Anêmona

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Anêmona-do-mar – O que é

Uma Anêmona-do-mar (ordem Actiniaria) geralmente se assemelha a uma flor com uma coroa de tentáculos circundando um disco no topo de um corpo em forma de coluna.

Eles podem retrair esses tentáculos completamente, parecendo não ser mais do que uma bolha inofensiva.

Os tentáculos têm células urticantes chamadas nematocistos, que são usadas para imobilizar ou matar suas presas, que podem ser desde minúsculos plânctons a peixes muito maiores do que ele.

Anêmona-do-mar puxa sua vítima para a cavidade central do corpo, que é quase inteiramente feita de uma glândula digestiva gigante. Quando a anêmona é antagonizada, algumas espécies produzem ferrões especiais chamados de acontia através dos poros de sua coluna.

Pode parecer que as anêmona-do-mar são imóveis, enraizadas no lugar como uma planta, mas isso é apenas um ato, parte de seu disfarce.

Eles podem realmente deslizar lentamente ao longo do fundo do oceano usando sua base muscular. Caçadoras habilidosas, as anêmona-do-mar são excelentes para se apresentarem como se fossem apenas uma parte da flora e da fauna do mar para evitar os atacantes e enganar suas presas.

Variando em tamanho, uma anêmona-do-mar pode ter entre 5 cm de largura e 1 metro de largura em algumas espécies tropicais (Stoichactis). Eles vivem vidas muito longas; sabe-se que alguns sobreviveram quase cem anos.

Uma Anêmona-do-mar pode reproduzir-se sexualmente ou gerando um novo membro da família a partir da base de sua coluna.

Algumas anêmona-do-mar foram encontradas em alguns dos pontos mais profundos do oceano. O mais profundo é observado em cerca de 30.000 pés (9.000 metros).

A maioria das anêmona-do-mar, no entanto, vive em poças de maré ou recifes de coral tropicais. As grandes espécies tropicais costumam ser tão coloridas com tentáculos que vão do rosa ao amarelo e ao vermelho, que se misturam com os outros habitantes de comunidades de piscinas naturais ativas.

As anêmona-do-mar freqüentemente desenvolvem relações simbióticas com outras criaturas marinhas. O mais famoso é o peixe-palhaço (Amphiprion), que vive dentro dos tentáculos protetores da anêmona-do-mar, imune ao seu veneno, e se alimenta das migalhas da comida de sua anêmona hospedeira.

Algumas anêmona-do-mar vivem fixadas às conchas ocupadas por caranguejos eremitas (Eupagurus). Quando o caranguejo sai, a única coisa que vem com ele é sua amiga anêmona.

Anêmona-do-mar – Animais

Anêmonas são animais geralmente mais delicados do que corais.

As pessoas que dizem o inverso estão baseadas na época em que corais eram impossíveis de manter, enquanto anêmonas ainda podiam durar alguns meses no aquário. Por isso, anêmonas ficaram com a falsa qaulificação de “fáceis” ou “resistentes” em aquários. Na verdade, anêmonas são invertebrados espetaculares, aparentados com os corais duros.

Possuem um pé que usam para se fixar ao substrato e um tubo que termina em tentáculos de forma e colorido diferentes entre as espécies. Anêmonas podem ser alimentadas, mas apenas após estarem bem aclimatadas ao aquário.

O ideal é esperar uma a duas semanas para oferecer alimento. Pequenos pedaços de camarão ou vôngoli e artêmia salina viva são os preferidos. Excesso de alimentação pode causar a morte do animal.

Anêmona-do-mar ( Actinia equina )

Anêmonas-do-mar são um grupo da ordem Actiniaria.

Anêmonas-do-mar são classificadas no filo Cnidaria, classe Anthozoa, subclasse Hexacorallia

Anthozoa muitas vezes têm grandes pólipos que permitem a digestão de presas maiores e também a falta de uma medusa palco.

Como cnidários, anêmonas do mar estão relacionados com os corais, medusas, anêmonas da tubo-moradia, e Hydra.


Anêmona do mar

Actinia equina

A parte principal da Actinia equina é uma coluna espessa, que pode ser lisa ou portar tubérculos. Na extremidade aboral da coluna, há um disco podal achatado para a ligação. Na extremidade oral, a coluna sobressai-se ligeiramente para formar o disco oral, que possui de 8 a varias centenas de tentáculos ocos, e em algumas espécies, prolonga-se em lobos.

