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Nascimento: 16 de agosto de 1906, Málaga, Espanha.
Falecimento: 4 de agosto de 1970, Rio de Janeiro.
Natural de: Málaga, Espanha.
Oscarito – Vida
Oscarito
Oscarito teve uma parceria duradoura com Grande Otelo no cinema. Juntos, eles são considerados os maiores atores de comédia do cinema brasileiro.
Mais de uma geração de brasileiros recebeu a alegria pura que este espanhol de nascimento tinha herdado dos palhaços de circo.
Lembrar aqui seu sorriso é minha homenagem a um dos maiores nomes do nosso cinema. E minha maneira de lhe agradecer tantos sorrisos.
OSCARITO (Oscar Lorenzo Jacinto de la Inmaculada Concepción Teresa Díaz), nasceu na cidade de Málaga (Andaluzia, Espanha), em 16 de agosto de 1906.
Chegou ao Brasil com um ano de idade.
Faleceu na cidade do Rio de Janeiro, em 4 de agosto de 1970.
a) OSCARITO NO CIRCO
Foi no circo, ao lado dos pais, que Oscarito iniciou seu longo aprendizado. Parece haver trabalhado pela primeira vez aos quatro ou cinco anos de idade: vestido de índio, apareceu numa adaptação de “O Guarani”, ao lado do palhaço negro Benjamin de Oliveira, que fazia o Peri. E no circo, crescendo e aprendendo, viria a fazer de tudo, inclusive um número de acrobacia com a mãe e a irmã.
b) OSCARITO NO CINEMA
1 – A VOZ DO CARNAVAL
Cinédia – 1933 – Argumento de Joracy Camargo – Direção de Adhemar Gonzaga e Humberto Mauro – Semidocumentário apresentando cenas posadas em estúdio e cenas reais de carnaval. Oscarito e Margot Louro aparecem no baile das atrizes.
2 – NOITES CARIOCAS
Uiara – 1935 – Argumento de L.Gianetti – Roteiro de Enrique Cadicamo, Luís Iglesias e Jardel Jércolis – Direção de Enrique Cadicamo – Com Mesquitinha, Lódia Silva, Carlos Viván, Maria Luisa Palomero, Olavo de Barros, Oscarito, Manuel Vieira, Grande Otelo, Jardel Jércolis
3 – ALÔ, ALÔ, CARNAVAL
Waldow-Cinédia – 1935 – Argumento de João de Barro e Alberto Ribeiro – Direção de Adhemar Gonzaga – Com Barbosa Júnior, Pinto Filho, Jaime Costa, Oscarito, e, em números musicais, Almirante, Francisco Alves, Lamartine Babo, Luís Barbosa, Dircinha Batista, Aurora Miranda, Carmen Miranda, Jorge Murad, Mário Reis, Joel e Gaúcho, Irmãs Pagãs, Bando da Lua.
4 – BOMBONZINHO
Sonofilms – 1938 – Direção, argumento e roteiro de Joracy Camargo (baseado na homônima peça teatral de Joracy Camargo) – Com Mesquitinha, Dircinha Batista, Oscarito, Palmeirim Silva, Conchita de Moraes, Lu Marival, Nilza Magrassi, Custódio Mesquita, Batista Júnior
5 – BANANA DA TERRA
Sonofilms – 1938 – Argumento de João de Barro e Mário Lago – Direção de Rui Costa – Com Dircinha Batista, Oscarito, Aloísio de Oliveira, Lauro Borges, Jorge Murad, Neide Martins e, em números musicais, Almirante, Linda Batista, Carlos Galhardo, Aurora Miranda, Carmen Miranda, Orlando Silva, Alvarenga e Bentinho, Bando da Lua
6 – ESTÁ TUDO AÍ
Cinédia – 1939 – Argumento de Marques Porto e Paulo Orlando – Roteiro de Marques Porto e Mesquitinha – Direção de Mesquitinha, que também trabalhou como ator, ao lado de Alma Flora, Abel Pêra, Apolo Correia, Paulo Gracindo, Deo Maia, Oscarito, Nilza Magrassi, Violeta Ferraz
7 – CÉU AZUL
Sonofilms – 1940 – Direção e roteiro de Rui Costa – Com Jaime Costa, Heloisa Helena, Oscarito, Déa Selva, Arnaldo Amaral, Laura Suarez, Grande Otelo e, em números musicais, Francisco Alves, Linda Batista, Sílvio Caldas, Virginia Lane, Alvarenga e Ranchinho, Joel e Gaúcho
