Franklin Távora

Franklin Távora – Vida

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Nome completo: João Franklin da Silveira Távora.

Nascimento: 13 de janeiro de 1842, Baturité, Ceará.

Falecimento: 18 de agosto de 1888, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

Forma autorizada: Távora, Franklin.

João Franklin Távora da Silveira foi um brasileiro romancista, jornalista, político, advogado, teatrólogo e dramaturgo, famoso por sua Regionalista o romance O Cabeleira, definido no século 18.

Nasceu em Baturité, CE, em 13 de janeiro de 1842, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 18 de agosto de 1888.

É o patrono da Cadeira n. 14, por escolha do fundador Clóvis Beviláqua.

Era filho de Camilo Henrique da Silveira Távora e de Maria de Santana da Silveira. Fez os primeiros estudos em Fortaleza.

Em 1884 transferiu-se com os pais para Pernambuco.

Fez preparatórios em Goiana e Recife, em cuja Faculdade de Direito matriculou-se em 1859, formando-se em 1863. Lá viveu até 1874, tendo sido funcionário, deputado provincial e advogado, com breve intervalo em 1873 no Pará, como secretário de governo.

Em 1874, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde viveu como funcionário da Secretaria do Império.

Foi jornalista ativo, redigindo A Consciência Livre (1869-1870) e A Verdade (1872-73).

Iniciou a vida literária ainda estudante. No que se pode chamar a sua fase recifense, publicou os contos da Trindade maldita (1861); os romances Os índios do Jaguaribe (1862); A casa de palha (1866); Um casamento no arrabalde (1869); os dramas Um mistério de família (1862) e Três lágrimas (1870).

No Rio de Janeiro, teve influência na vida literária, fundando e dirigindo com Nicolau Midosi a Revista Brasileira (2a fase), de que saíram dez volumes de 1879 a 1881.

Ao mesmo tempo, inicia uma fase de reconstituição do passado pernambucano, marcadamente regionalista, tanto na ficção quanto na investigação histórica.

Fez cerrada campanha contra José de Alencar, por não concordar com o seu romantismo idealista.

É tido como um dos precursores do Realismo, embora os seus romances ainda sejam grandiloqüentes e românticos.

No romance O sacrifício (1879), são evidentes as concepções naturalistas.

Intérprete literário de um regionalismo que se vinha exprimindo ideologicamente desde o início do século, defendeu o que chamava uma literatura do Norte, em oposição a uma literatura do Sul, considerada cheia de estrangeirismos e antinacionalismo.

Pseudônimos: Semprônio e Farisvest.

Fundou a Associação dos Homens de Letras e foi sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.

Além das obras da fase recifense, escreveu:

Três lágrimas, drama (1870);
Cartas de Semprônio a Cincinato, crítica (1871);
O Cabeleira, romance (1876);
O matuto, crônica (1878);
Lourenço, romance (1878);
Lendas e tradições do norte, folclore (1878);
Sacrifício, romance (1879).

Franklin Távora – Biografia

Franklin Távora
Franklin Távora

João Franklin da Silveira Távora nasceu no Ceará em 1842 e faleceu no Rio de Janeiro, em 1888.

Formou-se em direito pela Faculdade de Recife, importante núcleo intelectual no Brasil do século XIX.

Da advocacia passou para a política, elegendo-se deputado provincial.

Na década de 1870, envolveu-se em uma polêmica contra seu conterrâneo, o escritor José de Alencar.

Sob o pseudônimo de Semprônio, nas Cartas a Cincinato, tentou denegrir a imagem de Alencar como grande escritor nacional.

Nessas mesmas cartas, empreendeu uma campanha em favor da literatura regionalista, que seria a verdadeira expressão da nacionalidade literária brasileira.

No Rio de Janeiro, foi o fundador da Revista Brasileira, em que discute questões relacionadas à literatura e à política, principalmente.

Távora tinha como maior projeto criar uma espécie de “Literatura do Norte”. O esforço, porém, foi em vão.

Desiludido das letras e da política, queimou alguns textos inéditos e veio a falecer em estado de pobreza.

Morreu na pobreza aos quarenta e seis anos.

Obras principais

O Cabeleira (1876)

O matuto (1878)

Lourenço (1881)

Franklin Távora – Escritor brasileiro

Franklin Távora
Franklin Távora

Escritor brasileiro.

Primeiro romancista do nordeste, defensor de um regionalismo radical, adotou temas do sertão nordestino.

Defensor de uma “literatura do Norte”, que opunha à de José de Alencar, Franklin Távora desenvolveu temas do sertão nordestino em seus romances e contos. Se por vezes cedeu à tentação do pitoresco, foi também hábil na “exatidão daguerreotípica” que pretendia. Por seu regionalismo extremado, foi considerado por muitos o primeiro romancista do Nordeste. João Franklin da Silveira Távora nasceu em Baturité CE em 13 de janeiro de 1842.

Foi educado em Recife PE, onde se formou em direito e ocupou os cargos de diretor da Instrução Pública e secretário da Assembléia Provincial. Ao mudar-se para o Rio de Janeiro, ingressou na Secretaria do Império. Estreou com os contos ultra-românticos de A trindade maldita (1861), nos quais ainda não se fazia sentir a típica orientação de sua obra.

Esta se definiu nos romances que escreveu a seguir:

Os índios do Jaguaribe (1862)
A casa de palha (1866)
O Cabeleira (1876), que é o mais conhecido e o melhor exemplo de suas reconstituições históricas
O matuto (1878)
Sacrifício (1879)
Lourenço (1881)

Em um casamento no arrabalde (1869), enfeixou os contos mais maduros. Em Cartas a Cincinato (1870), explicou sua concepção de romance, com ênfase na autonomia literária regional. Deu contribuição ao folclore com Lendas e tradições populares (1878) e evidenciou curiosidade documentária em numerosos fragmentos de estudos históricos.

Para o teatro, escreveu Um mistério de família (1861) e Três lágrimas (1870). Franklin Távora, que no fim da vida se mostrou desgostoso da literatura, morreu no Rio de Janeiro RJ em 18 de agosto de 1888.

Obras

Trindade Maldita (1861)
Os Índios do Jaguaribe (1862)
Um Mistério de Família (1862)
A Casa de Palha (1866)
Um Casamento não Arrabalde (1869)
Três Lágrimas (1870)
Cartas de Sempronio um Cincinato (1871)
O Cabeleira (1876)
O Matuto (1878)
Lourenço (1878)
Lendas e Tradições do Norte (1878)
O Sacrifício (1879)

Fonte: www.bibvirt.futuro.usp.br/br.geocities.com/www.redacional.com.br

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