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Martinho Lutero – História
A vida de Martinho Lutero é uma das histórias mais fascinantes da história do cristianismo.
Ele tem todo o material de um bom romance: conflito parental, agonia espiritual, momentos de mudança de vida, quase-acidentes, príncipes, papas, imperadores, castelos, sequestro, mobs, revolução, massacres, política, coragem, controvérsia, disfarces, desafiando escapes, humor e romance. E não só é uma boa história, marca um ponto de viragem na história ocidental e no cristianismo.
Martinho Lutero é conhecido como o homem que iniciou a
Ele nasceu em 1483 em uma rigorosa família católica alemã. Seus pais destina-lo para uma carreira lei, mas ele se tornou um monge e professor de teologia em vez disso. Uma alma sensível, ele teve grande dificuldade com a consciência culpada e um medo intenso de Deus e do inferno até que ele percebeu a doutrina da “justificação pela fé”, enquanto estudava o livro de Romanos.
Esta doutrina, com a sua convicção de que a Bíblia deve ser a base da vida religiosa e ao alcance de todos, tornou-se o fundamento teológico do protestantismo.
Martinho Lutero não foi o primeiro nem o único cristão a chegar a essas conclusões, mas ele chegou em um momento de crescente nacionalismo e, graças à imprensa recentemente inventado, comunicação escrita sem precedentes.
Com suas 95 teses contra os abusos de indulgências, Martinho Lutero inadvertidamente provocou reforma religiosa e política na Alemanha e fundou o ramo Luterana do protestantismo.
Com uma personalidade forte e muitas vezes abrasivo, Martinho Lutero pegou as armas da caneta e púlpito contra as corrupções do catolicismo de um lado e os extremos da Reforma Radical, por outro.
Ele falou contra o celibato clerical, os abusos papais, a negação das escrituras e do vinho da comunhão para não-clero, o culto dos santos, a salvação pelas obras, e outras doutrinas católicas.
No entanto, Martinho Lutero manteve muitos elementos tradicionais e litúrgicos da igreja que outros reformadores rejeitado.
Martinho Lutero – Reforma Protestante
Martinho Lutero
Martinho Lutero, o homem que iniciou a Reforma Protestante, um movimento que pretendia realizar mudanças estruturais na Igreja Católica, era filho de um mineiro e cresceu num ambiente familiar religioso e de disciplina rigorosa em Eisleben, na Saxônia, leste da Alemanha. Depois de estudar filosofia e literatura clássica na Universidade de Efurt, ele entrou para a ordem dos monges agostinianos. Em 1507, foi ordenado padre e um ano depois se tornou professor de filosofia e teologia em Wittenberg.
Na época de Lutero, a Igreja chegara até a exercer poder político, além do espiritual, preenchendo a lacuna aberta pela queda do Império Romano do Ocidente. Mas, como aconteceu várias vezes ao longo da história, o poder político abre um perigoso espaço para a corrupção. E foi isso o que ocorreu com a Igreja.
Apesar da presença de muitos clérigos devotos bem formados intelectualmente, os abusos eram constantes.
Um dos maiores era a venda de indulgências: garantia a um fiel de que o pagamento de uma certa quantia à Igreja lhe permitiria escapar à ira do julgamento de Deus após a morte.
Lutero sabia que religiosos honrados, como John Wycliffe (1320-1384), na Inglaterra, e Jan Huss (1374-1415), em Praga, haviam começado a protestar contra as práticas corruptas da Igreja. Com isso, uma parcela crescente de insatisfeitos emergira dentro da própria Igreja. Aos poucos, Lutero também entrou em cena.
Em 31 de outubro de 1517, ele fixou um documento na porta da igreja de Wittenberg. A carta, intitulada “As 95 Teses contra o Abuso das Indulgências”, acusava o arcebispo Albrecht, de Mainz, de fraude na venda de indulgências (alegava-se que ele embolsara o dinheiro).
Como as atitudes de Lutero chamaram a atenção e começaram a receber apoio, o papa Leão X (1475-1521) exigiu que ele se retratasse. Ao recusar a retratação, ele foi acusado de heresia (adesão a um conjunto de crenças ou de opiniões contrárias aos ensinamentos oficiais da Igreja) e em 1521 foi excomungado (privado de tomar parte na Igreja). Mas, mesmo assim, muitas pessoas, especialmente na Alemanha, seguiram sua liderança e romperam com a Igreja. Por isso, eles foram chamados de protestantes, em alusão ao protesto generalizado contra a Igreja Católica Romana.
O próprio Lutero organizou um movimento religioso que aceitava os ensinamentos do Cristianismo, mas rejeitava a autoridade política do papa em Roma. Ele viveu o resto da vida em Eisleben, onde fundou uma escola e se dedicou inteiramente a uma tradução alemã da Bíblia e de outros escritos. Embora muitos grupos protestantes foram criados, só aqueles que seguiram a interpretação que Lutero fez do Cristianismo são chamados de luteranos.