8 – O DIA É NOSSO
Cinédia – 1941 – Direção e argumento de Milton Rodrigues – Roteiro de Milton Rodrigues e José Lins do Rego – Com Genésio Arruda, Oscarito, Paulo Gracindo, Nelma Costa, Roberto Acácio, Pinto Filho, MAnuel Rocha, Ferreira Maia, Janir Martins, Pedro Dias, Brandão Filho, Sady Cabral
9 – VINTE E QUATRO HORAS DE SONHO
Cinédia – 1941 – Argumento de Joracy Camargo – Direção e roteiro de Chianca de Garcia – Com Dulcina de Morais, Aristóteles Pela, Laura Suárez, Átila de Morais, Sara Nobre, Sady Cabral, Silvino Neto, Paulo Gracindo, Oscarito, Janir Martins, Ferreira Maia, Pedro Dias
10 – TRISTEZAS NÃO PAGAM DÍVIDAS
Atlântida – 1943 – Argumento e roteiro de Rui Costa – Direção de Rui Costa e José Carlos Burle – Com Oscarito, Ítala Ferreira, Grande Otelo, Jaime Costa, Renato Restier Júnior, Dilu Dourado, Antônio Spina e, em números musicais, Ataulfo Alves, Manezinho Araújo, Linda Batista, Blackout, Emilinha Borba, Sílvio Caldas, Joel e Gaúcho
11 – GENTE HONESTA
Atlântida – 1944 – Roteiro de Mocyr Fenelon e Mário Brasini, baseado na peça teatral de Amaral Gurgel – Direção de Moacyr Fenelon – Com Oscarito, Vanda Lacerda, Mário Brasini, Lídia Matos, Humberto Catalano, Milton Carneiro, Murilo Lopes
12 – NÃO ADIANTA CHORAR
Atlândida – 1945 – Argumento de Watson Macedo, Eurico Silva e Alinor Azevedo – Direção e roteiro de Watson Macedo – Com Oscarito, Grande Otelo, Mary Gonçalves, Madame Lou, Humberto Catalano, Renato Restier Júnior, Dircinha Batista, Hortência Santos e, em números musicais, Linda Batista, Emilinha Borba, Sílvio Caldas, Marion, Ciro Monteiro, Alvarenga e Ranchinho, Namorados da Lua (com Lúcio Alves)
13 – FANTASMA POR ACASO
Atlântida – 1946 – Argumento de José Cajado Filho e Carlos Eugênio – Roteiro de José Cajado Filho, Moacyr Fenelon e Paulo Vanderlei – Direção de Moacyr Fenelon – Com Oscarito, Mário Brasini, Vanda Lacerda, Mary Gonçalves, Luísa Barreto Leite, Mara Rúbia, Renata Fronzi e, em números musicais, Nélson Gonçalves e Ciro Monteiro
14 – ESTE MUNDO É UM PANDEIRO
Atlântida – 1947 – Argumento de Watson Macedo e Hélio de Soveral – Direção e roteiro de Watson Macedo – Com Oscarito, Marion, Humberto Catalano, Alberto Ruschel, Olga Latour, Iolanda Fronzi, César Fronzi, Gringo do Pandeiro, Ciro Monteiro, Bob Nelson, José Vasconcelos e, em números musicais, Luís Bonfá, Emilinha Borba, Carmem Brown, Nélson Gonçalves, Luís Gonzaga, Grande Otelo, Alvarenga e Ranchinho, Joel e Gaúcho, Namorados da Lua (com Lúcio Alves), Quitandinha Serenaders (com Alberto Ruschel)
15 – ASAS DO BRASIL
Atlântida – 1947 – Argumento de Raul Roulien – Roteiro de Alinor Azevedo – Direção de Moacyr Fenelon – Com Celso Guimarães, Mary Gonçalves, Paulo Porto, Oscarito, Dulce Martins, Lourdinha Bittencourt, Alma Flora, Saint-Clair Lopes, Álvaro Aguiar, Mário Lago, Violeta Ferraz, Osvaldo Loureiro
16 – É COM ESTE QUE EU VOU
Atlântida – 1948 – Argumento de José Carlos Burle, Carlos Eugènio e Paulo Vanderlei – Roteiro de José Carlos Burle e Paulo Vanderlei – Direção de José Carlos Burle – Com Oscarito, Humberto Catalano, Marion, Grande Otelo, Heloisa Helena, Alberto Ruschel, Diná Mezzomo, Solange França, Antônio Spina, Jorge Murad, Mara Rúbia e, em números musicais, Luís Bonfá, Emilinha Borba, Carmem Brown, Horacina Correia, Luís Gonzaga, Ciro Monteiro,, Bob Nelson, Alvarenga e Ranchinho, Quitandinha Serenaders (com Alberto Ruschel)
