Alimentação das Aves

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Alimentação das Aves

Os hábitos alimentares das aves evoluíram para se adaptar incrível diversidade de ambientes e estilos de vida desses animais.

Eles comem de tudo, de insetos minúsculos a mamíferos e peixes, e algumas espécies, como os urubus, se alimentam basicamente de carcaças de grandes animais mortos. Por causa dessa dieta variada, as aves desenvolveram muitas adaptações físicas que as ajudam a caçar seu alimento predileto.

Seus bicos, em particular, variam bastante em forma, tamanho e força, dependendo de sua alimentação.

Algumas aves, como os corvos, têm bicos projetados para diversos usos em uma dieta onívora, permitindo que eles comam de tudo, de frutas e sementes a insetos, peixes, carne putrefata e pequenos mamíferos.

Aves de pequeno porte que comem sementes, como os tentilhões, têm bicos curtos, cônicos e compactos, que os ajudam a quebrar sementes.

Pássaros carnívoros, como abutres e corujas, têm bicos curvos e afiados para rasgar carne.

Comedores de peixe, como as garças e mergulhões, possuem bicos pontudos para fisgar os peixes; e muitos patos e gansos têm bicos achatados para agarrar algas e pequenos invertebrados nos lagos onde vivem.

Algumas dessas adaptações são particularmente raras.

O beija-flor, por exemplo, tem um bico bastante longo e fino e uma língua alongada, , que ele usa para procurar o néctar das regiões internas das flores.

Nos flamingos, que se alimentam na água com a cabeça para baixo, a parte inferior do bico se tornou muito maior que a superior – uma inversão direta do padrão comum dos pássaros.

O bico enorme do pelicano trabalha junto com o enorme papo em sua garganta para agir como uma “rede” altamente eficiente para pegar peixes e anfíbios.

Talvez as adaptações mais incríveis pertençam aos tucanos, que são equipados com bicos coloridos em forma de tesoura, para cortar frutas e grãos.

Regimes Alimentares

Foi devido a adaptação a vários regimes alimentares que as aves conseguiram colonizar todas as partes do globo.

Muitas aves são vegetarianas comendo raízes, tubérculos, ervas, rebentos,frutos, pólen e mesmo seivas de plantas.

Os flamingos comem algas. Algumas aves são nectarívoros (alimentam-se de néctar como o colibri), outras são frutívoras (alimentam-se de frutas como o tucano), muitas delas são granívoras alimentando-se de sementes.

Algumas aves como andorinha alimentam-se de insetos que apanham em pleno vôo.

Algumas aves são “ladrões” profissionais comendo ovos de outras aves. Também em grande número aves de rapina se alimentam de outras aves.

Os abutres comem carcaças de animais mortos e o quebra – ossos alimenta-se principalmente dos restos que conseguem retirar dos ossos deixando-os cair de grande altitude.

Há ainda aves capazes de se adaptarem a vários regimes alimentares como gaivota e a pega. Comem praticamente tudo e é até possível vê-las a procurar alimento nas lixeiras ou a saquear os ninhos das suas companheiras.

Como sabemos, que os canários e outros pássaros são granívoros e por conseguintes sua alimentação base é de grãos.

Uma mistura de sementes, ideal para alimentar canários aqui no Brasil é a seguinte:

Para cada kilo de mistura de sementes, devemos utilizar a seguinte composição de grãos:

Alpiste 700 g
Colza 60 g
Aveia 70 g
Niger 70 g
Nabão 60 g
Linhaça 40 g , podemos ainda utilizar perilo e cânhamo na proporção de 60 g.

ALIMENTAÇÃO DAS AVES DOMÉSTICAS

Dada a variedade de espécies que co-habitam com o homem, não é possível estabelecer uma dieta única que seja eficaz para todas as aves. No entanto, podemos dividi-las em padrões de dieta.

A dieta das aves dividi-se basicamente em dois tipos de alimento: as sementes e as verduras. No que respeita as sementes existe as cereais (alpiste, por exemplo) e as oleaginosas (girassol, por exemplo). Existem no mercado vários tipos de alimentos isolados ou em mistura que satisfazem a maioria das necessidades das nossas aves. Relativamente de frutas como maçã, laranja ou framboesas e de vegetais como espinafres, o tomate ou a cenoura.

