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Nascimento: 16 de janeiro de 1859, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
Morte: 17 de maio de 1903, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
Valentim Magalhães – Vida
Valentim Magalhães
Valentim Magalhães, como quase todos os intelectuais de sua geração, foi um lutador pelo Abolicionismo e pela República.
Poeta e romancista, o cerne de sua atividade literária se deu, no entanto, no jornalismo, como diretor de A Semana, do Rio de Janeiro, jornal onde se congregaram os maiores nomes da juventude literária da época e no qual Valentim Magalhães participou de não poucas polêmicas.
Foi provavelmente esse caráter libertário que o levou à honra de escolher Castro Alves para patrono de sua cadeira.
Homenageava assim aquele que representou o apogeu e o fecho do nosso Romantismo, realizando, numa vida de apenas 24 anos, uma obra poética da altura insuperada na literatura brasileira, e dentro da qual encontraram lugar as mais generosas expressões da alma nacional.
Valentim Magalhães – Biografia
Valentim Magalhães
Valentim Magalhães, Antônio Valentim da Costa Magalhães, jornalista, contista, romancista e poeta, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 16 de janeiro de 1859 e faleceu, na mesma cidade, em 17 de maio de 1903.
Era filho de Antônio Valentim da Costa Magalhães e de Maria Custódia Alves Meira.
Foi estudar Direito em São Paulo, e aí teve início sua vida agitada de escritor, boêmio e jornalista.
Colega de Silva Jardim, Raimundo Correia, Raul Pompéia, Luís Murat e Luís Gama, cedo começou a escrever poesia. Publicou seu primeiro livro, Cantos e lutas, ainda em São Paulo.
De volta ao Rio, já formado, ingressou no jornalismo. Dirigiu A Semana, que se tornou o baluarte literário dos jovens de então.
Além de literatura, esse periódico fazia propaganda da Abolição e da República.
Quase todos os que, mais tarde, teriam algum papel nas letras brasileiras – e que então começavam – colaboraram em A Semana.
Dedicando-se à poesia, ao conto, à crônica, ao romance, ao teatro, o que Valentim Magalhães fez, de fato, foi divulgar os novos pelo país.
Muito atacado, e muito defendido também, participou de inúmeras polêmicas, o que, em geral, prejudicou sua própria produção literária, no desejo de defender os outros.
Instituiu, em A Semana, uma “Galeria de Elogio Mútuo”, em que amigos íntimos escreviam uns sobre os outros.
Obras
Cantos e lutas, poesia (1897);
Quadros e contos (1882);
Vinte contos e fantasias (1888);
Inácia do Couto, comédia (1889);
Escritores e escritos (1894);
Bric-à-brac, contos (1896);
Flor de sangue, romance (1897);
Alma, crônicas (1899);
Rimário, poesia (1899).
Fonte: www.bibvirt.futuro.usp.br/www.machadodeassis.org.br
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