17 – FALTA ALGUÉM NO MANICÔMIO
Atlântida – 1948 – Argumento de Hélio de Soveral – Direção e roteiro de José Carlos Burle – Com Oscarito, Vera Nunes, Modesto de Sousa, Rocir Silveira, Luísa Barreto Leite, Sérgio de Oliveira, Ceci Medina, Ruth de Souza, Grijó Sobrinho
18 – E O MUNDO SE DIVERTE
Atlântida – 1948 – Argumento de Watson Macedo, Max Nunes e Hélio de Soveral – Direção e roteiro de Watson Macedo – Com Oscarito, Grande Otelo, Humberto Catalano, Modesto de Sousa, Eliana Macedo, Madame Lou, Alberto Ruschel e, em números musicais, Horacina Correia, Luís Gonzaga, Alvarenga e Ranchinho, Quitandinha Serenaders (com Alberto Ruschel)
19 – O CAÇULA DO BARULHO
Atlântida – 1948 – Direção e argumento de Ricardo Freda – Roteiro de Alinor Azevedo – Com Oscarito, Anselmo Duarte, Giana Maria Canale, Grande Otelo, Luís Tito, Beyla Genauer
20 – CARNAVAL NO FOGO
Atlântida – 1949 – Argumento e roteiro de Alinor Azevedo, Anselmo Duarte e Watson Macedo – Direção de Watson Macedo – Com Oscarito, Grande Otelo, Anselmo Duarte, Modesto de Sousa, Eliana Macedo, José Lewgoy, Marion, Rocir Silveira, Jece Valadão e, em números musicais, Francisco Carlos, Jorge Goulart e Bené Nunes
21 – AVISO AOS NAVEGANTES
Atlântida – 1950 – Direção e argumento de Watson Macedo – Roteiro de Watson Macedo e Alinor Azevedo – Com Oscarito, Grande Otelo, Anselmo Duarte, Eliana Macedo, José Lewgoy, Adelaide Chiozzo e, em números musicais, Emilinha Borba, Francisco Carlos, Ivon Cúri, Jorge Goulart e Bené Nunes
22 – AÍ VEM O BARÃO
Atlântida – 1951 – Argumento e roteiro de José Cajado Filho e Watson Macedo – Direção de Watson Macedo – Com Oscarito, JOsé Lewgoy, Cyll Farney, Eliana Macedo, Ivon Cúri, Luísa Barreto Leite, Adelaide Chiozzo
23 – BARNABÉ TU ÉS MEU
Atlântida – 1951 – Argumento de Berliet Júnior e Victor José Lima – Direção e roteiro de José Carlos Burle – Com Oscarito, Grande Otelo, Fada Santoro, Cyll Farney, José Lewgoy, Renato Restier, Adelaide Chiozzo, Pagano Sobrinho e, em números musicais, Emilinha Borba, Francisco Carlos, Marion, Bené Nunes, Os Cariocas, Ruy Rey e sua orquestra
24 – TRÊS VAGABUNDOS
Atlântida – 1952 – Argumento de Berliet Júnior e Victor José Lima – Roteiro de Berliet Júnior, Victor José Lima e José Carlos Burle – Direção de José Carlos Burle – Com Oscarito, Grande Otelo, Cyll Farney, Ilka Soares, José Lewgoy, Josete Bertal, Renato Restier, Rosa Sandrini
25 – CARNAVAL ATLÂNTIDA
Atlântida – 1952 – Argumento de Berliet Júnior e Victor José Lima – Roteiro de Berliet Júnior, Victor José Lima e José Carlos Burle – Direção de José Carlos Burle – Com Oscarito, Grande Otelo, Cyll FArney, Eliana Macedo, José Lewgoy, Maria Antonieta Pons, Colé Santana, Iracema Vitória, Renato Restier, Wilson Grey, Carlos Alberto e, em números musicais, Blackout, Francisco Carlos, Nora Ney, Maria Antonieta Pons
26 – DUPLA DO BARULHO
Atlântida – 1953 – Argumento e roteiro de Victor José Lima e Carlos Manga – Direção de Carlos Manga – Com Oscarito, Grande Otelo, Edite Morel, Mara Abrantes, Renato Restier, Wilson Grey, Madame Lou, Átila Iório, Ambrósio Fregolente e, em participação especial, Gregório Barrios
27 – NEM SANSÃO NEM DALILA