Em espécies como o canário ou periquito cuja alimentação assenta em sementes, podemos também introduzir alguns alimentos vivos como minhocas ou gafanhotos. Este tipo de alimento aumenta as proteínas conduzindo a um mais rápido crescimento das aves.

Os suplementos vitamínicos são igualmente importantes. Estes elementos complementares da dieta alimentar traduzem-se em, por exemplo, osso de choco, sêmola de casca de ostra, blocos tônicos ou qualquer outro produto para este mesmo fim, à venda nas lojas da especialidade. A sêmola é importante não só como complemento do cálcio, mas também como ajuda no processo digestivo das aves.

Naturalmente você terá que adequar esta dieta às necessidades, especificidades alimentares da sua ave. Em caso de dúvida aconselhe-se sempre nas lojas da especialidade ou pergunte ao veterinário.

COMPLEMENTAÇÃO DA ALIMENTAÇÃO

Para complementar a alimentação dos pássaros de cativeiro (canários, periquitos,agapornis, exóticos, psitacídeos e silvestres) é usado as chamadas farinhadas.

Isto é um alimento a base de ovo, com proteína animal e vegetal, minerais, vitaminas e oligo-elementos. Ela garante as necessidades diárias , crescimento e uma excelente condição geral dos pássaros.

Essas farinhadas são de fundamental necessidade no período de reprodução, pois ela facilita muito para os pais a alimentarem seus filhotes.

Alimentação das Aves – Tipo

Alimentação das Aves

A alimentação é um dos fatores mais importantes na criação de aves.

Efetivamente, cada uma das espécies necessita de determinado tipo de alimentação, de acordo com as características naturais do meio em que habitualmente vive.

De geração em geração, foram tomando o hábito de comer aquilo que encontravam com mais facilidade e que Ihes permitia sobreviver e resistir às doenças.

Entre a enorme variedade de sementes para granívoras escolheremos, portanto, as mais indicadas, que enunciaremos quando tratarmos das espécies separadamente.

No entanto, é curioso assinalar a facilidade de adaptação das aves a sementes que não conheciam nos seus países de origem. A pouco e pouco, os seus hábitos vão-se modificando e, desde que Ihes forneçamos sementes com iguais características e percentagens alimentícias, raramente sofrem com a mudança.

Porém, desde já convém lembrar que, embora grande número de espécies sejam granívoras, também elas necessitam de alimento de origem animal nos primeiros tempos de vida.

Os pais, na época da criação, devem ter, portanto, à sua disposição alimentos com aquela característica. Em liberdade, escolhem insetos e outros pequenos animais.

Em cativeiro teremos de Ihes dar igualmente insetos e papas adequadas que nós próprios iremos confeccionar. Algumas espécies são mesmo totalmente insetívoras, abrangendo os vulgarmente chamados “Pássaros de Bico Mole” ou “Bico Fino” que comem, além de insetos e papas para insetívoros, ovo, natas, carne moída, etc.

Uns e outros necessitam ainda, no entanto, de verdura, frutos maduros e cenouras, onde vão recolher os suplementos vitamínicos naturais.

É também conveniente variar o regime de vez em quando, quer se trate de sementes ou papas. Isso contribuirá afinal para corrigir qualquer erro que, a manter-se, poderia pôr em perigo as nossas aves. Alguns avicultores aconselham igualmente um dia de jejum por semana, no qual apenas seria servida água com um pouco de bicarbonato ou algumas gotas de medicamento para o fígado. Pessoalmente não o fazemos e, embora compreendamos a razão do conselho, preferimos respeitar a liberdade das aves em se alimentarem ou não. É claro que no seu meio natural isso por vezes acontece porque não encontram alimentos adequados. É um jejum forçado. De qual- quer forma, adoptamos o tratamento regular das nossas aves com um medicamento conveniente, à base de desintoxicante digestivo.

E, por outro lado, convém não esquecer que certas espécies não poderiam estar mais de doze horas sem comer.

Alimentação das Aves em Cativeiro

Alimentar corretamente as aves em cativeiro pode ser mais complexo do que se pensa.

Geralmente pensa-se que um canário que se tem na gaiola da cozinha pode ser mantido só com as sementes que adquirimos na loja de animais ou supermercado, o que, até certo ponto não deixa de ser verdade. Um dia pensamos em juntar uma fêmea e passado pouco tempo surgem os primeiros ovos. Tudo corre bem e passado o periodo de incubação nascem apenas 2 crias dos 4 ovos. Destas uma morre poucos dias depois de nascer.

