Blástula

Definição

Um embrião animal no estágio inicial de desenvolvimento no qual consiste geralmente de uma camada de células ao redor de uma cavidade central, formando uma esfera oca

Uma forma inicial de um embrião passando por processos de desenvolvimento, como clivagem. É marcado pela presença de blastocele e células compostas por cerca de 128 células.

Blástula – Células

Blástula, esfera oca de células, ou blastômeros, produzida durante o desenvolvimento de um embrião por clivagem repetida de um óvulo fertilizado.

As células da blástula formam uma camada epitelial (cobertura), chamada de blastoderma, envolvendo uma cavidade cheia de fluido, o blastocelo.

Depois que a blástula se desenvolve, ela sofre transição para a gástrula, um processo chamado gastrulação.

Em organismos como os mamíferos, a mórula anterior, um aglomerado de células parecidas às bagas, desenvolve-se numa forma um tanto diferente da blástula, o blastocisto.

O que é a Blástula?

A blástula é uma fase inicial do desenvolvimento embrionário que ocorre quando o óvulo fertilizado se divide várias vezes, mas antes que suas células se tornem diferenciadas.

Consiste de aproximadamente 128 células que formam uma camada esférica em torno de uma cavidade central cheia de líquido.

Outro nome para a blástula é a blastóporo.

Durante o primeiro estágio de desenvolvimento, o óvulo fertilizado, ou zigoto, se divide rapidamente em um processo chamado clivagem.

As primeiras divisões do zigoto criam a mórula, que é uma bola sólida de células.

Um zigoto precede a blástula

Em seguida, a blástula se forma quando as células em divisão, ou blastômeros, criam uma camada chamada blastoderme em torno da cavidade central, ou blastocelo.

Essa transição da mórula para a blástula é chamada de blastulação.

Segue-se a gastrulação, que forma a próxima estrutura embrionária, a gástrula.

A blastulação forma blastocistos em mamíferos cerca de cinco dias após a fertilização de um óvulo

Nos mamíferos, a blastulação ocorre cerca de cinco dias após a fertilização do óvulo e cria uma formação conhecida como blastocisto. Isso ocorre antes da implantação do embrião no útero. O blastocisto é estruturado de maneira diferente da blástula de outros animais; contém um aglomerado de células  e uma camada externa adicional de células chamada trofoblasto.

Mais tarde, no processo de desenvolvimento, essas estruturas formarão o embrião e a placenta, respectivamente. O embrioblast é também a fonte de células- tronco embrionárias.

As blástulas de peixe branco oferecem uma oportunidade ideal para visualizar a divisão celular, ou mitose, e são frequentemente usadas para estudar o processo.

As células do embrião do peixe branco estão se dividindo ativamente e oferecem muitas oportunidades para que isso aconteça. Às vezes, eles são estudados em conjunto com as células da ponta da raiz de cebola, que também se dividem rapidamente, para comparar a mitose em animais e plantas.

Outra área em que as blástulas animais têm sido amplamente utilizadas para fins científicos é a clonagem.

Alguns dos primeiros experimentos de clonagem bem sucedidos nos anos 50 envolveram as blastulas de girinos.

A fase da blástula é considerada ideal para fins de clonagem porque as células ainda não se diferenciaram, o que significa que não se desenvolveram em nenhum tipo específico de célula.

Outra vantagem dessa etapa é que há um número significativo de células disponíveis para uso devido ao número de divisões que ocorreram nesse ponto.

Estágios anteriores oferecem células indiferenciadas, mas muito menos estão disponíveis.

Fonte: www.collinsdictionary.com/www.wisegeek.org/www.britannica.com/www.biology-online.org/groups.molbiosci.northwestern.edu