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Todas as aranhas têm presas! E, sim, elas quase todas têm veneno.
Porém a maioria do veneno das aranhas não prejudicam as pessoas porque é muito fraco.
A maioria das aranhas usam seu veneno para paralisar sua vítima, inseto, por tempo suficiente para devorá-lo.
Para outras aranhas, seu veneno é forte o suficiente para matar suas presas. Claro, isso também vem a calhar quando está sendo atacado por um predador.
Existem algumas aranhas com veneno forte o suficiente para causar dor ou mesmo algum dano neural em seres humanos. Estas aranhas incluem a Viúva Negra e as aranhas Marrom. Se não tratada, a pode provocar a morte.
As pessoas costumam associar o veneno das Tarantulas com a morte de pessoas. Isso é falso. Elas têm pequenas glândulas de veneno e vai ser tão doloroso como uma picada de vespa ou de abelha.
Das milhares de espécies existentes no Brasil, poucas oferecem perigo ao homem. No entanto, algumas espécies, abaixo apresentadas, podem provocar envenenamento, com acidentes eventualmente fatais, principalmente em crianças.
Aranhas venenosas – Espécies
Phoneutria sp. (armadeira)
Armadeira
As aranhas armadeiras possuem cor cinza ou castanho escuro e pelos curtos no corpo e nas pernas. Próximo aos ferrões os pelos são vermelhos. Quando adultas, chegam a atingir até 17 cm de comprimento, incluindo as pernas. O corpo tem de 4 a 5 cm.
Não fazem teias, são errantes e solitárias, podendo ser encontradas em lugares escuros, vegetação (cachos de bananas, por exemplo).
Podem entrar por debaixo das portas das residências, escondendo-se dentro de calçados.
Geralmente à noite saem para caçar. São muito agressivas e assumem postura ameaçadora, “armando o bote”, de onde vem seu nome. São comuns os acidentes, podendo ser graves para crianças menores de 7 anos.
O sintoma predominante é uma dor intensa no local da picada. O tratamento em geral consiste de aplicação local de anestésico e, em casos graves, de aplicação do soro antiaracnídico.
Loxosceles sp. (aranha marrom)
Aranha marrom
Possui cor amarelada, sem manchas. Chega a atingir de 3 a 4 cm, incluindo as pernas. O corpo atinge de 1 a 2 cm. Os pêlos são poucos, curtos, quase invisíveis.
Essas aranhas vivem em teias irregulares, semelhantes a um lençol de algodão, construídas em tijolos, telhas, tocos de bambu, barrancos, cantos de parede, garagens, geralmente em lugares escuros. Não são agressivas e os acidentes são raros, porém geralmente graves.
Os primeiros sintomas de envenenamento são uma sensação de queimadura e formação de ferida no local da picada.
O tratamento é feito com soro antiaracnídico ou antiloxoscélico.
Lycosa sp. (aranha de grama)
Aranha de grama
Possui cor acinzentada ou marrom, com pêlos vermelhos perto dos ferrões e uma mancha escura em forma de flecha sobre o corpo. Atinge até 5 cm de comprimento, incluindo as pernas. O corpo atinge de 2 a 3 cm. Vivem em gramados e residências.
Os acidentes são freqüentes, porém não são graves, não necessitando de tratamento com soro.
Caranguejeiras (diversos gêneros)
Caranguejeiras
As caranguejeiras são aranhas geralmente grandes, com pêlos compridos nas pernas e no abdômen.
Embora sejam muito temidas, os acidentes com elas são raros e sem gravidade, e por isso não se produz soro contra seu veneno.
Latrodectus sp. (viúva negra)
Viúva negra
Possui cor preta, com manchas vermelhas no abdômen e às vezes nas pernas.
São aranhas pequenas: a fêmea tem de 2,5 a 3 cm (o corpo com 1 a 1,5 cm) e o macho é de 3 a 4 vezes menor.
Vivem em teias que constroem sob vegetação rasteira, em arbustos, plantas de praia, barrancos, etc., em lugares escuros.