No centro do disco oral encontra-se a boca em forma de fenda, portanto, em ambas as extremidades um sulco ciliado chamado sifonoglifo, proporciona a entrada de água na cavidade gastrovascular.

Como em todos os antozoários, a cavidade gastrovascular da Actinia equina é separada por septos irradiantes longitudinais, que aumentam a área superficial interna. Nesta espécie, existem geralmente dois tipos de septos completos e incompletos. Os septos completos conectam-se à parede corporal em um lado e à parede da faringe no outro.

Os septos incompletos conectam-se somente à parede corporal e estende-se somente um pouco no interior da cavidade gastrovascular. Os septos, tanto completos como incompletos, arranjam-se em pares adjacentes.

Os pares em cada extremidade da faringe afilada são chamados diretivos. Os septos ocorrem geralmente em múltiplos de 12.

Na parte superior da região faringiana, os septos são perfurados por aberturas que facilitam a circulação da água. Abaixo da faringe, os septos completos possuem margens livres e recurvam-se em direção à parede corporal. Os tentáculos ocos sempre se localizam entre os septos.

Cada septo consiste de duas camadas gastrodérmicas separadas por uma camada de mesogléia. A borda livre do septo é trilobada e chamada de filamento septal.

Além do nematocisto, a Actinia equina também possui espirocistos, que tem uma cápsula com uma parede única e um cordão adesivo longo.

Os espirocistos funcionam na captura de presas que tenham superfícies duras e na ligação ao substrato.

sistema muscular nas anêmonas do mar é muito mais especializado do que nas outras classes de cnidários.

Os produtos são distribuídos às outras células por difusão, os restos não aproveitáveis são extraídos pela boca, pois esta não possui orifício retal.

Actinia equina apresenta também sistema nervoso. Suas células nervosas estão espalhadas por toda o seu corpo, por isso seu sistema nervoso é denominado difuso.

As células nervosas estão diretamente em comunicação com as células da epiderme e da gastroderme.


Actinia equina

Actinia equina apresenta cor vermelha muito intensa, por isso ela também é conhecida como tomate do mar, pois ela se parece com este quando se encontra fechada.

Esta espécie tem entre 124 e 192 tentáculos curtos, achatados na base, com pontas redondas e formando 6 círculos. Estes tentáculos não podem se retrair, eles ficam tapados quando o animal se contrai para proteger-se ou descansar.

O tomate do mar é freqüente em todas as costas rochosas e são encontradas na água até dois metros de profundidade. Ele necessita de água limpa e bem oxigenada, e prefere as zonas iluminadas, essa característica da Actinia equina é um indicador muito importante para sabermos da boa qualidade da água. Como retém a água em seu interior, pode resistir muito bem às marés.

Durante o dia, o tomate do mar encontra-se contraído formando uma bola, abrindo-se ao entardecer.

tomate do mar apresenta uma substância urticante que o protege de predadores e ajuda na captura de seu alimento. Ele se encontra por todo o Mediterrâneo e Atlântico Norte.

Reprodução

A reprodução assexuada é comum nas anêmonas-do-mar. Um método consiste na laceração podal, na qual partes do disco podal são deixados para trás à medida que o animal se move. Em alguns casos, o eixo abandona os lobos que se destacam. Essas porções destacadas regeneram-se então em pequenas anêmonas do mar.

Muitas anêmonas do mar reproduzem-se assexuadamente por meio de uma fissão longitudinal, e algumas espécies o fazem por meio de uma fissão transversal.

A maioria das anêmonas do mar é hermafrodita, mas produz somente um tipo de gameta durante qualquer período reprodutivo.

As gônadas localizam-se na gastroderme em todos em determinados septos na forma de amortecedores em forma de faixas longitudinais por trás do filamento septal.

Os ovos podem ser fertilizados na cavidade gastrovascular, com o desenvolvimento ocorrendo nas câmaras septais, ou a fertilização pode ocorrer externamente ao corpo, na água marinha.

A larva planular pode ser planctotrófica (alimentando-se) ou lecitotrófica (nutrindo-se a partir da gema) e tem uma expectativa de vida larval variável.

Os septos desenvolvem-se a partir da parede colunar e crescem em direção à faringe. Ainda não há tentáculos, e a jovem anêmona-do-mar vive como uma bola ciliada e livre. Com o desenvolvimento posterior, o pólipo jovem sedimenta-se, prendem-se e formam os tentáculos.