A outra dura mais uma semana e morre também antes de surgirem as penas. Muitos casais não acertam à primeira, o que até é compreensível, damos o benefício da dúvida e surge nova postura. Tudo começa bem, mas a fêmea fica desgastada rapidamente e apresenta problemas para pôr.

A primeira reação será criticar as aves e dizer que estas não são bons reprodutores, ou até mesmo criticar o criador que as vendeu…

Infelizmente poucas vezes temos a humildade de perceber que numa situação em que as aves só podem comer o que lhes damos sofrem frequentemente de carências alimentares que passam despercebidas e se vão agravando com o tempo. E se o exemplo escolhido foi um casal de canários, vamos agora pensar nourtas espécies para as quais uma gaiola de criação é algo de novo que nunca haviam encontrado em muitas gerações. Se até espécies muito domesticadas têm os seus problemas em cativeiro, o que acontecerá com outras, bem mais exigentes!

Simulando uma alimentação natural…

Em liberdade as aves comem muito mais que sementes. Mesmo os granívoros não deixam de “provar” algumas lagartas ou insetos que encontrem, sementes verdes, frutas e até mesmo terra e areias. Raramente se alimentam de sementes secas, a grande maioria das sementes é consumida numa fase ainda imatura, pelo menos nos períodos mais abundantes.

A natureza fez com que os animais saibam o que lhes faz falta e onde o encontrar. Felizmente para completar o ciclo também fez com que a variação do alimento ao longo do ano se enquadre nos hábitos alimentares das aves (e vice-versa), ou seja, em liberdade a alimentação das aves é o mais completa possível para as suas necessidades.

Assim facilmente compreendemos que uma dieta de sementes secas e água não lhes pode dar tudo o que deveria.

Antes de mais, devemos diferenciar quatro tipos de aves com alimentações distintas: granívoros, insetívoros, frugívoros e nectarígavos.

Não são só os seus hábitos alimentares que são diferentes; o próprio metabolismo digestivo e ciclos anuais também diferem.

Para as aves granívoras podemos facilmente adquirir sementes em qualquer casa da especialidade a um custo relativamente acessível, dai serem as mais comuns entre os criadores e, na sua grande maioria, as mais fáceis de manter e criar. O acesso fácil ao seu alimento não quer dizer que seja um alimento de qualidade por si só, mas ajuda…

As insetívoras já podem criar alguns problemas, não pela sua dieta em si, visto também existirem diversos alimentos específicos nas lojas, mas pelas grandes exigências em alimento vivo para a reprodução e por geralmente necessitarem de dietas variadas, tal como os frugívoros para quem as dietas têm importância vital em particular na prevenção da hemocromatose, uma doença hepática grave e relativamente comum nestas aves.

Por fim os nectarívogos exigem sobretudo muito tempo e dedicação, a preparação de misturas líquidas como alimento necessita de ser diária e não podem passar mais do que cerca de 10-12 horas sem se alimentarem, e mesmo assim corremos o risco de que entrem em letargia e morram rapidamente.

Pelos nomes facilmente se deduz que estas consomem respectivamente sementes, insetos, frutas e néctar, embora possam perfeitamente comer outras coisas.

Um chapim aceita facilmente sementes nas alturas de outono e um tentilhão é quase um perfeito insetívoro quando alimenta as suas crias.

Mas não é só o tipo de alimento que consomem que influencia a saúde das aves, garantindo o seu em estar.

Se analisarmos o que se passa em liberdade vamos perceber que as aves não consomem o mesmo tipo de alimento ao longo de todo o ano.

Existem variações climatéricas que as “obrigam” a alterar os seus hábitos alimentares.

Estas variações não são de desprezar e se existem naturalmente não as devemos eliminar nos nossos aviários.

Se no Inverno a escassez de alimentos obriga as aves a alimentarem-se de quase tudo o que encontram, já a abundância de alimento fresco na Primavera provoca um aumento na ingestão de vitaminas (sementes imaturas) e proteína (insetos) que constitui o principal sinal para o início da criação.

No Verão à medida que as ervas secam quebra-se esse período, mas a abundância de sementes secas garante que são acumuladas algumas reservas.