Atlântida – 1953 – Argumento e roteiro de Victor José Lima – Direção de Carlos Manga – Com Oscarito, Fada Santoro, Cyll Farney, Eliana Macedo, Carlos Cotrim, Wilson Grey, Wilson Viana, Sérgio de Oliveira
28 – MATAR OU CORRER
Atlântida – 1954 – Argumento e roteiro de Amleto Daissé e Victor José Lima – Direção de Carlos Manga – Com Oscarito, Grande Otelo, José Lewgoy, Renato Restier, John Herbert, Julie Bardot, Wilson Grey, Wilson Viana, Inalda de Carvalho, Altair Vilar, Valdo César
29 – GUERRA AO SAMBA
Atlântida – 1955 – Argumento e roteiro de Cajado Filho – Direção de Carlos MAnga – Com Oscarito, Eliana Macedo, Cyll Farney, Renato Restier, Margot Louro, Ítala Ferreira e, em números musicais, Dircinha Batista, Blackout, Emilinha Borba, Isaurinha Garcia, Jorge Goulart, Virginia Lane, Nora Nei, Bené Nunes, Trio de Ouro
30 – O GOLPE
Atlântida – 1955 – Baseado em peça teatral de Mário Lago e José Wanderley – Direção e roteiro de Carlos Manga – Com Oscarito, Violeta Ferraz, Renato Restier, Miriam Tereza, Adriano Reis, Margot Louro, Afonso Stuart
31 – VAMOS COM CALMA
Atlântida – 1956 – Roteiro de Cajado Filho e Carlos Manga, baseado na peça teatral “Cabeça-de-porco”, de Luís Iglesias e Miguel Santos – Direção de Carlos Manga – Com Oscarito, Eliana Macedo, Cyll Farney, Margot Louro, Wilson Grey, Wilson Viana, Maurício Sherman e, em números musicais, Esther de Abreu, Ataulfo Alves, Blackout, Emilinha Borba, Jorge Goulart, Nora Ney, Ed Lincoln e sua orquestra
32 – PAPAI FANFARRÃO
Atlântida – 1956 – Roteiro de Cajado Filho, baseado na peça teatral de Mário Lago e José Wanderley – Direção de Carlos Manga – Com Oscarito, Cyll Farney, Miriam Tereza, Margot Louro, Afonso Stuart, Sara Nobre, Berta Loran, Alfredo Viviani
33 – COLÉGIO DE BROTOS
Atlântida – 1956 – Argumento de Demerval Costa Lima – Roteiro de Cajado Filho e Alinor Azevedo – Direção de Carlos Manga – Com Oscarito, Cyll Farney, Inalda de Carvalho, Francisco Carlos, Miriam Tereza, Badaró, Grijó Sobrinho, Margot Louro, Afonso Stuart, Renato Restier, Augusto César, Celeneh Costa, Elizabeth Gasper, Daniel Filho
34 – DE VENTO EM POPA
Atlântida – 1957 – Roteiro de Cajado Filho – Direção de Carlos Manga – Com Oscarito, Doris Monteiro, Cyll Farney, Sonia Mamed, Margot Louro, Nelson Vaz, Eloína, Vicente Marchelli, Zezé Macedo, Grijó Sobrinho
35 – TREZE CADEIRAS
Atlântida – 1957 – Roteiro de Cajado Filho, baseado no romance de Ilia Ilf e E.Petrov – Direção de Franz Eichhorn – Com Oscarito, Renata Fronzi, Zé Trindade, Grijó Sobrinho, Rosa Sandrini, Zezé Macedo
36 – ESSE MILHÃO É MEU
Atlântida – 1958 – Argumento de Cajado Filho – Direção de Carlos Manga – Com Oscarito, Sonia Mamed, Francisco Carlos, Miriam Tereza, Afonso Stuart, Margot Louro, Zezé Macedo, Armando Nascimento, Augusto César
37 – O HOMEM DO SPUTINIK
Atlântida – 1958 – Argumento e roteiro de Cajado Filho – Direção de Carlos Manga – Com Oscarito, Cyll Farney, Norma Benguell, Neide Aparecida, Amilton Ferreira, Zezé Macedo, César Viola, Grijó Sobrinho, Ambrósio Fregolente, João Labanca, Jô Soares
38 – O CUPIM
Atlântida – 1959 – Argumento e roteiro de Cajado Filho – Direção de Carlos Manga – Com Oscarito, Sonia Mamed, MArgot Louro, Renato Restier, Augusto César, César Viola, Marilu Bueno, Rosa Sandrini
39- PINTADO O SETE