Classificação

As anêmonas-do-mar são animais exclusivamente marinhos, do Filo Cnidária ou Celenterado, mesmo grupos dos corais, medusas, gorgônias, caravelas e hidras.

filo Cnidária (KNIDE = urtiga) ou Celenterado (KOILOS = ôco/ENTERON = intestino), são animais mais inferiores que apresentam organização ao nível de tecido, na qual há especialização de células e grupos de células. O nome do grupo provém da palavra grega knide que significa urtiga, pois todos os seus membros possuem filos urticantes que carregam substância químicas irritantes.

Os celenterados são de vida livre, habitam principalmente águas marinhas, existindo no entanto, algumas espécies de água doce. Elas podem viver isoladamente ou em colônias, quando adultas podem ser fixas ou móveis.

Os celenterados apresentam-se sob duas formas ou tipos básicos: forma de pólipos (pólipóides) e forma de medusa (medusóide). A forma polipóide lembra um cilindro com duas bases, uma fixa ao substrato e a outra livre, onde existe um orifício, a boca, circundada por tentáculos. A forma medusóide lembra um guarda-chuva, com a boca na posição onde estaria o cabo do guarda-chuva; as formas medusóides são livres-nadantes, ao passo que as formas polipóides são geralmente sésseis.

A classe Anthozoa caracteriza-se por não apresentar formas medusóides em seu ciclo vital. Os Anthozoa são assim chamados pois seus corpos são um cilindro curto, e apresentam, na região oposta à do disco basal, muitos tentáculos, que quando expandidos, lhe conferem o aspecto de uma flor (anthos = flor e zoon = animal).

As anêmonas vivem associadas ao fundo, principalmente rochoso e em recifes de coral, mas algumas espécies podem ocorrer na areia ou mesmo nos fundos lodosos; são capazes de suportar longos períodos fora d’água. Algumas espécies vivem aderidas a águas-vivas e conchas de paguros. Tem preferencia por águas costeiras pouco profundas, e são mais abundantes nos Trópicos.

As anêmonas, assim como todos os Cnidários, são providas de cnidoblastos com nematocistos, localizados nos tentáculos e cavidade gastrovascular. Estas células providas de potentes toxinas, são utilizadas principalmente na captura de alimentos e na própria defesa contra predadores.

Apesar dos tentáculos da anêmonas serem peçonhentos, muitos animais se adaptaram e conseguem viver entre eles sem sofrerem com as toxinas. É o caso do conhecido peixe-palhaço (Amphiprion), camarões-palhaço, ofiurcos, e outros peixes. Esta interação é favorável tanto para os hóspedes, que ganham proteção e alimento, como para a própria anêmona, que tem seu corpo livre de parasitas, sujeiras e tecidos necrosados. Esta é uma clara relação de comensalismo.

As anêmonas do mar são Cnidários pertencentes classe Anthozoa, ordem Actiniaria, e pertencem a 26 famílias distintas. São conhecidas mais de 1.000 espécies em todos os mares do mundo.

Observa-se que a fauna de anêmonas do mar do Estado de São Paulo, atualmente com 17 espécies, principalmente de águas rasas e de tamanho relativamente grande, certamente deverá ter seu número bastante aumentado quando se empreender o estudo de espécies pequenas, relativamente comuns em ambientes crípticos do litoral paulista, e de profundeza maior.

Os estudos farmacológicos ainda são incipientes no Brasil, apesar de haver dados importantes em relação à Bunodosoma caissarum, uma anêmona-do-mar endêmica do litoral brasileiro.

Esta espécie é fonte de uma iminopurina, a caissarona, que possui ação antagonista de adenosina, um neurotransmissor modulador de sinapses excitatórias. No intestino de mamíferos, foi evidenciado um aumento da motilidade produzida pela ação em receptores do tipo A1.

Esta foi a primeira vez que encontrou-se um produto natural marinho com atividade antagonista de receptores purinérgicos e que tem potencial terapêutico. O exame toxicológico da peçonha, obtida dos nematocistos descarregados por estimulação elétrica de B.caissairum, revelou peptídeos neurotóxicos e citotóxicos, sendo que um deles foi inteiramente sequenciado e caracterizado farmacologicamente.

Identificação das Anêmona-do-mar


Anêmona

Quase todas as publicações sobre a identificação das anêmonas são técnicas. Tratam das características tais como a natureza dos músculos, do tamanho e da distribuição dos nematocistos, e do arranjo dos tentáculos em relação à anatomia interna. Tais características, que são observados em espécimes preservados, requerem a dissecação e um exame histológico para estudo.