No Outono o periodo de muda é suportado por um novo pico de vegetação que surge com as chuvas.

Alimentação das Aves em Cativeiro – Importância

Alimentação das Aves

A alimentação das aves em cativeiro deve ser muito bem estudada, visto que na natureza há uma diversidade de alimentos que dificilmente conseguiremos fazer em cativeiro.

Cada espécie de ave possui uma necessidade nutricional e uma preferência alimentar, por isso é extremamente importante conhecer a espécie em questão.

Como a diversidade nutricional em cativeiro é limitada, há a necessidade de suplementação vitamínica, mineral e aminoácida, constantes destas aves, o Bella Ave todo dia, foi especialmente desenvolvido para suprir todas as necessidades nutricionais das aves em cativeiro.

Produtos in natura, como frutas e verduras devem ser lavados e higienizados para não haver contaminação de doenças bacterianas, fúngicas ou parasitárias. E respeitar o horário de alimentação e a rotina das aves, preferencialmente fornecendo alimento ao amanhecer e no final da tarde.

O fornecimento de água deve ser constante, sempre limpa e filtrada e de acordo com a população de aves na gaiola. O consumo de água, varia de acordo com as espécies, com manejo nutricional e com a temperatura e umidade do local de criação.

A importância das Vitaminas, Minerais e Aminoácidos nas Aves

As aves ornamentais em cativeiro necessitam de uma suplementação diária de vitaminas, minerais e aminoácidos. Na natureza as aves dispõem de uma diversidade de alimentos que em cativeiro não é possível, logo esta suplementação se faz necessária.