Hoje, o Luteranismo é a religião dominante na Escandinávia, em grande parte da Alemanha e em algumas regiões do centro-oeste da América do Norte.
A revolução iniciada por Martinho Lutero não destruiu a Igreja Romana. Pelo contrário. Pode até mesmo tê-la salvado. Ao forçar as autoridades da Igreja a se confrontar com seus defeitos, Lutero não só criou uma forma alternativa de Cristianismo, como também levou Roma a conter um pouco mais seus abusos políticos.
Martinho Lutero – Vida
Nascimento: 10 de novembro de 1483, Eisleben, Alemanha.
Falecimento: 18 de fevereiro de 1546, Eisleben, Alemanha.
Martinho Lutero nasceu na cidade Alemã de Eisleben, no dia 10 de novembro de 1483. Seu pai e sua mãe, João e Margarida, educaram a ele e seus irmãos com muita disciplina e fervor a Deus.
Aos 14 anos matriculou-se na Escola Superior de Latim, em Magdeburgo, onde encontrou pela primeira vez uma Bíblia. Em 1502, Lutero conquistou o título de bacharel em Filosofia e, em 1505, o de mestre em artes.
A pedido de seu pai, Lutero ingressou no curso de Direito, no entanto, logo perdeu o interesse pela matéria, e vivia atormentado por questões como: Por que Deus é um juiz tão severo? Como posso ir para o céu? Mas, por mais que quisesse agradar a Deus com sua vida, não pode achar a deseja paz de espírito.
Lutero entrou para o convento de frades mendicantes, o mais rígido de Erfurt. Seu pai negou-lhe licença para tal.
Mas, Lutero continuou firme no seu propósito, sendo ordenado como monge a 27 de fevereiro de 1507. Mesmo assim, não encontrava a tão sonhada paz de espírito.
Ao passar do tempo, com seus estudos, viagens, pregações, debates e meditação na Palavra de Deus, Lutero percebeu que a Igreja da época estava errada em tentar vender a salvação para as pessoas.
Muitas pessoas pobres, incultas e fracas na fé e no conhecimento da Palavra de Deus compravam documentos que lhes garantiriam o perdão dos pecados passados, presentes e futuros.
Estes documentos eram conhecidos como “indulgências”.
Por isso, no dia 31 de outubro de 1517, Lutero afixou à porta da Igreja de Wittemberg as suas 95 teses, onde destacamos:
1. Quando nosso Senhor Jesus Cristo disse: Arrependei-vos – ele queria que a vida dos seus fiéis aqui na terra fosse um constante arrependimento.
32. Aqueles que acham que podem estar seguros de sua salvação eterna mediante os breves de indulgência, irão para o inferno, juntamente com os seus mestres.
36. Todo cristão que sente verdadeiro arrependimento e pesar pelos seus pecados, tem remissão plena de suas culpas e castigos, a qual lhe pertence sem os méritos da indulgência.
37. Todo cristão verdadeiro, vivo ou morto, participa de todos os benefícios de Cristo e da igreja. Deus lhe concedeu esta participação mesmo sem os méritos de indulgências.
62. O verdadeiro tesouro da igreja é o santo evangelho da glória e graça de Deus.
Depois de alguns anos, seguidos por debates, pregações, ataques e vitórias, Lutero compareceu à Dieta de Worms, para ser julgado. Essa Dieta se reuniu em 1521.
Lutero pediu que lhe provassem na Bíblia se estivesse errado. Ninguém o pode provar. Por isso, Lutero se recusou a desmentir qualquer cousa do que havia dito ou escrito.
Como não se retratou, pois ninguém o convenceu ou mostrou com a Bíblia que estivesse errado, recebeu do Imperador, como prometido anteriormente, um salvo-conduto de 21 dias.
Depois disso foi declarado fora da lei.
Ao atravessar uma floresta, foi atacado por homens mascarados e foi levado a um castelo, chamado Wartburgo, onde permaneceu escondido e disfarçado como cavaleiro.
Ali, compôs hinos, escreveu sermões, tratados e traduziu o Novo Testamento para a língua do povo.
Anos mais tarde, foram organizados os escritos de Lutero e seus colaboradores. Aproveitando o aperfeiçoamento da imprensa, Lutero utilizou-se da mesma para divulgar seus escritos e, mais tarde, colocar na mão de pastores e líderes congregacionais manuais para o ensino de crianças e jovens. Manuais estes que nós conhecemos como o Catecismo Menor e o Catecismo Maior de Lutero.
Foi também terminada a tradução da Bíblia e editado um hinário contendo oito hinos, dos quais quatro eram da autoria de Lutero.
Lutero contribuiu muito para a educação, com seus escritos e filosofia de ensino, além, da experiência com seus seis filhos, frutos do casamento com Catarina de Bora.