São usados em parte porque a maioria das espécies tropicais (especialmente de antes do século 20) e dos mares profundos (até o recente advento dos submarinos) foram originalmente conhecidos através de espécimes preservados. Acredita-se que os Actinians podem ser identificados no ambiente, baseado na aparência e no habitat, embora alguns peritos considerem a análise do nematocisto, essencial.

Uma anêmona-do-mar é um animal extremamente simples. Pode-se pensar como um cilindro fechado em ambas as extremidades. A extremidade mais baixa, ou basal, pode ser pontiagudo, para escavar em sedimentos macios. Na maioria das famílias das anêmonas, como o Actinians hospedeiro, é adaptado com um disco basal que se anexa firmemente a um objeto sólido, como uma rocha ou uma ramificação de coral (enterrada geralmente no sedimento). No centro do disco oral, na extremidade oposta fica a boca. O disco oral é cercado por tentáculos ocos.

Podem ser poucos ou muitos, e postos em fileiras radiais ou circulares.

Seu formato é altamente diverso: curto ou longo, fino ou grosso, pontiagudo ou sem corte, redondo ou com a forma de uma árvore. O número de tentáculos, a forma e o arranjo são muito importantes na identificação do gênero e da espécie. Apesar do nome Celenterado, a coluna cilíndrica (corpo) dos anthozoários não é completamente oca. Nas anêmonas do mar, as divisórias verticais (mesentérios) estendem-se da parede da coluna através da parte central do orifício ou por todo o caminho da garganta (actinopharynx). Visto num corte transversal, a coluna se assemelha a uma roda com raios. Os mesentérios também aparecem na parte de baixo do disco oral (as linhas radiais podem ser visíveis em um animal que esteja expandido, com poucos tentáculos, e/ou com um disco oral fino), com os tentáculos aparecendo entre eles. Em animais com poucos tentáculos, boa parte do disco oral, da boca, e às vezes a extremidade superior da garganta, de onde a boca se abre, podem ser visíveis. O disco oral pode ter a forma radial ou circular, a boca pode ser circular ou alongada, pode ser alongada, pode ser elevada em uma projeção cônica e pode diferir na cor com o disco oral.

coluna cilíndrica é apropriadamente afinalada para acomodar um pedal e/ou disco oral com diâmetro menor ou maior que ela. Na maioria das espécies das Actínias hospedeiras, o disco oral é muito mais largo do que a coluna. A coluna, que pode servir como modelo (geralmente com manchas coloridas ou com listas longitudinais) pode também sustenta estruturas especializadas ao longo de parte ou de todo o seu comprimento. Por exemplo, algumas anêmonas tropicais (mas nenhuma que hospede os peixes-palhaços) tem projeções ramificadas na parte de baixo da coluna. A maioria das Actinias hospedeiras possuem, na parte superior, fileiras longitudinais com pequenas verrugas, onde partículas de cascalho podem se aderir, geralmente tem pigmentos diferentes do resto da coluna.

A coloração da anêmona-do-mar pode ser importante na identificação. As algas simbiontes podem afetar a cor da anêmona (bem como os corais), dando sua própria cor marrom dourada, ou estimulando o animal a produzir um pigmento que proteja as algas da luz solar excessiva. Consequentemente, as anêmonas misturam-se freqüentemente dentro dos corais e da areia, explicando como tais animais grandes podem ser difíceis de se detectar na natureza.

A presença ou ausência de verruga é um caráter eu define o gênero. Assim, todas as espécies de um gênero em particular podem ter (ex: Stichodactyla) ou não (ex: Entacmaea) verrugas.

O arranjo dos tentáculos também é importante para definir o gênero. Pode haver um tentáculo por espaço entre os mesentérios (de modo que o número de tentáculos é igual ao número de mesentérios que se unem ao disco oral) ou mais de um tentáculo entre cada dois mesentérios. Os membros da família Actiniidae tem um tentáculo por espaço.

As anêmonas das famílias Stichodactlydae e Thalassianthidae podem ter muitos tentáculos, com fileiras radiais dispostas nos tentáculos que se levantam alternadamente entre ao espaços (os endocoels), enquanto somente um tentáculo se levanta dos outros espaços (exocoels). Um único tentáculo é posicionado na borda do disco oral (margem). Este arranjo pode ser observado quando os animais estão bem estendidos.

