Aplicação Aérea de Agroquímicos

PUBLICIDADE

Com um rendimento operacional acima de 100 hectares por hora, o avião agrícola executa as operações de aplicação de agroquímicos como o equipamento mais rápido, superando todos os outros tipos de equipamentos de pulverização aérea e terrestre.

Vários fatores são responsáveis pelo sucesso nas aplicações aéreas.

Podemos citar o volume de aplicação, o controle do tamanho das gotas, controle da largura da faixa de aplicação, obedecer aos parâmetros meteorológicos limitantes para as pulverizações, a correta calibração dos equipamentos e a segurança em todas as etapas da aplicação aérea.

Aplicação Aérea de Agroquímicos

O avião agrícola nas operações de pulverização aérea utiliza baixos volumes de aplicação. Quanto menor o volume aplicado, maior o rendimento operacional dos equipamentos, porém, menor será o diâmetro das gotas e menor a área de cobertura.

Aplicação

Alto Volume
Médio Volume
Baixo Volume
Ultra Baixo Volume
Litros/hectare

> 50
30 – 50
5 – 30
< 5

Produção de gotas na pulverização aérea

Por utilizar baixos volumes nas operações aéreas de pulverização, o total controle sobre o tamanho das gotas é fator determinante para o sucesso das aplicações.

Em função das necessidades em atingir com maior eficiência o alvo biológico pode-se determinar o tamanho das gotas para conseguir uma maior ou menor área de cobertura.

Na tomada de decisão sobre o tamanho de gotas a ser utilizado em uma aplicação aérea, deve-se levar em consideração os defensivos agrícolas que serão utilizados, as classes dos produtos (sistêmicos ou de contato), o volume de calda a ser aplicado, o tipo do alvo biológico e as condições climáticas na área de aplicação.

Aplicação Aérea de Agroquímicos
Relação entre Tamanho e Cobertura de Gotas

Aplicação Aérea de Agroquímicos
Comparativo entre pontas de pulverização
(Gotas grandes e gotas pequena)

Cobertura de Gotas

Qual é o seu alvo? O Solo? Folhas Estreitas? Folhas Largas?

Conhecimento sobre o agroquímico a ser aplicado:

Aplicação Aérea de Agroquímicos
Cobertura de Gotas

Alvo Biológico

Aplicação Aérea de Agroquímicos
Alvos na Proteção de Culturas

Densidade das Gotas

Densidade das gotas em função das classes de produtos:

Classe dos Produtos

Inseticidas
Herbicidas
Herbicidas
Fungicidas Sistêmicos
Fungicidas de Contato
Densidade das Gotas (nº gotas/cm2)

20 a 30
Pré 20 a 30
Pós 30 a 40
30 a 40
> 70

Diâmetro Mediano Volumétrico (DMV)

DMV recomendados:

Classe dos produtos

Herbicidas
Inseticidas
Inseticidas
Fungicidas
Controle de Vetores
DMV (em Micrômetro)

BV 400 a 600
BV 200 a 400
UBV 80 a 200
BV 200 a 400
UBV 30 a 80

Classificação da Pulverização

Classificação da Pulverização de Acordo com o DMV:

Classe de Pulverização

Aerosol
Muito Fina
Fina
Média
Grossa
Muito Grossa
Diâmetro Mediano Volumétrico (DMV)

< 50
51 – 100
101 – 200
201 – 400
401 – 600
> 600

Efeito do Vórtice nas Pontas das Asas

O avião agrícola atravessa por uma cortina de fumaça e podemos perceber o vórtice (vortex) causado pelo vácuo aerodinâmico da ponta da asa.

Aplicação Aérea de Agroquímicos

Gotas de tamanhos inferiores a 150 micrômetros são facilmente desviadas de sua trajetória pelo vórtice das pontas da asa e não atingem o alvo biológico.

Aplicação Aérea de Agroquímicos

Aplicação Aérea de Agroquímicos
Tamanhos médios (DMV) das gotas capturadas pelo vortex

Aplicação Aérea de Agroquímicos
Vortex e Trajetória das Gotas – Faixas de Aplicação

Aplicação Aérea de Agroquímicos

Aplicação Aérea de Agroquímicos

Aplicação Aérea de Agroquímicos

Perdas na Aplicação de Agroquímicos

Aplicação Aérea de Agroquímicos
Perdas na Pulverização

Aplicação Aérea de Agroquímicos
Deriva nas Aplicações Aéreas

Aplicação Aérea de Agroquímicos
Isso é Deriva

Aplicação Aérea de Agroquímicos
Isso não é Deriva !!!!!