Atlântida – 1959 – Argumento de Osvaldo Sampaio – Roteiro de Cajado Filho – Direção de Carlos Manga – Com Oscarito, Cyll Farney, Sonia Mamed, Ilka Soares, Maria Pétar, Antônio Carlos, Grijó Sobrinho, Vera Regina, Ema D’Ávila
40 – DOIS LADRÕES
Atlântida – 1960 – Argumento e roteiro de Cajado Filho – Direção de Carlos Manga – Com Oscarito Cyll Farney, Eva Todor, Jaime Costa, Ema D’Ávila, Jaime Filho, Irma Álvarez
41 – CACARECO VEM AÍ / DUAS HISTÓRIAS
Atlântida – 1960 – Argumento de Chico Anísio – Roteiro de Sanin Cherques e Carlos Manga – Direção de Carlos Manga – Com Oscarito, Cyll FArney, Sonia Mamed, Odete Lara, Jaime Filho, Chico Anísio, Duarte de Morais, Grijó Sobrinho
42 – OS APAVORADOS
Atlântida – 1962 – Argumento e roteiro de Cajado Filho – Direção de Ismar Porto – Com Oscarito, Vagareza, Nair Belo, Adriano Reis, Maria Pétar, Isabela, César Viola, Nena Nápoli
43 – ENTRE MULHERES E ESPIÕES
Atlântida – 1961 – Argumento de Marcos Rei – Roteiro de Cajado Filho – Direção de Carlos Manga – Com Oscarito, Vagareza, Rose Rondelli, Marli Bueno, Modesto de Sousa, Paulo Celestino, Matinhos
44 – CRÔNICA DA CIDADE AMADA
Serrano /Art Filmes – 1965 – Episódio “Receita de domingo” – Argumento de Paulo Mendes Campos – Roteiro de Carlos Hugo Christensen e Millor Fernandes – Direção de Carlos Hugo Christensen – Com Oscarito, Liana Duval, Millor Fernandes
45 – A ESPIÃ QUE ENTROU EM FRIA
Cinedistri – 1967 – Argumento de Wilson Vaz – Direção e roteiro de Sanin Cherques – Com Agildo Ribeiro, Carmen Verônica, Jorge Loredo, Afonso Stuart, Tania Scher, Dedé Santana, Esmeralda Barros, Zelia Martins, aparecendo em cenas inesperadas Oscarito, Anselmo Duarte, Cyll Farney, Norma Benguell, Jece Valadão, Sanin Cherques, Neide Aparecida
46 – JOVENS PRA FRENTE
Ultra / Urânio – 1968 – Direção, argumento e roteiro de Alcino Diniz – Com Rosemary, Oscarito, Jair Rodrigues, Heloisa Helena, Màrio Brasini, Clara Nunes, Emiliano Queiroz, Antônio Patiño
47 – ASSIM ERA A ATLÂNTIDA
Atlântida – 1975 – Direção, produção e roteiro de Carlos Manga – Antologia de trechos das produções da Atlântida entre 1946 – 1959.
c) Oscarito no rádio
Exibições na Rádio Tupi, como contratado, em 1942, e em programas de outras estações.
d) Oscarito no teatro
Após incursões em teatros modestos de subúrbios e do interior, sua passagem à revista ocorreu em 1932, com a peça “Calma, Gegê”, de Alfredo Breda, Amador Cisneiro e Djalma Nunes, usando o nome de OSCARITO BRENIER.
Daí para a frente ele teria muitos anos como uma das mais importantes figuras do teatro de revista brasileiro.
Foram inúmeras as famosas revistas em que tomou parte, dos mais especializados autores do gênero e para os maiores empresários da época: Antônio Neves, Jardel Jercolis, Beatriz Costa e Walter Pinto. Excursionou com as companhias no Brasil e no exterior. Abandonando a revista, voltaria anos mais tarde ao teatro de comédia, montando companhia própria, com as peças de José Wanderley e Mário Lago: “Cupim”, em 1953, “O golpe”, em 1955, “Papai fanfarrão”, em 1956 e “Zero à esquerda”, em 1957, viajando, também, pelo Brasil.
Eleito pela Associação Brasileira de Cronistas Teatrais o melhor ator de 1948.
e) Oscarito em discos
Oscarito gravou três discos. O primeiro, lançado no carnaval de 1950, saiu pela gravadora Star, com “Marcha do gago”, de Klecius Caldas e Armando Cavalcanti e “Greve no harém”.
