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Nascimento: 11 de janeiro de 1890, São Paulo, São Paulo.
Falecimento: 22 de outubro de 1954, São Paulo, São Paulo.
Nacionalidade: Brasileiro
Ocupação: Poeta, romancista, dramaturgo
Escola/tradição: Modernismo
Oswald de Andrade
José Oswald de Souza Andrade foi um brasileiro poeta e polemista.
Ele nasceu e passou a maior parte de sua vida em São Paulo.
Oswald de Andrade, filho de José Nogueira de Andrade (morto em 1919) e Inês Sousa de Andrade (morto em 1912).
Nascido em uma família burguesa abastada, Oswald de Andrade usou seu dinheiro e conexões para apoiar numerosos artistas e projetos modernistas. Ele patrocinou a publicação de vários grandes romances do período, produziu uma série de peças experimentais, e apoiado vários pintores, incluindo Tarsila do Amaral, com quem teve um longo caso, e Lasar Segall .
Em 1914 ele declarou à data Henriette Boufleur. Juntos, eles tiveram um filho chamado José Oawaldo Antônio de Andrade (b.1914).
Teve um filho com Patrícia Galvão chamado Rudá Galvão de Andrade (nascido em 1930).
Teve uma filha e um filho com Maria Antonieta: Antonieta Marília (b.1945) e Paulo Marcos (b.1948).
Pai de Adelaide Guerrini de Andrade com Juliete Bárbara.
Foi formado em Direito.
Oswald de Andrade – Vida
Oswald de Andrade
José Oswald de Sousa Andrade nasceu em São Paulo em 1890.
Oswald de Andrade foi poeta, dramaturgo, romancista e, agitador social e revolucionária, um dos líderes do movimento modernista do Brasil nas artes.
Presenciar a virada do século, aos 10 anos, foi marcante, como relembra o poeta já adulto: “Havíamos dobrado a esquina de um século. Entrávamos em 1900… ” . São Paulo despertava para a industrialização e a tecnologia.
Abria-se um novo mundo urbano, que Oswald de Andrade logo assimilaria fascinado: o bonde elétrico, o rádio, o cinema, a propaganda com sua linguagem-síntese..
Oswald de Andrade tinha 22 anos quando fez a primeira de várias viagens à Europa (1912), onde entrou em contato com os movimentos de vanguarda. Mas só depois de dez anos empregaria as técnicas desses movimentos. De qualquer forma, divulgou o Futurismo e o Cubismo. O terceiro casamento, com Tarsila do Amaral, em 1926, forjou o casal responsável pelo lançamento da Antropofagia. Mário os chamava de “Tarsiwald”…
Com Tarsila voltou à Europa algumas vezes. A crise de 29 abalou as finanças do escritor.
Vem a separação de Tarsila e uma nova relação: Patrícia Galvão (Pagu), escritora comunista.
Oswald de Andrade passou a participar de reuniões operárias e ingressou no Partido Comunista. Casou-se mais uma vez, depois de separado de Pagu, até que, já com 54 anos, conheceu Maria Antonieta d’Alkmin. Permaneceram juntos até a morte do poeta, em 1954.
Nenhum outro escritor do Modernismo ficou mais conhecido pelo espírito irreverente e combativo do que Oswald de Andrade.
Sua atuação intelectual é considerada fundamental na cultura brasileira do início do século.
A obra literária de Oswald de Andrade apresenta exemplarmente as características do Modernismo da primeira fase.
Em Pau-Brasil, põe em prática as propostas do manifesto do mesmo nome. Na primeira parte do livro, “História do Brasil”, Oswaldrecupera documentos da nossa literatura de informação, dando-lhe um vigor poético surpreendente.
Na segunda parte de Pau-Brasil – “Poemas da colonização” -, o escritor revê alguns momentos de nossa época colonial. O que mais chama a atenção nesses poemas é o poder de síntese do autor. No Pau-Brasil há ainda a descrição da paisagem brasileira, de cenas do cotidiano, além de poemas metalingüísticos.
A poesia de Oswald de Andrade é precursora de um movimento que vai marcar a cultura brasileira na década de 60: o Concretismo. Suas idéias, recuperadas também na década de 60, reaparecem com roupagem nova no Tropicalismo.
Memórias sentimentais de João Miramar chama a atenção pela linguagem e pela montagem inédita.
O romance apresenta uma técnica de composição revolucionária, se comparado aos romances tradicionais: são 163 episódios numerados e intitulados, que constituem capítulos-relâmpago – tudo muito influenciado pela linguagem do cinema – ou, mais precisamente, como se os fragmentos estivessem dispostos num álbum, tal qual fotos que mantêm relação entre si. Cada episódio narra, com ironia e humor, um fragmento da vida de Miramar. “Recorte, colagem, montagem”, resume o crítico Décio Pignatari.
O material narrativo segue esta ordem: infância de Miramar, adolescência e viagem à Europa a bordo do navio Marta; regresso ao Brasil, motivado pela morte da mãe; casamento com Célia, e um romance paralelo com a atriz Rocambola; nascimento da filha; divórcio e morte de Célia; falência de Miramar.