Lutero faleceu no dia 18 de fevereiro de 1546.
Antes de sua morte e, na presença de seus amigos, orou: “Meu querido Pai celestial, Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, Deus de todo consolo, graças te dou porque revelaste teu querido Filho Jesus Cristo, em quem eu creio, a quem eu tenha pregado e confessado, a quem eu tenho amado e enaltecido e a quem o papa desprezível e todos os ímpios desonram, perseguem e ofendem. Suplico-te, Senhor Jesus Cristo, que tomes conta de minha alma. Ó Pai celestial, se devo deixar este corpo e ser arrancado desta vida, tenha a absoluta certeza de que estarei eternamente em tua companhia e que ninguém me arrebatará de tuas mãos.”
Depois ele repetiu três vezes o versículo de Jo 3.16 e as palavras do salmo 68: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”
“… Bendito seja o Senhor que, dia após dia, leva o nosso fardo! Deus é a nossa salvação. O nosso Deus é o Deus libertador; com Deus, o Senhor, está o escaparmos da morte…”(v. 19,20).
Lutero mostrou ao mundo não a sua vontade, mas sim a vontade de Deus, o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade.
As palavras e mensagem de Lutero podemos levar sempre em nossa vida. Confiar em Cristo, que pagou pelos nossos pecados e nos dá a vida eterna, esse é o centro da Reforma na qual Lutero tanto se empenhou.
Martinho Lutero – Legado
Martinho Lutero é uma das figuras mais influentes e controversos no movimento da Reforma.
Suas ações estabeleceram novas bases e novos princípios para a Igreja Católica Romana e novas seitas do cristianismo e definiu a reforma de movimento dentro da Igreja.
Um proeminente teólogo, seu desejo para as pessoas a se sentir mais perto de Deus levou-o a traduzir a Bíblia para a língua do povo, mudando radicalmente a relação entre os líderes da igreja e seus seguidores.
Martinho Lutero – Teólogo
O teólogo Martinho Lutero mudou para sempre o cristianismo quando começou a Reforma Protestante no século 16 na Europa.
Nascido na Alemanha em 1483, Martinho Lutero tornou-se uma das figuras mais influentes na história cristã, quando começou a Reforma Protestante no século 16.
Ele estabeleceu alguns dos princípios básicos do catolicismo romano, e seus seguidores logo se separou da Igreja Católica Romana para começar a tradição protestante.
Martinho Lutero – Biografia
Martinho Lutero
Martinho Lutero nasceu em 10 de novembro de 1483, em Eisleben, Alemanha. Foi criado em Mansfeld. Na sua fase estudantil, foi enviado às escolas de latim de Magdeburg(1497) e Eisenach(1498-1501). Ingressou na Universidade de Erfurt, onde obteve o grau de bacharel em artes (1502) e de mestre em artes (1505).
Seu pai, um aldeão bem sucedido pertencente a classe média, queria que fosse advogado. Tendo iniciado seus estudos, abruptamente, os interrompeu entrando no claustro dos eremitas agostinianos em Erfurt.
É um fato estranho na sua vida, segundo seus biógrafos. Alguns historiadores dizem que este fato aconteceu devido a um susto que teve quando caminhava de Mansfeld para Erfurt. Em meio a uma tempestade, quase foi atingido por um raio. Foi derrubado por terra e em seu pavor, gritava “Ajuda-me Santa Ana! Eu serei um monge!”. Foi consagrado padre em 1507.
Entre 1508 e 1512, fez preleções de filosofia na Universidade de Wurtenberg, onde também ensinou as Escrituras, especializando-se nas Sentenças de Pedro Lombardo. Em 1512 formou-se Doutor em Teologia.
Fazia conferências sobre Bíblia, especializando-se em Romanos, Gálatas e Hebreus. Foi durante este período que a teologia paulina o influenciou, percebendo os erros que a Igreja Romana ensinava, à luz dos documentos fundamentais do cristianismo primitivo.
Lutero era homem de envergadura intelectual e habilidades pessoais. Em 1515, foi nomeado vigário, responsável por onze mosteiros. Viu-se envolvido em controvérsias com respeito a venda de indulgências.
Suas Lutas Pessoais
Lutero estava galgando os escalões da Igreja Romana e estava muito envolvido em seus aspectos intelectuais e funcionais. Por outro lado, também estava envolvido em questões pessoais quanto à salvação pessoal.
Sua vida monástica e intelectual não forneciam resposta aos seus anseios interiores, às suas aflitivas indagações.
Seus estudos paulinos deixaram-no mais agitado e inseguro, particularmente diante da afirmação “o justo viverá pela fé”, Romanos 1:17. Percebia ele que a Lei e o cumprimento das normas monásticas, serviam tão-somente para condenar e humilhar o homem, e que nesta direção não se pode esperar qualquer ajuda no tocante à salvação da alma.