Conhecem-se no Brasil apenas alguns acidentes de pequena e média gravidade, não se produzindo soro contra as espécies brasileiras.
As aranhas que constroem teias aéreas de forma geométrica (circular, triangular, etc.), como as espécies de Nephila e outras, não oferecem perigo, mesmo quando são de tamanho grande.
Aranhas venenosas – Acidentes
As principais aranhas causadoras de acidentes no Brasil, são:
Armadeira
Aranha Marrom
Tarântula de jardim
Caranguejeira
A armadeira quando surpreendida coloca-se em posição de ataque, apoiando-se nas pernas traseiras, ergue as dianteiras e procura picar. A picada causa dor imediata, inchaço local, formigamento, sudorese no local da picada. Deve-se combater a dor com analgésicos e observação rigorosa de sintomas.
A preocupação deve ser com o surgimento de vômitos, aumento da pressão arterial, dificuldade respiratória, tremores, espasmos musculares, caracterizando acidente grave. Assim, há necessidade de internação hospitalar e soroterapia.
A aranha marrom provoca menos acidentes, sendo pouco agressiva. Na hora da picada a dor é fraca e despercebida, após 12 a 24 horas, dor local com inchaço, naúseas, mal estar geral, manchas, bolhas e até necrose local. Nos casos graves, a urina fica cor de coca-cola. Orienta-se procurar atendimento médico para avaliação.
A tarântula (aranha que vive em gramados ou jardins) pode provocar pequena dor local, podendo evoluir para necrose. Utiliza-se analgésicos para tratamento da dor e não há soroterapia específica, assim como para as caranguejeiras.
A armadeira quando surpreendida coloca-se em posição de ataque, apoiando-se nas pernas traseiras, ergue as dianteiras e procura picar. A picada causa dor imediata, inchaço local, formigamento, sudorese no local da picada. Deve-se combater a dor com analgésicos e observação rigorosa de sintomas.
A preocupação deve ser com o surgimento de vômitos, aumento da pressão arterial, dificuldade respiratória, tremores, espasmos musculares, caracterizando acidente grave. Assim, há necessidade de internação hospitalar e soroterapia.
A aranha marrom provoca menos acidentes, sendo pouco agressiva. Na hora da picada a dor é fraca e despercebida, após 12 a 24 horas, dor local com inchaço, naúseas, mal estar geral, manchas, bolhas e até necrose local. Nos casos graves, a urina fica cor de coca-cola. Orienta-se procurar atendimento médico para avaliação.
A tarântula (aranha que vive em gramados ou jardins) pode provocar pequena dor local, podendo evoluir para necrose. Utiliza-se analgésicos para tratamento da dor e não há soroterapia específica, assim como para as caranguejeiras.
COMO EVITAR ACIDENTES POR ARANHAS E ESCORPIÕES:
Manter jardins e quintais limpos. Evitar o acúmulo de entulhos, lixo doméstico, material e construção nas proximidades das casas, inclusive terrenos baldios.
Evitar folhagens densas (trepadeiras, bananeiras e outras) junto às casas; manter a grama aparada.
Em zonas rurais, casas de campo, sacudir roupas e sapatos antes de usar.
Não pôr a mão em buracos, sob pedras, sob troncos “podres”.
O uso de calçado e de luvas pode evitar acidentes.
Vedar as soleiras das portas e janelas ao escurecer.
Características
As aranhas são animais carnívoros, alimentando-se principalmente de insetos, como grilos e baratas. Muitas têm hábitos domiciliares e peridomiciliares. Apresentam o corpo dividido em cefalotórax e abdome. No cefalotórax articulam-se os quatro pares de patas, um par de pedipalpos e um par de quelíceras. Nas quelíceras estão os ferrões utilizados para inoculação do veneno.
Aranhas Peçonhentas
No Brasil existem três gêneros de aranhas de importância médica: Phoneutria, Loxosceles e Latrodectus. Os acidentes causados por Lycosa (aranha-de-grama), bastante freqüentes e pelas caranguejeiras, muito temidas, são destituídos de maior importância.