O segundo disco foi produzido pela Capitol e tem “Marcha do neném”, dos mesmos autores, e “Toureiro de Cascadura”, ambas incluídas no filme “Aviso aos navegantes”. O terceiro disco, também pela Capitol, tinha, entre outras, as músicas, “Vingança do Rafaé” e “Chorinho chorado”.
f) Oscarito na televisão
Atuações na TV-Tupi, na série “Trapalhadas do Oscarito”, escrita por Jorge Murad e Moysés Duek; como artista convidado da TY-Rio e em “shows” de tevê.
g) Oscarito compositor
Oscarito foi autor de músicas, lançadas no teatro-revista e no cinema; entre outras: “Olhos verdes”, marcha, cantada por Margot Louro; “Foi voce”, fox, cantado por Eva Todor; uma das músicas da revista “Eu quero ver isso de perto”, cantada por Renata Fronzi; o motivo musical do filme “Dupla do barulho”, co-autoria de Grande Otelo.
Ele era casado com Margot Louro.
Ele faleceu em 04 de agosto de 1970 no Rio de Janeiro, Brasil.
Oscarito – Cômico
Oscarito
Cômico de circo e teatro-revista, nascido na Espanha com o nome de Oscar Lorenzo Jacinto de la Imaculada Concepción Tereza Dias,Oscarito (1906-1970) foi o ator mais popular do cinema brasileiro.
Introduzido na tela em filmusicais da Cinédia e da Sonofilmes, formou uma dupla histórica com Grande Otelo em diversas chanchadas da Atlântida, nos anos 40 e 50, nas quais dividiam as mesmas tarefas, ora como desocupados (É Com Este Que Eu Vou, Três Vagabundos), ora como ocupados em afazeres miúdos (E o Mundo Se Diverte, Carnaval no Fogo, Aviso aos Navegantes), sempre solidários, mesmo quando ligados a grupos antagônicos (Barnabé, Tu És Meu).
Mas seus filmes mais expressivos – Nem Sansão Nem Dalila, O Homem do Sputnik e De Vento em Popa, todos dirigidos por Carlos Manga – não contaram com a presença de Otelo.
Terminado o ciclo das chanchadas, tentou a sorte na televisão numa série de programas inexpressivos (Trapalhadas do Oscarito).
Oscarito – Biografia
Oscarito
Em 1956, Oscarito – que faleceu em 1970 – comprou uma casa na estância hidromineral de São Lourenço, no sul de Minas Gerais para viver após a aposentadoria
Lá, a pedido de sua viúva, a também atriz Margot Louro – que ainda reside na cidade, foram concentradas desde janeiro de 2006 as homenagens pela passagem do centenário de nascimento deste gênio da comédia.
A Prefeitura de São Lourenço e a Fundação Municipal de Cultura da cidade mineira organizaram,para marcar a data, eventos reunidos sob o tema “Cem anos de riso”: “Exposição – Oscarito 100 anos de riso”, “Carnaval para a Melhor Idade como nos velhos tempos” incluindo marchinhas e decoração com o tema “Mostra Cinematográfica” nas salas de exibição dos bairros da cidade, “Festival de Corais de Empresas”, o documentário “Oscarito 100 anos de riso” e, no dia do aniversário (16 de agosto) inauguração do busto do artista no calçadão da cidade com a presença de familiares, colegas de trabalho e admiradores.
Talento Precoce
Oscarito (Oscar Lorenzo Jacinto de la Inmaculada Concepción Teresa Díaz) nasceu em 16 de agosto de 1906, véspera de uma estréia do “Grande Circo do Teatro Coliseu dos Recreios de Lisboa”, em Málaga – Espanha, e chegou ao Brasil com um ano de idade. Costumava dizer que poderia ter sido marroquino, pois o circo em que seus pais trabalhavam como trapezistas (pai alemão, mãe espanhola) ali estava em turnê alguns dias antes. A família tem 400 anos de tradição circense e Oscarito tinha tinha parentes italianos, franceses, ingleses, espanhóis e dinamarqueses.
Aos 5 anos pisou o palco pela primeira vez, fazendo papel de índio na montagem de “O Guarani”, de José de Alencar.
A Fama
Oscarito começou fazendo acrobacias no circo, ao lado de sua mãe Clotilde e de sua irmã mais nova, Lili e trabalhou também como palhaço, trapezista, acrobata, galã e era um excelente violinista.
Tocou em salas de projeção nos tempos do cinema mudo.
Em 1932, Alfredo Breda, empresário que atuava na Praça Tiradentes, o convidou para – no Circo Democrata – imitar Getúlio Vargas, na revista “Calma, Gegê”, uma sátira ao presidente Getúlio Vargas.
Antenado com o gosto popular, Getúlio costumava assistir as peças em que era imitado e convidou Oscarito para almoçar num ano novo, no Palácio Rio Negro, em Petrópolis, residência de verão da Presidência da República.
