se para dentro, arrastando as partículas para a faixa, onde ficam presas em muco, sendo depois varridas para a boca através de cílios.
Os gâmetas desenvolvem-se em algumas das pínulas, que se rompem, lbertando os gâmetas, nas alturas da desova. As larvas que nadam livremente acabam por assentar no fundo onde desenvolvem o pudúnculo e a coroa.
Classe Crinoidea – Equinodermos
Estes equinodermos semelhantes a flores vivem desde abaixo da linha de maré baixa até profundidades abissais.
O corpo é um pequeno cálice em forma de taça, de placas calcáreas, ao qual estão presos 5 braços flexíveis que se bifurcam formando 10 ou mais extremidades estreitas. Alguns possuem um pedúnculo longo, que fixa o crinóide ao fundo do mar .
Boca e orifício retal estão presentes na superfície oral.
Alimentam-se de plâncton e de detritos, colhidos pelos tentáculos e dirigidos à boca pelos cílios.
Exemplo
Lírio do Mar
Classe Crinoidea – Espécies
Os Crinoidea ocorrem do Ártico à Antártica, e em todas as profundidades.
As espécies não pedunculadas vivem sobre substrato consolidado, ou são epibiontes de antozoários e algas, por exemplo.
Já os pedunculados podem ser encontrados em todos os tipos de substrato.
Lírio do Mar
Nessa classe encontramos animais conhecidos vulgarmente como “lírios-do-mar“.
Possuem o corpo caliciforme, munido ou não de pedúnculo. As formas pedunculadas, possuem uma haste com a qual se fixam a um suporte qualquer.
No topo do pedúnculo encontram-se peças calcárias formando o cálice no interior do qual abrigam-se as partes moles do animal.
Das margens do cálice partem os braços com numerosas ramificações laterais, chamadas pínulas que se estendem por todo o comprimento do braço.
Boca e orifício retal estão na superfície superior do disco, o orifício retal freqüentemente em um cone elevado.
Os crinóides não pedunculados são de movimentação livre isto é, são capazes de nadar. O alimento é constituído principalmente de plâncton, colhidos pelos tentáculos e dirigidos pelos cílios à boca.
Essa classe é considerada a mais primitiva dos Echinodermatas. Embora atualmente existam poucas espécies, fora muito abundante em eras geológicas remotas.
Classe Crinoidea – Lírio do Mar
Lírio do Mar
Lírio do Mar
Os membros da classe Crinoidea, que inclui os lírios-do-mar pedunculados e fixos e os crinóides apedunculados e livres, são os únicos equinodermos viventes nos quais a superfície oral está dirigida para cima. Esta condição também é verdadeira para a maioria dos equinodermos do Paleozóico.
A coroa dos crinóides pedunculados e apedunculados é composta de múltiplos braços ao redor de um forte cálice central, que é coberto por uma parede membranosa oral, o tégmen. O tégmen contém a boca no centro e o orifício retal para um lado.
A multiplicidade de braços resulta da ramificação basal de um arranjo originalmente pentâmero. Os braços possuem numerosos ramos laterais pequenos (pínulas) e a superfície oral de todos os ramos, incluindo as pínulas, contém um sulco ambulacrário ciliado.
Fortes ossículos fazem parte do pedúnculo relativamente sólido, dos cirros, dos braços e das pínulas.
Fortes ossículos também estão localizados dentro da parede do cálice.
Os lírios-do-mar sésseis podem flexionar o pedúnculo e desenrolar os braços quando estão se alimentando. Os comatulídeos se fixam com os cirros e rastejam e nadam com os braços.
Os crinóides são comedores de suspensões e os pés ambulacrários, ao entrarem em contato com o zooplâncton ou outras partículas suspensas, efetuam movimentos, levando as partículas para o sulco ambulacrário. Os cílios ambulacrários transportam as partículas envoltas em muco ao longo dos braços até a boca. Os braços são mantidos como um funil ou, quando uma corrente, como um leque circular ou plano. Os múltiplos braços e pínulas proporcionam a área necessária para este tipo de alimentação.
Os gametas são produzidos nos braços, que também são os locais de incubação, quando isto ocorre.
O desenvolvimento resulta em uma larva vitelária em forma de barril. A metamorfose ocorre após a instalação e fixação. Os comatulídeos passam por um estágio pedunculado (pentacrinóide) antes da coroa libertar-se.
Os crinóides, vulgarmente conhecidos como lírios-do-mar, possuem um esqueleto calcário maciço, e foram particularmente abundantes nos mares paleozóicos, originando bancadas espessas de calcário.
Lírios do Mar
Geralmente fixam-se ao fundo do mar por um pé flexível – o pedúnculo – circular ou pentagonal, formado por numerosas peças – os entroques.
No topo do pedúnculo surge o cálice, ou teca, provido de braços que filtram os alimentos da água. Após a morte, o esqueleto usualmente desmonta-se em múltiplos ossículos.
Existem desde o Câmbrico médio estando de uma forma geral representados nas rochas jurássicas da região do Baixo Mondego. Nestas são mais abundantes nas unidades do Jurássico inferior.
Lírios do Mar – Fotos
Lírios do mar (crinóides)
Lírios do mar
Lírios do mar
Lírios do mar
Fonte: www.vivaterra.org.br/www.geocities.com/educar.sc.usp.br
Parabéns a quem fez o site e o conteúdo, estava muito legal continuem assim.