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Nascimento: 1952, Palmares, Pernambuco.
Tunga
Antônio José de Barros Carvalho de Mello Mourão
No início da década de 70, transferiu-se para o Rio de Janeiro e, em 1974, concluiu o curso de Arquitetura da Universidade Santa Úrsula.
Colaborou com a revista Malasartes e o jornal A Parte do Fogo.
Na década de 80, Arthur Omar realizou o vídeo O Nervo de Prata, sobre sua obra, pela série Rio Arte.
Integrou diversas Bienais de São Paulo, entre elas a 19ª (1987), a 23ª (1996) e a 24ª (1998).
Importante retrospectiva sobre sua obra foi organizada pelo Bard College, em Nova York.
Representou o Brasil na Bienal de Veneza de 1982 e participou da 9ª Documenta de Kassel, em 1997.
A recorrência de formas (tranças, taca-pes, cobras etc.) e materiais (cobre, ferro, imã) não diminuem o interesse por sua obra onde o questionamento sobre a materialidade e o senti-do são permanentes.
Tunga – Vida
Tunga
Tunga (Antonio José de Barros Carvalho e Mello Mourão) muda-se para o Rio de Janeiro onde, em 1974, conclui o curso de arquitetura e urbanismo na Universidade Santa Úrsula.
É colaborador da revista Malasartes e do jornal A Parte do Fogo.
Na década de 1980, realiza conferências no Instituto de Filosofia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Santa Úrsula e na Universidade Candido Mendes.
De lá para cá, Tunga tornou-se um dos artistas contemporâneos mais relevantes da cena mundial, expondo em todo o mundo nas instituições de maior prestígio.
No trabalho do artista são claras as influências do barroco e do romantismo.
Sua constante construção de metáforas, através da associação livre entre diversas matérias que em princípio pareciam incompossíveis (imãs, cobre, vidros, etc), em busca de novas significações, nos revelam também uma correspondência com as experiências dadaístas e surrealistas, e a importância da dimensão onírica.
Cabe apontar que a obra de Tunga prolonga com rara inteligência o universo da escultura na arte contemporânea.
Em toda sua obra testemunhamos uma sábia interação entre questões filosóficas (como o contínuo e o descontínuo), da topologia e da matemática, e ainda questões do corpo articuladas à luz da psicanálise.
Tudo isso realizado numa poética exuberante, numa das provas mais eloqüentes de que generosidade formal e rigor conceitual podem caminhar juntos numa mesma obra.
O forte acento erótico contido na sua obra encontra-se evidente nos seus desenhos, nos quais vemos articuladas questões como o sexo, a violência e a morte.
Esteve presente na X Documenta, em Kassel, 1997.
Expôs no Museu do Louvre, Paris.
Tunga – Biografia
Tunga
Tunga, filho do escritor Gerardo Mello Mourão, transferiu-se para o Rio de Janeiro no início dos anos 70.
Realizou sua primeira exposição individual (de aquarelas e desenhos) no Instituto de Arte da Universidade Católica de Valparaíso, Chile.
Em 1974 formou-se em Arquitetura pela Universidade Santa Úrsula, no Rio de Janeiro, e realizou uma individual de aquarelas no Museu de Arte Moderna.
Nesse mesmo MAM, em 1975 apresentou uma instalação ambiental e um filme. Residiu em Paris, para onde viajou em 1976.
A partir de então, sucessivas mostras suas foram apresentadas no Brasil e no exterior, entre as quais de destacam:
Gabinete de Arte Raquel Arnaud Babenco, São Paulo (1981, 1983 e 1985);
Galleria Sagittaria, Pordenone (Itália, 1981);
Galeria Saramenha, Rio de Janeiro (1986 e 1992);
Galeria Paulo Klabin, Rio de Janeiro (1989);
Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa (Portugal, 1990);
Galeria Millan, São Paulo (1991);
GB Arte, Rio de Janeiro (1991);
Galeria Cohn Edelstein, São Paulo (1997);
Bard College’s Center for Curatorial Studies Museum, Nova York (EUA, 1997),
Galeria Millan-Antonio, São Paulo (2004).
Participou da Bienal de São Paulo (1981, 1987), da Bienal de Veneza (Itália, 1982 e 2001), da Documenta de Kassel (Alemanha, 1997), da Arco, Feira Internacional de Arte Contemporânea de Madri (Espanha, 2000), entre outros certames do circuito mundial de artes plásticas.
Detentor de diversos prêmios, em 1998 dividiu com Waltercio Caldas o segundo lugar do prêmio Johnnie Walker, quando apresentou no Museu Nacional de Belas Artes a performance Tereza B. artes.
No ano seguinte, ocupou a Galeria Cronopios, no Centro Cultural da Recoleta, em Buenos Aires (Argentina), onde realizou instaurações, performances e filmes, sob o título As aventuras da matéria.
Em 2001, realizou no Centro Cultural Banco do Brasil de São Paulo o evento Resgate, realizado também na Galeria Nacional do Jeu de Paume, em Paris.
Em entrevista a Katia Canton, declarou: “Minhas obras são baseadas na relação entre matérias, energias, coisas físicas e minha fantasmática pessoal. Não me preocupo em extrair as qualidades estéticas das matérias usadas.
Elas me importam apenas enquanto servem para reproduzir mecanismos de tensão e explosão, análogos ao modo de operar do desejo.” (Bravo!, n. 36, set. 2000) Sobre sua obra, Arthur Omar realizou o vídeo O nervo de prata (1987).
Fonte: www.aloisiocravo.com.br/www.cultura.gov.br/www.bolsadearte.com
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