Aspectos Clínicos
São três gêneros de importância médica no Brasil: Phoneutria, Loxosceles e Latrodectus, responsáveis por quadros clínicos distintos.
Foneutrismo
Os acidentes causados pela Phoneutria sp representam a forma de araneísmo mais comumente observada no país. Apresentam dor local intensa, freqüentemente imediata, edema discreto, eritema e sudorese local.
Loxoscelismo: são descritas duas variedades clínicas:
Forma Cutânea: É a mais comum, caracterizando-se pelo aparecimento de lesão inflamatória no ponto da picada, que evolui para necrose e ulceração.
Forma Cutâneo-Visceral: Além de lesão cutânea, os pacientes evoluem com anemia, icterícia cutâneo-mucosa, hemoglobinúria. A insuficiência renal aguda é a complicação mais temida. O tratamento soroterápico está indicado nas duas formas clínicas do acidente por Loxosceles. Dependendo da evolução, outras medidas terapêuticas deverão ser tomadas.
Latrodectismo
Quadro clínico caracterizado por dor local intensa, eventualmente irradiada. Alterações sistêmicas como sudorese, contraturas musculares, hipertensão arterial e choque são registradas.
Soros
O Soro Antiaracnídico é utilizado nos acidentes causados por aranhas dos gêneros Loxosceles e Phoneutria.
O Soro Antiloxocélico é utilizado nos acidentes causados por aranhas do gênero Loxosceles.
O Soro Antilatrodetico (importado da Argentina) é utilizado nos acidentes causados por aranhas do gênero Latrodectus.
Epidemiologia
São notificados anualmente cerca de 5.000 acidentes com aranhas no país. A predominância destas notificações são nas regiões Sul e Sudeste, dificultando uma análise mais abrangente do acidente em todo o país.
Em face das informações disponíveis pode-se considerar:
Os acidentes por Phoneutria aumentam significativamente no início da estação fria (abril/maio), enquanto os casos de loxoscelismo sofrem incremento nos meses quentes do ano (outubro/março). Isso pode estar relacionado ao fato de que no Sul e Sudeste, as estações do ano são melhor definidas quando comparadas às demais regiões do país.
A maioria dos acidentes por Phoneutria foram notificados pelo estado de São Paulo. com respeito aos acidentes por Loxosceles, os registros provêm das regiões Sudeste e Sul, particularmente no estado do Paraná, onde se concentra a maior casuística de Loxoscelismo do país. A partir da década de 80, começaram a ser relatados acidentes por viúva-negra (Latrodectus) na Bahia e, mais recentemente, no Ceará.
Phoneutria (Aranha Armadeira)
Aranha Armadeira
Características
São as chamadas armadeiras, devido ao fato de, quando ameaçadas, tomarem a postura de se armar, levantando as patas dianteiras e eriçando os espinhos. É extremamente agressiva.
Habitam sob troncos, normalmente folhagens densas, como bananeiras, montes de lenha ou materiais de construção empilhados e, eventualmente, aparecem dentro das residências, principalmente em roupas e dentro de calçados.
O animal adulto mede 3 cm de corpo e até 15 cm de envergadura de pernas. Não fazem teia e têm coloração marrom-escura com manchas claras formando pares no dorso da abdome.
Após a picada, ocorre dor intensa e imediata no local e, em casos mais graves, suor e vômitos.
Aranhas venenosas – Principais Espécies
Phoneutria nigriventer (aranha armadeira)
Aranha Armadeira
Responsável pela maioria dos acidentes por aranhas na cidade de São Paulo.
Phoneutria fera: é encontrada na região Amazônica, mas os dados sobre acidentes são muito precários.
Phoneutria keyserling: amplamente distribuída nas regiões Sul e Sudeste, com pequeno número de acidentes registrados.
Conhecida como aranha marrom, é encontrada com facilidade nas residências, atrás de quadros, armários, no meio de livros, caixas de papelão e outros objetos pouco remexidos.
No ambiente externo podem proliferar-se em telhas ou materiais de construção empilhados, folhas secas, em casca de árvores, paredes de galinheiros, muros velhos e outros.