Novas Tecnologias para o Controle da Deriva

Aplicação Aérea de Agroquímicos
Ag-Tips ou WingLets

Melhor estabilidade da aeronave
Aileron mais eficiente
Menor uso do leme durante o balão
Redução do vórtice das pontas das asas
Redução da Deriva
Disposição do agroquímico mais uniforme e mais precisa

Aplicação Aérea de Agroquímicos

Pesquisas nos E.U.A. – Texas & A. M. Research:

AT 402 B – 52 pontas CP
Melhor uniformidade
Aumento de 12% na largura da faixa
Maior deposição nos cartões
Menor número de gotas pequenas
38% menos depositado fora do alvo

Adjuvantes Redutores de Deriva

Aplicação Aérea de Agroquímicos
Aplicação com o redutor de deriva

Aplicação Aérea de Agroquímicos
Aplicação sem o redutor de deriva

Aeronaves Agrícolas

Vantagens:

Poucos danos nas culturas
Controle emergencial (Rápida infestação)
Rápido (Alto rendimento operacional)
Capaz de trabalhar em áreas molhadas

Desvantagens:

Deriva
Calibração
Distribuição da pulverização
Marcação das faixas
Obstáculos

Modelos de Aviões Agrícolas

Aplicação Aérea de Agroquímicos
Ayres S-2R-T331 Turbo Thrush

Aplicação Aérea de Agroquímicos
DDR-TAB PZL-106AR Kruk

Aplicação Aérea de Agroquímicos
OK-VIH S.P.P. Z-137T Agro Turbo

Aplicação Aérea de Agroquímicos
Grumman G-164B-450 AgCat B

Aplicação Aérea de Agroquímicos
Cessna A188B Ag Truck

Aplicação Aérea de Agroquímicos
Piper PA-25-260 Pawnee

O Perigo dos Obstáculos na Aplicação Aérea

Aplicação Aérea de Agroquímicos

Aplicação Aérea de Agroquímicos

Aplicação Aérea de Agroquímicos

Motores nas Aeronaves Agrícolas

Aplicação Aérea de Agroquímicos

Turbina

Aplicação Aérea de Agroquímicos

Radial

A Evolução da Aplicação Aérea em Equipamentos

Aplicação Aérea de Agroquímicos
Air Tractor e Piper Cub

O Protótipo Predator 480

Aplicação Aérea de Agroquímicos
Avião Agrícola Conceito – NASA

Aplicação Aérea de Agroquímicos

Aeronaves Modernas

Aplicação Aérea de Agroquímicos
Ayres Thrush

Aplicação Aérea de Agroquímicos
Air Tractor

Novas Tecnologias

GPS – Monitor de Movimentos e Mapas de Aplicação

Equipamentos GPS com precisão sub-métrica possibilitam a máxima eficiência nas aplicações aéreas de agroquímicos evitando falhas nas faixas de aplicação ou sobre dose pelas sobreposições de faixas.

O monitor de movimentos em tempo real possibilita acompanhar o resultado da aplicação no momento em que ela está sendo realizada. Os mapas digitais de aplicação são verdadeiros certificados de garantia das aplicações aéreas, pois ficam registrados neles todo o trabalho realizado e possibilitam aos pilotos verificar nesses mapas possíveis falhas nas aplicações.

O controlador de fluxo ou fluxômetro controla o volume de aplicação. Independente da mudança da velocidade durante a aplicação, o sistema de controle de fluxo mantém o volume de aplicação preestabelecido, diminuindo a pressão ou aumentando a pressão conforme a variação da velocidade operacional.

O sistema de controle de pulverização conectado ao GPS identifica o local da área de aplicação e no momento exato abre e fecha as barras de pulverização, tornando todo o funcionamento do equipamento de pulverização automático, facilitando o trabalho do piloto agrícola nas operações.

Simuladores de Aplicação Aérea

A partir de um levantamento prévio da área de aplicação georreferenciando todos os pontos de interesse e obstáculos de risco é possível em um computador simular uma operação virtual de aplicação de agroquímicos.

Aplicação Aérea de Agroquímicos

Sistemas Especialistas para Aplicação de Agroquímicos

Softwares de sistemas especialistas para suporte técnico na tomada de decisão nas operações de aplicação de agroquímicos podem calcular possibilidades de risco de contaminação ambiental pela deriva nas pulverizações aéreas. O sistema especialista, baseando-se nas informações das condições meteorológicas (em tempo real) da área de aplicação e da localização das áreas sensíveis nas proximidades, calcula as possibilidades do risco de deriva da pulverização e orienta para a melhor formatação do equipamento levando-se em consideração essas variáveis.

Fonte: www.pulverizador.com.br

Veja também

Elastina

PUBLICIDADE Elastina – Definição Seu corpo produz naturalmente a proteína elastina. A elastina ajuda os tecidos e órgãos …

Derme

Derme

PUBLICIDADE Derme – Definição A derme é a camada intermediária da pele em seu corpo. Tem muitos …

Colostro

PUBLICIDADE Colostro – Definição O colostro é a primeira forma de leite materno liberada pelas glândulas mamárias …

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Este site é protegido por reCAPTCHA e pelo Googlepolítica de Privacidade eTermos de serviço aplicar.