Estes almoços se repetiram muitas vezes, para comemorar cada 1º de janeiro.
Família Feliz
Em 1934, antes de viajar para uma temporada em Portugal, casou-se com a atriz Margot Louro, jovem atriz muito bela, que vinha de uma família também circense (Circo Democrata na Praça da Bandeira, Rio de Janeiro). Da união feliz nasceram Mirian Teresa (atriz) e José Carlos, baterista.
Artista completo, trabalhou em circo, teatro, rádio e cinema.
A estréia no cinema foi em “A Voz do Carnaval”, de 1933, e no elenco, estava Carmen Miranda.
Nível Internacional
A partir de “Noites Cariocas”, de 1935, ligou-se ao parceiro Grande Otelo, com quem fez dupla em 34 filmes da Atlântida, entre 1944 e 1962.
Bob Hope, humorista americano, encantado com a imitação de Rita Hayworth no papel de Gilda em “Este Mundo é um Pandeiro” (1947), convidou o ator para filmar nos Estados Unidos. Oscarito, em depoimento ao Museu da Imagem e do Som, confirmou as propostas para trabalhar na Europa ou em Hollywood e revelou: “Sempre recusei, porque me sentia bem no Brasil e era bem aceito pela população”. E continuou: “Quando solicitei o decreto de naturalização que me deram em 1949, já era 100% brasileiro”.
Nos anos 50, auge da fama, campeão de bilheteria, fazia três trabalhos por ano, incluindo paródias de filmes de Hollywood, como “Matar ou Correr”, de Carlos Manga, em cima do bangue-bangue “Matar ou Morrer”, de Fred Zinnemann. Com 45 filmes, fenômeno de bilheteria era o comediante mais popular da época.
Dias Finais
“Temente a Deus e ao imposto de Renda”, levava uma vida certinha e sem vícios, ao lado da esposa, filhos e netos.
Num final de semana, enquanto arrumava malas para passar um final de semana em seu sítio de Ibicuí (RJ), Oscarito passou mal: as pernas ficaram dormentes e ele desmaiou. Um derrame cerebral, que o deixou em coma, causou a morte dez dias depois, em 4 de agosto de 1970.
Prevendo o final da carreira, preferiu se retirar para o sítio e declarou numa entrevista: “Qualquer dia vão me demolir como um prédio velho. Melhor cuidar das galinhas e dos repolhos”.
Engano completo, Oscarito, você continua mais vivo do que nunca.
Nestes tempos de cinismo e impunidade, em que a cultura é tratada com desprezo em benefício de outros valores, seu jeito inocente faz a grande diferença entre o que éramos e no que, infelizmente, nos transformamos
Filmografia
1968 – Jovens Para Frente
1967 – A Espiã que Entrou em Fria
1965 – Crônica da Cidade Amada
1962 – Os Apavorados
1962 – Entre Mulheres e Espiões
1960 – Dois Ladrões
1960 – Duas Histórias
1959 – O Cupim
1959 – Pintando o Sete
1959 – O Homem do Sputnik
1958 – Esse Milhão é Meu
1957 – De Vento em Popa
1957 – Treze Cadeiras
1956 – Vamos com Calma
1956 – Colégio de Brotos
1956 – Papai Fanfarrão
1955 – O Golpe
1955 – Guerra ao Samba
1954 – Matar ou Correr
1954 – Nem Sansão nem Dalila
1953 – Dupla do Barulho
1952 – Três Vagabundos
1952 – Carnaval Atlântida
1952 – Barnabé, Tu és Meu
1951 – Aí Vem o Barão
1950 – Aviso aos Navegantes
1949 – Carnaval no Fogo
1949 – Caçula do Barulho
1948 – É com Este que Eu Vou
1948 – Falta Alguém no Manicômio
1948 – E o Mundo se Diverte
1947 – Asas do Brasil
1947 – Este Mundo é um Pandeiro
1946 – Fantasma por Acaso
1945 – Não Adianta Chorar
1944 – Gente Honesta
1944 – Tristezas não Pagam Dívidas
1941 – O Dia é Nosso
1941 – Vinte e Quatro Horas de Sonho
1940 – Céu Azul
1938 – Banana da Terra
1938 – Bombonzinho
1938 – Está Tudo Aí!
1936 – Alô, Alô, Carnaval
1935 – Noites Cariocas
1933 – A Voz do Carnaval
Oscarito – Família
Oscarito
Oscar Lorenzo Jacinto de la Imaculada Concepcion Teresa Dias nasceu em Málaga, na Espanha, em 16 de agosto de 1906.