São animais pequenos, atingindo 4 cm de diâmetro quando adultas, com coloração que varia de marrom-claro a marrom-escuro, possuem abdome em forma de caroço de azeitona e pernas longas e finas. Não são agressivas.
Gostam de lugares escuros, quentes e secos. Constroem teias irregulares com aparência de algodão esfiapado e se alimentam de pequenos animais (formigas, tatuzinho, pulgas, traças, cupins, etc.).
Produzem dor pouco intensa no momento da picada, mas entre 12 a 24 horas após, ocorrem no local da picada, bolhas e escurecimento da pele (necrose).
Também pode ocorrer escurecimento da urina, febre, vermelhidão e coceira na pele.
Principais Espécies
Loxosceles amazonica: relato de acidente no Ceará.
Loxosceles gaucho (aranha marrom): causa mais freqüente de acidentes em São Paulo.
Loxosceles intermedia: principal espécie causadora de acidentes no Paraná e Santa Catarina.
Loxosceles laeta : encontrada na região Sul, possivelmente causa de acidentes.
As Loxosceles saem em busca de alimento à noite, e é nessa oportunidade que podem se ocultar em vestimentas, toalhas e roupas de cama.
Como acontecem os acidentes
Os acidentes acontecem quando a pessoa ao se vestir, ou mesmo durante o sono, comprime o animal contra a pele.
A picada nem sempre é percebida pela pessoa, por ser pouco dolorosa. A dor pode ter início várias horas após.
As alterações locais mais comuns são: dor, vermelhidão, mancha rocha, inchaço, bolhas, coceira e enduração. Tardiamente podem ocorrer várias outras graves alterações.
Latrodectus (viúva negra)
Viúva Negra
Viúva Negra
O gênero Latrodectus (viúva negra) cuja espécie mais comum no Brasil é a Latrodectus curacaviensis -, ao contrário do que se verifica em outros países, é agente raro de acidente em nosso país.
Lycosa (Aranhas de Jardim)
Aranhas de Jardim
As aranhas do gênero Lycosa, chamadas de aranhas de jardins, são comumente encontradas nas residências; também causam acidentes leves, sem necessidade de tratamento específico.
Apresentam cor marrom acinzentado, apresentando um desenho em forma de seta no abdome.
O animal adulto mede entre 2 a 3 cm de corpo e 5 a 6 cm de envergadura de pernas.
Habita campos e gramados e não é agressiva.
No local da picada pode ocorrer leve descamação da pele.
Caranguejeiras
Caranguejeiras
As aranhas caranguejeiras, apesar de seu aspecto assustador (podendo chegar a medir 20 cm de diâmetro), causam acidentes leves.
A picada pode ser muito dolorosa, porém seu veneno é pouco ativo para os seres humanos, somente seus pêlos podem causar irritação em algumas pessoas.
Características
Cor marrom escuro, coberta de pêlos, pode atingir até 25 cm de comprimento com as patas estendidas.
Sintomas
Dificilmente pica. O que ocorre com maior freqüência é uma dermatite pela ação irritante dos pêlos do seu abdome, que se desprendem quando o animal se sente ameaçado.
Aranhas Venenosas – Tipos
Aranha armadeira Phoneutria nigriventer
Aranha armadeira
Nome popular: Aranha armadeira, aranha das bananas(banana spyder)
Nome científico: Phoneutria nigriventer
Família: Ctenidae
Disposição ocular: 2 4 – 2
Alimentação básica: insetos, aranhas e pequenas lagartixas
Reprodução: ovípara
Tamanho do corpo: 4 a 5 centímetros
Envergadura: 15 a 18 centímetros
Habitat: Mata Atlântica
Atividade: noturna
Aranha de hábitos errantes. Habita em áreas florestadas, procurando refúgio sob troncos e rochas.
Comum em plantio de bananas, abrigando-se entre as folhas e os cachos da bananeira. Está adaptada à área urbana em ambientes domiciliar e peridomiciliar.
ssume comportamento de defesa armandose, levantando os dois primeiros pares de pernas e posicionando-se verticalmente.