Martinho Lutero, estava trabalhando em “repensar o evangelho”. Sendo monge agostiniano, fortemente influenciado pela teologia desta ordem monástica, paulina quanto aos seus pontos de vista, Lutero estava chegando a uma nova fé, que enfatizava a graça de Deus e a justificação pela fé.
Esta nova fé tornou-se o ponto fundamental de sua preleções. No seu desenvolvimento começou a criticar o domínio da filosofia tomista sobre a teologia romana.
Ele estudava os escritos de Agostinho, Anselmo e Bernardo de Claraval, descobrindo nestes, a fé que começava a proclamar. Staupitz, orientou-o para que estudasse os místicos, em cujos escritos se consolou.
Em 1516, publicou o devocionário de um místico desconhecido, “Theologia Deutsch”. Tornou-se pároco da igreja de Wittenberg, e tornou-se um pregador popular, proclamando a sua nova fé.
Opunha-se a venda de indulgências comandada por João Tetzel.
As Noventa e Cinco Teses
Inspirado por vários motivos, particularmente a venda de indulgências, na noite antes do Dia de Todos os Santos, a 31 de outubro de 1517, Lutero afixou na porta da Igreja de Wittenberg, sua teses acadêmicas, intituladas “Sobre o Poder das Indulgências”. Seu argumento era de que as indulgências só faziam sentido como livramento das penas temporais impostas pelos padres aos fiéis.
Mas Lutero opunha-se à ideia de que a compra das indulgências ou a obtenção das mesmas, de qualquer outra maneira, fosse capaz de impedir Deus de aplicar as punições temporais.
Também dizia que elas nada têm a ver como os castigos do purgatório. Lutero afirmava que as penitências devem ser praticadas diariamente pelos cristãos, durante toda a vida, e não algo a ser posto em prática apenas ocasionalmente, por determinação sacerdotal.
João Eck, denunciou Lutero em Roma, e muito contribuiu para que o mesmo fosse condenado e excluído do Igreja Romana. Silvester Mazzolini, padre confessor do papa, concordou com o parecer condenatório de Eck, dando apoio a este contra o monge agostiniano.
Em 1518. Lutero escreveu “Resolutiones”, defendendo seus pontos de vista contra as indulgências, dirigindo a obra diretamente ao papa. Entretanto, o livro não alterou o ponto de vista papal a respeito de Lutero.
Muitas pessoas influentes se declararam favoráveis a Martinho Lutero, tornando-se este então polemista popular e bem sucedido. Num debate teológico em Heidelberg, em 26 de abril de 1518, foi bem sucedido ao defender suas ideias.
Reação Papal
A 7 de agosto de 1518, Lutero foi convocado a Roma, onde seria julgado como herege. Mas apelou para o príncipe Frederico, o Sábio, e seu julgamento foi realizado em território alemão em 12/14 de outubro de 1518, perante o Cardeal Cajetano, em Augsburg. Recusou-se a retratar-se de suas ideias, tendo rejeitado a autoridade papal, abandonando a Igreja Romana, o que ficou confirmado num debate em Leipzig com João Eck, entre 4 e 8 de julho de 1519.
A partir de então Lutero declara que a Igreja Romana necessita de Reforma, publica vários escritos, dentre os quais se destaca “Carta Aberta à Nobreza Cristã da Nação Alemã Sobre a Reforma do Estado Cristão”.
Procurou o apoio de autoridades civis e começou a ensinar o sacerdócio universal dos crentes, Cristo como único Mediador entre Deus e os homens, e a autoridade exclusiva das Escrituras, em oposição à autoridade de papas e concílios.
Em sua obra “Sobre o Cativeiro Babilônico da Igreja”, ele atacou o sacramentalismo da Igreja. Dizia que pelas Escrituras só podem ser distinguidos dois sacramentos o batismo e a Ceia do Senhor.
Opunha-se à alegada repetida morte sacrificial de Cristo, por ocasião da missa. Em outro livro, “Sobre a Liberdade Cristã”, ele apresentou um estudo sobre a ética cristã baseada no amor.
Lutero obteve grande popularidade entre o povo, e também considerável influência no clero.
Em 15 de julho de 1520, a Igreja Romana expediu a bula Exsurge Domine, que ameaçava Lutero de ser excomungado, a menos que se retratasse publicamente. Lutero queimou a bula em praça pública. Carlos V, Imperador do Santo Império Romano, mandou queimar os livros de Lutero em praça pública.
Lutero compareceu a Dieta de Worms, de 17 a 19 de abril de 1521. Recusou-se a retratação, dizendo que a sua consciência estava presa à Palavra de Deus, pelo que a retratação não seria seguro nem correto.
