Luiz Peixoto

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Luiz Carlos Peixoto de Castro, compositor, caricaturista, pintor, escultor, comediógrafo, teatrólogo, figurinista, cenógrafo, poeta, nasceu no dia 2/2/1889 em Niterói, RJ e faleceu no dia 14/11/1973 no Rio de Janeiro, RJ.

A partir de 1904, na Revista da Semana, inicia a publicar as suas caricaturas. Publicou também nas revistas O Malho, O Papagaio, Fon Fon, entre tantas outras.

Luiz Carlos Peixoto de Castro
Luiz Carlos Peixoto de Castro

Desenhou para muitos jornais, capas de revistas e livros, ornamentações carnavalescas e chegou até a desenhar um modelo de automóvel, do qual chegou a ser construído um protótipo pela fábrica francesa Bellot.

Em 1911 estréia sua primeira peça para o teatro de revista (escreveu cerca de 300) com o título Seiscentos e seis, com Carlos Bittencourt, mas seu primeiro grande sucesso, com 1.500 apresentações, foi Forrobodó, escrita com o mesmo parceiro e musicada por Chiquinha Gonzaga.

Viajou muito pela Europa estudando teatro, montando e dirigindo peças.

Escreveu diversos poemas1 e sua contribuição como letrista é inquestionável, sendo conhecidas mais de 70 composições.

Principais sucessos musicais:

Ai, ioiô (Linda flor), com Henrique Vogeler e Marques Porto, 1928.

Azulão, com Hekel Tavares, 1929.

Brasil Moreno, com Ary Barroso, 1941.

Casa de Caboclo, com Hekel Tavares, 1928.

Disseram que eu voltei americanizada, com Vicente Paiva, 1940.

É luxo só, com Ary Barroso, 1957.

Maria, com Ary Barroso, 1932.

Na batucada da vida, com Ary Barroso, 1934.

Por causa dessa caboca, com Ary Barroso, 1935

Quando eu penso na Bahia, com Ary Barroso, 1937.

Suçuarana, com Hekel Tavares, 1927.

Tome polca, com José Maria de Abreu, 1950.

Fonte: www.geocities.com

Luiz Peixoto

Considerado o maior revistógrafo brasileiro de todos os tempos, Luiz Peixoto (1889-1973) fez brilhar nos palcos do teatro de revista não apenas os seus sambas. Letrista inspirado, criador de sucessos, era disputado por consagrados parceiros.

Em 1923, depois de dois anos em Paris, Luiz Peixoto lança no Rio de Janeiro um espetáculo com muito êxito, a revista Meia Noite e Trinta.

O público lotava o Teatro São José, curioso por ver o que os críticos classificavam como a revista mais original que alguém escrevera até então no Brasil.

Luiz Carlos Peixoto de Castro, com 34 anos, estava destinado, ao longo de sua proveitosa vida, a interferir na cultura brasileira, tanto no teatro como na poesia ou na música popular. Até morrer, com 84 anos, foi um respeitado criador.

Caricaturista na juventude, companheiro de Raul Pederneiras e Kalixto, encontrou no teatro de revistas
o maior campo para seu talento.

Ali, foi tudo. Autor, cenógrafo, compositor, diretor, diretor artístico, figurinista, mas sobretudo um homem voltado para as coisas brasileiras, principalmente a música.

Quando chegou da Europa, veio disposto a abrir espaço para substituir o uso musical de ritmos ultrapassados, pela utilização intensa de ritmos da atualidade, especialmente os das composições populares brasileiras, no dizer da pesquisadora Neyde Veneziano.

Transformou-se, assim, no maior revistógrafo brasileiro. Poeta inspirado, tornou-se letrista de um sem-número de músicas e parceiro de sambas memoráveis, lançados em revistas de sua autoria ou, mesmo de outros autores.

É dele, “Ai Ioiô (Linda flor)”, feita com Henrique Vogeler e Marques Porto, que consagrou Araci Cortes, na revista Miss Brasil, em 1928.

Amigo de Carmen Miranda, desde a incursão da Pequena Notável no teatro de revista, fez para ela dois sambas que marcaram a carreira da estrela: Na batucada da vida, com Ary Barroso, e Voltei pro morro, com Vicente Paiva.

Elizeth Cardoso consagrou-se com É luxo só, feita em sua homenagem, pela dupla Luiz Peixoto/Ary Barroso. Sílvio Caldas gravou, também dos dois, além do impecável samba Maria, o belíssimo Por causa dessa cabocla.

A força do samba Paulista de Macaé, de parceria com Marques Porto, foi tanta que, lançado na revista Prestes A Chegar, em 1926, tornou-se ele próprio uma revista em 1927.

Inovando em sua estréia, após retorno da Europa, sempre moderno, Luiz Peixoto foi acima de tudo um compositor com a alma no palco.

Luiz fundou juntamente com Casper Líbero, Olegário Mariano e Raul Pederneiras o jornal “Última hora”, fechado pouco tempo depois por motivos políticos.

Luiz Carlos Peixoto foi letrista, teatrólogo, poeta, pintor, caricaturista e escultor.

Em 1913, Luiz fez sucesso com a revista “Abre-alas”, com Armando Rego, com músicas de Chiquinha Gonzaga e Luz Júnior.

Luiz Peixoto trabalhou, no início da década de 1920, em Paris, como cenógrafo, onde montou várias peças. Quando retornou ao Brasil, Luiz trouxe novas idéias, que revolucionaram o teatro de revista no Rio de Janeiro.

Em 2002, foi editada a biografia de Luiz Peixoto “Pelo buraco da fechadura”, escrita pelo poeta Lysias Enio e prefaciada por Ricardo Cravo Albin.

Luiz Peixoto foi, durante 45 anos, um dos mais importantes autores de teatro de revista, produzindo, pelo menos, 110 peças do gênero.

Luiz Peixoto recebeu a medalha “Homenagem ao Mérito”, por mais de 30 anos de serviços prestados ao teatro brasileiro.

Em 1964, Luiz teve publicado pela Editora Brasil-América seu único livro, “Poesia de Luiz Peixoto”.

Em 1940, Luiz Peixoto teve várias composições gravadas por Carmen Miranda, que voltou ao Brasil por um curto período, entre elas, os sambas: “Disseram que voltei americanizada” e “Voltei pro morro” e o choro “Disso é que eu gosto”, parcerias com Vicente Paiva.

Além de desenhar capas de livros, destacando-se a capa de “Cidade-Mulher”, de Álvaro Moreira, Luiz Peixoto criou também em Paris, um modelo especial de automóvel esporte, construido em exemplar único pela fábrica de motocicletas Bellot.

Entre 1923 e 1925, além de escrever para o teatro, Luiz Peixoto foi diretor artístico, figurinista e cenógrafo da Companhia de Teatro São José, e diretor artístico da Companhia Tangará, no Cine-teatro Glória.

Luiz Peixoto foi o criador, junto com Luís Edmundo, Portinari, Jaime Ovalle, Vasco Leitão da Cunha e outros, do Baile dos Artistas, no Teatro Fênix.

Luiz fez várias viagens à Europa, estudando teatro na Espanha, Portugal e Alemanha.

Entre 1906 e 1919, Luiz Peixoto foi desenhista e redator do “Jornal do Brasil”.

Aos 15 anos de idade, Luiz Peixoto publicou na “Revista da Semana”, seus primeiros desenhos, ironizando aspectos da vida do Rio de Janeiro.

Fonte: www.letras.com.br

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