Aranha de grama – Lycosa erythrognatha
Aranha de grama
Nome popular: Aranha de grama, aranha de jardim, aranha lobo ou tarântula
Nome científico: Lycosa erythrognatha
Família: Lycosidae
Disposição ocular: 4 2 – 2
Alimentação básica: insetos e aranhas
Reprodução: ovípara
Tamanho do corpo: 2 a 3 centímetros
Envergadura das pernas: 6 a 8 centímetros
Habitat: Mata Atântica
Atividade: diurna e noturna
Aranha de hábitos errantes, abrigam-se entre o folhiço acumulado na superfície de sub bosques ou áreas florestadas, construindo sua toca unindo as folhas secas com fios de seda.
Muito comum na região urbana, sendo frequentemente encontrada em gramados ou jardins.
Pode adotar o mesmo comportamento defensivo da aranha armadeira.
É amplamente distribuída pelo Brasil.
Seu veneno é pouco tóxico não causando problema de saúde pública, porém, a grande frequência em que provoca acidentes a posiciona entre os aracnídeos de interesse médico.
Aranha marrom – Loxosceles gaucho
Aranha marrom
Nome popular: Aranha marrom
Nome científico: Loxosceles gaucho
Família: Sicariidae
Disposição ocular: 2 2 – 2
Alimentação básica: insetos e aranhas
Reprodução: ovípara
Tamanho do corpo: 1 a 1,5 centímetros
Envergadura:3 a 4 centímetros
Habitat: Mata Atlântica
Atividade: noturna
Mais:A ranha de hábitos sedentários.
Habita em áreas florestadas, construindo teias irregulares de revestimento com fios adesivos, semelhante a um lençol, sob cascas de árvores, folhas secas de palmeiras, em fendas derochas e barrancos.
Viúva negra Latrodectus curacaviensis
Viúva negra
Nome popular: Flamenguinha, aranha barriga vermelha e viúva negra
Nome científico: Latrodectus curacaviensis
Família: Theridiidae
Disposição ocular:4 – 4
Alimentação básica:larvas de insetos
Reprodução: ovípara
Tamanho do corpo: 1 a 1,5 centímetros
Envergadura: 3 centímetros
Habitat: cosmotropical
Atividade: diurna e noturna
São aranhas de hábitos gregários e constroem teias tridimensionais.
Habitam em vegetação rasteira, arbustos, sauveiros, cupinzeiros, fendas de barrancos e mourões de madeira.
Adaptam-se em área rural nas plantações de trigo e linho e em área urbana em ambientes peridomiciliar e domiciliar, abrigando-se em beiral de telhados, portas, janelas e no interior das moradias, principalmente, sob móveis.
Característica do animal: possui coloração preta com faixas vermelhas no abdômen globoso. A parte ventral do abdômen possui uma mancha vermelha em formato de ampulheta. Não são agressivas.
Aranha caranguejeira – Pachistopelma rufonigrum
Aranha caranguejeira
Nome popular: Caranguejeira, caranguejos
Nome científico: Pachistopelma rufonigrum
Alimentação básica: insetos, aves, anfíbios, pequenos répteis e mamíferos
Reprodução: ovípara
Tamanho do corpo: 6 centímetros
Envergadura: 15 centímetros
Habitat: Mata Atlântica
Atividade: noturna
Aranha de hábitos terrestres, semi-fossoriais.
Constróem tocas para refúgio.
Possuem pêlos urticantes no abdômen.
Aranha de teia Nephila clavipes
Aranha de teia Nephila clavipes
Nome popular: Aranha de teia
Nome científico: Nephila clavipes
Disposição ocular: 4 – 4
Alimentação básica: insetos
Reprodução: ovípara
Tamanho do corpo: 3 a 5 centímetros
Envergadura: centímetros
Habitat: Mata Atlântica
Atividade: diurna e noturna
São aranhas tecedeiras, construindo teias grandes circulares de coloração amarelada.