Dizem os historiadores que concluiu a sua defesa com estas palavras: “Aqui estou; não posso fazer outra coisa. Que Deus me ajude. Amém”.
Respondendo a Dieta em 25 de maio de 1521, formalizou a excomunhão de Martinho Lutero, e a Reforma nascente também foi condenada.
Influência Política e Social
Por medidas de precaução, Lutero este recluso no castelo de Frederico, o Sábio, cerca de 10 meses. Teve tempo de trabalhar na tradução do Novo Testamento para a língua alemã. Esta tradução foi publicada em 1532. Com a ajuda de Melancton e outros, a Bíblia inteira foi traduzida, e, então, foi publicada em 1532.
Finalmente, essa tradução unificou os vários dialetos alemães, do que resultou o moderno alemão.
Tem-se dito que Lutero foi o verdadeiro líder da Alemanha, de 1521 até 1525. Houve a Guerra dos Aldeões em 1525, das classes pobres contra os seus líderes. Lutero tentou estancar o derramamento de sangue, mas, quando os aldeões se recusaram a ouvi-lo, ele apelou para os príncipes a fim de restabelecerem a paz e a ordem.
Fato notável foi o casamento de Lutero, com Catarina von Bora, filha de família nobre, ex-freira cisterciana. Tiveram seis filhos, dos quais alguns faleceram na infância. Adotou outros filhos.
Este fato serviu para incentivar o casamento de padres e freiras que tinham preferido adotar a Reforma. Foi um rompimento definitivo com a Igreja Romana.
Houve controvérsia entre Lutero e Erasmo de Roterdã, que nunca deixou a Igreja Romana, por causa do livre-arbítrio defendido por este. Apesar de admitir que o livre-arbítrio é uma realidade quanto a coisas triviais, Lutero negava que fosse eficaz no tocante à salvação da alma.
Outras Obras
Em 1528 e 1529, Lutero publicou o pequeno e o grande catecismos, que se tornaram manuais doutrinários dos protestantes, nome dado aqueles que decidiram abandonar a Igreja Romana, na Dieta de Speyer, em 1529.
Juntamente com Melancton e outros, produziu a confissão de Augsburg, que sumaria a fé luterana em vinte e oito artigos. Em 1537, a pedido de João Frederico, da Saxônia, compôs os Artigos de Schmalkald, que resumem seus ensinamentos.
Enfermidade e Morte
Os últimos dias de Lutero tornaram-se difíceis devido a problemas de saúde. Com frequência tinha acesso de melancolia profunda. Apesar disso era capaz de trabalhar tenazmente. Em 18 de fevereiro de 1546, em Eisleben, teve um ataque do coração, vindo a falecer.
A Teologia de Lutero
Como monge agostiniano, Lutero dava preferência a certos estudos, dentre os quais se destacam a soberania de Deus, dando uma abordagem mais bíblica às questões religiosas e às doutrinas cristãs.
Alguns pontos defendidos por Lutero são:
Nem o papa nem o padre, tem o poder de remover os castigos temporais de um pecador.
A culpa pelo pecado não pode ser anulada por meio de indulgências.
Somente um autêntico arrependimento pode resolver a questão da culpa e do castigo, o que depende única e exclusivamente de Cristo.
Só há um Mediador entre Deus e os homens, o homem Jesus Cristo.
Não há autoridade especial no papa.
As decisões dos concílios não são infalíveis.
A Bíblia é a única autoridade de fé e prática para o cristão.
A justificação é somente pela fé.
A soberania de Deus é superior ao livre-arbítrio humano.
Defendia a doutrina da consubstanciação em detrimento da transubstanciação.
Há apenas dois sacramentos: o batismo e a ceia do Senhor.
Opunha-se a veneração dos santos, ao uso de imagens nas Igrejas, às doutrinas da missa e das penitências e ao uso de relíquias.
Contrário ao celibato clerical.
Defendia a separação entre igreja e estado.
Ensinava a total depravação da natureza humana.
Defendia o batismo infantil e a comunhão fechada.
Defendia a educação dos fiéis em escolas paroquianas.
Repudiava a hierarquia eclesiástica.
95 Teses de Martinho Lutero
Por amor à verdade e no empenho de elucidá-las, discutir-se-á o seguinte em Wittenberg, sob a presidência do reverendo padre Martinho Lutero, mestre de Artes e de Santa Teologia e professor catedrático desta última, naquela localidade. Por esta razão, ele solicita que os que não puderem estar presentes e debater conosco oralmente o façam por escrito, mesmo que ausentes. Em nome do nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.
1 Ao dizer: “Fazei penitência”, etc. [Mt 4.17], o nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo quis que toda a vida dos fiéis fosse penitência.
2 Esta penitência não pode ser entendida como penitência sacramental (isto é, da confissão e satisfação celebrada pelo ministério dos sacerdotes).