Nutrição

As anêmonas-do-mar são hospedeiras dos peixes-palhaços; com muitas Actinians tropicais e alguns temperados, abrigam algas unicelulares dentro das células de seus tentáculos e do disco oral.

Uma parcela dos açúcares produzidos por estas plantas através da fotossíntese, é transferida para o hospedeiro. Esta pode ser a principal fonte de energia da anêmona.

O disco oral extensamente alargado de muitas Actínias hospedeiras, não serve somente para acomodar os peixes, mas sua grande área de superfície é adaptada para capturar melhor a luz solar.

Enquanto, as Actínias, como todos os Celenterados, capturam e digerem a presa animal através dos nematocistos. Encontrou-se pequenos peixes, ouriços do mar, e uma variedade de crustáceos (camarões e caranguejos) no coeleteron das anêmonas hospedeiras. Parecem também se alimentar de planctons trazidos pela correnteza. Embora energia derivada da fotossíntese seja suficiente para viver, as anêmonas necessitam de enxofre, nitrogênio, e outros elementos para o seu crescimento e reprodução. Estes animais não são predadores vorazes; sua presa consiste provavelmente de animais que colidem neles (ex: um peixe que foge de um predador mais ativos) ou tropeçam sobre eles (ex: um ouriço do mar, que não enxergue). Consequentemente, a fonte é provavelmente pequena e irregular.

Uma fonte mais provável destes nutrientes pode ser do desperdício de seu peixes simbiontes. Este assunto merece ser estudado cientificamente.

Algumas espécies de anêmonas são capazes de absorver nutrientes diretamente da água do mar através de seus finos tecidos, e esta pode ser uma outra fonte de nutrição.

Sobrevivência

É impossível determinar a idade de uma anêmona-do-mar, exceto de uma que seja criada em um aquário, ou estudada continuamente em seu ambiente. Pequeno não é necessariamente novo, porque os celenterados crescem somente se bem alimentados, e encolhem se não alimentados.

Os indivíduos das espécies que abrigam as anemofishes foram monitoradas por diversos anos e nenhuma mudança no tamanho foi observada (embora isso fosse difícil de medir, devido à ausência de um esqueleto).

Entretanto, os estudos em outras espécies, em campo e no laboratório, conduziram à idades estimadas na ordem de muitas décadas e até diversos séculos.

Há alguns registros dispersos de anêmonas temperadas que sobreviveram muitas décadas em aquários comerciais, e o tempo de vida de uma anêmona-do-mar pequena, na Nova Zelândia foi calculada, baseadas em tabelas, em mais de 300 anos! De tais dados, é provável que a maioria das anêmonas gigantes que encontramos durante o nosso trabalho em campo, excedam a um século de idade.

Isto é consistente com a generalização de que os animais grandes de todos os tipos são de vida longa.

Os Celenterados são protegidos pelos nematocistos, mas alguns predadores desenvolveram meios de evitar o seu efeito. Vários peixes, particularmente das famílias Scaridae (peixes-papagaio), Tetraodontidae (baiacus), Chaetodontidae (peixes-borboleta), alimentam-se de anêmonas e corais, mas as grandes, parecem ter poucos inimigos, não se sabe o que pode realmente matá-los.

Locomoção

Uma vez que se estabelecem no plancton, as anêmonas raramente se movem de um lugar para outro. Embora sejam danificado quando as pessoas tentam coletá-los, as actinians têm a habilidade de se destacar do substrato, em parte ou inteiramente. As anêmonas pequenas, temperadas podem se destacar em resposta aos predadores ou à fatores físicos desfavoráveis.

Certamente, algumas espécies podem “nadar”, momentaneamente se lançando inabilmente na água, um movimento que os ponha frequentemente além do alcance do predador que provocou a atividade.

Mais tipicamente, um indivíduo desliza em seu disco basal, cobrindo alguns milímetros em um dia, ou pode se destacar inteiramente, rolando e sendo carregada a uma distancia.

Isto não é raramente atestada em animais grandes que aparecem de repente em áreas bem estudadas.

Anêmona-do-mar – Fotos


Anêmona-do-mar


Anêmona-do-mar


Anêmona-do-mar

Fonte: br.geocities.com/www.wisegeek.com/www.aquamarine.com.br/www.peixesornamentais.info/www.poseidon.com.br/www.cursoraiz.hpg.ig.com.br

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