Os fios altamente resistentes são entrelaçados com fios de reforço na área central da teia em forma de zig-zag.
Devido a alta resistência dos fios, são capazes de armadilhas pequenas aves, como o beija-flor.
Ocupam os espaços entre a vegetação, ao longo de áreas de vôo dos insetos em áreas de florestas nas margens de rios, preferindo locais sombreados.
São também sinantrópicas, abrigando-se nas áreas externas das moradias, construindo refúgio junto às paredes próximo de luminárias, facilitando a captura de presas
Aranhas venenosas – Brasil
Entre as aranhas venenosas existentes no Brasil, devemos destacar a elevada ocorrência do gênero Loxosceles (Heinecken e Lowe, 1832), com as espécies L. rufescens (Lucas, 1834), muito difundidas no Brasil, segundo as pesquisas de Bucher!
Desde 1954, Rosenfeld e o grupo de médicos assistentes do Hospital Vital Brasil, do Instituto Butanta, vem distinguindo e diagnosticando casos de envenenamento pelo veneno loxoscelico. Ate a realização da tese em foco, não se dispunha, porem, de soro específico para fins terapêuticos. A produção de um soro antiloxoscelico era, portanto, de real importância e de grande interesse, não só para o Brasil, como para outros países.
As milhares de espécies de aranha são escritos pelo Prof. Bernardo Beiguelman. Trata o mesmo dos chamados “determinantes” da diferenciação sexual e as bases citológicas da determinação do sexo e de anomalias sexuais. Bibliografia atualizada no final de cada capftulo.
Medicos, psicólogos e biólogos interessados por problemas de Genetica Medica devem ler mais este interessante livro coordenado pelo Prof. Pedro Henrique Saldanha que nos oferece com a publicaçao deste volume mais uma demonstraçao eloquente de sua infatigavel operosidade científica.
A subordens
Orthognatha, aranhas caranguejeiras, das quais não se conhece um relato fidedigno de envenenamento grave, e Labidognatas, aranhas verdadeiras, com representantes cuja picada pode assumir gravidade variável.
Nesta subordem ocorrem 4 famflias, existentes em todas as Americas, responsabilizadas por acidentes humanos: Ctenidae, Lycosidae, Theriddiidae e Scytodidae. Na família Ctenidae, entre outros gêneros, enquadram-se Ctenus e Phoneutria.
Em 1925, o doutor Vital Brasil e L. Vellard prepararam pela primeira vez, no Instituto Butanta, um soro antictenico. A família Lycosidae compreende centenas de espécies, com cerca de 40 gêneros.
O genero Loxosceles fica situado na família Scytodidae, L. rufescens e L. rufipes san aranhas pequenas, com o cumprimento do corpo bem menor que o das pernas, longas e finas. O abdomen e de cor escura, quase preta. Seis olhos, brancos e brilhantes. A distinção entre as duas espécies se faz pelo cefalotórax.
Tais aranhas, segundo Furlanetto (1961), san encontradas em ambientes escuros, em buracos, vãos e fendas, grutas e cavernas e sob cascas parcialmente desprendidas de arvores. Todas as espécies de Loxosceles fazem, onde se aninham, pequenas telas irregulares, de 2 a 4 cm².
Sintomas dos Acidentes por Aranhas
Phoneutria (armadeira): Dor local intensa, freqüentemente irradiada, edema discreto, eritema e sudorese local.
Latrodectus (viúva-negra, flamenguinha): Dor local intensa, irradiando-se para os gânglios regionais, contraturas musculares, fasciculação, opistótomo, rigidez da parede abdominal, trisma, sudorese, hipertensão arterial, taquicardia que evolui para bradicardia, priapismo.
Casos graves: choque.
Loxosceles (aranha-marrom): Sinais e sintomas geralmente após 6-12 horas, cefaléia, febre, equimose no local da picada com eritema e edema duro, que pode evoluir com bolha e necrose local, deixando úlcera de contornos nítidos.
Fonte: www.butantan.gov.br/www.clubedobiologo.com.br/www.sapienscursos.com.br
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