3 No entanto, ela não se refere apenas a uma penitência interior; sim, a penitência interior seria nula, se, externamente, não produzisse toda sorte de mortificação da carne.
4 Por conseqüência, a pena perdura enquanto persiste o ódio de si mesmo (isto é a verdadeira penitência interior), ou seja, até a entrada do reino dos céus.
5 O papa não quer nem pode dispensar de quaisquer penas senão daquelas que impôs por decisão própria ou dos cânones.
6 O papa não pode remitir culpa alguma senão declarando e confirmando que ela foi perdoada por Deus, ou, sem dúvida, remitindo-a nos casos reservados para si; se estes forem desprezados, a culpa permanecerá por inteiro.
7 Deus não perdoa a culpa de qualquer pessoa sem, ao mesmo tempo, sujeitá-la, em tudo humilhada, ao sacerdote, seu vigário.
8 Os cânones penitenciais são impostos apenas aos vivos; segundo os mesmos cânones, nada deve ser imposto aos moribundos.
9 Por isso, o Espírito Santo nos beneficia através do papa quando este, em seus decretos, sempre exclui a circunstância da morte e da necessidade.
10 Agem mal e sem conhecimento de causa aqueles sacerdotes que reservam aos moribundos penitências canônicas para o purgatório.
11 Essa erva daninha de transformar a pena canônica em pena do purgatório parece ter sido semeada enquanto os bispos certamente dormiam.
12 Antigamente se impunham as penas canônicas não depois, mas antes da absolvição, como verificação da verdadeira contrição.
13 Através da morte, os moribundos pagam tudo e já estão mortos para as leis canônicas, tendo, por direito, isenção das mesmas.
14 Saúde ou amor imperfeito no moribundo necessariamente traz consigo grande temor, e tanto mais, quanto menor for o amor.
15 Este temor e horror por si sós já bastam (para não falar de outras coisas) para produzir a pena do purgatório, uma vez que estão próximos do horror do desespero.
16 Inferno, purgatório e céu parecem diferir da mesma forma que o desespero, o semidesespero e a segurança.
17 Parece desnecessário, para as almas no purgatório, que o horror diminua na medida em que cresce o amor.
18 Parece não ter sido provado, nem por meio de argumentos racionais nem da Escritura, que elas se encontram fora do estado de mérito ou de crescimento no amor.
19 Também parece não ter sido provado que as almas no purgatório estejam certas de sua bem-aventurança, ao menos não todas, mesmo que nós, de nossa parte, tenhamos plena certeza.
20 Portanto, sob remissão plena de todas as penas, o papa não entende simplesmente todas, mas somente aquelas que ele mesmo impôs.
21 Erram, portanto, os pregadores de indulgências que afirmam que a pessoa é absolvida de toda pena e salva pelas indulgências do papa.
22 Com efeito, ele não dispensa as almas no purgatório de uma única pena que, segundo os cânones, elas deveriam ter pago nesta vida.
23 Se é que se pode dar algum perdão de todas as penas a alguém, ele, certamente, só é dado aos mais perfeitos, isto é, pouquíssimos.
24 Por isso, a maior parte do povo está sendo necessariamente ludibriada por essa magnífica e indistinta promessa de absolvição da pena.
25 O mesmo poder que o papa tem sobre o purgatório de modo geral, qualquer bispo e cura tem em sua diocese e paróquia em particular.
26 O papa faz muito bem ao dar remissão às almas não pelo poder das chaves (que ele não tem), mas por meio de intercessão.
27 Pregam doutrina humana os que dizem que, tão logo tilintar a moeda lançada na caixa, a alma sairá voando [do purgatório para o céu].
28 Certo é que, ao tilintar a moeda na caixa, podem aumentar o lucro e a cobiça; a intercessão da Igreja, porém, depende apenas da vontade de Deus.
29 E quem é que sabe se todas as almas no purgatório querem ser resgatadas? Dizem que este não foi o caso com S. Severino e S. Pascoal.
30 Ninguém tem certeza da veracidade de sua contrição, muito menos de haver conseguido plena remissão.
31 Tão raro como quem é penitente de verdade é quem adquire autenticamente as indulgências, ou seja, é raríssimo.
32 Serão condenados em eternidade, juntamente com seus mestres, aqueles que se julgam seguros de sua salvação através de carta de indulgência.
33 Deve-se ter muita cautela com aqueles que dizem serem as indulgências do papa aquela inestimável dádiva de Deus através da qual a pessoa é reconciliada com Deus.
34 Pois aquelas graças das indulgências se referem somente às penas de satisfação sacramental, determinadas por seres humanos.
35 Não pregam cristãmente os que ensinam não ser necessária a contrição àqueles que querem resgatar ou adquirir breves confessionais.
36 Qualquer cristão verdadeiramente arrependido tem direito à remissão pela de pena e culpa, mesmo sem carta de indulgência.