Vitamina A: A deficiência de vitamina A é comum em aves mantidas com alimentação não balanceada, principalmente aves com dietas a base de sementes e frutas. Os sinais clínicos são sinusite, infecções respiratórias, placas nodulares brancas na cavidade oral (diferenciar de candidíase).  A vitamina A é uma substância importante na formação, regeneração e proteção da ectoderme e mucosas, primordial para o crescimento, desenvolvimento do esqueleto e fecundidade das aves. Além disso, atua no processo da visão, melhora a formação de anticorpos e a resistência humoral, a regulação do metabolismo de carboidratos e proteínas, previne conjuntivite, ceratite e descarga ocular em grandes psitacídeos, lesões cutâneas, perda de penas, anormalidades nas penas, espessamentos nos pés que causam pododermatites, eleva a resistência imunológica.
Vitamina D3:
Esta vitamina e responsável pela fixação do cálcio na matriz óssea, mantém os níveis de cálcio na corrente sanguínea, e é de fundamental importância sua suplementação em aves em cativeiro principalmente as que ficam em gaiolas sem contato com sol, já que a fonte natural desta vitamina nos alimentos só é ativa na presença de raios ultra-violeta. A deficiência desta vitamina causa raquitismo, amolecimento do bico, fragilidade nos óssos e ovos.
Vitamina E:
é necessária no metabolismo da célula (respiração celular, metabolismo do ácido nucleico); atua como antioxidante dos ácidos graxos não saturados e da vitamina A, causam menor eclosão dos ovos devido a morte embrionária, tendo relação direta com a reprodução, e é importante sua suplementação em aves que se alimentam de sementes com taxas altas de gorduras insaturadas, pois estes alimentos são pobres nesta vitamina.
Vitamina K3:
As aves não sintetizam esta vitamina, fazendo necessária sua suplementação ou fornecendo fonte alimentar rica nesta vitamina como vegetais folhosos verdes. Esta vitamina esta diretamente relacionada com a coagulação, sua deficiência pode causar hemorragias, inclusive hemorragias espontâneas.
Vitamina B1:
A deficiência desta vitamina causa alterações no Sistema Nervoso Central, causando tremores, incordenação e até mesmo convulsões.
Vitamina B2:
Relacionada com hormônio do crescimento, formadora das hemáceas e regula as enzimas da tireóide. O principal sintoma de sua deficiência é em aves jovens que não atingem o tamanho ideal.
Vitamina B6:
Proporciona imunidade celular, libera glicogênio hepático e muscular, e tem ação diurética. Sua deficiência causa alterações no Sistema Nervoso Central e anemia.
Vitamina B12:
De fundamental importância no metabolismo celular e no crescimento, age como hepato-protetora. Sua deficiência causa  diminuição no crescimento, anemia e outros distúrbios sanguineos, e distúrbios no trato gastro-intestinal.
Sulfato Ferroso:
Diretamente ligado a formação sanguínea (componente da hemoglobina e da mioglobina), tem fundamental importância na transferência de Oxigênio entre as células. Sua deficiência causa anemia, perdas sanguíneas, mais sensibilidade a infecções parasitárias e diminuição na absorção de nutrientes durante alimentação.
Sulfato de Zinco:
Constituinte de diversas enzimas, e de grande importância no metabolismo dos ácidos nucleicos. Sua deficiência causa diarréias, dermatites orais e periorais e queda das penas.
Sulfato de Cobre:
Componente essencial em diversos sistemas, diretamente relacionado com a formação de células sanguíneas, formação óssea e pigmentação de plumagem, além de interagir com zinco e com o ferro, ajudando na absorção dos mesmos. Sua deficiência diminui a absorção do ferro, em casos extremos de deficiência pode ocorrer falha na composição da medula espinhal podendo ocorrer até necrose cerebral.
Sulfato de Manganês:
Ativador de diversas enzimas, forma a condroitina que é um componente essencial da cartilagem. Nas aves em crescimento sua deficiência causa perose (tensão solto), devido a má formação óssea.
Sulfato de Cobalto:
Esta relacionado diretamente com a Vitamina B12, sua deficiência faz com que a B12 fique deficiente.
Sulfato de Magnésio:
Participa da síntese de proteínas, da contratibilidade muscular e da excitação dos nervos. Sua deficiência causa anorexia, falta de crescimento, alterações cardiológicas e neuromusculares.
Iodato de Potássio:
Agente anti-oxidante, regula hormônios da tireóide. Sua deficiência pode causar apatia, fraqueza muscular e insuficiência cardíaca.
Fosfato Bicálcico:
Responsável pela mineralização da matriz ssea, mantendo a reserva de minerais nos ossos estando também diretamente relacionado com a Vitamina D, além de atuar na transmissão nervosa e na contração muscular. Sua deficiência causa fragilidade óssea, desordens hematológicas e renais.
Nicotinamida:
É o principal componente das coenzimas transmissoras de Hidrogênio, essencial para o organismo. Previne estomatites e afecções orais.
Biotina:
Atua no metabolismo das proteínas e dos carboidratos, sua principal funação é de neutralizar o colesterol. Sua deficiência provoca descamação da pele e consecutiva queda na plumagem e obesidade.
L-Lisina:
É um aminoácido, sua suplementação reduz o consumo de proteínas cruas, tornando a suplementação mais saudável.
DL-Metionina:
Aminoácido essencial, tem função lipotrópica, proibindo a coesão de gorduras no fígado. Previne doenças hepáticas, melhora penas, unhas e bico.
Cloreto de Colina:
Animais que consomem rações ricas em grãos podem desenvolver deficiência. A colina possui função essencial na transmissão neuromuscular. Sua deficiência pode causar acumulo de gordura no fígado e deformações nas articulações.
Ácido Glutâmico:
Participação direta no metabolismo celular, atua também como neurotransmissor, atuando no metabolismo cerebral, atua como desintoxicante, facilita a cicatrização.