Em 1937 publicou-se O rei da vela, peça que focaliza a sociedade brasileira dos anos 30. Pelo seu caráter pouco convencional, só foi levada a cena trinta anos depois, integrando o movimento tropicalista.
Obra
Poesia
1925: Pau-Brasil
1927: Primeiro Caderno do Aluno de Poesia Oswald de Andrade
1942: Cântico dos Cânticos para Flauta e Violão
1946: O Escaravelho de Ouro
1947: O Cavalo Azul
1947: Manhã
1950: O Santeiro do Mangue
Romance
1922-1934: Os Condenados (trilogia)
1924: Memórias Sentimentais de João Miramar
1933: Serafim Ponte Grande
1943: Marco Zero I – A Revolução Melancólica
1945: Marco Zero II – Chão
Teatro
1916: Mon Coeur Balance – Leur Âme – Histoire de La Fille Du Roi (parceria com Guilherme de Almeida)
1934: O Homem e o Cavalo
1937: A Morta pelo homem ”
1937: O Rei da Vela; primeira encenação de seus textos em 1967, pelo Teatro Oficina de São Paulo[12]
Além disso, publicou os manifestos que já conhecemos: Manifesto da Poesia Pau-Brasil (1924); Manifesto Antropófago (1928). Escreveu ainda artigos e ensaios.
Oswald de Andrade – Biografia
Retrato de Oswald de Andrade
Oswald de Andrade, poeta, romancista e dramaturgo, nasceu em São Paulo em 11 de janeiro de 1890.
Filho de família rica, estuda na Faculdade de Direito do Largo São Francisco e, em 1912, viaja para à Europa.
Em Paris, entra em contato com o Futurismo e com a boemia estudantil. Além das idéias Futuristas, conhece Kamiá, mãe de Nonê, seu primeiro filho, nascido em 1914.
De volta a São Paulo faz jornalismo literário.
Em 1917, passa a viver com Maria de Lourdes Olzani (ou Deise), conhece Mário de Andrade e defende a pintora Anita Malfatti de uma crítica devastadora de Monteiro Lobato. Ao lado deles, e de outros intelectuais, organiza a Semana de Arte Moderna de 1922.
Em 1924 publica, pela primeira vez, no jornal “Correio da manhã”, na edição de 18 de março de 1924, o Manifesto da Poesia Pau-Brasil. No ano seguinte, após algumas alterações, o Manifesto abria o seu livro de poesias “Pau-Brasil”.
Em 1926, Oswald de Andrade casa-se com a Tarsila do Amaral e os dois tornam-se o casal mais importante das artes brasileiras. Apelidados carinhosamente por Mário de Andrade como “Tarsiwald”, o casal funda, dois anos depois, o Movimento Antropófago e a Revista de Antropofagia, originários do Manifesto Antropófago. A principal proposta desse Movimento era que o Brasil devorasse a cultura estrangeira e criasse uma cultura revolucionária própria.
O ano de 1929 é fundamental na Oswald de Andrade do escritor.
A crise de 29 abalou as suas finanças, ele rompe com Mário de Andrade, separa-se de Tarsila do Amaral e apaixona-se pela escritora comunista Patrícia Galvão (Pagu).
O relacionamento com Patrícia Galvão intensifica sua atividade política e Oswald de Andrade passa a militar no Partido Comunista Brasileiro (PCB). Além disso, o casal funda o jornal “O Homem do Povo”, que durou até 1945, quando o autor rompeu com o PCB. Do casamento com Patrícia Galvão, nasceu Rudá, seu segundo filho.
Depois de separar-se de Pagu, casou-se, em 1936, com a poetisa Julieta Bárbara. Em 1944, mais um casamento, agora com Maria Antonieta D’Aikmin, com quem permanece junto até a morte, em 1954.
Nenhum outro escritor do Modernismo ficou mais conhecido pelo espírito irreverente e combativo do que Oswald de Andrade. Sua atuação intelectual é considerada fundamental na cultura brasileira do início do século. A obra literária de Oswald de Andrade apresenta exemplarmente as características do Modernismo da primeira fase.
A poesia de Oswald de Andrade é precursora de um movimento que vai marcar a cultura brasileira na década de 60: o Concretismo. Suas idéias, ainda nessa década, reaparecem também no Tropicalismo.
“Memórias sentimentais de João Miramar” chama a atenção pela linguagem e pela montagem inédita.
O romance apresenta uma técnica de composição revolucionária, se comparado aos romances tradicionais: são 163 episódios numerados e intitulados, que constituem capítulos-relâmpagos (tudo muito influenciado pela linguagem do cinema) ou, mais precisamente, como se os fragmentos estivessem dispostos num álbum, tal qual fotos que mantêm relação entre si. Cada episódio narra, com ironia e humor, um fragmento da OSWALD DE ANDRADE de Miramar. “Recorte, colagem, montagem”, resume o crítico Décio Pignatari.
Fonte: www.imdb.com/www.mundocultural.com.br
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