37 Qualquer cristão verdadeiro, seja vivo, seja morto, tem participação em todos os bens de Cristo e da Igreja, por dádiva de Deus, mesmo sem carta de indulgência.
38 Mesmo assim, a remissão e participação do papa de forma alguma devem ser desprezadas, porque (como disse) constituem declaração do perdão divino.
39 Até mesmo para os mais doutos teólogos é dificílimo exaltar perante o povo ao mesmo tempo, a liberdade das indulgências e a verdadeira contrição.
40 A verdadeira contrição procura e ama as penas, ao passo que a abundância das indulgências as afrouxa e faz odiá-las, pelo menos dando ocasião para tanto.
41 Deve-se pregar com muita cautela sobre as indulgências apostólicas, para que o povo não as julgue erroneamente como preferíveis às demais boas obras do amor.
42 Deve-se ensinar aos cristãos que não é pensamento do papa que a compra de indulgências possa, de alguma forma, ser comparada com as obras de misericórdia.
43 Deve-se ensinar aos cristãos que, dando ao pobre ou emprestando ao necessitado, procedem melhor do que se comprassem indulgências.
44 Ocorre que através da obra de amor cresce o amor e a pessoa se torna melhor, ao passo que com as indulgências ela não se torna melhor, mas apenas mais livre da pena.
45 Deve-se ensinar aos cristãos que quem vê um carente e o negligencia para gastar com indulgências obtém para si não as indulgências do papa, mas a ira de Deus.
46 Deve-se ensinar aos cristãos que, se não tiverem bens em abundância, devem conservar o que é necessário para sua casa e de forma alguma desperdiçar dinheiro com indulgência.
47 Deve-se ensinar aos cristãos que a compra de indulgências é livre e não constitui obrigação.
48 Deve-se ensinar aos cristãos que, ao conceder indulgências, o papa, assim como mais necessita, da mesma forma mais deseja uma oração devota a seu favor do que o dinheiro que se está pronto a pagar.
49 Deve-se ensinar aos cristãos que as indulgências do papa são úteis se não depositam sua confiança nelas, porém, extremamente prejudiciais se perdem o temor de Deus por causa delas.
50 Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa soubesse das exações dos pregadores de indulgências, preferiria reduzir a cinzas a Basílica de S. Pedro a edificá-la com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.
51 Deve-se ensinar aos cristãos que o papa estaria disposto – como é seu dever – a dar do seu dinheiro àqueles muitos de quem alguns pregadores de indulgências extraem ardilosamente o dinheiro, mesmo que para isto fosse necessário vender a Basílica de S. Pedro.
52 Vã é a confiança na salvação por meio de cartas de indulgências, mesmo que o comissário ou até mesmo o próprio papa desse sua alma como garantia pelas mesmas.
53 São inimigos de Cristo e do papa aqueles que, por causa da pregação de indulgências, fazem calar por inteiro a palavra de Deus nas demais igrejas.
54 Ofende-se a palavra de Deus quando, em um mesmo sermão, se dedica tanto ou mais tempo às indulgências do que a ela.
55 A atitude do papa é necessariamente esta: se as indulgências (que são o menos importante) são celebradas com um toque de sino, uma procissão e uma cerimônia, o Evangelho (que é o mais importante) deve ser anunciado com uma centena de sinos, procissões e cerimônias.
56 Os tesouros da Igreja, dos quais o papa concede as indulgências, não são suficientemente mencionados nem conhecidos entre o povo de Cristo.
57 É evidente que eles, certamente, não são de natureza temporal, visto que muitos pregadores não os distribuem tão facilmente, mas apenas os ajuntam.
58 Eles tampouco são os méritos de Cristo e dos santos, pois estes sempre operam, sem o papa, a graça do ser humano interior e a cruz, a morte e o inferno do ser humano exterior.
59 S. Lourenço disse que os pobres da Igreja são os tesouros da mesma, empregando, no entanto, a palavra como era usada em sua época.
60 É sem temeridade que dizemos que as chaves da Igreja, que lhe foram proporcionadas pelo mérito de Cristo, constituem este tesouro.
61 Pois está claro que, para a remissão das penas e dos casos, o poder do papa por si só é suficiente.
62 O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça de Deus.
63 Este tesouro, entretanto, é o mais odiado, e com razão, porque faz com que os primeiros sejam os últimos.
64 Em contrapartida, o tesouro das indulgências é o mais benquisto, e com razão, pois faz dos últimos os primeiros.
65 Por esta razão, os tesouros do Evangelho são as redes com que outrora se pescavam homens possuidores de riquezas.
66 Os tesouros das indulgências, por sua vez, são as redes com que hoje se pesca a riqueza dos homens.
67 As indulgências apregoadas pelos seus vendedores como as maiores graças realmente podem ser entendidas como tal, na medida em que dão boa renda.
