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Alelopatia – Definição
Alelopatia é definida como uma interação direta ou indireta, pela qual aleloquímicos liberados por um organismo influenciam os processos fisiológicos de outros organismos vizinhos.
A alelopatia é amplamente entendida como o efeito prejudicial que uma planta tem em outra planta devido aos produtos químicos que libera no meio ambiente.
A palavra alelopatia deriva de duas palavras separadas. Eles são allelon que significa “um do outro” e pathos que significa “sofrer”.
Alelopatia se refere à inibição química de uma espécie por outra. O produto químico “inibitório” é liberado no meio ambiente, onde afeta o desenvolvimento e o crescimento das plantas vizinhas.
O que é Alelopatia?
Alelopatia é um fenômeno biológico em que uma planta inibe o crescimento de outra.
Quão?
Por meio da liberação de aleloquímicos, certas plantas podem afetar muito o crescimento de outras plantas, de maneira boa ou ruim, por lixiviação, decomposição, etc. Em essência, a alelopatia vegetal é usada como meio de sobrevivência na natureza, reduzindo a competição com as plantas próximas.
A Alelopatia deriva das palavras gregas alleton que significa mútuo e pathos definida como prejuízo.
Ocorrem com plantas, bactérias, algas e fungos e, é usado principalmente para indicar qualquer efeito causado por substâncias químicas ou metabólitos secundários, que influenciam o desenvolvimento de outros indivíduos, atuando de forma direta ou indireta, sendo benéfico ou prejudicial. Este processo é entendido como interação entre indivíduos podendo ser bom ou ruim.
As plantas, por exemplo, liberam no ambiente uma grande variedade de metabólitos primários e secundários. Estas substâncias alelopáticas estão dissolvidas no substrato que é usado por outras plantas que vão crescer, podendo sofrer interferências diminuindo a germinação, desenvolvimento e reprodução.
Alelopatia
Plantas invasoras são capazes de produzir compostos químicos, que liberados no ambiente de outras, influenciam de forma favorável ou desfavorável o seu desenvolvimento que podem alterar o crescimento e produtividade destas. As interações planta-planta são a combinação de competição direta por fontes de luz, água e nutrientes. Devido à complexidade biológica destes mecanismos de ataque e defesa na natureza, é difícil diferenciar e identificar os efeitos de cada um.
A alelopatia é considerada importante principalmente quando uma planta invasora afeta uma espécie cultivada que causa prejuízos. Também tais substâncias podem atuar de forma favorável acelerando o crescimento.
Os agricultores enfrentam problemas com a infestação de plantas daninhas nas lavouras, elevando os custos da produção, sendo necessário o controle da produtividade quer pela competição direta ou pelos compostos alelopáticos liberados no meio.Um aspecto importante é a identificação de compostos aleloquímicos envolvidos nas interações entre plantas e seus possíveis mecanismos de ação.
Os alelos químicos têm sido utilizados como alternativa ao uso de defensivos agrícolas, devido ao fator que plantas têm defensivos naturais contra a ação de microrganismos, insetos, patógenos ou predadores, seja inibindo a ação destes ou estimulando o crescimento ou desenvolvimento das mesmas.
Alelopatia em plantas: o que as plantas suprimem outras plantas
A alelopatia de plantas está ao nosso redor, mas muitas pessoas nunca ouviram falar desse fenômeno interessante. A alelopatia pode ter um efeito adverso no jardim, resultando na redução da germinação das sementes e do crescimento das plantas. Por outro lado, as plantas alelopáticas também podem ser consideradas herbicidas da própria Mãe Natureza.
Alelopatia de planta
Plantas Alelopáticas
Alelopatia de planta é a “guerra química” entre as plantas imposta por uma planta a outra para suprimir a última e tirar proveito dessa supressão.
A palavra alelopatia vem de duas palavras gregas allelon e pathos; onde allelon significa “um ao outro” e pathos significa “sofrer”.
Assim, no fenômeno da alelopatia vegetal, as plantas alelopáticas criam condições adversas para outras plantas vizinhas, reduzindo a germinação de suas sementes e o crescimento das mudas.
As plantas alelopáticas são muito eficazes na eliminação de ervas daninhas e são conhecidas como herbicidas da natureza.
Alelopatia – História
Teofrasto (cerca de 300 a.C.), estudante e sucessor de Aristóteles, escreveu sobre reações alelopáticas em seus trabalhos botânicos. Ele foi chamado de “pai da botânica” e escreveu sobre como o grão-de-bico “esgota” o solo e destrói as ervas daninhas.
Em 1 d.C., Gaius Plinius Secundus, também conhecido como Plínio, o Velho, um estudioso e naturalista romano, escreveu sobre como o grão-de-bico e a cevada “queimam” a terra dos cereais.
Ele também mencionou que as nogueiras são tóxicas para outras plantas.
Augustin Pyramus De Candolle, botânico e naturalista, em 1832, sugeriu que as doenças do solo eram causadas por produtos químicos liberados pela cultura.
E, em 1907-1909, dois pesquisadores, Schreiner e Reed investigaram o isolamento de uma série de produtos químicos fitotóxicos de plantas e solos.
Fonte: Camila Correia/www.sciencedirect.com/www.gardeningknowhow.com/link.springer.com/csip.cornell.edu/www.permaculturenews.org