Alimentação – Tipos de Aves em cativeiro

Alimentação das Aves

Araponga: Frutas(principalmente banana prata e laranja),ovo cozido (em pedaços pequenos) ,batata doce cozida, pão molhado no leite, cenoura, milho verde e insetos.
Avinhado:
Mistura de sementes (principalmente alpiste, painço e cânhamo) , larva de tenébrio ,milho verde ,farinha de ostra, semente de capim navalha, jiló,aranhas pequenas e .insetos.
Azulão:
Semelhante a do avinhado.
Bem-te-vi:
Carne picada, larva de tenébrio, minhocas e frutas.
Bico-de-lacre:
Sementes(de preferência o alpiste) e sementes de capim.
Bicudo:
Semelhante ao avinhado.
Bigodinho:
Mistura de sementes (principalmente alpiste ,aveia e milho alvo),verduras (jiló, chicória, etc ) e larvas de tenébrio.
Caburé:
Carne moída ou picada em pedaços pequenos, caso tenham oportunidade, caçam insetos, lagartixas, etc.
Cã-cã:
Carne picada, frutas (laranja), insetos e ração para pássaro.
Canários:
Mistura de sementes (alpiste , aveia, milho alvo ,linhaça, colza , niger ,etc), verduras (chicória, agrião, almeirão, couve, jiló ,etc) , maçã, milho verde, casca de ovo, ovo cozido. Os criadores fazem a sua própria farinhada, cuja composição básica varia de um para outro, mas basicamente é constituída de gema de ovo cozida, farinha de rosca, milharina , farinha láctea ,germe de trigo, etc.
Canário da terra:
Mistura de sementes (principalmente alpiste e painço), casca de ovo e ovo cozido, larvas de tenébrio e verduras .
Cardeal:
Sementes (alpiste e outras),larvas de tenébrio, milho verde, jiló, maxixe, alface e laranja.
Coleiro:
Semelhante ao bigodinho.
Corrupião:
Larvas de tenébrio, aranhas ,insetos, frutas (banana , maçã, laranja, mamão), tomate ,agrião, chicórea, almeirão, ovo cozido, pão molhado no leite e milho verde.
Coruja:
Semelhante ao caburé.
Diamante de Gould:
Mistura de sementes (alpiste, aveia, milho alvo, etc), ovo cozido (vide farinhada para canário) e verduras (almeirão, chicória, jiló, etc)
Ema:
Carne picada, verduras picadas, ovo cozido, ração para galinha, frutas (banana), insetos, minhocas, etc.
Galo de campina:
Semelhante ao cardeal.
Garça:
Peixes , rãs, insetos, etc.
Gaturamo:
Frutas(principalmente banana, mamão e laranja), miolo de pão com leite e mel.
Coruja Graúna:
Ração para pássaros, frutas (principalmente mamão, banana e laranja),arroz com casca, larvas de tenébrio, insetos, minhocas e milho verde.
Mandarim:
Mistura de sementes (principalmente alpiste e milho alvo), pão molhado no leite, ovo cozido e larvas de tenébrios.
Manon:
Semelhante ao Diamante de Gould.
Melro:
Semelhante à Graúna
Patativa:
mistura de sementes (principalmente alpiste e painço),verduras e ovo cozido.
Pichanchão:
Mistura de sementes (alpiste, aveia e milho alvo), arroz com casca, verduras, larvas de tenébrio.
Pintassilgo:
Mistura de sementes (alpiste, aveia, milho alvo, linhaça, colza, etc), couve, chicória, almeirão, e outras verduras.
Pombo:
Milho, ração para galinhas, painço, verdura picada (principalmente almeirão)e pão seco.

Psitacídeos: Araras e Papagaios

Sementes: Girassol 5%, aveia sem casca 10 %, arroz c/ casca 15%.

Frutas: Maçã, banana, laranja, uva, mamão, melancia, jabuticaba, coquinho, pitanga, goiaba ( todos c/ sementes), manga, kiwi, cana , frutas da estação.

Diversos: Lentilha, ervilha, grão de bico e milho cozidos ; abóbora, abobrinha, cenoura, batata doce e inglesa cozidas, brócolos, couve-flor, jiló, pepino, quiabo, maxixe, broto de feijão, arroz cozido sem sal.

Papas: Alcon Club Papa para Filhotes de psitacídeos , ou similar.

Rações para psitacídeos: Alcon psita bits, Nutrópica Papagaios com frutas ou natural , Megazoo AM 16, Nutral Psitacídeos .

Farinhadas: Nutral Bird farinhada seca com ovo Psitacídeos , Farinhada com ovo da Alcon , etc

Proteínas e cálcio: O ovo cozido com casca , queijo tipo minas ou frescal sem sal, Iogurte, carne de frango assada ou bem cozida,sem sal (melhor com osso) …1 vez por semana

Periquito Australiano: Mistura de sementes(principalmente alpiste, milho alvo e aveia), pão molhado no leite, verduras (chicória, almeirão, couve, etc)e milho verde.

Psitacídeos – Outros – Girassol5%, milho alvo, aveia, arroz com casca, nabiça, cânhamo, frutas diversas, amendoim cru.

Rolinha: Quirera de milho, painço, milho alvo, aveia e ração para pássaros.

Sabiá: Ração para pássaros, frutas (principalmente laranja) larvas de tenébrio e insetos.