68 Entretanto, na verdade, elas são as graças mais ínfimas em comparação com a graça de Deus e a piedade na cruz.
69 Os bispos e curas têm a obrigação de admitir com toda a reverência os comissários de indulgências apostólicas.
70 Têm, porém, a obrigação ainda maior de observar com os dois olhos e atentar com ambos os ouvidos para que esses comissários não preguem os seus próprios sonhos em lugar do que lhes foi incumbido pelo papa.
71 Seja excomungado e maldito quem falar contra a verdade das indulgências apostólicas.
72 Seja bendito, porém, quem ficar alerta contra a devassidão e licenciosidade das palavras de um pregador de indulgências.
73 Assim como o papa, com razão, fulmina aqueles que, de qualquer forma, procuram defraudar o comércio de indulgências,
74 muito mais deseja fulminar aqueles que, a pretexto das indulgências, procuram defraudar a santa caridade e verdade.
75 A opinião de que as indulgências papais são tão eficazes ao ponto de poderem absolver um homem mesmo que tivesse violentado a mãe de Deus, caso isso fosse possível, é loucura.
76 Afirmamos, pelo contrário, que as indulgências papais não podem anular sequer o menor dos pecados veniais no que se refere à sua culpa.
77 A afirmação de que nem mesmo S. Pedro, caso fosse o papa atualmente, poderia conceder maiores graças é blasfêmia contra São Pedro e o papa.
78 Afirmamos, ao contrário, que também este, assim como qualquer papa, tem graças maiores, quais sejam, o Evangelho, os poderes, os dons de curar, etc., como está escrito em 1 Co 12.
79 É blasfêmia dizer que a cruz com as armas do papa, insignemente erguida, equivale à cruz de Cristo.
80 Terão que prestar contas os bispos, curas e teólogos que permitem que semelhantes conversas sejam difundidas entre o povo.
81 Essa licenciosa pregação de indulgências faz com que não seja fácil, nem para os homens doutos, defender a dignidade do papa contra calúnias ou perguntas, sem dúvida argutas, dos leigos.
82 Por exemplo: por que o papa não evacua o purgatório por causa do santíssimo amor e da extrema necessidade das almas – o que seria a mais justa de todas as causas -, se redime um número infinito de almas por causa do funestíssimo dinheiro para a construção da basílica – que é uma causa tão insignificante?
83 Do mesmo modo: por que se mantêm as exéquias e os aniversários dos falecidos e por que ele não restitui ou permite que se recebam de volta as doações efetuadas em favor deles, visto que já não é justo orar pelos redimidos?
84 Do mesmo modo: que nova piedade de Deus e do papa é essa: por causa do dinheiro, permitem ao ímpio e inimigo redimir uma alma piedosa e amiga de Deus, porém não a redimem por causa da necessidade da mesma alma piedosa e dileta, por amor gratuito?
85 Do mesmo modo: por que os cânones penitenciais – de fato e por desuso já há muito revogados e mortos – ainda assim são redimidos com dinheiro, pela concessão de indulgências, como se ainda estivessem em pleno vigor?
86 Do mesmo modo: por que o papa, cuja fortuna hoje é maior do que a dos mais ricos Crassos, não constrói com seu próprio dinheiro ao menos esta uma basílica de São Pedro, ao invés de fazê-lo com o dinheiro dos pobres fiéis?
87 Do mesmo modo: o que é que o papa perdoa e concede àqueles que, pela contrição perfeita, têm direito à remissão e participação plenária?
88 Do mesmo modo: que benefício maior se poderia proporcionar à Igreja do que se o papa, assim como agora o faz uma vez, da mesma forma concedesse essas remissões e participações 100 vezes ao dia a qualquer dos fiéis?
89 Já que, com as indulgências, o papa procura mais a salvação das almas do o dinheiro, por que suspende as cartas e indulgências outrora já concedidas, se são igualmente eficazes?
90 Reprimir esses argumentos muito perspicazes dos leigos somente pela força, sem refutá-los apresentando razões, significa expor a Igreja e o papa à zombaria dos inimigos e desgraçar os cristãos.
91 Se, portanto, as indulgências fossem pregadas em conformidade com o espírito e a opinião do papa, todas essas objeções poderiam ser facilmente respondidas e nem mesmo teriam surgido.
92 Fora, pois, com todos esses profetas que dizem ao povo de Cristo: “Paz, paz!” sem que haja paz!
93 Que prosperem todos os profetas que dizem ao povo de Cristo: “Cruz! Cruz!” sem que haja cruz!
94 Devem-se exortar os cristãos a que se esforcem por seguir a Cristo, seu cabeça, através das penas, da morte e do inferno;
95 e, assim, a que confiem que entrarão no céu antes através de muitas tribulações do que pela segurança da paz.
Fonte: www.biography.com/www.religionfacts.com/www.saberhistoria.hpg.ig.com.br
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