Poderia ser marroquino se viesse ao mundo dois diante antes – a família era de circo e estava em excursão no norte da África -, mas se considerava brasileiro. “Vim para cá com um ano de idade e sofri mais do que sovaco de aleijado. Podia ter nascido na China ou no pólo norte, mas sou brasileiro puro na batata”, disse ele, ao conseguir naturalizar-se brasileiro, em 1949. O pai era alemão e a mãe, portuguesa. Tinha tios franceses, ingleses, espanhóis, italianos e dinamarqueses, com uma tradição de 400 anos de picadeiro.
Oscarito debutou aos cinco anos no circo, vestido de índio numa adaptação de O Guarani, de José de Alencar. Exímio violinista (chegou a tocar em salas de projeção na época do cinema mudo), foi palhaço, trapezista, acrobata e até Poncio Pilatos na semana santa. Como galã, protegeu castas meninas de condes malvados em dramalhões sob a lona que faziam a platéia arfar o peito num tempo em que não havia novela de televisão.
Em 1932, Alfredo Breda, barbeiro de profissão e teatrólogo da praça Tiradentes, no Rio, convidou-o a satirizar o presidente Getúlio Vargas em Calma, Gegê.
Era a época do teatro rebolado em que a sátira política era combinada com as exuberantes pernas das vedetes. A mistura era infalível. Desde a estréia no cinema, em Noites cariocas, de 1935, Oscarito ligou-se ao parceiro inseparável Grande Otelo, com quem faria dupla em 34 chanchadas do estúdio da Atlântida entre 1944 e 1962.
Oscarito era um gênio da comédia e conhecia a mecânica do riso. Certa vez, pediu ao diretor Carlos Manga que alterasse a montagem de um filme. Entre uma piada e outra, para dar tempo ao público de recuperar-se, havia seis closes do rosto de figurantes. Oscarito achou pouco e pediu nove closes. Era o intervalo exato, constatou Manga quando o filme estreou. Nos anos 50, fazia três filmes por ano, incluindo gozações com sucessos de Hollywood, como, Matar ou correr, de Manga, paródia do bangue-bangue Matar ou morrer, de Fred Zinnemann. Colégio de brotos (1956) foi visto por 250 mil espectadores na primeira semana de exibição. “Esse homem é minha mina de ouro”, dizia o dono da Atlântida, Luís Severiano Ribeiro.
Medo do fracasso
Após vê-lo imitando Rita Hayworth no clássico papel de Gilda, o humorista americano Bob Hope convidou Oscarito para filmar nos Estados Unidos, mas ele recusou – com medo do fracasso. “Não se dava conta da importância que tinha. Vivia com cinco contos de réis mensais, salário modestíssimo para a estrela que era. Eu próprio ganhei três contos de réis por Carnaval no fogo, de 1949, e não deu para viver um mês”, relata o ator José Lewgoy. “Temente a Deus e ao imposto de renda”, como dizia, não bebia e só passou a fumar após os 40 anos (pegou o vício ao representar um fumante inveterado).
Casado com Margot Louro, de belíssimos olhos azuis e também de família circense, teve dois filhos. Certo dia, após abandonar a carreira artística, enquanto a família arrumava as malas para passar um fim de semana no sítio em Ibicuí (RJ), Oscarito tentou repetir na sala os passos de malandro que o haviam consagrado. Terminavam sempre com um pulinho com os dois pés para trás.
“Acho que estou ficando velho e gordo”, disse à mulher. Minutos depois, as pernas começaram a formigar e endurecer, antes de ele desmaiar. Um derrame cerebral o deixou em coma e o matou dez dias depois. Ao pressentir o ocaso, ele havia decidido refugiar-se no sítio. “Qualquer dia eles vão me demolir como um prédio velho. Vou cuidar das galinhas e dos repolhos.” Mas não perdeu a chance de fazer piada: “Como sabem, repolho é uma rosa que engordou e ficou verde de raiva.”
VOCÊ SABIA?
Oscarito satirizava Getúlio Vargas. Raposa política, o presidente festejou o Ano Novo assistindo de camarote à imitação. O cômico passou a almoçar com Getúlio uma vez por ano no Palácio do Catete. Subia até Petrópolis para encontrar Gegê em sua residência de verão.
EM CENA
Calma, Gegê (1932) teatro
Carnaval no fogo (1949) cinema
Aí vem o barão (1951) cinema
Cupim (1953) teatro
Matar ou correr (1954) cinema
Fonte: Colégio São Francisco/inmemorian.multiply.com/br.geocities.com
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