Saíra: Alimentação principalmente de frutas e insetos. .

Sanhaço: Mistura de sementes (principalmente alpiste e milho alvo), tomate, jiló, maxixe, frutas (banana, laranja, maçã e mamão), verduras (almeirão, agrião, chicória, etc) e larvas de tenébrio.

Tico-tico: Mistura de sementes (principalmente alpiste, aveia e milho alvo), ração para pássaros, jiló, milho verde e insetos.

Tiê-sangue: Frutas (banana, maçã, mamão, laranja e outras), tomate, cenoura, almeirão, agrião, larvas de tenébrios, minhocas, insetos e mistura de sementes (alpiste, aveia, milho alvo, etc).

Trinca- ferro: Sementes de girassol, alpiste, milho alvo, larvas de tenébrios, verduras (chicória, almeirão, agrião e outras) e milho verde.

Tucano: Ração para pássaros ou ração para gatos umedecida , larvas de tenébrios, carne magra 1 vez por semana, frutas 70 a 80 % da dieta (principalmente banana, maçã, manga, goiaba, mamão ), pão molhado no leite e clara de ovo cozida, sem a gema, pois a gema é rica em ferro, e o excesso de ferro causa lesões hepáticas nos Tucanos.

Alimentação das Aves – Animais Exóticos e Silvestres

Como no caso dos demais animais exóticos e silvestres de estimação, os problemas nutricionais são a base de uma cadeia complexa de patologias.

As alterações mais comuns são a obesidade, hipovitaminose A, deficiência no empenamento, emaciação grave, despigmentação das penas, ossos frágeis, luxações, lipidose hepática, etc.

Dentre as formas de adaptação alimentar das aves, a que mais nos chama atenção a primeira vista é a grande variedade de bicos. O bico serve para recolher o alimento, e pode nos dar uma “dica´´ em alguns casos, sobre os possíveis hábitos alimentares daquela ave em especial.

Os hábitos alimentares das aves são muito diversificados. Dependendo da espécie, se alimenta de carniça, peixe, caramujo, carrapato, abelha, sapo, serpente, folha, plâncton, ovos, filhotes de outras aves, outras aves ou outros animais de outras espécies, dentre tantas outras variantes.

De maneira simplista, podemos separá-los em granívoros, frugívoros, nectívoros, onívoros, insetívoros, filtradores, carnívoros, etc. Hoje já é possível encontrar rações balanceadas para praticamente todas as espécies ou bem próximas a elas.

Estas mesmas rações também são divididas por etapa de vida ou crescimento: filhotes, adulto de manutenção, adultos em reprodução, etc. Atualmente, estas rações formuladas parecem ser muito superiores as rações caseiras e definitivamente superiores às rações de sementes.

As rações de sementes são deficientes em muitos nutrientes essenciais, e muitas sementes são excessivamente ricas em gorduras (girassol, açafrão, cânhamo, colza e painço). Quando se suplementam rações formuladas comerciais com legumes, verduras, frutas, e outros itens, os petiscos devem ser limitados a frutas e legumes e verduras verde-escuras. A conversão das aves para uma ração formulada comercial pode ser desafiadora, mas os benefícios de uma nutrição adequada freqüentemente resultam em uma vida mais saudável e mais longa.

Pode-se alimentar as aves com uma ração formulada comercial à vontade ou limitada a refeições.

Forneça alimentos frescos diariamente. Se forem oferecidos alimentos úmidos, remova-os da gaiola e do piso antes que estraguem, o que pode ocorrer em 4 horas nas temperaturas quentes.

As aves que não estiverem se alimentando com uma dieta completa, devem receber vitaminas até que se corrija a dieta.

Cuidado com a suplementação de vitaminas na água, pois muitas delas se degradam rapidamente nesse meio, promovendo um crescimento bacteriano no mesmo.

Cada ave deve receber alimento adequado; por exemplo os lóris requerem uma dieta que simule o néctar, os tucanos e mainás uma dieta com baixo teor de ferro, os filtradores (patos, marrecos) ração diluída em água, e daí por diante. Tente pesquisar mais sobre os aspectos biológicos de sua ave para minimizar os erros de manejo, e sempre procure um profissional qualificado para orientá-lo.

Fonte: www.animalplanetbrasil.com/www.reinodosanimais.com.br/www.ourofino.com

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